Passamos a tarde bebendo, depois Damon se juntou com a gente exatamente no mesmo momento que Elijah sentou perto da Kat, ai já era iria ser ignorada por ela que só prestava atenção no que ele falava. Um tempo depois Leah chegou com Phillipe já quando estava anoitecendo. Sei que o grupo ficava cada vez ficava maior, Caroline do nada sentou do meu lado e começou beber junto. Depois de bêbada começou a falar

– Aquele Híbrido idiota, acha que é assim, termina quando quer e depois quer voltar. Argh

– Você voltou com ele? - Mesmo que eu tenha bebido a noite inteira eu ainda não estava bêbada demais.

– Falei que teria que me provar que ele quer eu mesma.

Dei um sorrisinho, KLAUS PROVAR SENTIMENTOS A ALGUÉM. Acho que ele vai ficar sem ela mesmo.

Resolvi que já estava na hora de voltar, e tinha aquele sentimento de que Klaus não estava por perto, só com ele eu sentia segurança total, que babaquice a minha. Estava saindo, Damon pega minha mão e fala que vai comigo.

–Não precisa Damon, eu vou correndo, e se algo acontecer eu te ligo. - Claro se eu conseguir pegar o telefone antes de me levarem penso comigo.

Ele insiste um pouco mais, porem acabo voltando sozinha, mas claro que antes de sair ele me deu um beijo que senti minha pernas bambear, precisava logo resolver tudo isso e saciar minha vontade de Damon.

Vou embora rápido, quando chego em casa (é como se fosse minha, já que estou ficando aqui) vejo Klaus sapateando de um lado para o outro.

– Não deu certo sua tentativa com a loirinha?

– Aquilo, ah, não era nada de mais, só queria fazer um teste.

COMO aquilo era um teste?

–Teste?

–Queria saber se alguém estava olhando para nos dois.

Han? Será que ele estava pensando que Stark a atacaria se ele tivesse com ela? Porem eu estava lá, eu nem senti ele por perto, e sei que ninguém olhava muito fixamente para eles, porque eu não parava de olhar para eles e em volta para me distrair daquilo!

–Deu certo? - Pergunto

– Vamos dizer que deu muito certo. - Ele me olha e sei que estou vendo desejo nos olhos dele, contudo digo para eu mesma que é só minha cabeça me pregando uma peça.

– Legal, vou me deitar, estou cansada, não dormi muito lá na casa do Damon!

Vejo-o passando de calmo para estressado em segundos, só que ele respira se acalma e volta a falar.

–Quero te dar um negocio, venha comigo até meu quarto!

Sigo-o e entro no seu quarto, é bonito nada de muito enfeite e se quiser ir embora, não precisa embalar quase nada. Ele abre uma gaveta e tira de lá uma pequena caixa.

– Eu deveria ter te dado isso quando você estava com seus 24 anos... Só que eu te transformei antes disto, isso é uma coisa que sua mãe mandou eu te dar.

Abri a caixinha e vi um lindo anel, na hora que o segurei eu senti um poder, coloquei ele e senti, aquele é o poder total da mamãe. Dentro da caixinha tinha duas folhas de papel, uma era uma carta, a outra era um feitiço, começo a ler o feitiço e vejo que não é qualquer feitiço mais o feitiço.

Não acredito que Klaus tinha isso, ele ficou do meu lado e franziu a sobrancelha.

– Klaus você sabe o que é isso?

– Não, mais sua mãe falou que era muito importante, e só podia cair na mão da sua filha quando ela completasse 24 anos.

Será que posso falar para ele o que é? Foda-se eu confio nele...

– Esse é o feitiço, aquele que minha mãe falou que se desse ia realizar em você!

Os olhos deles brilharam quando eu disse sobre o que era o feitiço.

– O que era de tão complicado que sua mãe não podia fazer esse feitiço?

– Só a parte de gerar um ser que para ficar cada vez mais forte, vai ter que tomar o sangue da própria espécie (vampiros), e na hora que eu (ou alguém do meu clã) realizar o feitiço fica meio que interligada com o vampiro, como se fosse uma ligação sabe? . - Se Stark achar isso eu estou morta.

– Então eu teria que tomar sangue de vampiros, igual meu pai? - Ele fala com um pouco de nojo.

– Basicamente isso, e só o sangue do clã que te deu a vida pode te tira a vida! - Falo para ele.

Fico pensativa, não posso realizar esse feitiço, só existe eu no clã, se eu fizer quantos vampiros vem atrás de mim para matar quem tivesse com feitiço. Eu tenho que guarda isso, merda mãe você não podia só enterrar isso com você no túmulo. Então me lembro de que tem outra carta. Pego ela e começo a ler.

Car...

Sei que pode ter sido complicado todos estes anos para você, espero que tenha virado uma mulher forte e uma bruxa melhor ainda, lhe dou este feitiço para que só quando você estiver certeza que pode usar, você utilizar ele na pessoa que vai ser seu protetor. Isso tem que ser passado de geração a geração.

Espero querida que você tenha encontrado alguém tão bom igual eu achei o papai. Saiba que eu e eles estamos sempre muito feliz com você, seus lindos olhos que é a marca do nosso clã, sua linda voz, que toda vez que ouvíamos era o som mais maravilhoso que tinha.

Espero que Klaus tenha explicado tudo a você minha querida, eu não quero que você vingue minha morte, eu quero que você seja feliz, e que nunca deixa de lembrar que se eu morri, sou uma bruxa então estou aqui do outro lado só te olhando. Te amo muito sua mãe.

Senti as lágrimas escorrendo, ela queria que eu fosse uma bruxa, não uma vampira, mais mesmo assim eu sei que ela iria me amar, minha mãe linda. Senti alguém limpando minha lágrimas, só ai me lembrei de que Klaus estava aqui ainda. Dei um sorriso fraco, e continuei a encarar os dois papeis sem saber o que fazer, porem logo tomei uma decisão.

– Klaus eu preciso que você guarde este feitiço, só eu conseguiria realizar ele, e se minha mãe deixou você o protegendo é porque você é capaz.

– Quem te garante que não vou te pegar e trancafiar num quarto e obrigar você a fazer esse feitiço em mim. - Ele fala todo brincalhão.

Dou um sorriso fraco, pego a carta, o anel que já esta grudado no meu dedo, e vou me retirando.

–Ei, ainda não terminei - Ele do nada pega meu braço e me coloca contra a parede.

– Klaus, acabei de ler uma carta de minha mãe que morreu há muito tempo, só quero me deitar e ficar sozinha.- Falo tentando esconde qualquer emoção que estava me passando.

Eu só queria deitar e relembrar o que eu pudesse conseguir dela e chorar sozinha, para ninguém ver minha fraqueza. Ele começou a passar a mão no meu rosto, e sim eu não estava errada eu vi desejos no olhar dele.

– Só quero fazer uma coisa antes Love.

Antes de eu mesma perguntar o que era, ele selou minha boca com um beijo, e que beijo, nessa hora eu me esqueci de carta e de feitiço, só sabia que ele estava me beijando e por Deus, eu estava retribuindo o beijo. Ele para e fica me olhando de um jeito até carinhoso (para Klaus pelo menos)