A Man With a Lion Tatto escrita por kinukos


Capítulo 13
Capítulo Doze - The Truth


Notas iniciais do capítulo

Hello! Este capítulo é meio que necessário, mas não tão legal. Oh, prometo que no fim de semana eu posto University Days (então se ligue). Enfim, enjoy!
(Agora to indo pro curso!)



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— O quê?! — Exclamei surpreendido pela revelação simplesmente inesperada de Rumple. O homem com pele de crocodilo permanecia calmo á minha frente, ele estava com uma carranca de sorriso na face, porém não sorria exatamente.

— É isto mesmo — Rumple finalmente disse — É uma longa história. Sente-se — Ele apontou para uma cadeira e eu me sentei — Para resumir: Cora e eu tivemos um caso, ela teve Regina e Henry apenas não se separou dela para não prejudicar a família real. Regina nunca soube que eu era o pai dela, mas me sinto orgulhoso dela — Ele suspirou — É uma mulher forte.

— É, ela é mesmo. Mas você sabe por que Cora não gosta de humanos vindos do mundo sem magia? — Perguntei.

– Sim, vou lhe contar — Ele olhou para o redor da sala e depois se voltou para mim, começando: — Era uma vez...

*Flashback On*

Um homem vindo de um mundo diferente. Sem magia, sem sonhos que se tornavam realidade, sem pessoas que acreditavam. O nome dele era Owen. Ele acabou sendo achando pela guarda da Princesa Karina, que o abrigou em seu grande castelo no Reino do Vento ao norte do reino do Rei Henry.

O homem e a princesa acabaram se apaixonando. Porém, Cora, uma amiga de Karina, havia alertado para ela não confiar em Owen. Segundo ela, pessoas vindas da terra sem magia eram traiçoeiras.

Karina não deu ouvidos á sua amiga. Cora então acabou desistindo de alertá-la. Até que em uma noite, a princesa foi assassinada. Não se sabia quem ou por que, mas Owen acabou ficando com o reino, que havia perdido seu Rei, e com o dinheiro.

O mais novo rei ficou de luto por quatro longos meses, até Cora descobrir sobre a morte de Princesa Karina e acusá-lo de assassinato. E ela tinha feito àquilo sem nem mesmo ter provas contra o novo rei.

Owen foi morto, mas ele na verdade amava Karina e jamais faria mal algum para sua amada. Mas Cora, como uma grande rainha, queria fazer justiça. Mas muitas pessoas sabem até hoje que ela fez injustiça.

*Flashback Of*

— Nossa... Estou sem palavras — Disse fracamente, tentando absorver tudo aquilo em minha mente.

Rumple se levantou e foi observar a janela, muito parecido com Regina. Ele sorriu, vendo o trabalho maravilhoso de Regina com a noite. Estrelas brilhantes e a lua cheia no céu iluminavam o local, e podia-se até ver a constelação Ursa Menor.

— Você não devia ir? — Perguntou ele sem tirar os olhos da paisagem noturna.

— Você está certo. Devo lhe agradecer por falar sobre tudo isto — Sorri — Agora vou ter que ir com Regina, até mais — Eu disse e fui logo para Regina.

No quarto...

— Regina? Meu amor, eu... — Parei de falar quando reparei que ela não estava lá. Então resolvi ir perguntar para um dos guardas, que disse que ela havia ido cavalgar com Rocinante nas pradarias do sul.

Muito bem, eu deveria arrumar algo á fazer, mas decidi procurar Cora. Eu devia demonstrar que já sabia dos segredos dela.

Ela estava costurando em uma mesa na varanda do jardim de nosso castelo. A senhora cantava alegremente, enquanto bordava um pano de cor roxo escuro.

— Cora? — Chamei-a.

— Sim? O que deseja? — Perguntou ela se virando, ainda sentada na cadeira, e estreitando os olhos. Eu fiquei por um tempo daquele modo. Encarando-a. Em uma batida de coração, eu e minha sogra nos olhávamos como inimigos mortais.

— Eu sei de certas coisas — Eu disse em um tom maldoso — Espero que não pense o mesmo sobre mim — Eu estreitei os olhos, mas rapidamente voltei-me á olhar o céu estrelado.

— Muito bem, Robin — Cora colocou muito veneno ao falar meu nome. Ela deixou o bordado de lado e se levantou — Eu apenas espero que não se intrometa onde não é chamado. Oh, eu mês esqueci, você já fez isso duas vezes. Na terceira... Bem, você já sabe... — Ela ameaçou e se foi, entrando no castelo.

Ponderei a olhar na porta da qual Cora havia entrado. Até que fui retirado de meus pensamentos ao ouvir uma voz melódica:

—Se eu fosse você, não brincaria com esta mulher — Logo reconheci, era Octavia — Ela já fez mal para minha família, mas ela pode fazer muito mais para uma só pessoa.

— Octavia? Cora fez mal á sua família? — Perguntei, me virando para mulher.

— Sim. Cora é um estilo de tirana. Aquele estilo do qual ninguém desconfia, que todo mundo ama, mas por trás deste “anjo” vive uma sombra de escuridão — Octavia fez uma pausa, suspirando — E esta sombra trabalha por baixo de panos que ninguém ousa se quer levantar, pois acha que nada vai encontrar lá. Acha que há apenas um lado bom nas pessoas. Eles estão enganados, pois todos somos maus e, ao mesmo tempo, bons.

— E Henry? Ele não a impedia? — Perguntei novamente.

— Não. Ele não queria causar mal estar na família real e sempre reprimia as atitudes de Cora para si mesmo. Apesar do que falam, os dois brigavam muito — A musicista olhou para o bordado na mesa e depois se voltou para mim — Meu pai, Victor, era guarda pessoal de Henry. Ele contava tudo em casa, e eu me lembro de todas as histórias que ele trousse de seu trabalho.

— O que aconteceu com ele?

— Cora o acusou de ter roubado — Explicou.

— Por quê? — Perguntei mais uma vez.

— Pois ele sabia de tudo e Cora não gosta de quando pessoas sabem de seus segredos. Eles podem ser obscuros — Octavia suspirou tristemente ao final.

— Entendo — Eu disse pensativo — Obrigada por me contar tudo isso, Octavia.

— Não há problema — Disse ela educadamente — Agora, se me der licença, devo ir falar com a Jessie — E se retirou.

Eu me sentei na cadeira, observando o luar e pensando em que Rumple e Octavia haviam me contado. Ambos relatavam Cora como... Má.

Eu finalmente saí de meus pensamentos quando ouvi os trotes pesados de Rocinante no chão de terra do jardim. Regina havia chegado, provavelmente, um pouco estressada. O dia havia sido longo por causa da chegada de Cora.

— Robin querido, você está me esperando? — Ela perguntou amorosamente após deixar Rocinante pastando com Silver e outros cavalos.

— Sim. Eu queria ver sua beleza iluminada pelo luar — Sorri e beijei ela suavemente — Você sabe que não devia estar cavalgando — Me tornei sério.

— Eu sei, mas eu precisava relaxar — Minha princesa desviou-se de meus olhos, que estavam á olhando amorosamente, e colocou a mão em meu peito — Eu apenas fui pensar um pouco, sabe como faço sempre isto.

— É, eu sei — Sorri — Vamos para dentro, está começando a esfriar — E nós entramos indo até nosso quarto, com eu abraçando Regina e captando seu cheiro maravilhoso de lavanda em minhas narinas.

Nós entramos no quarto, nos trocamos e nos deitamos. Regina apoiava sua cabeça em meu peito, e eu continuava submerso em meus pensamentos. Cora realmente faria algo comigo? Ou pior, com Regina?

— Robin, eu devo lhe contar uma coisa — Disse, de repente, Regina.

— Sim?

— Você provavelmente deve ter escutado algumas histórias sobre minha mãe — Ela suspirou e continuou: — Elas são verdade. Eu acho que... Devo mandar ela embora, mas... Não sei se posso fazer isso... — Os olhos de Regina estavam marejados.

— Acalme-se. Shhh... — Eu disse beijando o topo de sua cabeça — Tudo vai ficar bem — Eu a abracei mais forte ao reparar que ela começara a chorar em meu peito.

Depois de algum tempo, com eu acariciando os cabelos morenos dela, Regina adormeceu. Eu permaneci acordado por um bom tempo, até cair no sono e deixar as preocupações para o outro dia.


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