Slytherin Intruder escrita por Boobear, JuhMalfoy


Capítulo 3
Hermione em: Arrepios comandam a minha vida.




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Lidei com a pior situação possível. Senti a frieza aos olhos quase inexistentes do Dementador, senti sua aura extremamente sombria... Dava para imaginar que nunca seria feliz novamente, por mais piegas que isso soe. Então, lidara que esta cena: Draco estava praticamente em meus braços, enquanto o dementador estava por cima, sugando algo claro. Como havia lido a enciclopédia Magia A-Z, acabei aprendendo bastante sobre eles. (D, Dementadores. Dementadores são os guardiões de Azkaban, criaturas terrivelmente assombrosas que lidam com seu principal objetivo que é capturar prisioneiros foragidos ou manter-los sob sua vigilância, nas selas. Ataca qualquer indefeso que atravessar seu caminho. Um dementador se alimenta das boas memórias de alguém, a única forma de se livrar deles é conjurando o feitiço Expecto Patrono, que é uma energia positiva que alimenta o dementador de forma que ele acaba desistindo de sua presa.)

Mandrágoras! Deveria ter treinado o Patrono em casa, (Eu sei, não podemos usar magia fora da escola, mas...) porém, não sei como posso conjura-lo... Perguntarei isso se chegarmos vivos na escola.

Por tudo, odeio Draco... (Sim, eu preciso dizer isso umas mil vezes, só pra especificar.) Mas, se pudesse machuca-lo, não machucaria. Estou louca? Oh Oh, será que existe algum hospício em Hogsmeade? Merlin... Quantas perguntas soam em minha cabeça. É melhor eu pensar em algo rápido antes que acabemos no inferno (Talvez eu acabe indo se Draco subornar forças maiores.)

O Dementador se afastou de repente, um arrepio percorreu por minha espinha, enquanto eu sentia o cheiro de Draco, que é aparentemente a coisa mais agradável sobre ele. Ele á essas horas estava completamente inconsciente, e encostado sobre mim, e meus braços seguravam-no. (Para ele não cair, claro.) Ele parecia pacifico, quando não estava gritando estupidamente com os outros.

O Dementador não fez absolutamente nada, apenas ficou ali parado, me observando. Logo foi interrompido por uma luz forte vindo em nossa direção, foi a última coisa antes de eu fechar os olhos e tudo ficar escuro.

[...]

Quando abri os olhos, já era de manhã. O trem movia-se devagar, acho que já concertaram, porém deve ter algum problema, já que ele estava indo mais devagar que o normal. Sentira tanto sono, ainda mais já que estava embrulhada em uma grande manta vermelha... Alguém deve ter vindo até aqui. Virei para ver como Draco se encontrara, ele estava embrulhado na manta, ainda mantinha seus olhos fechados. Nós estávamos tão juntos que senti vontade de vomitar, ele estava com o rosto próximo do meu, um pouco abaixo de meu queixo... Logo entramos em uma guerra sonolenta, ele puxava a manta para perto de si e eu puxava de volta para o meu lado. Como ele adora ser implicante.

Um tempo depois, estávamos ambos acordados... Acho que depois de pirar, Draco parecia mais calmo. Por este, estávamos sentados com a manta ainda permanecendo em nossos colos, pois, ainda estava frio.

– A única coisa boa é que não morremos, que fique claro. - Esclareci. Apesar de que vê-lo naquele estado não foi nada ruim, ele parecia tão pacifico... (Nossa como eu adoro repetir as coisas)

– O que diabos aconteceu? Parece que eu fui atropelado por um caminhão. - Draco gemeu e permaneceu com as mãos em sua testa. - Bem... - Fui interrompida por alguém que entrou na cabine, um pouco sério, era um homem de cabelos médios, que possuía pouco bigode, porém suas vestes eram estranhas.

– Vocês foram atacados por um Dementador. - Ele anunciou, em tom sombrio. Draco ergueu a sobrancelha e respondeu: - Avá, é mesmo? A gente nem desconfiou. - Ironia. Este é com toda certeza o seu forte.

– Desta vez, eu concordo. Nós dois sabemos sobre os Dementadores, e eles nos atacaram, ou melhor, atacou ele. – Apontei. Isso pode não ser muito educado, mas para deixar claro.

– Não te atacou? Tem certeza? - Perguntou, curiosidade obvia em seu tom.

– Não me atacou... Ele apenas... Observou-me. - Falei, certamente confusa sobre a situação. Afinal, isso não acontece com qualquer um, não?

– Pobre Dementador, acho que ele ficou assustado. - Zombou Draco. Ora mas que... - Como ousa... - Ameacei, mas o senhor interviu.

– Eu sou o novo professor de Defesa contra as artes das Trevas, me chamo Lupin. Prazer em conhecê-los. - Ele estendeu a mão formalmente e eu acompanhei. - Sou Hermione Granger, 3º ano. - Respondi casualmente. Agora eu provei que existe algum tipo de maldição para mudarmos de Professor todos os anos.

– Draco Malfoy. É claro você já deve ter ouvido sobre mim e minha família - Draco exclamou, como se não fosse grande coisa. - Sim, infelizmente ouvi. Serpentes, rastejantes traiçoeiras pelo solo, á procura da próxima vitima... - Lupin abaixou a voz. Sinceramente? Ele me assusta, mas, parece ser boa pessoa.

Antes que Draco pudesse dar um ataque de nervos, afinal, ele é nervosinho até dizer chega, Lupin bateu a mão na testa, como se tivesse lembrado de algo e exclamou:

– Oras! Esqueci meu propósito de ter vindo aqui! Como os dois parecem ainda estar assustados com os Dementadores, trouxe Chocolate, isso alivia o medo que eles trazem. - Ele entregou metade de uma barra de chocolate para cada um.

Acho que esse será um bom ano.

– Obrigada. - Sorri, e bati meu cotovelo em Draco, e ele rabugentamente, respondeu: - Hey! Ugh, ok... Obrigado, Lupin. - Ele fez uma careta. Sorri em vitória, afinal, não é sempre que se ganha de Draco Malfoy. - Muito melhor. - Piei.

– Como vejo que vocês estão bem, hora de me retirar. Vejo vocês mais tarde, crianças. - Ele sorriu e imediatamente saiu de lá.

– Eu tenho treze anos, não sou criança. - Draco resmungou, será que ele não podia pelo menos tentar ser mais agradável às vezes? Ou menos infantil?

– Você vai morrer se for agradável uma vez na vida? - Atirei. Não tenho certa razão? Ninguém gosta de gente que reclama demasiadamente. Acho que Goyle deveria andar com fones de ouvido. Draco apenas não respondeu, foi este silêncio interminável até anoitecer...

Podíamos ouvir todo mundo conversando, rindo, e aparentemente se divertindo. Senti um pouco de falta de Rony e Harry, afinal, eles são os meus melhores amigos. Não vou chorar, não vou chorar... Meninas grandes não choram...

Vi-me chorando, por fim. Então encostei-me à janela, mas não conseguia evitar certos soluços por minha parte, onde Harry e Rony podiam estar?

Não consegui evitar mais, as lágrimas escorriam furiosamente dos meus olhos. Senti certa aproximação, ouvi sua respiração pesada, senti o leve toque da sua mão sobre meu queixo... Estremeci, nunca havia presenciado toque tão macio. Ele virou o meu rosto para encara-lo, olhei para baixo ligeiramente, não queria que me visse chorar. O que mais me surpreendeu foi que nada saíra de sua boca, nenhum deboche, nenhuma tolice, apenas seu olhar inlegível, sua expressão em branco.

Neste momento estávamos um de frente para o outro, joelhos ligados, sentia suas mãos macias segurando meu rosto... Draco aparentava uma coisa, porém seus olhos gritavam desesperadamente por outra.

Senti certo arrepio percorrer em minha nuca, logo sentindo suas mãos deslizarem aos meus olhos, limpando minhas lágrimas. - Obrigada, Draco. - Sussurrei, não esperava que ouvisse. Porém, balançou a cabeça positivamente. E nisto acabei caindo no sono, apenas sendo acordada quando chegamos á Hogwarts.


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