Zodíaco escrita por Markievicz


Capítulo 18
0.18 — Província de Henan


Notas iniciais do capítulo

Oi '-' eu tenho a c-e-r-t-e-z-a que essa cap. ficou uma bosta, merda, ruim, ridiculo e qualquer outra coisa que tem um significado ruim.
Não tenho nada a declarar.
Essa foi a minha ideia desde o começo. Então, por favor, não venham brigar comigo, okay? Eu pensei que isso aconteceria, e agora, vai acontecer.
Minha escrita está piorando a cada dia, estou atolada, mas fazendo o possivel para atualizar a fanfic. SIM, eu exclui essa cap. e escrevi-o novamente. Mesmo assim ficou patético.
Adios e boa leitura



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Acreditamos ficar tristes pela morte de uma pessoa, quando na verdade é apenas a morte que nos impressiona.

Delírio Insignificante, Pauline Morris (Jordan Packson)

Leia as notas iniciais, né u.u pleases

Ela piscou algumas vezes, tentando entender onde realmente estava. A última coisa que lembrara antes de cair no sono era o vulto parado na parede do outro lado do cubículo onde estava presa. Ele tinha cabelos escuros e rebeldes, segurados por um chapéu verde musgo, sem expressão.

Era ele, é claro. O garoto que ganhou o saco médio de amendoins de Oliver, que sumira no meio da multidão e que causara dor aos pais desesperados. Selene se sentiu , como se aquela promessa do “Vamos tentar encontrar seu filho” não foi realmente cumprida, e talvez, nem tentada.

Ela não pode olha-lo muito bem, já que naquele momento, suas pálpebras pesaram e ela entrou no reinado de Hipnos. Mas agora, estava num hospital. O teto branco e um pouco desgastado era fitado por ela. Seus cabelos caiam no travesseiro branco e macio. Fechou os olhos, aproveitando pela primeira vez desde que fora pega por Christine a conformidade de algo.

— May? — uma voz rouca murmurou perto da mesma – que abriu os olhos rapidamente, arregalando-os. — Você está bem?

Ele tinha cabelos loiros, olhar penetrante com suas enormes órbitas castanhas e uma expresão preocupada.

— Tire as mãos de mim. — sussurrou quando viu que as mãos do garoto iam em direção da sua cintura.

No momento seguinte, parecia que tudo tinha parado. O garoto não argumentou ou movimentou-se para segura-la enquanto Selene se levantou da cama, tentando ignorar a enorme dor que sentia perto do seu ventre.

Respirando fundo, não olhou para trás; abaixou o vestido branco que contornava sua pele fria e saiu do quarto. Fitou o corredor a sua frente, e por fim, começou a andar. Parecia que suas pernas estavam petrificadas, não conseguia se mexer normalmente.

Virou-se para ver a placa dourada no meio do corredor – que brilhava, o que fizera a mesma franziu o cenho.

1978 – Chernobyl

Hospital St. Noag

Uma pontada de dor percorreu ainda mais a barriga de Selene, fazendo-a gemer e andar em frente. Não podia ser, não é? 1978? Bem, ela já tinha lido algumas regras em que Chernobyl sofrera na década de 70, mas não poderia estar logo ali. Por que adormecera e fora parar no passado? Por que estava ali?

— Selene?

Olhou para trás, após ouvir o seu nome ser chamado.

A garota estava com uma enorme trança olhando-a divertida. O garoto que estava ao seu lado fitavam Selene com seus pequenos olhos azuis, bagunçando algumas vezes seus cabelos encaracolados e castanhos.

— Laila? Como você...? — antes de acabar de sair do seu choque, a não-dominadora sentiu braços finos abraçarem seus ombros. Ela retribuiu o abraço, olhando para o garoto que sorria observando as duas. — Onde está... todos?

— Esse é o problema, garotinha. — Selene queria resmungar dizendo que não era uma “garotinha”, mas sabia que a amiga iria retrucar algo sobre ser mais velha – não muito, mas para Laila, isso era um dos porquês de ser tão “dominante”.

Como conseguiu...?

Contra-corpos. o garoto diz por fim.

Precisamos sair daqui. a Maclaine puxou os dois pelo pulso, os levando em direção a outro corredor.

Eles andavam rapidamente, mas pararam depois de Laila congelar-se e virar-se para olha-los com expressão horrorizada. Havia uma enfermeira – pelas suas vestes, dava para se imaginar - gritando assustada na direção deles, porém, antes de alguns dos três reagirem, uma mão segurou o cabelo da mesma, puxando-a para trás.

O garoto, de olhos escuros e aquele tipo de face que já vira muitas coisas – tais coisas que não deveriam ser vistas pela sua idade. Ele raspou a adaga com brilho dourado na garganta daquela mulher que fitava com olhos perdidos, Selene.

Laial puxou sua espada – a dominadora não sabia como e onde ela guardara aquele enorme objeto -, e olhou para Belfort, que tinha uma arma que os olhos de Selene não pode saber muito bem o que era nas mãos, preparado para o ataque.

Eu lhe disse para... a deusa apareceu ao seu lado, começando a repreender o semideus, mas quando olhou para os adolescentes a sua frente, calou-se.

Você não disse nada, rook. — resmungou o garoto.

Selene, inquieta, não soube como agir. Poderia se sentir feliz e ao mesmo tempo horrorizada – não era todo dia que se via uma morte em sua frente. Ele estava ali, ou era apenas sua cabeça fazendo-a enlouquecer?

— Oliver? — Laila sussurrou, tentando não deixar sua arma cair no chão – um imundo e horrendo chão, devo dizer.

Parece que todos se encontraram, no final. debochou alguém, atrás de todos.

Selene se virou, vendo o garoto que tentara pegar sua cintura no começo. Havia marcas de luta nas suas bochechas, mas um sorriso maldoso em seus lábios. Todos se viraram, mas voltaram a olhar para frente. Antes, ele estava atrás de Selene, mas agora, atrás de Oliver.

Parece que até com envenenamento você não morre, garoto. resmungou ele.

Por alguns minutos, Selene teve a esperança de que tudo voltaria ao normal, mas parecia, que isso nunca aconteceria. A deusa abriu várias vezes a boca, querendo falar algo, porém, não conseguindo.

— Tobias? Como você... sua respiração falhou, percebendo de como estava errada. — Hélio, como pode entrar...

No corpo de um ser humano? ele arqueou as sobrancelhas, segurando a garganta e braços de Oliver, fazendo o semideus não sair de perto dele.

Laila e Belfort ficaram ao lado de Selene, ainda segurando fortemente as armas, mesmo não se movimentando para erguê-las. A deusa ficou ao lado de Selene, ainda em choque. Apenas Oliver e Tobias – ou Hélio, Selene não sabia – estavam do outro lado do corredor. Todos queriam fazer algo, mas não tinham coragem o suficiente, porque sabiam; se pisassem em falso, Oliver estaria morto.

Eu me pergunto se você está realmente surpresa, irmã. — Tobias balançou a cabeça, com desdém. Se pode entrar no corpo da humano, por que não posso entrar no corpo de seu amado? Oh, espere, ex– amado, já que o mesmo está morto. ele lançou um sorriso maldoso para a deusa. Você o matou.

Não tem direito de aparecer aqui, Hélio. Estamos nos domínios de Poseidon,. Sabe-se que ele não gosta muito de você. mesmo tentando parecer confiante, a voz da sook sumiu nas últimas palavras daquela frase.

Em extinto, Selene deu um passo á frente, com seriedade, murmurou:

— Você não precisa fazer isso. E talvez, para que fazer?

Os olhos de Oliver se encontraram aos dela. Castanho se misturou com preto, mas a esperança se desfez ao ouvir o estalo de ossos e o castanho não encontrar mais o preto, aquilo tudo, tinha se desconectado.

Seu coração vacilou ao ver o corpo do amigo caído no chão, parecia, á poucos minutos atrás que sua sorte tinha voltado, mas não, ela não voltou. E Selene sabia que não voltaria tão fácil.

— Para ter menos um adolescente em meu caminho.

Ela gemeu de dor ao ouvir a resposta do deus, caiu de joelhos no chão, sentindo seu ventre se contrair. Colocou suas mãos no local de dor, e pode sentir o liquido quente desmanchar-se em sua pele pálida.

As lágrimas saiam, tampando a noção de como a deusa tentou levanta-la, sussurrando histericamente um “desculpa”, Selene sabia que não havia como salva-lo. E parecia tão ridículo, até certo ponto, que sorriu com ódio ao ver Belfort socar a cara de Hélio – o deus que entrara no corpo do amor platônico da primeira Selene e matara o outro da segunda.

— Eu dei a ele três vidas. — a deusa limpou as lágrimas que desciam pela bochecha de Selene, sorrindo, como se nada tivesse acontecido. Apertou o ventre de Selene, tentando corromper o sangue que saía rapidamente dali. — E ele tinha usado nenhuma, ainda.

Leia as finais, por favor u.u


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Notas finais do capítulo

Primeiramente; Selene sangrou por estar no corpo da MAY e não dela mesmo, os próximos capitulos vocês iram entender melhor, prometo u.u
Segundamente (?): Me desculpe '-' por mata-lo, mas era preciso e já deu a entender que o Ollie tem TRÊS vidas, né? Memso fora do Nemo Past.
Terceiramente (?): A política implantada na China (com exceção da província de Henan)[1] Hong Kong e Macau- país que tem a maior população do mundo com mais de um bilhão e trezentos milhões de habitantes - com o objetivo de reduzir o crescimento populacional chinês. Causando MILHARES de abortos - igualmente o da May onde a Selene estava.

ATENÇÃO: Selene estava no porão do Navio até encontrar a força espiritural do garotinho de chapeu que apenas apareceu no cap. 2. Ele levou-a para o passado de Tobias (seu irmão) e lá estava todo o bando u.u