Zodíaco escrita por Markievicz


Capítulo 15
0.15 — Germânicos


Notas iniciais do capítulo

Heeey, para você que está lendo essa merda aqui!
Vamos, primeiramente, do começo (?)
Vou começar a escrever capitulos maiores, já que quero logo acabar a fanfic para tentar publica-la. Além do mais, estou SUPER ULTRA MEGA POWER ocupada u.u então, isso é bom pra mim tanto quanto pra você haha
Postei uma fanfic original nova la la la
Aqui o link (http://fanfiction.com.br/historia/489703/Requiem/)
Ah, mais uma coisa: FIZ UM GRUPO PRA FANFIC
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Participe do grupo :3 vou postar apenas capas, banners e spoilers
Xoxo, dominadoras



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As coisas estão como estão. Por isso mesmo assim não ficarão.

Delírio Insignificante, Pauline Morris e Jordan Packson.

Naquela primeira primavera no castelo, as sementes de maçã brotaram quase todas – e, antes do verão, as plantinhas já soltavam folhas novas a cada semana. Também a cada lua, mais se enroscavam nos rochedos os ramos das videiras. Os peixes cresceram e engordaram nos tanques, as galinhas botavam pontualmente todo dia, os cavalos pastavam tanto que pareciam gostar quando viam os arreios e as carroças, pareciam pedir para trabalhar.

— Por que estamos aqui, seu idiota? — Kalyn fitou raivosa o meio-irmão caído no chão, com o protótipo de um Contra-corpos na mão.

— Por favor, isso daqui é o paraíso! O sistema feudal é... — Lucius exclamava, mas logo sentiu o sopro de desgosto do cavalo sentado ao seu lado. O loiro corou e acabou se desculpando: — Me desculpe, eu acho que...

— Pare de falar com cavalos! Estás mesmo enlouquecendo... — a garota das margaridas colocou uma de suas mãos na boca, assustada. — Por que estou falando igual uma... Argh.

Seu meio-irmão levantou-se, sorrindo triunfante.

— Isto és pelo idiota. — riu, mas logo olhou confuso para o nada.

— Vamos focar em uma só coisa. — Kalyn pegou o queixo do loiro, fazendo-o olhar para ela mesmo não querendo. — Onde estamos, Lucius?

Ele fitou seus olhos verdes, e admirou como os cachos da irmã caiam em perfeito movimento até seus ombros. Mas acabou repreendendo a si mesmo, e pensando mentalmente “Por que estou achando a minha irmã bonita?”.

— Hãn... — coçou a nuca, envergonhado. — Estamos mais ou menos no século XIV. No império... Franco. — fitou o Contra-corpos, confuso. — Estranho.

Kalyn olhou além dos ombros do irmão, vendo uma grande plantação de trigo. E o grande castelo ao longe do horizonte, com homens trabalhando sem parar e guardas andando por todo lado.

— Isso mais parece Siterwood, pelo menos pra mim.

...

Conforme chegavam cada vez mais perto do castelo, passando por vales férteis, mais animada a ruiva ficava e com mais fome o loiro se contorcia. Nas vezes que passavam perto de mais de algum vilão ou servo, os mesmos encaravam os dois irmãos com horror, e aquilo sempre fazia Kalyn se lembrar como estava.

— Deplorável. — resmungou, tentando – e não conseguindo – tirar um pouco do barro pregado em sua calça jeans escura.

— Vamos chegar logo no castelo, ruiva. Se acalme. — Lucius parecia mais é tentar se acalmar.

— Claro, claro. — a garota revirou os olhos.

Chegaram mais perto do que o tempo deixava, os raios de Sol já se escondiam e a barriga de Lucius tentava se controlar para não comer a si mesma. Eles acharam os soldados. Enfileirados estrategicamente, em toda a volta do castelo.

— Garota! Venha aqui. — um deles chamou, com voz carrancuda.

Kalyn olhou assustada para aquele homem, mas se sentiu aliviada logo depois.

...

Ele a levou para dentro do castelo, e deixou Lucius perto dos campos – ou como chamava-o: áreas feudais. Agora, ela já estava vestida com uma roupa branca e simples, e claro, sendo direcionada por May Jô, sua conselheira.

O soldado contou-a que precisavam de novos servos, e o senhor iria vê-la depois de algum tempo, para ver se ambos concordariam com o juramento. Kalyn nunca foi boa em aulas de história quando pequena, mas sabia que ali era um império, não, não atualizado e com justiça. Mas o império Franco, onde pode ser morta por árabes a qualquer minuto.

— Então, tente evitar os vilões para que isso não aca... — a serva viu o cenho franzido da novata, e explicou: — Eles vivem nas vilas, são poucos, mas para aguentar os hunos, bem, foi um ótimo começo. — seus olhos cinzas observaram melhor a Maclaine. — Acho que está desenformada, querida.

— É, talvez eu esteja.

...

Seus olhos tentaram enxergar nas pequenas prechas da janela um pouco de luz, fora trancada num quarto, esperando o nobre chegar. Tinha medo de... tudo, na verdade. Depois que entrou ali, soube porque Contra-corpos trouxe seu irmão e ela pra lá. Aquilo era por Selene e Oliver. Ou até mesmo por Bezzus e o Steven.

May Jô tinha explicado que toda garota bárbara deveria agradecer e cortejar o senhor, então, Kalyn já estava se preparando. Não sabia por quê, já que deveria ir logo encontrar Lucius, mas antes, saber quem e que coisa estava lá. Que o destino dela quis que a mesma descobrisse.

Ela parava de pensar onde todos estavam; Bezzus, Charlie, Selene e Oliver desapareceram, Laila está tentando descobrir algo com os amigos de CCE e Lucius e ela aqui, no passado de algum deles, ainda sem saber o que fazer. Kalyn se sentiu um nada naquele momento.

Poderiam convocar os espíritos, mas isso não adiantaria em anda. Oh, por Athena, o que um bando de mortos faria para ajuda-los? Resmungar e manda-la para o Tártaro?

Grande poder tenho, amargou mentalmente.

Ouviu o som de passos no corredor, arrumou seu vestido e olhou desesperada para May, que apenas sorriu corajosamente para ela. Não deveria estar ali. E se o senhor não gostasse dela? E se Lucius estivesse em perigo? O que ela faria?

A porta abriu, mostrando primeiramente dois soldados carrancudos.

Pele branca, cabelos rebeldes e escuros, olhar gentil e um grande inchasso no pescoço. Ele sorria, mas dentro dos seus olhos negros via se solidão. Como se ele esperasse outra pessoa, ou algo mais.

Kalyn balançou a cabeça, e pensou melhor.

Olhos negros..., ela ainda pensava, olhando para o nobre, procurando algo. O que é aquilo vermelho na metade de sua face? Queimado...

Então, tudo se encaixou.

Ela não estava no passado, tecnicamente. Estava na verdade no Nemo Past de alguém, e esse alguém estava na sua frente. Com aventuras intensas nos lábios para contar, olhar perdido e... um taco de baseball nas mãos.

Contra-corpos não levou ela e o irmão para o passado deles, levaram-os para o do Oliver. E se aquilo era para ser parte do seu destino, então ela enfrentaria.

— Eu estava esperando outra pessoa. — o garoto dos amendoins franzi o cenho, esperando que Kalyn se transformasse em Selene. Isso não aconteceu, claro, mas estava um pouco mais seguro com uma pessoa que o conhecia. Realmente.

— Pode confiar em mim, nobre, vamos achar essa pessoa.

...

Lucius estava ao seu lado, com um de seus braços em volta de seus ombros, olhando com admiração para o nobre, ou melhor; o Monroe.

— Como assim você quase foi enforcado? — perguntou. — Não me diga que...

— Eu estava confuso, não é todo dia que um semideus entra no seu Nemo Past. — Oliver coçou a nuca, envergonhado. — Minha mente não sabia nem quem matar.

A deusa ao seu lado riu, mas com a fumaça que a percorria, parecia mais uma careta.

— Não foi minha culpa. Eu apenas gritava “Aquele ali, de olhos azuis!”.

O Monroe fez uma careta.

— Primeiramente; eu preciso de um óculos, e segundo; todos aqueles bichos eram iguais! — defendeu-se.

— Você enfentrou um Succubus e ainda sim foi enforcado? — Kalyn perguntou, confusa.

— É, meio que... — o mesmo corou.

— Ele agarrou a princesa. — interrompeu a deusa, falando normalmente.

— Não a agarrei! Ela era exatamente igual a você. — os irmãos ficaram confusos, e Oliver acabou explicando: — Selene, a princesa era parecida com a Selene.

— Ah... — sussurrou Lucius, ele sabia que no fundo havia muito mais do que isso - essa explicação sem sentido.

— Vocês não a encontraram, né? — o garoto dos amendoins bufou, cansado. — Quando eu achar Christine, prometo que...

— Você vai fazer nada a ela. — a deusa respondeu, séria.

Lucius e Kalyn perceberam como estavam de fora da discussão, e apenas ficaram calados.

— Por que não, rook? Você tem algo a nos dizer sobre isso? — o semideus levantou uma de suas sobrancelhas, olhando-a como se escondesse algo dele. Algo muito poderoso, mas era só mais uma de suas brigas, não é mesmo?

Ninguém ali sabia se era verdade ou mentira. Aquilo era um Nemo Past, e esse portal poderia se considerar na altura do Tártaro. A diferença é que o Tártaro quer matar e o portal aonde eles estavam quer que ambos se matem.


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Notas finais do capítulo

ME DESCULPEM PELA DEMORA
Essa semana estou com uma dor de cabeça TERRIBLE ~~
Espero que comentem