Destroyers escrita por Livia Dias


Capítulo 79
Capítulo 71


Notas iniciais do capítulo

HELLO GUYS! :) Tudo bem?

Obrigada pelos reviews e como prometido, mais um capítulo!!!

Boa Leitura!!!



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Stella
 

Califórnia

Eu estou no centro de uma destruição em massa. A doce Califórnia se mostra um verdadeiro pesadelo diante de meus olhos.

Completamente separada do grupo estou pronta para deter uma bomba que promete explodir aqui e arrasar o que estiver no seu alvo. Crianças, idosos, adolescentes, pais e mães... Qualquer um!

Imagino como devem estar os outros. Sei que Simon está em Nova York, e que Sophia seguiu para o interior da cidade atrás de sua avó. Enquanto isso, Ashley está sob os cuidados dos X-Men no Instituto Jean Grey com a supervisão de Wolverine, Zack foi para Washington com o Quarteto Fantástico, e Clarissa e Charlie estão em Gotham com os pais.

Sobrou apenas eu aqui. Na Califórnia esperando meu oponente para enfim destruí-lo. O problema é quando você não vê seu inimigo e apenas sente o que os poderes dele fizeram ao redor.

Pessoas gritam correndo em diferentes direções, enquanto um robô de mais de seis metros de altura lança chamas contra casas.

Reúno todo poder de metal que existe ao meu redor e alço voo rapidamente. Sinto os mecanismos do robô, e sem qualquer dificuldade faço com que exploda diante dos meus olhos.

— Inacreditável.

Viro-me ainda no ar, minha capa branca rondando meu corpo e esvoaçando às minhas costas. Semicerro os olhos, reconhecendo a figura que se aproxima com todo seu poder. Suas roupas exibem tons de vinho e roxo, enquanto ele usa um capacete como adorno para sua cabeça.

— Magneto — sussurro, perplexa.

Minha cabeça lateja, e pisco repetidas vezes na tentativa de me manter sob controle. Certamente lembranças tentando retornar ao meu cérebro, dos experimentos que recebi durante anos sem ter qualquer memória real deles.

— Esplêndido como a S.H.I.E.L.D se empenhou em fazer uma cópia exata de mim — o homem está à apenas alguns metros de mim, com uma expressão semelhante ao contentamento. — Uma pena que... Eu tenha que destruí-la.

Percebo o que ele faz. Um avião no ar começa a descer em velocidade surpreendente, pronto para colidir com um prédio. Cerro os punhos e movo as mãos na direção da imensa aeronave, conseguindo fazer com que pare.A

Algo se choca contra mim durante esse meio tempo, pesado demais e carregado de metal. Um trem?

Atravesso o chão, tentando conter a locomotiva com meus poderes, mas a velocidade é grande demais e o golpe foi bem executado para me atordoar.

Como se fosse uma serpente, o trem me mantém presa no chão de uma estação qualquer coberta de escombros e com fumaça por todos os lados.

A figura de Magneto paira até mim.

— Uma garota fraca demais que nem ao menos é uma mutante.

— Por que quer destruir a raça humana? — questiono, sentindo o metal do trem me sufocar ainda mais pouco a pouco.

— A raça humana não compreende a evolução. E sem a permissão desta, o necessário é destruí-la.

— Uma evolução significa um mundo apenas de mutantes? — ironizo, tentando ganhar tempo e força. Sinto o ferro começar a penetrar meu corpo logo que abro minha mente para tal.

Magneto sorri.

— Você não entenderia o significado de evolução. Uma raça além da sua, muito mais inteligente está por vir. Você é apenas uma cópia que será destruída como tal.

— E se eu disser que os mutantes jamais terão lugar quando isso acontecer? — pergunto com os olhos semicerrados. Magneto me fita. — Ninguém te contou que a bomba que está prestes a explodir tem substâncias mortais que podem acabar com a raça de mutantes da mesma maneira que a raça dos seres humanos?

Magneto me encara nitidamente não acreditando em minhas palavras. Mas no fim das contas preciso tentar enganá-lo. É a melhor das minhas chances. Não posso vencê-lo. No entanto, posso distraí-lo.

— Eu mesmo tratei disso com a líder dos vilões. Ela aprecia os mutantes no controle tanto quanto aprecia sua própria raça.

— Acha que ela vai querer alguém tão poderoso no controle? — provoco, absorvendo suas palavras. Quer dizer que a líder de tudo isso é uma mulher?

Magneto me fita.

— Está tentando me confundir. Admiro sua tentativa — Ele fecha a mão e o peso do trem se torna mais intenso. — Mas eu sou mais experiente que você, cara Stella Richard.

— NINGUÉM IRIA QUERER OS MUTANTES POR PERTO, SEU IDIOTA — grito, tentando ao máximo fazê-lo parar. E consigo. — Alguém como você? Que pode destruir o planeta quando der vontade? Acha mesmo que a líder dos vilões vai permitir que continue vivo quando a raça humana estiver extinta? Ou pensa que terão um lugar de luxo? A líder dos vilões vai criar uma sociedade reprimida! Assim fizeram os maiores governantes opressores, como, por exemplo, Hitler durante a Segunda Guerra Mundial! Ela está persuadindo vocês, fazendo com que acreditem em algo completamente possível! Em uma sociedade possível para uma minoria! Ela vai prometer tudo! Ainda não entendeu isso?

Magneto parece refletir por um momento. Conseguiria imaginá-lo facilmente como um pai exaurido depois de tantos anos lutando por uma mesma causa. Tanto a Feiticeira Escarlate como o Mercúrio são sua herança (mesmo com todas suas controvérsias de pensamentos), e é evidente que ele quer protegê-los.

Resolvo usar isso ao meu favor.

— Wanda e Pietro estão agora morrendo em Nova York por uma causa. Estão salvando os seres humanos e defendendo todas as raças de uma maneira justa. Estão salvando vidas inocentes e vendo que, se matarmos uns aos outros, apenas um poder soberano e terrível irá nos liderar.

Magneto cerra os punhos. O capacete deixa sua cabeça, e ele apanha com a mão.

— Meus filhos... — seu semblante muda completamente, como se de fato ele não tivesse pensado nisso.

Sem dificuldade consigo me livrar do peso do trem logo que o homem para de usar seus poderes para me matar. Todo o metal absorvido do trem se encontra correndo por minhas veias neste exato instante.

Contudo, Magneto não é meu inimigo. Acho que não cheguei a considerá-lo como tal. A curiosidade de conhecer o homem que originou meus poderes consegue ser maior. E tudo que vejo é um pai carregado de aflições, que mesmo com tantas habilidades e o poder de controlar o mundo ou destruí-lo, ainda sim é apenas um homem.

Que talvez tenha ideias radicais demais para proteger toda uma raça reprimida, que perdeu amigos e até mesmo família por seus ideais.

— Eu e meus amigos pertencemos a uma nova era. Não queremos a destruição dos mutantes ou de qualquer raça. Queremos que prevaleça o certo e o justo. Você destruir os humanos é o mesmo que fariam com os mutantes. Está se tornando um aniquilador, que coloca os próprios filhos em um mar de sangue. — ouso me aproximar, observando as feições de Magneto atormentadas. — E eu tenho o seu sangue em minhas veias, você querendo ou não. Sou uma mutante. E me matar está indo completamente contra seus princípios. O destino do planeta está em suas mãos, e de possivelmente centenas de gerações.

Respiro fundo. Magneto me encara, seu capacete voando de sua mão para sua cabeça novamente. Ele ergue sua mão, e a aperto.

— Não sei por quanto tempo irá durar essa aliança — Ele diz, firmemente. — Mas se existe algo de correto que eu possa fazer pela humanidade, será hoje.

As palavras dele me fazem ficar aliviada. Definitivamente eu não estava disposta a equiparar os meus poderes aos dele mais uma vez e ser atingida por mais alguma coisa.


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Notas finais do capítulo

Eu não iria fazer uma luta épica entre os dois porque sério... A Stella já começou apanhando e os poderes dela não são da mesma intensidade que os do Magneto. Sério! Os sentimentos dele pelos filhos são mais intensos, principalmente no caso de agora. Mesmo distantes, o mundo está prestes a ser controlado por uma louca que pode matar e ressuscitar quem bem entender. Então né!

Agradeço imensamente pelo carinho de todos! Até amanhã ;)

Beijokas!!!



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