Destroyers escrita por Livia Dias


Capítulo 71
Capítulo 64


Notas iniciais do capítulo

TUMBLR DA FIC: http://destroyersfanfic.tumblr.com/

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HEELLO GUYS! Tudo bom?

Capítulo fresquinho com um conteúdo beeeem tenso! NÃO ME MATEM POR FAVOR :(
Juro que não sou George R.R. Martim, mas o momento que vocês vão ler SE FEZ NECESSÁRIO!

Boa Leitura!!!



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Aurora

Nunca imaginei que chegaria até aqui desta maneira...

Meus pais (ou apenas as pessoas que me criaram) jamais aprovaram o que os super-heróis faziam. E agora sei o porque. Era uma forma de me oprimir.

A bomba química que detonou diante de mim, anos atrás, não foi causadora dos meus poderes. Eu já os tinha desde que nasci. Fui um resultado de alguma experiência de clonagem bem sucedida, onde os poderes do Sr.Fantástico foram inseridos dentro de mim.

Então será que eu deveria considerá-lo algum tipo de família? Eu só o via em noticiários por suas boas ações e nada mais que isso.

— Seus pensamentos estão bem turbulentos — brinca James, com seus dedos ainda entrelaçados aos meus.

Forço um sorriso tentando ao máximo ser convincente. No fundo meu peito sangra quando imagino um futuro sem James. Antes que ele tenha algum tipo de família: agora não tenho mais nada.

— Espera... — Dylan nos para, apenas o barulho de nossos pés contra a água soando pelo ambiente. — Ouviram isso?

Metal contra metal. Portas sendo abertas e em seguida fechadas.

— Droga — James murmura. Percebo um filete de sangue deixar seu nariz, antes que ele cambaleie.

Lágrimas salpicam meus olhos enquanto o impeço de cair.

— Por favor... Não... — suplico acariciando o rosto dele.

As crianças começam a gritar e percebo o porque: meu clone acabou de arrebentar uma das paredes e surgir.

— Agora não — Stella diz em seguida seu tom aumentando. — Corram! Vão!

— Você não tinha outra hora para cair? — brinco com James que força um sorriso.

— Isso se chama fome, querida.

— Cuide dele — Dylan segura meu ombro. — Stella e eu cuidamos dos clones.

Meneio a cabeça positivamente. Primeira armadilha do Charada uma batalha claustrofóbica contra nós mesmos.

— Onde está a minha imitação patética? — Aurora² berra com desdém, capturando habilidosamente uma garotinha mutante. — APAREÇA! Ou quebro o pescoço dessa coisa podre.

— NÃO! — Wolverine berra mostrando suas garras.

O restante do grupo tenta continuar avançando sendo interceptados pelo restante dos clones. Merda.

— Me deixe aqui, gata — sussurra James, seu tom dolorosamente fraco.

— Não vou te abandonar. Vou impedir aquele clone... — digo, acariciando seu rosto. — Você precisa de mim.

James quase cai novamente. O apoio em uma parede, ajudando-o a se sentar.

— Você confia em mim? — questiono segurando seu rosto entre minhas mãos.

— Confio — Ele responde firmemente.

— O que eu teria que fazer para salvá-lo?

(...)

— Estou aqui! — grito a plenos pulmões.

Aurora² solta imediatamente seu refém, e Wolverine o captura.

— Faça o grupo continuar! Eu cuido dela! — peço ao herói, que concorda rapidamente seguindo seu caminho juntamente dos outros.

— Aposto que essa é a hora que você se sacrifica em nome dos heróis — desdenha minha clone com um sorriso diabólico.

Ela traja um collante verde-escuro com preto. Seus cabelos presos em um longo rabo de cavalo. Completamente o contrário de mim.

— Vai sonhando! — grito, esticando meu braço e dando um belo soco na face dela.

Seus dentes cerram-se com fúria e ela puxa meu braço com força levando todo meu corpo para frente. Atinjo-a no peito com minhas pernas. A clone me solta e vai para trás cambaleante.

Suas mãos capturam meu pescoço e sou arrastada novamente até lá. Seus pés atingem meu estômago, fazendo-me cair na água como um pedregulho.

Antes que eu consiga me levantar o corpo dela estava sobre o meu, me prendendo contra o chão.

— Já acabou, querida? — Ela questiona zombeteira apertando meu pescoço e pressionando minha cabeça contra a água.

Consigo me encolher, fugindo de suas mãos e membros, me tornando quase líquida. Recrio, meu corpo às suas costas, surpreendendo-a.

— Nunca, querida. — debocho, formando um martelo em minha mão e acertando sua cabeça.

Ela cai na água atordoada, e da mesma maneira que me encolhi, estico-me o bastante para me tornar algum tipo de cobertor.

Cubro seu corpo e grudo no chão, asfixiando-a. Seu corpo se debate deixado de mim, em desespero por ar. Cerca de um minuto depois ela se encontra completamente paralisada.

Retorno a forma normal, vendo Aurora² inerte, mas ainda respirando.

Arrasto-a pelos braços até o ponto onde James está.

— Consegui, James! Disse para confiar em...

Largo minha clone ao ver James caído nas águas. Um grito escapa da minha garganta. Corro até ele, caindo de joelhos ao seu lado e colocando sua cabeça em meu colo.

— Meu amor... — sussurro, tremendo ao colocar a cabeça em seu peito. Não sinto seu coração bater. — Não... Não... Fala comigo. Por favor! — choramingo acariciando seu rosto. — JAMES! NÃO FAZ ISSO COMIGO!

Ele não responde. Volto-me para meu clone, o espírito de persistência vindo mais forte até mim. Eu não vou deixá-lo morrer.

— Você precisaria estar semiconsciente — James dissera, enfraquecido.

Chacoalho Aurora² tendo certeza de que está viva. Ela murmura algo indefinido.

— Então você teria que ter um pequeno corte na testa. Nada muito grande.

Esmurro a parede e consigo arrancar um pedaço do reboco já úmido pela enxurrada de outrora. Faço um pequeno corte na testa dela.

— Eu teria que ter um pouco do seu sangue em minha testa também.

Passo com a ponta dos dedos algumas gotas do sangue da minha clone na testa de James.

— Eu teria que fazê-la pensar em dor e sofrimento para que a captação de sua mente fosse mais simples.

Começo a esmurrar a garota no chão sem nenhum pingo de piedade. Desconto todas as minhas frustrações e raiva. Espero sinceramente que ela esteja captando todo o sofrimento que estou sentindo com cada tapa e murro que planto em seu rosto.

— Então encostaria nossas testas.

Coloco James sentado e com enojamento arrasto Aurora² até ele. Consigo equilibrá-la e aproximo as testas de ambos.

— E sugaria sua mente.

Deixo-os desta forma por incontáveis minutos. James não reage. Ando de um lado a outro em frente aos dois. Vamos... Vamos... Tem que funcionar. Eu não posso perdê-lo.

— Você é tudo o que eu mais quero — Eu disse um tanto ofegante, puxando James pela camisa para deitar comigo.

 

— Você acha que quer — dissera o moreno, em um tom baixo. Nossos olhos se encontraram. Podia sentir a dor dele. — Eu não posso fazer isso com você. Amá-la... E partir.

 

— Eu quero te amar. — sussurrei, beijando-o suavemente. — Quero que seja o primeiro e o único.

O que seguiu foi suave. James foi paciente ao tirar peça por peça que cobria  meu corpo, despindo-me por completo. Arranquei suas vestes na mesma velocidade que ele, aproveitando cada mínima carícia, cada batida de seu coração.

 

Ele deitou-se por cima de mim, e tomou o controle. Confiei nele, nossas mãos entrelaçadas e seu corpo fundindo-se com o meu de maneira lenta, em seguida feroz.

 

— James... — gemi, em uma mistura de dor e alívio por tê-lo comigo.

 

Nosso suor se misturava, e frases desconexas deixaram nossos lábios.

 

— Eu te amo, Aurora Clarkson — Ele sussurrou em meu ouvido, quando por fim nossos corações voltavam às batidas normais, e seu corpo desfaleceu sobre o meu.

 

Sua cabeça se encontrou na curvatura do meu pescoço, plantando um beijo que me arrepiou.

 

— Eu também te amo, James Turner.

 

Sequei uma lágrima que escorreu por meu rosto. James não retorna a si. Ele permanece... Morto.

Grito, enfurecida, quebrando o pescoço da maldita clone e lançando-a no chão. Aproximo-me de James, e sento-me em seu colo, aconchegando minha cabeça na curvatura de seu pescoço.

— Eu não vou perdê-lo, meu amor — sussurro, esquecendo-me de qualquer coisa fora de nós dois. — Aceito morrer com você.

Fecho os olhos, abraçando-o e imaginando o momento que poderei estar com ele por toda a eternidade. Assim que a bomba detonar sobre nós dois.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? James morreu ou não?

Deixem suas opiniões! Adoro ler suas ideias sobre o enredo da história *-*

Até o próximo capítulo, com uma narração divosa da Stella!

Beijokas!!!



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