Destroyers escrita por Livia Dias


Capítulo 60
Capítulo 55


Notas iniciais do capítulo

Hey guys! Tudo bem?

Desculpem ainda não ter respondido os reviews, mas a semana foi corrida e essa vai ser ainda mais :S No entanto, li cada um e agradeço imensamente por tudo! O carinho de vocês é ótimo ;)

Neste capítulo, vocês vão ficar ainda mais chocados/tensos/me odiando/amando!

Boa Leitura!



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Clarissa

 

Empurro o clone do Dylan de cima de mim, arrancando a seringa de seu estômago. O sangue dele está nas minhas roupas, o que me enoja completamente.

Levanto-me tossindo e cambaleando por conta da dor no corpo. Merda.

Olho ao redor e vejo Sophia com um escudo protegendo Aurora, Stella e Ashley. Respiro fundo por conta da dor no lado do corpo e me dirijo até elas.

— Porra Clarissa — Aurora me abraça algo que de fato não esperava.

— Você tá bem? — Dylan pergunta para mim e meneio a cabeça positivamente, mesmo preocupada com o excesso de sangue que estou perdendo.

Após verificar se Aurora está bem, James me encara fixamente e entendo perfeitamente o que ele quer dizer. Suspiro. Ele então encara Ashley, como se disfarçasse:

— Temos que manter as mentes dos vilões no nosso radar. Se eles se aproximarem de nós, usamos o plano B.

Ashley concorda com um menear de cabeça. James suspira e se larga na poltrona próxima à porta.

Sophia e Simon permanecem em silêncio, logo que Stella parece seriamente pensativa.

— Roleta não vai despertar tão cedo — Ashley diz com um tom de impaciência.

— Culpa do querido Zack — debocha Stella, dando risada.

— Ah! Não me culpem! Eu fiz o que tinha que ser feito!

Eu fiz o que tinha que ser feito. Eu fiz o que tinha que ser feito.

 

 

Dois anos atrás

 

Cheguei em casa por volta das duas e pouco da manhã, mais feliz e aliviada do que nunca. Aquela fora uma noite propícia aos negócios, e eu merecia um bom descanso. No entanto, logo que lancei as chaves na mesinha ao lado da porta, as luzes da sala foram acesas.

 

Stanley possuía uma pistola em sua mão direita, mantendo os olhos vermelhos semicerrados em minha direção.

 

Oh, olá Stanley saudei-o, suspirando pesadamente. Os negócios foram ótimos.

 

Ele fungou audivelmente, e senti a fúria que ele emanava.

Você matou meu pai... - Stanley estremeceu. - Você...

 

Revirei os olhos.

 

Não me diga que vai me matar só por causa disso? - Levei as mãos à cintura. - Seu pai ia morrer algum dia. Eu facilitei apenas...

 

Stanley meneou a cabeça negativamente.

 

Você perdeu sua humanidade. Por causa de uma merda de vingança Franzi o cenho. Stanley apertou a pistola com mais força. Mas eu não vou te matar. Seria rápido demais, e você não sentiria dor. Colocou a pistola sobre a mesa de centro. Prefiro vê-la sofrer lentamente.

 

 

Passou por mim, girando a maçaneta da porta e deixando para trás um silencioso corte de relações com sua máfia.

 

— Clarissa? Onde você vai?

Minha mão se encontra na maçaneta da porta do quarto, e fecho os olhos por um segundo, a dor no lado do corpo tão intensa que chega a turvar minha mente.

— Eu... Vou no banheiro — digo com um tom de voz pouco paciente, e saio sem esperar por resposta, batendo a porta.

As lágrimas molham meu rosto conforme tomo noção do que fiz. Merda, merda, merda. Que porra está acontecendo comigo? Por que estou tão sensível com algo que já passou?

Adentro meu quarto e bato a porta com força, escorregando até o chão e enterrando o rosto entre os joelhos.

Disparo contra Dylan². Uma... Duas... Três vezes. Ele meramente se vira um sorriso diabólico percorrendo seu rosto. Então repentinamente está diante de mim, e sua mão se fecha em meu pescoço, apertando cada vez mais até que finalmente eu comece a sentir a falta de ar iminente.

— Você foi uma garota má, não é Wayne? — diz Dylan², derrubando-me no chão da arena. Ouço os gritos e vaias do lado de fora dos vidros, e dentro as explosões. Mas nada faz sentido. O peso do meu oponente fica sobre mim. — Deixou Stanley órfão. Agora faremos o mesmo com você. Mas com proporções maiores e cada vez pior. Aos poucos você vai notar que nada ao seu redor vai sobrar, a versão patética minha vai se diluir. O que acha que será de você quando todos os seus amigos finalmente morrerem? Ou pior! O que acha que vai acontecer quando todos descobrirem que foram envenenados aqui por sua causa? Todos eles estão com o veneno que você produziu e que supostamente matou Stanley. Entretanto, conseguimos ampliar o tempo para 48 horas. Então, ou você salva eles, ou você morre por eles.

Sua risada continuou soando aos meus ouvidos.

Sinto a dor lascinante no lado do corpo e por um segundo penso que estou morrendo. Então tudo cessa de maneira abrupta. Consigo estabilizar meus pensamentos e sentidos, milagrosamente alcançando a seringa enfiada em minha cintura e arranco-a com um puxão do local. Dylan² faz menção de me dar um golpe na face quando enfio o objeto em seu estômago, paralisando seus movimentos e consequentemente os meus.

Destravo com a outra mão a granada do meu cinto, e o tilintar suave dela contra o piso soa aos meus ouvidos. Os olhos de Dylan² se apagam antes da explosão que imagino me matar instantaneamente.

 

Mas eu não morri.

As roupas caem aos meus pés e eu entro na banheira, as lágrimas ainda jorrando sem controle pelo meu rosto, certamente borrando o lápis preto e a sombra de mesma cor.

Aparentemente o veneno que eu mesma criei foi expandido para um tempo de 48 horas ainda mais fatal. E meus colegas de equipe estão infectados, assim como eu. A vida deles pela minha. Devo morrer para que sobrevivam e salvem a porra do mundo.

Mas como alguém morre quando de alguma maneira se tornou imortal?


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Notas finais do capítulo

Eeeee SIM! As vidas dos Destruidores estão ainda mais interligadas! Agora Clary comanda a vida dos amigos! O que acham que isso vai dar?

Finalmente nossa querida Wayne demonstrou sentimentos! Perfeito não?

Até o próximo capítulo! Beijokas ;)



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