Let It Go escrita por birdspotting


Capítulo 23
Confusões, sentimentos e bipolaridade


Notas iniciais do capítulo

OLHA QUEM VOLTOU? Sim, a autora filha da... que ficou mais de 2 meses sem atualizar, mas como sempre, sim, eu tenho uma explicação:
Provas, trabalhos, simulados, feira de ciências, minha escola voltou com tudo, e a maior de todas explicações: SUPERNATURAL, THE VAMPIRE DIARIES E TEEN WOLF.
Isso ferra demais uma pessoa...
E eu não fiquei contente com os reviews, me perdoem gente mas agora só irei atualizar com mais de 10 reviews.



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Eu fiquei repassando as coisas que eu disse para Cato na minha mente, dizer que ele podia estar no lugar de Gloss? Aonde eu estava com a cabeça? Depois de tudo que eu passei, que ele me fez, o que mais eu podia querer dele? Um relacionamento saudável que não era não é mesmo?

Eu realmente devia estar com algum problema, mas eu não estou legal, não é como se tudo estivesse dando perfeitamente certo para mim, eu não paro de pensar na situação de meu pai e Lena, talvez eu jamais a perdoe, jamais mesmo, querer o dinheiro do meu pai? Como ela acha que vai conseguir a herança... Meu pai não podia ser tão trouxa há esse ponto, mas não mesmo...

Eu não posso negar, eu sentia tanta falta de como as coisas eram antes, queria voltar ao começo ser a Clove de antes, parece que ter amigos ou até mesmo tentar ter uma família, é tão complexo.

Meu celular começou a tocar dentro do meu bolso e retirei ele continuando andando pela rua.

–Oi. -Falei com desanimação.

–Qual é dessa Clove? -Falou a voz do outro lado da linha. Cato.

–Qual é? A gente se falou a meia hora atras você não acha? Deveria me deixar em paz, não percebeu que quero distancia de você. -Falei com ódio.

–Clove, eu não queria nada daquilo tá legal? Eu sei que posso parecer confuso com você... -Interrompi ele nessa hora.

–Confuso? Você é doente Cato, uma hora me odeia, outra hora somos melhores amigos, na outra você quer acabar com meu encontro, cara qual é a tua? -Há algum tempo atras não teria coragem de falar metade das coisas que falei hoje.

–Eu não sei de nada Clove, eu ando muito confuso, você não faz ideia, mas eu te considero tanto, eu quero tão bem a você, como ninguém nunca quis. -Ai como eu odeio essa bipolaridade de Cato, simplesmente odeio, talvez seja a coisa que eu mais odeio nele, mas o problema é que não consigo odiar, mesmo odiando. Droga, parei.

–Quando você parar de ser assim, venha fala comigo. -Disse calmamente.

–Preciso falar com você agora, é assunto sério. -Ah outro assunto sério não.

–E posso saber sobre o que é? -Falei impaciente e parando de andar.

–Sobre seu pai, sobre Lena, sobre tudo, acho que descobri umas coisas. -Que? Como assim?

–Cato, aonde você está? -Perguntei desesperada, seja o que for sobre Lena eu preciso saber, preciso mesmo, porque eu posso mudar tudo, posso fazer meu pai larga-la, e eu vou, eu não vou ficar quieta, juro por Deus.

–Sabia que ia se interessar.... -Suspirou do outro lado da linha. -Pode vir aqui em casa?-Iria para lá agora mesmo.

–Sem pensar duas vezes. -Desliguei o telefone e comecei a apressar meus passos.

O que será que Cato sabia? O pior é: Como ele podia saber de alguma coisa envolvida a Helena, será que era sério?

Acho que vou chegar em um ponto que vou surtar, qual é? É muita coisa para uma menina da minha idade pensar, vamos lá, tenho que mudar de vida, coisa que não será tão simples.

Toquei a campainha e esperei Cato vir atender, precisava muito falar com ele, eu sinto que isso é importante.

–O que descobriu? -Disse assim que ele escancarou a porta.

–Helena é uma vigarista. -E cade a novidade?

–Vim aqui só para ouvir isso? Por que se for eu estou indo embora, qualquer um percebe isso idiota. -Falei encarando os olhos dele.

–Eita, mas como você é problemática. -Bem eu mesmo. -Entra, vou contar o que descobri.

Entrei na casa dele e fui me direcionando para o sofá.

–Pro meu quarto. -Me olhou.

–Que? Tá maluco? Depois das coisas que você fez para mim quer me estuprar agora? -Me levantei do sofá e bufei.

–Para de ser maluca, vamos lá vai. -Ele começou a subir as escadas e parou no meio. -Você vem? -Assenti.

(...)

–Então quer dizer que Helena teve um caso com seu pai na época que a empresa estava no começo, ai ela foi lá e roubou e provavelmente faliu a empresa ao máximo que conseguiu e só agora seus pais conseguiram reerguer tudo? -Falei e ele assentiu, meu Deus, que história confusa. -Como você soube que era ela? -Perguntei.

–Quando a vi na sua casa notei que já a conhecia de algum lugar e como ela foi secretária do meu pai fui procurar nos arquivos do computador bem, eu não conheci de rosto, mas tive que ir pergunta para minha mãe que levou um choque alias, acontece que quero te ajudar a ferrar com Helena. -Falou com determinação.

–E por que? -Perguntei.

–Primeiro, ela quase ferrou minha família, segundo ela tem dinheiro do meu pai roubado que provavelmente ela usa para o tráfico. -Que tráfico?

–Que história é essa? -Perguntei.

–Quando fui conversar com minha mãe, ela me contou que Helena tinha uma marido no tráfico, e ele não usa para fins muito bons, para você ter noção tem mais de milhões da minha família com ela, dinheiro que se eu pegasse de volta conseguiria reerguer a empresa de novo, sabe? Talvez como antes. -Cato estava me encarando esperando uma resposta, eu não sabia se aceitava a ajuda ou não, não quero que Helena me prejudique mais.

–Qual o plano?

(...)

Fiquei conversando com Cato sobre tudo que estava acontecendo, ele nem sonhou em contar para o pai sobre Helena de novo, disse que ele surtaria, que ainda era apaixonado pela mulher.

–Clove estava pensando... -Começou Cato.

–Meu Deus, que revelação, você pensa. -Ironizei.

–Idiota. Você se lembra quando saímos para aquela balada? -Ah, se lembro.

–Que quase fui estuprada e morta? Sim, por que não? -Sorri amargamente com a lembrança.

–Vamos para outra? -Ele realmente tem probleminhas.

–Você tem estrume na cabeça, não pode ser real... -Revirei os olhos.

–Vamos em uma que é segura, eu prometo, confia em mim? -Confiar no Cato, nunca façam essa merda na vida de vocês.

–Não confio... Mas vou. -Sorri e ele retribui.

Saímos correndo pela casa e quando chegamos la fora pensei que íamos de carro, mas ele me puxou rapidamente e continuamos a correr de mãos entrelaçadas, e nesse momento eu esqueci de tudo, brigas, mentiras, confusões, só existia eu e Cato correndo pelas ruas de Nova Iorque, completamente loucos para se divertir.

Ele parou do nada.

–O que foi? -Ele simplesmente me olhou e me beijou.

Foi diferente, era mais calmo que os outros e mostrava sentimento, eu estava tão confusa que achei que iria surtar, o que estava acontecendo? Mas não era o momento para pensar nisso, tudo agora tinha um propósito, eu sabia que no final não importava o que viesse, ele era meu e eu era dele.


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Notas finais do capítulo

FALEM O QUE QUISER, MAS O CATO É UM RETARDADO E EU AINDA MAIS.
MEREÇO REVIEWS??
SÓ ATUALIZO COM MAIS DE 10 REVIEWS POR QUE NÉ?
ENTÃO É ISSO.
XX'♥