Abro a porta e saio andando, a porta da frente que é a casa de Peeta, também se abre, eu fiquei umas horas longe dele, mas já estava com saudade, ele sai num compasso charmoso, quase corro para os braços dele, ele estava com uma roupa elegante que realçava todas as partes do seu corpo, ele abre um riso pra mim o que me faz dar passos rápidos para abraça-lo, e além do mais aquelas câmeras tinham o poder de me assustar, se ele não tivesse por perto para me acalentar, quando me aproximo, beijo ele com vontade, tava frio e nevando no ponto onde pisávamos estava escorregadio, o resultado foi nós dois caídos no chão, eu estou por cima dele e fico na liberdade de falar algo sem que ninguém escute:

–Desculpa, isso foi culpa da saudade. Ele diz sorrindo:

–Eu também estava com saudade, você esta linda. Abro um sorriso e vou na direção da boca dele e um som nos interrompe era caessar:

–Atrapalho?. Nós levantamos e respondemos gentilmente:

–Não. E prosseguimos com a entrevista, caessar perguntou o quanto ansiosos estávamos para o tour e coisas simples, assim que termina Effie vem em nossa direção:

–Vão se despedindo e se preparando, partimos em 20 minutos. Dou um selinho nele o que faz minha mãe quase dar um pulo, não tinha o porquê daquele beijo, ela sabia que eu tinha certeza que não havia câmeras por perto. Eu vou em direção a porta de casa onde minha mãe estava, entro em casa afim de se despedir da minha irmã e posteriormente dela, mas ela me impede segurando meu braço e pedindo uma conversa assento, eu digo preocupada:

–Aconteceu alguma coisa?

–Comigo não, mas com você.

–A prim te contou?

–Não, ela não disse nada, mas eu já fui apaixonada assim pelo seu pai eu conheço o olhar que você olha pra Peeta agora, eu gosto muito dele, entretanto vocês são jovens e não são maduros suficientes pra lidar com circunstâncias que esse amor pode trazer.

–Que circunstâncias mãe? Eu não entendo.

–Não quero que fique grávida tão jovem, como eu fiquei de você minha menina.

–Mãe eu não vou ficar grávida a minha opinião diante a menção de filhos continua intacta, não quero ter filhos nesse mundo.

–Tudo bem filha, só estou preocupada com você.

–Cuida da Prim, eu sei me virar, sempre soube.

Subo dou um beijo na Prim e digo que volto logo. E vou para o trem antes de entrar Peeta segura minha mão. Haymitch atrás de nos diz:

– Hey, pombinhos, vamos conversar rapidinho antes de entrar no trem.Seguimos Haymitch, ele para e diz:

–Bom, vocês não falaram nada, mas eu sei que aconteceu alguma coisa, vocês estão no tour da vitória, a todos os distritos estão preparando festas, belos banquete que serviram para vocês dois então eu digo Aproveitem. Digo com raiva:

–Aproveitar? Haymitch as pessoas passando fome e você diz para eu aproveitar um bando de comida que podia ser distribuída para os famintos, e festejar essa matança? Nós somos os brinquedinhos da capital. Digo num tom claro.

–Eu acho que você prefere ser o brinquedinho á ser o inimigo deles.

Petta segura minha mãe com mais força e diz:

–É melhor seguir o que esta falando. Não o deixo completar a frase e digo:

–Petta até você? Pensa minha mãe, minha irmã, Gale, passando fome.

–Eu não deixo de achar injusto mas não é somente sua família e Gale que passa fome é todo o distrito, alias a sua mãe e sua irmã não passa fome mais, sua preocupação é com Gale. Eu conheço gente que passa fome isso é terrivelmente triste mais querendo ou não somos peça do jogo dele. Peeta fica furioso e sai andando em direção do trem, depois de um tempo entro no trem, estamos todos na sala, invocados sem dizer nenhuma palavra até que Haymitch diz:

–Vou beber alguma coisa vocês dois, fazem as pazes amanhã teremos mais teatro. Quer dizer câmeras.

Continuo imóvel, mas Peeta diz:

–Estava esperando o haymitch sair pra poder falar com você, me desculpe, por falar no Gale, eu sei que ele tem te deixado pensativa, sei que os “jogos da capital” mexe muito com você e comigo também só quero me desculpar.

–Peeta não é Gale e nem você que me deixa pensativa é a capital e como eu seria feliz sem ter que fingir estar tudo bem num mundo como esse. Peeta segura minha mão e diz:

–Você não esta sozinha, eu também me sinto assim, mas eu to aqui. Ele me abraça e eu digo:

–Eu te amo.

Ele sente meu coração acelerar, ele sorri e sussurra:

–Eu te amo.

E segura com uma mão os meus cabelos e com a outra puxa a minha cintura contra o corpo dele ele me levanta e começa a me beijar aquele calor me enche por completo, quero mais novamente, eu e ele vamos no quarto e ele me pega no colo e colaca na cama e suavemente tira a minha roupa sem se desgrudar do meu beijo depois de um tempo estamos deitados na cama eu estou abraça e ele envolve seus braços em mim me protegendo e eu digo:

–Eu quero só você, mais ninguém.

Ele que olhava para o teto olha nos meu olhos e diz:

–Eu quero passar todos os dias da minha vida com você. Pode dormir amor estarei aqui.

–Pra sempre?

–Sempre.

Eu não consigo dizer mais nada apenas fecho os meus olhos e durmo e tenho um sonho que mexe comigo.