Reflexo escrita por SavannahW


Capítulo 8
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Oie :)
Gente, tô ficando mt chateada. Tenho 23 leitoras (obrigada por lerem s2) mas tô recebendo uma média de uns 5 comentários por capitulo! Poxa, leitors fantasmas, apareçam!
Prometo que se eu receber 10 comentários (5 a mais do que normalmente) posto imediatamente, e se eu receber recomendações faço um BIG capitulo com 4 mil palavras, oq vai dar uma beeeeela adiantada na história. Combinado?
Comentem e recomendem! Porque se continuar nesses 5 coments (que são sempre as mesmas lindas s2) eu vou começar a desanimar, juro :/
Com vcs: Elena sendo vadia kkkkkkkkkkk



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Já eram cerca de oito horas da noite quando Matt deu as caras em casa. Entrou calado e seguiu para o quarto se trancando lá. Já era hora de acabar com essa palhaçada, Matt podia me tratar como quisesse, porém devia respeito e amor a própria filha.

Liguei para Mandy perguntando se ela estava disponível para olhar Mariah por algum tempo em seu apartamento, a garota concordou e rapidamente veio buscar minha filha. Assim que as duas haviam saído, bati na porta do meu quarto, que estava trancado. Insisti por alguns minutos até que Matt abriu.

– Que?! – perguntou grosso.

– Não sei se você se esqueceu, mas é o meu quarto também, você não pode se trancar ai. – lembrei.

– Elena, me erra. – disse indo em direção a cama.

– Por que o senhor tá todo grossinho? – ironizei.

– Porque? – virou-se de frente pra mim – Porque você some, não da as caras, manda mensagem sei lá que horas da madrugada e quer que eu fique tranquilo? Elena você sabe como essa cidade ta perigosa? Você faz noção de quantas besteiras não imaginei? Eu não conseguia pregar o olho! Eram três da manhã e eu não conseguia dormir, imaginando as merdas que você devia ta fazendo junto com a sua amiga! – ele gritava.

– Não sou mais adolescente, Matt. Sei me proteger e sei o que devo ou não fazer. – expliquei calmamente.

– Não é! – ele berrou – Você é a mesma inconsequente, Elena! Teve filho, casou... Mas é a mesma mimada, egoísta que eu sempre amei e que nunca me amou na mesma intensidade!

Percebi, na hora, que não estávamos discutindo por eu ter dormido fora, e sim por todo um casamento com máguas reprimidas.

– Você me sufoca, Matt! Você quer me obrigar a te amar de uma forma que não é natural pra mim. Sempre foi assim! Senhor! – bufei – Respeita a intensidade dos meus sentimentos. Eu te amar mais ou te amar menos não muda o ponto principal que é que eu te amo! - gritei a última parte.

– Eu estou começando a duvidar disso... – Matt disse a primeira vez sem ser no grito.

– Desculpe-me, eu não vou ficar aqui ouvindo você dizer desaforos sobre mim na minha cara! – gritei indo em direção ao closet. Peguei uma bolsa grande e comecei a colocar algumas roupas lá.

– Aonde você vai?

– Eu não sei, porra! – parei na sua frente – Eu só sei que não durmo aqui essa noite com o meu marido que duvida que eu o amo, mesmo depois de mais de dez anos juntos! Que me acha mimada e egoísta!

Fui ao banheiro, peguei minha escova de dente, e sai rumo a porta. Matt me seguiu todo o tempo sem abrir a boca.

– A Mariah está com a Mandy, o transporte escolar passa as oito em ponto. Não me ligue! – falei autoritária.

– Você tem certeza disso, Elena? – Matt disse me desafiando.

– Nunca – enfatizei a palavra – duvide me mim, Matt Donovan.

Abri a porta da frente, sai e bati com força. Desci até a garagem segurando minhas lágrimas. Entrei no meu carro e já não tinha mais forças para segurar o choro, deixei então as lágrimas rolarem e o soluço sair de minha garganta.

*

Ainda estava chorando quando recebi uma mensagem. Olhei, imaginando que fosse Matt me pedindo perdão, mas não, era Damon. “Oi Leninha, como foi o seu dia?”, de imediato respondi “Horrível.”. Me passou uma ideia pela cabeça, logo limpei as lágrimas e comecei a digitar. “Será que posso dormir por aí hoje? Tô pra fora de casa...”, em poucos segundos chegou a resposta “Venha, princesa, vou pedir uma pizza!”. Sorri com a mensagem, Damon exercia essa influência sobre mim.

Olhei no espelhinho do carro e enxuguei meu rosto. Busquei na minha bolsa minha nécessaire de maquiagem e passei um pouco de corretivo e pó para esconder a vermelhidão causada pelo choro. Retoquei o rímel, o que era um lembrete a mais de que eu não poderia chorar ou ficaria toda borrada. E finalmente dei partida no carro, me dirigindo até a residência dos Salvatores.

Ao chegar na portaria descobri que minha subida havia sido previamente autorizada, agradeci ao porteiro de qualquer maneira. Subi até o andar de Damon e toquei a campainha. Damon atendeu rapidamente com um sorriso que se desfez em dois segundos quando ele viu minha cara inchada.

– Elena, por que você andou chorando? - Eu odeio essa pergunta, me faz querer chorar mais. Respirei fundo.

– Preciso de maquiagem nova, essa minha não tá funcionando muito bem. – sorri amarelo.

– Você não precisa de maquiagem, Lena. Vem cá, você precisa de um abraço. – Damon me puxou pra um abraço caloroso e demorado. – Agora que tal tomar um banho enquanto a pizza não chega? – sorriu de um modo acolhedor.

– Eu aceito um banho, obrigada Dam...

Segui até o quarto que eu já conhecia e notei que estávamos sozinhos, pois a porta de Caroline estava aberta e não parecia ter alguém dentro do quarto dela. Entrei no quarto de Damon e deixei minha bolsa em cima da cama. Peguei minha lingerie, que não era nada de especial, apenas um conjunto rosa bebê, e minha camisola e fui tomar meu banho.

Não demorei, mas foi o tempo suficiente para que a pizza chegasse. Quando voltei para sala percebi que estava faminta.

– O cheiro está incrível! – falei chamando a atenção do moreno que se concentrava em abrir uma garrafa de vinho.

– Uau, Elena... – Damon exclamou admirado pela minha camisola. Era de seda com rendas, aquelas bem sexy. Eu não havia pego de propósito, a maioria de meus pijamas eram assim, eu sempre gostei de impressionar Matt...

– Ahm... – senti minhas bochechas ardendo, decidi mudar de assunto – Vinho, Damon? Trabalhamos amanhã, se não se lembra?

– Na verdade, Elena Gilbert, entramos só as 13h. – ele também? – Eu sei que deveríamos trabalhar de casa amanhã cedo, mas acho que podemos dar uma enrolada... – sorriu galanteador - Que tal?

– Talvez possa ser uma boa ideia! – retribui o sorriso me sentando na mesa onde os pratos já estavam postos.

– Está sorrindo... bem melhor que aquela carinha de choro. – veio ao meu lado e selou nossos lábios. – Falando nisso, quer me explicar o motivo? – perguntou se sentando ao meu lado.

– Bom, eu discuti feio com a pessoa com quem moro. – expliquei enquanto pegava uma fatia de pizza.

– E isso te fez sair de casa? – perguntou me servindo de vinho.

– Foi daquelas discussões em que as pessoas jogam coisas que guardaram por muito tempo dentro delas em você. Fui chamada de mimada e egoísta, entre outras coisas. Não tinha como continuar lá essa noite. Amanhã quem sabe não conversamos e nos resolvemos, né? – emiti que “a pessoa” era meu marido.

– Amanhã você conversa com sua amiga – assumiu que fosse uma amiga -, mas caso não se acertem você pode ficar aqui o tempo que for necessário. Você sabe que não é esforço algum dormir com você nos meus braços, não é?

– Obrigada, Damon, você tá sendo o meu anjo! – selei nossos lábios.

Começamos a comer e Damon me contou um pouco sobre o caso em que ele estava trabalhando, o julgamento ocorreria essa semana. Perguntei se ele estava se adaptando bem, e ele assentiu.

– E onde está sua irmã? Você não a expulsou porque eu viria, não é Damon? – perguntei preocupada.

– Relaxa, Lena, ela já não iria dormir aqui antes mesmo de nós nos falarmos. Ela quase sempre dorme na casa do Klaus.

– Do Klaus?! – perguntei surpresa por Caroline namorar nosso chefe.

– Sim – Damon riu – Caroline já morava aqui antes de eu me mudar, quando Klaus comentou com a Carol que estava a procura de um novo profissional na área, ela imediatamente nos apresentou. Klaus explicou que não me contrataria, sob hipótese alguma, por eu ser irmão da sua namorada, e sim por competência. E por fim, foi o que aconteceu, você bem sabe! – comentou se referindo a ter sido eu que o efetivei.

– Eu nem imaginava isso! – sorri surpresa.

– Tem muitas coisas sobre mim que a senhorita não sabe!

– Pode começar a contar então, Damon Salvatore.

Terminamos de jantar, mas continuamos sentados a mesa contando histórias de nossas infâncias. Aos poucos íamos nos conhecendo mais e mais.

Eram quase 23h quando decidimos deixar a mesa. Nos levantamos e lavamos os pratos. Damon guardou a pizza na geladeira e encheu nossas taças, acabando com a segunda garrafa.

– Não acredito que acabamos com duas garrafa de vinho! Temos que trabalhar amanhã... – minha fala já estava mansa.

– Elena, não se preocupa. Amanhã é só amanhã. – Damon me agarrou pela cintura – Hoje é hoje – me prensou na parede -, e hoje você tá comigo.

Damon deu inicio a um beijo cheio de pressa e desejo. Subi em seu colo, sem parar o beijo, trancei minhas pernas nas suas costas e assim caminhou até seu quarto sem soltar sua boca da minha.

Ao chegar no quarto, Damon me pôs gentilmente na cama e subiu por cima de mim.

Ao chegar no ápice, caímos suados na cama, sem forças para nada. Me aninhei no peito de Damon que fez carinho em meus cabelos até adormecermos.

*

Acordei sozinha na cama de Damon, olhei meu celular e descobri que já eram 11h. Havia apenas uma mensagem, de Mandy, perguntando se estava tudo bem pois ouviu a briga. Respondi que era complicado e que falaria com ela a noite quando chegasse.

Levantei, pois já era tarde, e tomei uma ducha rápida. Coloquei um vestido cor creme que apesar de justo ao corpo, era conveniente para ir ao trabalho e calcei meu salto alto. Prendi meu cabelo em um rabo de cavalo alto e fiz uma maquiagem leve.

Ouvi Damon conversando com alguém e imaginei que Caroline tivesse chegado, fui verificar.

Ao chegar na sala encontrei uma senhora muito bonita, por volta de cinquenta anos, sentada no sofá, conversando com meu moreno. A senhora logo me notou.

– Ora, ora. Quem é essa moça linda, Damon? – disse gentilmente se levantando. Damon se virou para mim e sorriu.

– Essa é Elena Gilbert, mãe. – me apresentou ficando de pé entre nós – Trabalhamos juntos. – completou.

– É um prazer conhece-la, senhora Salvatore!

– O prazer é meu, querida. Me chame de Audrey – fez uma pausa e acrescentou – Você faz muito bem ao meu menino, ele está mais feliz que de costume. – corei.

– Mãe! – Damon reclamou e sua mãe gargalhou.

– Verdades sejam ditas, Damon!

– Você está pronta, Lena? – mudou de assunto e eu assenti – Gostaria de se juntar a nós para almoçar? Caroline vem também.

– Com certeza! Já estão de saída?

– Sim, Carol nos encontrará em meia hora no restaurante Itália 6. - Congelei. Não poderia aparecer no restaurante de meu marido com o meu amante e família! Precisava contornar a situação imediatamente. Rapidamente já sabia o que fazer.

– Ahm, Damon, vocês já foram lá? – perguntei inocentemente.

– Não, mas ouvi maravilhas sobre o lugar.

– Realmente é incrível, porém as vezes que fui lá, tanto em horário de almoço quanto em horário de jantar, é lotado. A fila de espera é de pelo menos uma hora! E, infelizmente, não temos esse tempo. A menos, claro, que tenham feito uma reserva... – comentei, já sabendo a resposta. O Itália 6 não aceitava reservas. A Sra. Salvatore olhou para Damon que suspirou.

– Não fizemos reserva, mãe. Infelizmente terá que ficar para a próxima.

– Tudo bem filho, que bom que sua namorada nos avisou. Odiaria que chegassem atrasados no trabalho por minha causa!

– Porque não vamos ao Paollo’s? A qualidade é semelhante, porém ele é bem menos frequentado no horário de almoço. – sugeri.

– Tudo bem então. – Damon concordou – Lena, pegue suas coisas enquanto aviso Carol da mudança de planos.

Assenti e fui ao quarto recolher minhas coisas. Quando voltei Damon ainda estava ao telefone com Carol, mas indicou com a cabeça que fossemos saindo.

O almoço com a família de Damon foi muito agradável. Como fomos todos com o carro de Damon, acabamos indo juntos para o trabalho.

Ao fim do expediente, aproveitei a carona de Damon, afinal havia deixado meu carro na sua rua. Meu moreno insistiu para que eu subisse, mas neguei alegando que precisava resolver as coisas em casa. Nos despedimos e então fui embora me sentindo leve, como se nada pudesse me atingir. Passei no drive-thru do Mc Donalds e comprei lanches para mim, Mariah e Mandy, como agradecimento por ter cuidado do meu bebê em pleno domingo.

Enquanto esperava o lanche liguei para Mandy para saber se Matt já havia ido para o trabalho. Com sua resposta afirmativa relaxei e avisei que estaria em casa em poucos minutos e que estava levando o jantar.

Cheguei em casa no tempo previsto, ao entrar no meu apartamento minha pequena pestinha veio correndo ao meu encontro.

– Mamãe, cadê batatinha?

– Tá aqui amor, deixa a mamãe entrar e por na mesa. – sorri maternal.

Comemos, as três, e pouco tempo depois Mandy se despediu e foi embora. Mariah já estava bocejando de sono enquanto me observava lavar a louça do dia.

– Bebê, tá com sono? – perguntei e a pequena assentiu – Já tomou banho hoje?

– Não...

– Então corre pro chuveiro, porquinha.

Terminei de lavar a louça e fui checar minha filha que estava de banho tomado escovando os dentes. Coloquei-a na cama e deitei ao seu lado. Fiquei contando historinhas e fazendo cafuné em sua cabecinha até que ela adormecesse.

Levantei, com cuidado, e fui até o meu quarto. De maneira alguma dormiria com Matt ao meu lado essa noite, eu ainda estava magoada com suas palavras. Sei muito bem que não vim sendo a melhor das esposas, inclusive de maneiras que ele nem imaginava, mas duvidar do meu amor já foi demais.

Peguei seu travesseiro, um edredom, uma boxer, sua escova de dentes e coloquei no sofá da sala. Escrevi um bilhete e deixei por cima do travesseiro. Entrei no quarto e tranquei a porta. Hoje, Matt dormiria na sala.

“Matt,

não consigo expressar em um texto a dor que suas palavras me causaram. Saber que você duvida do meu amor abala toda a nossa relação. Não estou pronta para dividir a cama com alguém que eu não conheço. É Matt, eu não conheço esse cara ai dentro. Quando resolver ser você mesmo, pode voltar pra nossa cama. Boa noite.

Elena.”


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Notas finais do capítulo

COMENTEM E RECOMENDEM E DIVULGUEM s2 amo vcs



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