Daylight escrita por JulySantos


Capítulo 3
Conversas


Notas iniciais do capítulo

Leiam as notas finais por favor



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Ele jogava sua bola de basquete para o alto, e quando ela estava perto o suficiente ele a pegava com as duas mãos.

Seus livros já estavam devidamente esquecidos em cima da cama, o notebook aberto, em alguma página da internet. Ele bem que tentou se concentrar no trabalho que deveria fazer, mas não conseguia.

– Hei, mamãe esta chamando para o jantar. - Rose disse colocando a cabeça para dentro do quarto dele, fazendo com que os cachos de seu cabelo loiro deslizasse por seu rosto e pendessem por seus ombros.

– Vou descer. - Ele murmurou, mas não parou de jogar a bola.

Rosalie estranhou, afinal, onde estava o Edward faminto que simplesmente adorava o tempero da mãe?

– Mamãe fez espaguete. - Disse testando-o.

– Legal.

–Ok, pode falar o que aconteceu? - Ela desistiu ja entrando no quarto e indo sentar na cama ao lado dele.

– Nada, não aconteceu nada.

– Emm disse que você não foi assistir o jogo com ele e Jasper, pensei que as quartas fossem sagradas para vocês. - Revirou os olhos, lembrando que, toda quarta feira, ela era deixada de lado pelo futebol por que Emmett, seu namorado, preferia assistir homens correndo atrás de uma bola, com mais dois homens do lado. Homens!

– Ah, eu terminei me distraindo por aqui.

– Sabe que pode confiar em mim. - Ela disse, adquirindo na voz um tom extremamente carinhoso, levou a mão aos cabelos macios do irmão, fazendo um cafune gostoso ali.

Edward parou de jogar a bola para o alto, e se sentou na cama, as costas encostada na cabeceira de sua cama de casal.

– Quanto tempo leva, para alguém começar a sentir algo por outra pessoa? Como você sabe que é a pessoa certa?- Perguntou, se sentindo extremamente inexperiente com seus próprios sentimentos. E ele realmente era, podia ter seus 23 anos, mas havia se apaixonado apenas uma vez, era aquela paixão adolescente, que fazia seu coração se acelerar toda vez que via a garota amada.

Rosalie sorriu ao escutar a pergunta.

Finalmente! Ela pensou.

– Honestamente, não se precisa de tempo. No momento que eu olhei para o Emmett, eu soube que era ele. Nada mais me importava, eu só o queria. Eu queria falar com ele. Eu queria abraça-lo e beija-lo. Eu amava ver aquele sorriso com covinhas, e nada no mundo era mais bonito do que os olhos dele. Sabe sentir aquele aperto gostoso no peito quando o vejo, quando o sinto. Quando ele liga para mim, eu fico me sentindo uma adolescente, por que ainda fico nervosa. Não da para explicar. - Rose sorriu, ao lembrar do namorado.

– Você sorri falando dele. - Edward comentou, torcendo para que ela não quisesse saber mais, do por que dele estar perguntando sobre isso, apesar de que não era preciso muita inteligência para isso.

– Você esta apaixonado? - Ela perguntou sorrindo, empolgada com a ideia.

Ele, querendo fugir disso, levantou-se em um pulo da cama.

– Vamos jantar, estou com fome, e meu estomago esta louco por esse espaguete. - Murmurou indo no banheiro lavar as mãos.

Rosálie o olhou enquanto ele entreva no banheiro, balançou a cabeça negativamente.

– Não adianta tentar fugir, maninho. - Ela disse cantarolando baixinho.

Depois quando ele retornou, eles seguiram juntos, um empurrando o outro de brincadeira, deixando a conversa que tiveram no quarto de lado.

Chegaram a sala de jantar.

– Pai, mãe. - Ele cumprimentou os pais, sentando-se ao lado direito do pai.

– Gostou do hospital, querido? - Esme perguntou servindo o filho com o espaguete, apesar de ter empregadas na casa era uma coisa que ela não deixava de fazer, servir aos filhos e ao marido.

– Adorei mãe. - Ele disse sorrindo, ja pegando um garfo.

– Renée me disse que Bella gostou muito de sua visita. - Carlisle disse agradecendo a esposa baixinho depois de ser servido.

– Bella é... Incrivel. - Edward terminou com um sorriso bobo, ou apaixonado, como cada um quiser chamar.

– É realmente uma garota fantástica, eu fico realmente triste pelo estado em que ela se encontra.

– Não há mais nada a ser feito? - Edward perguntou, sentindo seu coração palpitar e um nó se formar em sua garganta.

– Mesmo que conseguíssemos um doador compatível, acho muito difícil ela escapar, o estado dela é muito avançado e em um caso desses, os médicos optam por fazer a operação em alguém em um melhor estado.

– Poderiam nos incluir na conversa e falar quem é essa Bella? - Rose perguntou divertida, enquanto enrolava um pouco do macarrão no garfo.

– É uma menina do hospital, ela tem leucemia e o Edward a conheceu hoje. - Carlisle disse dando fim ao assunto e entrando em outro mais agradável a se discutir a mesa.

Edward mais brincou com o garfo do que comeu.

– Você não gostou querido? - Esme perguntou baixinho. Edward lembrou-se de que, sua mãe gostava de ver que todos se deliciavam com sua comida.

– Está muito bom mãe, como sempre, só não estou com muita fome. - Deu de ombros e levantou-se. - Eu vou subir e terminar um trabalho. Boa noite.

........

Ele espreguiçou-se na cama ainda de olhos fechados, os cabelos totalmente bagunçados, o rosto um pouco amassado pela boa noite de sono. Como em um estalo olhou para o relógio de cabeceira, 07h17min.

Merda.

Com um pulo levantou-se da cama e correu para o banheiro, escovou os dentes e tomou um banho, trocou-se rapidamente vestindo uma camisa branca de mangas compridas, uma calça jeans preta e um tênis branco, colocou a carteira no bolso, checando a quantidade de dinheiro que tinha ali. Desceu as escadas vendo o pai se dirigindo a saída da casa.

– Pai. - Chamou a atenção dele.

– Bom dia, filho, vai a faculdade pela manhã hoje? - Perguntou, enquanto Edward se aproximava.

– Bom dia, não, vou a tarde, você pode me dar uma carona?

– Claro, mas aonde você vai?

– Ao hospital.... Eu, hum... Prometi a Bella que iria vê-la novamente. - Respondeu um pouco timído sem olhar nos olhos do pai, porém com um pequeno e discreto sorriso nos lábios.

– Você gostou de conhecê-la, não foi? - Carlisle perguntou passando um braço nos ombros do filho, que assentiu. - Eu disse que ela era especial. - Riu.

– Então, vamos?

– Não quer comer antes? Dá tempo.

– Não, não precisa.

– Pegue alguma coisa, não vou deixar você sair de casa sem comer. - Falou sério, Edward rolou os olhos, mas levantou os braços em sinal de rendição e seguiu em direção a cozinha rapidamente, pegou uma maçã na fruteira e voltou para a sala, encontrando o pai no mesmo lugar, ele deu uma mordida na fruta e mostrou ao pai que riu novamente e abriu a porta saindo em seguida.

– Está ansioso para começar a trabalhar? - Carlisle perguntou, já dirigindo.

– Claro, vai ser ótimo. - Edward respondeu olhando pela janela.

– Parece distraído. - Carlisle comentou.

– Estou pensando em Bella. - Admitiu, ele sempre conversava sobre tudo com o pai, e não seria agora que ele iria parar com isso.

Eles ficaram alguns minutos em silêncio.

– Sei que você é jovem, filho, mas sei tambem que você é responsável, não a machuque.

– Não... Pai, é muito cedo para falar sobre isso não acha? Essa será a segunda vez que irei vê-la, não temos nada... - Ele cortou a frase do nada e ficou em silencio.

– Se ela estiver do mesmo modo que você não irá demorar para algo acontecer, não preciso te dizer que ela é frágil.

Novamente o carro ficou em silencio.

– Acha que.... - Edward começou depois de vários minutos em silencio.

– O que? - Perguntou estacionando o carro em sua vaga.

– Nada, valeu pela carona. - Ele saiu do carro.

– Edward. - Carlisle falou alto fazendo o filho virar-se para encara-lo.

– Veja bem o que você esta fazendo. - Avisou, Edward assentiu e voltou a caminhar para a entrada do hospital.

Ele seguiu diretamente para o elevador, e quando entrou apertou logo o botão do andar onde Bella ficava. Quando saiu de dentro do elevador, evitou olhar para os lados, sentia-se mal ao ver aquelas pessoas, e as vezes reclamar de sua própria vida.

Bateu na porta e entrou, vendo-a na cama, um pequeno sorriso tomou o rosto dela ao vê-lo, ele sorriu também sentindo seu coração disparar.

Eu amava ver aquele sorriso com covinhas, e nada no mundo era mais bonito do que os olhos dele. Sabe sentir aquele aperto gostoso no peito quando o vejo...

O pensamento do que a irmã havia dito ficou rondando em sua cabeça.

Por favor, por favor, que eu não estava me apaixonando por ela....

O medo de magoa-la se tornava maior a cada segundo.


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Notas finais do capítulo

hei gente, tenho que dizer: estou tremendamente decepcionada, puxa, é decepcionante vc ver que tem gente lendo e quase ninguem comenta. se eu tenho 15 pessoas acompanhando eu quero 15 comentarios, simples assim.
Mas tudo bem, quero dizer que a fic já esta concluida, porém não tenho pressa para postar, então aqui vai o cronograma: postagem toda segunda, se vcs forem legais comigo, posto um segunda e um sexta até terminar ok?
então quando posto? sexta ou proxima segunda?vcs decidem
bjssss