— Certo, então — ela sussurrou, encostando-se nele, dei­xando que sentisse a eletricidade que percorria seu corpo. Ela o queria tanto quanto ele a ela. — Vamos negociar.

— Certo. — Edward a beijou, desceu as alças de seu vesti­do, deixando-lhe os seios à mostra diante de seu olhar ávido. O ar fresco do mar tocou a pele de Bella e fez com que sen­tisse arrepios, mas não tinha nada a ver com a temperatura. Cada célula de seu corpo estava desejando desesperadamente o que viria depois.

Quando Edward segurou-lhe o seio com a palma da mão e se inclinou para devorar os bicos, ela murmurou.

— Aqui está minha primeira oferta...

Bella suspirou e se segurou nos ombros de Edward, como se sem esta estabilidade ela fosse sumir da face da terra. Mor­reria feliz, se ele apenas mantivesse a língua onde estava. Assim que teve este pensamento, ele parou, levantou a ca­beça e disse:

— Dentro, vamos fazer isto lá dentro.

— O quê?

Ele olhou ao redor como se estivesse lembrado onde estava.

— Nunca se sabe quando fotógrafos estão escondidos por aí e não gostaria de nos ver na primeira página do jornal, se é que entende o que quero dizer.

Bella arregalou os olhos e cobriu os seios com os braços, entrando na suíte do hotel. Encostou-se na parede e esperou que Edward fechasse a porta.

— Oh, meu Deus — ela sussurrou olhando para ele. — Acha que alguém estava lá fora... nos observando? Tirando fotos?

Edward deu de ombros, mas seu olhar era frio, se eximindo de tal consentimento.

— Nunca se sabe.

— É que... — ela bufou e tentou entrar de novo em seu vestido e cobrir os seios.

— Agora não faz sentido se preocupar. — Edward disse gentilmente. — É culpa minha, deveria ter sido mais cui­dadoso. Passou as mãos nos ombros de Bella, impedindo-a de recolocar o vestido. — Seu gosto é tão bom, seu cheiro é maravilhoso, você é tão...

O corpo de Bella se incendiou novamente, como se não estivesse havido interrupção. Ela se recostou na parede, à medida que Edward inclinou a cabeça, pegou um dos bicos de seus seios e o colocou na boca. Deslizava a língua pela região sensível, atormentando-a com delicadeza. Conquis­tando suas defesas com uma deliberação gentil. bella mur­murou e quando estava com falta de ar, ele levantou, bei­jou-a, fazendo com que voasse mais uma vez. As línguas se entrelaçaram e tudo em seu interior esquentou. Seu núcleo se derretia em dor, desesperado para tê-lo. Seus quadris me­xiam contra o corpo de Edward e ele pressionava sua ereção fortemente no corpo da mulher, informando que estava tão ávido quanto ela.

Como era possível? Ela se perguntou. Como poderia ter tanto desejo por um homem que conhecia a vida in­teira? Haveria tanta paixão por alguém que considerava um amigo? Como podia se entregar completamente diante daquele toque? Então, parou de pensar, parou de se ques­tionar. Em vez disso, rendeu-se à mágica. Edward envolveu a mão na base do pescoço de bella e virou-lhe o pesco­ço para o lado. Desceu com a boca pela extensão de sua garganta, deixando umidade onde havia beijado e lambi­do. Estava lutando para respirar, mas não ligava. Quem precisava respirar quando tinha todas aquelas sensações? Queria mais, precisava de mais. Precisava sentir a pele dele embaixo de suas mãos. Deslizou as mãos pelo peito do homem e rasgou os botões de sua camisa, mandando vários deles para o chão. Então tocou aqueles músculos rígidos e colocou as unhas nos bicos dos peitos de Edward. Ele grunhiu no ouvido dela e a beijou intensamente. Suas respirações se misturaram, suas línguas brincaram, dei­xando seus corpos famintos.

— Quero você, agora — A voz dele era tensa como se espremesse as palavras. Então, Edward levantou a saia do ves­tido de Bella e arrancou sua minúscula calcinha.

A mulher inspirou intensamente e soltou um gemido, quando ele encostou em seu cerne. Deslizou um dedo, de­pois o segundo e empurrou com tanta força que sua cabeça girou. À medida que mantinha os dedos dentro de bella, sua língua continuava entrelaçada na dela em uma dança de de­sejo e paixão. O corpo dela se contraiu quando lhe acariciou o clitóris. Edward repetiu a ação várias vezes, o que fez com que suas pernas tremessem violentamente, enquanto tentava manter o equilíbrio do corpo, entregando-se às inacreditáveis sensações que a arrebatavam. Fazia várias investidas em seu corpo, como se não conseguisse esperar para vê-la chegar ao clímax.

Porém, tentava segurar ao máximo, era inacreditável a forma como a fazia se sentir. Era esmagadora a vontade com que o queria, o desejava, Não havia conhecido nada, nem remotamente, que chegasse perto daquilo. Colocou as mãos na cintura de Edward, abriu o cinto e puxou o zíper. Ele in­terrompeu o beijo, quando ela envolveu seu volume com as mãos. Edward fechou os olhos e disse somente uma palavra: seu nome.

—Bella...

— Quero que sinta o que eu sinto — ela sussurrou, abrin­do os olhos e olhando para ele. Exalava desejo e paixão e sabia que ele devia estar vendo as mesmas coisas refletidas nela. Estava em chamas, como se uma febre estivesse se apossado de seu sistema.

bella o acariciava com a ponta dos dedos, deslizando para cima e para baixo e fazia movimentos circulares na extremi­dade sensível de seu órgão, maravilhada com toda força e poder. Edward ficou paralisado por um minuto, e a respiração irregular de ambos, era o único som no ambiente. Então, ele olhou para baixo, levou as mãos até a cintura de Bella e disse:

— Levante suas pernas.

Ela não perguntou o porquê. Não pensou, só fez o que sentiu vontade. Levantou as pernas e as envolveu na cintura de Edward, ele a encostou de volta na parede e segurou-lhe as nádegas com as mãos. E no próximo instante, estava des­lizando pra dentro dela, empurrando seu corpo contra o da mulher.

— Oh, Edward... — bella suspirou, contorceu os quadris, enroscou-se nele e recebeu cada centímetro, era uma inva­são, uma das mais incríveis sensações.

Ele grunhiu e começou a se mover, lentamente no início, e então com uma velocidade frenética contra seu quadril. Os corpos se juntavam e separavam várias, vezes e a tensão era crescente. Sabia que estava perto do clímax. As sensações de formigamento disparavam uma dor maravilhosa, até que ficou quase insuportável. A força que exercia a circundava, enquanto o corpo inteiro dele preenchia o de bella sem parar. Edward não podia parar. bella se mexia no mesmo ritmo que o homem, criando um frisson fabuloso que aumentava o de­sejo que permeava ambos. E quando as primeiras explosões quebraram dentro dela, bella abriu os olhos para que pudesse olhar para Edward, enquanto seu corpo emanava um banho de luzes, cores e sensações que nunca havia experimentado antes. O olhar estava escuro, quente e fixo.

— Vamos — ele sussurrou.

— Edward! — Ela segurou nele com os braços presos ao redor de seu pescoço e as pernas enrascadas em sua cintu­ra e o puxou com força, ficando junto dele, enquanto uma enorme onda de prazer emergia de dentro dela. O clímax de bella o levou até a fronteira do controle, e os últimos fluxos da maré se dissiparam. Edward pronunciou seu nome em um grito rouco de vitória e se esvaziou dentro da mulher.

Quando a tempestade acabou, o sangue de Edward ainda estava bombeando com fúria em suas veias. Achou que tê-la clarearia sua mente, faria com que a desejasse menos e que a atração que sentia ficasse menos poderosa. Grande erro. bella se aninhou nele, recostando a cabeça em seu ombro, fazendo com que a quisesse mais uma vez. Seu calor, seu toque, suas reações explosivas, perante o ato de fazer amor, combinavam com o fogo que existia dentro dele. O dese­jo que sentia por ela, não foi atenuado, apenas alimentou a chama. Ele virou o rosto para bella, beijou-lhe a testa e murmurou.

— Ainda não terminei.