The Truth Or Nothing escrita por Night View, Dama do Poente, Alphabet Boy


Capítulo 9
Epa, Não Foi Sem Querer


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, Dama do Poente aqui! Eu sei, somos péssimos, não é? Mas juro que não era nossa intenção! Tínhamos a ideia de revolucionar essa fic e tudo mais, porém nossa vida anda muito agitada (a da Robbie e do Matt sim, a minha nem tanto, mas não é um mar de rosas), então nossos horários acabam não combinando e os capítulos não saem. É triste demais, mas não queríamos deixá-los assim, sem nada!
Esse capítulo deveria ter mais coisas, mas para não demorar um ano para postar, aqui vai ele. Esperamos que gostem ^^ E que nos perdoem pela demora, mas realmente tá difícil!



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P. O. V Nico:

Meus pesadelos estavam se tornando realidade: havia perguntas para mim naquele Talk Show dos infernos. Meus segredos seriam descobertos, todos saberiam do que eu vinha trancando sob sete chaves, e eu ainda corria o risco de ser morto por um filhote de arco-íris.

— Tá tudo bem, cara? — Leo me pergunta, fazendo com que eu pule do meu lugar — Calma, Fantasminha! São só algumas perguntas bobas!

Perguntas bobas, pois sim! Bobas para ele — a menos que alguém perguntasse o que ele andou fazendo no período que estava sumido. —, para mim seriam massacrantes. Provavelmente perguntariam sobre Thalia e eu — a mania dela de me seqüestrar, coisa que eu não desaprovava 100%... Na verdade, eu gostava. Mas não era a única coisa que eu gostava.

— Ok, meninas, faltam 10 minutos para entrarem! Por favor, não pirem! — Cathy pede. Aparentemente eu perdera meu lugar de vez, agora que ela usava até meu tablet.

Ladra, e pensar que eu fui mentor dessa criaturinha!

— Principalmente você, Lilys! Tivemos um dano tremendo depois do último episódio, e não podemos destruir esse estúdio: nem nosso ele é! — Will comenta, e para na nossa frente. — Quanto aos convidados, controlem-se também! Vocês aceitaram participar, ninguém os pressionou para isso!

— Não pressionaram muito, né? Consigo me lembrar de muitas pessoas aparecendo no meu caminho para me “convidar” a participar! — olho para o loiro, que desvia o olhar e volta para sua posição.

— A merda é que só vai ter homem como entrevistado. E a gente não pode mandar a platéia se controlar! — Leo resmunga, atolado na sofrência.

— Como se isso fosse adiantar muita coisa. — reviro os olhos — Aliás, quem vai ficar no seu lugar hoje, hein?

— Acho que tenho a solução para nossos problemas. Quer dizer... Quase isso — Nena comenta.

— Que seria... — Vicky incentiva.

— Dean, poderia vir aqui, por favor? — ela o chama, e todos que estavam por dentro do assunto se entreolham.

— Oi? O que foi? — ele aparece com um hambúrguer na mão

— Ui, hambúrguer! — Nena sorri involuntariamente e rouba um pedaço antes que Dean tivesse tempo de impedir. Pude notar pela sua expressão que ele não estava nada feliz com aquilo

— Aqui está o seu diretor provisório. — ela faz um gesto, indicando-o com muito orgulho;

— Como é?! — ele exclama com a boca ainda cheia. E expressando o sentimento de todos ali.

— E ele seria qualificado por que... — Leo cobra explicações, aparentando ter ciúmes de seu cargo.

— Por que... Por que... A gente precisa! E, além disso, podemos guiá-lo daqui não é? Pelo ponto. É só ligar um microfone a parte, para que a nossa audiência não saiba o que está acontecendo.

Todos pararam para pensar, e já que estávamos quase sem tempo, eles aceitaram.

— E por que eu faria isso? — Dean pergunta, erguendo uma sobrancelha.

— Porque se você fizer, eu lhe pago as três coisas que você gosta — Nena sorri, confiante que aquilo o faria aceitar. Fico curioso para saber quais eram as três coisas.

— Que seriam? — ótimo, já iria descobrir.

— Tudo que se consegue em um bar!

Mas o que?!

— Tudo mesmo? — ele refletiu

— Tudo! — Nena assente, me deixando na curiosidade.

— Feito. O que tenho que fazer? — Dean pareceu disposto de uma hora para outra.

— Ótimo! Leo explique algumas coisas para ele. Ah, seja bem didático, o cara ainda usa toca fitas no carro. — MP3 player mandou lembranças, Dean.

— Um carro está nos detalhes — ele se defende.

— Nunca disse que não estava — Nena levanta as mãos se rendendo.

— Então vamos pegar os malditos microfones porque não temos tempo! — Vicky nos apressa, impaciente como sempre.

— Eu faço a contagem — Leo fala pelo pequeno microfone que se encontrava em sua blusa — Entrando em 3,2,1... Coloca o tema de entrada.

— Certo. — todos escutam pelo ponto.

E então vaias surgem dos altos falantes. Alguns suspiraram e outros reviraram os olhos.

— Dean! — Lilys gritou no microfone.

— Desculpem! Vocês deveriam etiquetar melhor isso aqui — Leo não gosta muito do que escuta.

Se o programa mal começara e Dean já estava errando os botões, não queria nem ver quando fosse ao ar.

P. O. V. NENA

Com o erro de Dean, nossa entrada acabou sendo um pouco menos triunfal que o normal.

— Desculpe a nossa pequena falha técnica. Acontece nas melhores famílias — Vicky dá um sorriso nervoso.

E nesse exato momento risadas são ouvidas e não, não era da platéia. Isso será muito divertido.

— Então vamos chamar os nossos convidados: nosso diretor, Leo, e o assistente da Vicky, Nico — Lilys anuncia.

Uma iluminação muito parecida com a que se vê em uma rave tomou conta do estúdio.

— Sério que temos isso e nunca usamos? — reclamo.

— Não estamos em uma boate de strip!! — Leo fala, contrariado.

— Chega dessas luzes, Dean. — Vicky pede e tudo volta ao normal, pelo menos o nosso normal.

— Bem, que comecem os jogos! — digo.

— Jogos? Teremos mais prendas? — os olhos de Lilys brilham

— NÃO! — Gritamos em uníssono.

Ela resmunga um muxoxo, e eu estava prestes a dizer o que ia acontecer quando sou interrompida por Vicky.

— A Lilys se esqueceu de apresentar os outro convida... — mas a coitada da minha irmã não pode terminar sua fala, pois foi cortada pela entrada de um símbolo sexual masculino

— Jogos? Alguém disse Jogos? Vai ter outra edição dos Jogos Vorazes? Foi para isso que me ressuscitaram? — o homem pergunta, disparando uma série de gritos. E dessas vez, eles vinham da platéia.

— ...dos! — Vicky termina sua fala — Finnick, não, não vai ter outra edição dos Jogos! Aquieta teu fogo!

Pra que ela foi falar isso? Um monte de meninas na platéia começaram a erguer placas com “ME CHAMA DE ESTADOS UNIDOS E ME USA”, “VAMOS FICAR EM CHAMAS” e “SOU MAIS GOSTOSA QUE COMIDA DA CAPITAL, ME PROVE!”

— Enfim... Os outros convidados são: Finnick Odair, aqui conosco! — Vicky continua, assim como os gritos na platéia. — Meninas, calma: ainda tem mais gente para arrancar gritos de vocês

— SÓ ESSES TRÊS QUE ESTÃO AÍ PODEM ARRANCAR GRITOS, ROUPAS, VIRGINDADE, TUDO!! — alguém muito alterado grita, e Vicky olha para mim, pedindo ajuda.

— Direto da Terra do Nunca, para recrutá-las para sua tripulação de fãs, o único e inigualável: Killian Jones! Ou, como vocês bem o conhecem, Capitão Hook! — Lilys anuncia, se controlando fortemente.

O capitão entra, destilando seu charme com aquele sorrisinho e aquelas roupas de couro. Meninas pediram por Rum, o que eu não entendi.

— Para os outros, ele é apenas um perito forense, mas nós sabemos muito bem que ele é. Senhoras e senhores, Barry Allen, o nosso The Flash! — anuncio, após me concentrar de novo na ficha.

Sinto uma ventania levantar meus cabelos. Vejo Vicky perdendo o controle e tendo um ataque de fangirl.

— NÃO ACREDITO! NÃO ACREDITO! BARRY ALLEN NO MEU PROGRAMA!! SOCORRO!! — ela grita, vendo-o correr por ali.

— E, sem mais delongas, até porque, se demorar muito, ele desliga e a gente morre, Stefan Salvatore! — anuncio, e nada demais acontece quando Tefinho entra no estúdio.

Quer dizer, algumas placas são erguidas: “TEAM DAMON”, “TEAM DELENA” e até mesmo “EDWARD CULLEN É MELHOR QUE VOCÊ!”. Confesso que essa era surpreendente para mim!!

— Bem... — pigarreio, para disfarçar o constrangimento — Agora que todos estão aqui, podemos começar o jogo?

— SIM!! — todos respondem.

— Ótimo, e para começar, as perguntas que ficaram esquecidas no último programa. A primeira pergunta é da Pandinhaw, e a pergunta vai para o Leo. — viro-me para o garoto de reparos, e um holofote o cega

Ok, o Dean estava amando seu novo emprego. Preferia-o como caçador, mas beleza, não posso reclamar agora.

— Leo, a Pandi quer saber o que você sente pela Reyna! — jogo a pergunta e, assim como todos, paro para esperar a resposta de Leo.

A primeira coisa que ele faz é olhar para a platéia, na direção em que uma menina de olhos e cabelos cor de areia estava. Claro que era Calipso, e claro que muita gente não concordava com a presença dela.

— O QUE ESSA BISCATE TÁ FAZENDO AQUI? É ÓBVIO QUE ELE AMA A REYNA! TEAM LEYNA 4EVER!! — uma doida qualquer gritou

— ISSO AÍ, MENINAS!! TEAM LEYNA 4EVER!! — Lilys, e para minha surpresa, Vicky, comemoram e erguem seus cartazes.

— Victória, comporte-se. Somos as apresentadoras aqui! — a censuro.

— Ei, por que só brigam comigo?

— Por que eu ainda acredito que você tenha uma forma de se controlar. Na Lilys eu não ponho mais esperanças! — dou de ombros, e me volto para o diretor/convidado de novo — Agora que já sabemos o que a platéia pensa, que tal nos dizer o que você sente?

— Bem... Não posso negar: a Reyna é super sexy! Todo aquele negócio de pretora e líder de legião... Eu gosto de mulheres poderosas.

— Ok, interrompemos essa resposta para mostrar que, no 50 Tons de Cinza do Olimpo, Leo Valdez seria a Anastasia e Reyna o Christian! Obrigada, de nada! — Vicky o interrompe, entrando no close da câmera — Continua, muchacho!

— Érrh, não tenha tanta certeza sobre o que diz, Vicky! Mas se quiser descobrir, você tem o meu número! — e Leo pisca para Vicky, que arregala os olhos e olha para Calipso.

Que estava vermelha feito um pimentão.

— Só para constar, eu não tenho nada a ver com a sugestão e estou disposta a negá-la... Se ele não ficar com a imortal sem sal, eu fico de boas! — minha irmã faz um gesto de desdém.

Ouço papai comemorar, e dizer que pelo menos uma de suas filhinhas não era tarada. Coitado, tão iludido... Se ele soubesse da queda brusca que ela tinha por lobisomens que jogam lacrosse...

— Continuando com a resposta: eu me sinto atraído pela Reyna, mas que cara não se sentiria?!

— Pois é, Leo! Que cara não se sentiria? E sabe o que essa resposta significa, pessoal? — Lilys pergunta?

— Nada?! — a platéia pergunta, confusa.

— Vocês estão achando que eu sou o Tadeu Schimidit pra fazer esse tipo de coisa? É claro que essa resposta significa que o Leo só está com medo de dizer a verdade, porque a Calipso está bem ali!

— Mas o que eu respondi não deixa de ser verdade, por tanto você não poderá me obrigar a cumprir uma pena, Lilys! — Leo comenta, a interrompendo.

— Merda, ele tá certo! — a garota sai pisando duro, e Leo comemora com suas fãs.

— Bom, infelizmente não poderemos obrigá-lo a nada, mas a participação da Pandi ainda não acabou! — comunico. — Ela também perguntou à Reyna o que ela sentia pelo Leo, e como somos ótimas apresentadoras, temos essa resposta!

— O quê? Como vocês conseguiram isso sem que eu soubesse? — Leo pergunta, revoltado.

— Se o mágico faz mágica, a tecnologia faz feitiço! — Vicky manda um beijinho no ombro pra ele — Soltem o vídeo.

E, para o nosso desespero, Dean de fato solta um vídeo. Mas não o que continha a resposta de Reyna, e sim o que continha Reyna e Leo se engolindo nos bastidores de uma festa.

— Bem, acho que isso responde nossas perguntas. — sorrio.

P. O. V Vicky:

Dias antes, enquanto ensaiávamos o programa — sim, essa bagunça é ensaiada, mas não adianta nada —, graváramos uma “entrevista” com Reyna, onde ela respondia o que sentia por Leo. O vídeo fora editado e estava muito bem, obrigada, com a produção; Dean só tinha que apertar um botão para que a entrevista fosse ao ar.

Mas ele conseguiu transformar o programa em algo muito mais polêmico do que eu imaginava.

— Leo Valdez, o que significa isso? — Calipso, que antes estava estranhamente calma, grita enfurecidamente.

— Significa o que é: Leo estava com a diva suprema, a rainha de todos nós! — Lilys responde, erguendo a camisa que usava e mostrando que era Leyna Shipper com orgulho. — Mas isso não vem ao caso agora, por favor, tenham essa D.R depois. Partam para a próxima pergunta!

Geralmente faríamos isso... Era o que o script mandava, mas tudo perdia o sentido quando era Lilys, a senhora suprema dos barracos, quem pedia para pularmos um barraco.

— Amiga, você tá se sentindo bem? — pergunto, me aproximando — Alguém chama uma ambulância, ela não quer um barraco!

— Estou bem, Vicky! Na verdade, estou ótima! — a filha de Íris responde — Mas já que vocês não vão continuar, continuo eu: a próxima pergunta da Pandi é pro Nico!

— Pelas cuecas de Hades! Ok, manda logo: estou pronto! — nem comento nada sobre o piti que meu assistente estava tendo

— Nico, quando você vai levar a Thalia pro chalé 69? ... Espera, temos esse chalé no Acampamento e eu nunca fui?

— Onde você acha que “as coisas” acontecem? Na praia? — ergo uma sobrancelha, duvidando da inocência de Lilys.

— Bom, não sei... O Percy e Annie talvez...

— Tá tudo muito bom, tá muito ótimo, maaaaaas... — Robbie entra no meio de nós, nos interrompendo — É hora do comerciaaal!

E com mais uma gafe de Dean — dessa vez ele faz com que som de gases saia pelos alto-falantes —, nossa transmissão é cortada.


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Notas finais do capítulo

E então? Ainda tem alguém lendo? Se sim, digam o que acharam do capítulo, mas, por favor: NÃO MANDEM MAIS PERGUNTAS PARA O PROGRAMA QUE ESTÁ SENDO EXIBIDO!! Já está difícil para responder as que temos, e não queremos correr riscos de deixar alguma de fora.
Espero que compreendam!! Vida de universitário, pré-universitárias, não é mole não!
Beijoos de luz e pipoca para vocês!