iHalf a Heart escrita por iGabriela Nocera


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Heeey Guys!!

Como vão? Já faz um tempo, heim. kkkkkkk Eu sei, prometi uma fic e até agora nada. Desculpem.. prometo que está quase pronta, já. hahahaha.

Acho que postaremos no Ano Novo.
Enfim... eu sei que o Natal já passou e tal, mas eu não consegui terminar de escrever antes.

É uma one-shot Seddie ( obvio ), com a musica Half a Heart, do 1D. Eu simplesmente amei a musica e pensei que se encaixaria com Seddie. kkk

Espero que gostem.

Link da musica : http://letras.mus.br/one-direction/half-a-heart/traducao.html



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/454283/chapter/1

'' Hey Sam.
Como está?
Sua amiga Cat me contou que seu negócio como babá está indo muito bem. Estou feliz por você.
Estou escrevendo esse email, porque quero falar com você. Eu planejava falar com você pessoalmente, mas como você vai viajar com sua amiga no Natal, eu resolvi falar por aqui mesmo. Não posso mais adiar isso.
Sabe... desde que você me apresentou sua amiga Cat, quando fui lhe visitar, nós nos tornamos bons amigos e ela sempre me conta coisas sobre você.
Soube que você guardou aquele moletom que te emprestei quando ainda éramos namorados e você nunca devolveu. É verdade que as vezes você dorme com ele? É verdade que você ainda sente a minha falta?
Se isso for o que você sente, saiba que eu não estou muito diferente. A cada dia que passa, a saudade aumenta.
A cada manhã que eu acordo e lembro que você não está aqui para alegrar o meu dia, apenas com o seu sorriso, sinto como se uma parte do meu coração tivesse ido embora e eu acho que ele foi com você.
É como se eu andasse na rua e só enxergasse a metade do céu azul, é como sair de casa, usando apenas um sapato e o outro pé ficasse descalço.
Sou a metade de um homem, com metade de uma fecha no peito.
Sei que desde aquele dia em que terminamos no elevador, não tocamos mais no assunto... mas por favor, esqueça tudo que foi dito aquela noite. Ela foi a pior noite da minha vida e eu sinto que não fui o único que saiu de lá com o coração partido. Mesmo que não tenhamos dito nada um ao outro, eu acredito que assim como eu, você também não queria terminar o nosso namoro. Nunca vou entender com clareza o porque de termos feito isso. Desprezamos tudo o que sentiamos e tinhamos vivido e fomos '' seguir conselhos '' que nem mesmo eram para nós.
Talvez eu devesse ter falado com você antes, mas eu fui tão covarde. Tão imbecil por achar que você poderia não sentir mais nada por mim e que me desprezaria. Me perdoe por isso, eu sei que você não é assim, eu só entrei em pânico.
Sam, eu ainda tenho muito o que dizer, então se você quiser podemos marcar um dia para que possamos nos encontrar e conversar sobre isso.
Por favor, responda.
Com amor, Freddie. ''


So your friends been telling me
You’ve been sleeping with my sweater
And that you can’t stop missing me

But my friends been telling you
I’m not doing much better
Cause I’m missing half of me

Samantha releu o email de Freddie pelo menos 5 vezes, não conseguia acreditar em tudo que estava escrito. As lágrimas lhe invadiam o rosto embaçando sua visão, não importando quantas vezes ela tentasse enxugá-las com a manga do moletom que usava. Sim, ela o encontrou entre suas coisas e desde então passou a usá-lo quase todos os dias para dormir.
A loira desligou o laptop e dirigiu-se a sala, procurando por sua amiga, Cat.
Cat: Hey, Sam! Já está com as malas prontas? - Perguntou a ruiva, animada.
Sam: Cat... eu não vou mais viajar com você. - Disse séria. O sorriso da garota desapareceu e agora era nítido o desapontamento que sentia.
Cat: Porque? - Perguntou confusa. - Minha familia está louca para conhecer você. - Comentou.
Sam: Terá que pedir desculpas à sua familia por mim, mas realmente não vai dar.
Cat: E pode me dizer o porque?
Sam: Pra começar, sua desmiolada...pode me dizer porque contou ao Freddie que eu uso o moletom dele pra dormir?
Cat: Estavamos falando sobre você e eu contei. Você não disse que isso era segredo. - Falou inocentemente. - E eu não sou desmiolada. - Rosnou, brava.
Sam: Cat... eu confiei em você para contar coisas que eu não contava nem pra Carly que era minha melhor amiga de anos. Você não pode simplesmente sair por aí espalhando. - Explicava calmamente, como se conversasse com uma criança.
Cat: Mas... o Freddie está sofrendo por você. Lembra do email que o Gibby te mandou, falando do quão triste ele está desde que você veio pra cá?
Sam: É, eu lembro mas.... espera aí. VOCÊ LEU MEUS EMAILS? - Perguntou a loira, chocada.
Cat: Eu li... você deixou aberto, enquanto tomava banho, achei que era um poema sobre pôneis e resolvi ler. - Disse com um sorriso.
Sam: Eu tenho cara de quem lê poemas sobre pôneis? Acho até que não existe poemas desse tipo.
Cat: E não existem mesmo, então eu resolvi escrever um, quer ler? - Perguntou, esperançosa.
Sam: NÃO. - Gritou, revirando os olhos. - Olha... eu vou arrumar algumas coisas e vou para Seattle amanha cedo.
Cat: Vai falar com o Freddie?
Sam: Não interessa. - Respondeu ríspida. A ruiva arregalou os olhos assustada e visivelmente chateada. - Argh... tá bom, eu vou falar com o Freddie. Mas por favor, não conte nada à ninguém, principalmente ao Freddie. Eu quero chegar de surpresa. - Disse, vendo o sorriso da amiga aumentar.
Cat: Mas e se você chegar lá e ele estiver com outra garota? - Falou, fazendo Samantha paralisar no lugar.
Sam: Como assim? O FREDDIE TEM OUTRA? - Gritou chocada. Sentiu seu coração bater na garganta, ao pensar na possibilidade de ter perdido o moreno outra vez.
Cat: Não... ele ama você. - Disse com seu jeito estupidamente ingênuo.
Sam: Então porque disse isso?
Cat: Ah... sei lá, vai que ele se cansa de esperar, né. - Comentou, dando de ombros. A loira respirou fundo, controlando-se para não esganar a amiga.
Sam: Cat... me faça um favor. - Pediu a loira e a garota assentiu. - Vá escrever sobre pôneis, ok?
Cat: Tá bom. - Concordou feliz.
Samantha voltou ao quarto e começou a organizar algumas coisas e colocar suas melhores roupas dentro da mochila. Pretendia ficar alguns dias em Seattle, se tudo fluisse como imaginava.

And being here without you is like I’m waking up to


Only half of blue sky
Kind of there but not quite
I’m walking around with just one shoe
I’m half a heart without you


----- Na manhã seguinte -----

Freddie passara praticamente a noite toda sem dormir. Estava aflito pois Samantha não havia lhe mandado um email de resposta. Não entendia o que estava acontecendo, pois conversara com sua amiga ruiva pouco antes de dormir e ela lhe garantiu que a loira já tinha lido o email. Era isso que mais lhe incomodava, pois não sabia se isso era bom ou ruim.
Bufou socando a almofada em seu colo, bastante frustrado. Tentou ligar várias vezes, porém o celular da loira estava desligado.
Marisa: Filho... eu já estou indo. - Disse a senhora, arrumando seu jaleco branco.
Freddie: Tudo bem, mãe. - Falou o garoto, ficando ainda mais triste, por lembrar que ficaria sozinho na vépera de Natal. - A senhora virá jantar comigo? - Perguntou.
Marisa: Não, querido. Tenho plantão e só volto amanhã de manhã.
Freddie: Vou passar a noite de Natal sozinho?
Marisa: Achei que fosse pra casa do Gibby.
Freddie: Não... ele viajou com a familia.
Marisa: E a Samantha?
Freddie: Ela está em Los Angeles... e vai viajar com a amiga dela.
Marisa: Ah, Freddinho. Eu sinto muito. Também não gosto de passar a noite de Natal dentro de um hospital, mas eu não posso fazer nada.
Freddie: Está tudo bem, mãe. - Falou, tentando não ficar triste.
Marisa: Se eu conseguir, venho para casa jantar com você. - Disse, beijando a testa do moreno. - Agora eu já vou. Tenha um bom dia.
Freddie: Bom dia pra você também. - Respondeu cabisbaixo. A porta fechou e ele jogou-se no sofá novamente, completamente entendiado. Tentava se distrair, mas não importava em que ele pensasse, sua mente sempre o fazia lembrar de Sam. Sabia que a loira ficaria em New York com Cat até o Ano Novo e temia que Sam não falasse com ele durante todo esse tempo.
E para piorar, não tinha ninguém para conversar. Gibby estava com familia, Spencer foi para a Itália visitar Carly e o pai.
Desejou por um momento voltar no tempo, para a época em que era criança e seu pai estava vivo, Carly e Sam eram suas amigas e estavam sempre por perto, mesmo que naquele tempo, ele e Sam viviam declarando o ódio que sentiam um pelo outro. Lembra quando seu pai o fazia acordar cedo para enfeitar toda a casa para o Natal e ainda chamava as meninas para ajudá-los. Quase todas as vezes, Samantha e ele brigavam por algo totalmente bobo e o homem dizia que os dois ainda iam se casar um dia. Freddie riu ao recordar-se do quão vermelha a loira ficara naquele dia e que no mesmo dia, quando foram desejar Feliz Natal um ao outro não tinha coragem para sequer olhar nos olhos dela, sem ficar completamente constrangido.
Ele não percebeu ao certo, quanto tempo ficou revivendo na memória, cada lembrança que para ele era tão preciosa e lhe trazia tanta saudade, mas sentiu-se cansado, devido à péssima noite de sono e deitou-se no sofá, abraçando uma pequena almofada e logo entregou-se ao sono profundo.


I’m half a man at best
With half an arrow in my chest
I miss everything we do
I’m half a heart without you


Forget all we said that night
No, it doesn’t even matter
Cause we both got split into two


----- À Noite -----


A noite havia chegado um pouco fria, Freddie ainda dormia tranquilamente no sofá, enquanto sonhava com uma certa loira que não lhe saía do pensamento.
A campainha tocou e Freddie acordou assustado com o barulho. Seus olhos arderam com a claridade e com certa dificuldade, levantou-se caminhando devagar até porta.
Logo que a abriu, arregalou os olhos ao ver a bela e ineperada visita.
Sam: Nossa... é assim que pretende passar a noite de natal? - Perguntou, ao ver os cabelos bagunçados dele e o pijama que ele vestia.
Freddie: Sam? O que está fazendo aqui? - Questionou, atordoado.
Sam: Vim passar o natal com você. - Falou, como se fosse óbvio.
Freddie: Mas... mas, voce nao ia pra NY com a Cat? - Disse, vendo a loira entrar e jogar a mochila no sofá.
Sam: Eu ia... até um nerd muito bobão me mandar um email com palavras tão lindas que me fez chorar. - Falou com um pequeno sorriso. - Sim, você fez Sam Puckett chorar e agora terá que sofrer as consequencias. - Continuou a loira, agora séria. Freddie deu um passo para trás, com medo de que Sam o espancasse, mesmo sabendo que ela não seria assim tão cruel.
Freddie: Mas, Sam... eu... - Começou o moreno, porém fora interrompido por Sam que coloca o dedo na boca dele, impedindo-o de falar.
Sam: Shiii... não fale, Freddie. - Falou com a voz baixa, aproximando-se de seu rosto. - Apenas, me beije. - Sussurrou em seu ouvido, fazendo-o arrepiar-se. O moreno surpreendeu-se, mas obedeceu ao pedido da loira e colou seus lábios aos dela. O beijo começou calmo e delicados, seus lábios encaixavam-se com perfeição, movendo-se em total sintonia. Seus braços a envolveram num abraço apertado, enquanto as mãos dela, acariciavam sua nuca, fazendo-o estremecer. Passados alguns minutos, ambos ficam sem folêgo, fazendo-os se separarem lentamente.
Freddie: Me belisque, preciso saber que não é um sonho. - Murmurou, ainda de olhos fechados. Seu coração batia forte e ele sentia uma ansiedade que era estranhamente deliciosa. - Aiii... Sam! - Grunhiu, ao sentir uma forte dor no braço. Sam riu maliciosa ao ver a marca vermelha que havia deixado com o beliscão que deu no moreno.
Sam: O que foi? Você quem mandou. - Defendeu-se com um ar inocente. Freddie sorriu, ao ver que era verdade. Sua Sam estava ali e havia acacado de beijá-la.
Freddie: Sabe Sam, eu fiquei.... - Ele começou, abraçando-a pela cintura, porém Samantha recuou, deixando o moreno confuso.
Sam: Freddie... não diga nada agora, suba, tome um banho e arrume-se, depois conversamos. - Ordenou séria. Ele lançou-lhe um olhar desconfiado.
Freddie: Me arrumar pra que?
Sam: Não pretende passar a noite de Natal de pijamas, né? - Perguntou como se fosse óbvio.
Freddie: E daí? Nem mesmo terá ceia! Minha mãe está de plantão. - Explicou.
Sam: Freddward Benson, eu viajei de avião por horas apenas para passar o Natal com você... então eu exijo que suba para se arumar, enquanto eu vou preparar o jantar. - Falou a loira, autoritária. Ele deu-se por vencido.
Freddie: Ok... - Concordou, rendido. - Sempre mandona. - Resmungou, indo em direção as escadas.
Sam: O que disse?
Freddie: Nada... estou subindo, Puckett. - Falou rapidamente, enquanto subia os degraus apressadamente.
A loira suspirou sorrindo satisfeita, por notar que Freddie ainda sentia um certo medo dela. Gostava de estar no controle. Ela foi em direção à cozinha, afim de encontrar alguma comida nada saudável e que fosse digna de uma ceia de natal. Ou pelo menos perto disso.
Depois de procurar muito, a loira abriu o freezer e lá encontrou uma lasanha congelada e resolveu fazê-la. Tirou a embalagem e ligou o forno. Pegou um assadeira e a colocou lá, em seguida pôs no forno, para esquentar.


If you could spare an hour or so
We go for lunch down by the river
We can really talk it through


And being here without you is like I’m waking up to


Only half of blue sky
Kind of there, but not quite
I’m walking around with just one shoe
I’m half a heart without you


----- 30 minutos depois -----

O cheiro da lasanha exalava por todo o apartamento dos Bensons. Samantha já havia arrumado a mesa, colocando pratos, copos e talheres. Olhou mais uma vez a lasanha no forno e para sua felicidade, ela finalmente estava pronta. Com cuidado, retirou-a do forno e o desligou. Colocou-a à mesa junto com o refrigerante que pediu, na verdade, exigiu, que Lewbert comprasse.
Ouviu alguns passos se aproximarem e virou-se, dando de cara com Freddie, agora devidamente vestido e com os cabelos arrumados em seu clássico topete.
Sam: Finalmente desceu. Achei que tivesse morrido lá em cima. - Disse sarcástica.
Freddie: Eu estava me arrumando.
Sam: Que seja.
Freddie: Então... o que vamos ter para comer?
Sam: Bom, vocês não tem muita coisa boa para comer... então eu achei uma lasanha congelada e paguei 5 dólares para o Lewbert comprar refrigerante pra nós.
Freddie: E ele aceitou? - Perguntou, surpreso com a bondade do porteiro.
Sam: Aceitou depois que eu ameacei bater nele com a meia de manteiga. - Respondeu com um sorriso malicioso. Freddie a fitou e riu.
Freddie: Senti falta disso, sabia? - Falou, aproximando-se da amada.
Sam: Eu sei... a mamãe aqui é insubstituível. - Brincou, abraçando-o. O moreno a olha fixamente, perdendo a noção do tempo cada vez que mergulhava nos profundos olhos azuis de Sam. Era como se não existisse mais nada, nem ninguém. Como se o tempo parasse apenas para que pudessem admirá-los.
A loira fechou os olhos e ele podia sentir sua respiração calma e quente, batendo contra seu rosto. Aproximou-se de seu rosto e tocou-lhe os lábios.
Marissa: Freddinho querido, voltei. - Ouviu a voz de sua mãe lá da sala. Assustou-se e rapidamente, separaram-se.
Freddie: Mamãe? - Chamou-a, confuso.
Sam: Não disse que sua mãe estava trabalhando? - Sussurrou a loira, sentindo suas bochechas esquentarem.
Freddie: E estava.
Marissa: Onde você está? - Perguntou, enquanto procurava o filho pelo apartamento.
Freddie: Na cozinha. - Gritou. Logo uma figura de cabelos levemente avermelhados aparece na porta, com um grande embrulho nas mãos. Ela supreende-se ao ver a garota ali.
Marissa: Samantha? O que faz aqui?
Sam: Vim passar o Natal aqui.
Marissa: Hum... então acho que vai gostar do que eu trouxe. - Ela sorriu, colocando o pacote na mesa.
Sam: Um peru? - Falou com os olhos brilhando.
Freddie: Onde foi que conseguiu esse peru?
Marissa: De uma senhora do outro lado da cidade que pega encomenda de ceia de Natal e Ano Novo, com o dinheiro ela ajuda os pobres. Eu consegui o telefone com uma amiga que é enfermeira lá no hospital comigo e eu encomendei hoje à tarde. - Explicou, enquanto retirava a embalagem.
Sam: O cheiro está ótimo. - Comentou, colocando mais um prato na mesa.
Freddie: A Sam fez uma lasanha congelada. - Disse, apontando para a lasanha.
Marissa: Ótimo... vamos comer então. Preciso voltar logo pro hospital. - Disse, indo até a pia da cozinha e lavando suas mãos.


I’m half a man at best
With half an arrow in my chest
Cause I miss everything we do
I’m half a heart without you

Half a heart without you
Half a heart without you


----- Após a ceia de Natal -----

O jantar fora tranquilo, Samantha contava aos Bensons como era sua vida em Los Angeles, cuidando das crianças com Cat. Ficou surpresa ao receber elogios de Marissa.
Eram onze horas da noite e Marissa tinha que voltar para o hospital.
Marissa: Filho, eu preciso ir. Devem estar precisando de mim, lá.
Freddie: Mas é quase meia-noite.
Marissa: Eu sei... mas eu já deveria ter voltado.
Freddie: Tudo bem. Feliz Natal, mãe. - Disse o moreno, abraçando-o.
Marissa: Awn, Feliz Natal, querido.
Sam: Feliz Natal, Sra. Benson.
Marissa: Feliz Natal, querida. - Falou, dando-lhe um abraço. - Cuide bem do meu Freddie. - Pediu sorrindo.
Sam: Pode deixar... amanhã quando chegar, ele estará inteiro.
Marissa: Eu espero. - Ela disse rindo. - Tchau. - Disse, abrindo a porta e saindo.
Freddie: Tchau...Boa noite.
Sam: Até amanhã. - Respondeu, antes da porta fechar.


Though I tried to get you out of my head
The truth is I got lost without you
And since then I’ve been waking up to

Only half of blue sky
Kind of there but not quite
I’m walking around with just one shoe
I’m half a heart without you

O silêncio instalou-se no apartamento, ambos encaravam-se sem saber o que dizer. Havia tanto para dizer, porém não sabia bem como começar. Queriam correr para os braços um do outro, mas antes precisavam esclarecer cada sentimento que tinham no coração.
Freddie: Ahn... será que agora podemos conversar? - Perguntou sentando-se no sofá.
Sam: Claro... - Disse, acomodando-se ao lado dele.
Freddie: Estou feliz que esteja aqui...
Sam: Eu precisava estar, preciso ouvir olhando nos seus olhos tudo aquilo que disse no email.
Freddie: Tudo que eu disse é verdade. Eu não suporto mais ficar longe de você. - Ele disse pegando a mão dela. - E quando digo longe, não é apenas a distancia, eu quero dizer que não aguento mais ficar sem o seu carinho, sem o seu sorriso radiante que alegra o meu dia. Quero poder sentir o seu perfume de perto, quero poder tocar no seu cabelo e dizer o quanto eu te amo e como sou feliz apenas por saber que você existe. - Disse calmamente, vendo os olhos de Sam lacrimejarem.
Sam: Droga, Benson! Está me fazendo chorar outra vez. - Disse baixo, enquanto enxugava algumas lágrimas que insistiam em cair.
Freddie: Não chore. - Pediu, acariciando seu rosto. - Sam, eu sei que demorei muito pra dizer tudo que eu sinto por você, mas foi por medo. Quando as coisas voltaram a ser como antes, eu achei que você não me amasse mais e tentei te esquecer.
Sam: Eu nunca deixei de te amar, Freddie.
Freddie: Agora eu sei disso. - Respondeu, beijando sua mão. - Cada vez que eu tentava me esquecer de voce e de tudo que sentia, eu não conseguia. Me sentia completamente perdido, é como se metade de mim, não estivesse lá. Você levou metade do meu coração, quando saiu do elevador aquela noite. - Disse, enxugando a pequena lágrima que caiu de seus olhos. Sam tentava sorrir, mas só conseguia chorar. - Eu necessito saber, Sam... eu terei de volta, a metade do meu coração que você roubou? - Perguntou, apertando de leve a sua mão. A loira respirou fundo, tentando formular uma resposta para dar.
Sam: Eu... eu não roubei nada, Freddie. - Falou com a voz embargada. - Foi você quem roubou o meu coração há anos atrás, quando eu ainda era uma garotinha magrela de 13 anos e você nunca mais devolveu. Sabe como é viver com apenas metade de um coração? - Brincou, fazendo-o rir.
Freddie: Sei... é como se faltava algo para deixar seus dias e noites completos. Como se você nunca estivesse feliz por inteiro.
Sam: É exatamente isso. No começo, apenas estar perto de você era o suficiente, só que desde o nosso namoro, só estar perto não basta para me sentir completa. - Ela sussurrou, sentindo as mãos do moreno, lhe acariciarem o rosto.
Freddie: Por favor, eu preciso de você na minha vida. Sei que tem uma vida em L.A agora e que não pode deixar assim do nada, mas eu preciso saber que estaremos unidos por nosso amor. Que seremos um só coração a partir de agora. Não posso mais viver pela metade, Sam. - Ele agora sussurrava.
Sam: Nem mesmo se eu quisesse, conseguiria ficar longe de você. - Respondeu com um fio de voz.
Sem dizer nada, o moreno a puxa para bem perto de si, passando suas mãos na cintura dela, abraçando-a. Ainda sem desgrudar seu olhar do dela, ele se aproxima, beijando-a suavemente. A principio a loira fica surpresa, mas logo se entrega ao beijo com paixão. O desejo aumentava a cada segundo e logo sentiram um forte calor vindo de seus corações, fazendo com que o beijo se prolongasse.
O ar finalmente ficou escasso e lentamente pararam o beijo com alguns selinhos demorados. O moreno a fitou por um momento e em seguida a tomou nos braços, carregando-a escada acima até o quarto.
Assim que entrou, Freddie fechou a porta com o pé e caminhou até a cama, deitando Samantha cuidadosamente, ainda sem tirar seus olhos dos dela.
Novamente, Freddie tomou seus lábios, num beijo calmo e carinhoso, suas mãos percorriam a silhueta da loira, sentindo-a estremecer a cada toque. Ele tirou a blusa dela, jogando em algum canto do quarto, fazendo o mesmo com seu sutiã e subiu as mãos para seus seios, apertando-os de leve.
O moreno voltou a beijá-la, só que dessa vez, apenas alguns selinhos demorados e logo desceu seus beijos para o pescoço, deixando beijos e pequenas mordidas no local. A loira gemeu quando sentiu os lábios do moreno, tocarem em seus seios.
Inverteram as posições e agora Sam estava no comando, sem qualquer dificuldade retirou a camisa e o short do moreno, deixando-o apenas com uma cueca box vermelha, que na opinião da loira, o deixava ainda mais sexy. Com a ajuda dela, Freddie rapidamente tira a calça da loira, a deixando apenas de calcinha.
Ela copiou alguns movimentos de Freddie, beijando-lhe o pescoço demoradamente, deixando por ali algumas mordidas, em seguida trilhou beijos pelo seu peito nu, descendo lentamente pela barriga, enquanto ele soltava gemidos abafados e por fim, chegou até a barra de sua cueca, apertando seu membro de leve. Sam dedilhou a barra e enfim conseguiu arrancar a ultima peça que restava no corpo do garoto.
Rolaram pela cama novamente, agora no controle, Freddie deslizou suas mãos até a calcinha da loira, livrando-se dela imediatamente.
Pararam por um momento, o desejo estava estampado no olhar de ambos, o sorriso era algo involuntário.
Freddie colou seus lábios aos dela suavemente, acariciando sua pele alva, fazendo-a suspirar. Beijavam-se com amor e avidez, seus corpos se encaixavam de tal modo que pareciam terem sido feitos sob medida.
Seu movimentos eram intensos, lentos, aproveitando cada segundo do imenso prazer que sentiam.
Não demorou muito até chegarem ao limite juntos, Sam cravou as unhas nos ombros de Freddie, enquanto ele enterrou a cabeça entre a curva do pescoço da garota. Respirações ofegantes, corações acelerados e um sentimento único, uma mistura de felicidade e satisfação.
Deitaram de frente um pro outro, não era necessário palavras naquele momento, o sorriso radiante e o olhar terno que tinham, era mais do que suficiente para expressar todo o sentimento que guardavam no coração.
O garoto acariciava os cachos de Samantha com delicadeza, observando-a render-se ao cansaço e ao sono.
Sam: Feliz Natal. - Murmurou a loira, fechando os olhos.
Freddie: O melhor e mais feliz natal de todos. - Respondeu baixo e logo depositou um beijo em seu rosto. Minutos depois, ele pegou no sono, ainda com um enorme sorriso nos lábios, por saber que havia recuperado a outra metade de seu coração.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom, é isso. Eu espero que tenham gostado, babys ♥
Não deixem de comentar, ok? É importante pra mim.
Em breve voltarei com uma nova fanfic, junto com a minha amiga ♥

Caso não tenha funcionado o link da roupa da Sam: http://www.polyvore.com/sam_puckett/set?id=108331889

Fiquem com Deus.

Beijos...