O Recomeço do Sempre escrita por Bru Semitribrugente


Capítulo 53
Estamos gravidos!


Notas iniciais do capítulo

PROCURA-SE: o nome dele é tempo, le é muito importante e está me fazendo muita falta, se acha-lo favor devolver, ele é muito importante eu preciso dele!
QUASE TIVE UM SURTO. sem querer eu apaguei a minha copia de segurança da fic, eu ainda tenho a original mas ela estava sem esse capitulo que eu demorei dois dias para escrever por falta de tempo. mas ai eu joguei a minha magica e consegui recuperar o capitulo. e aqui está ele, o titulo já diz tudo!
espero que gostem.



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53 P.O.V. Katniss

Faz 3 semanas desde que eu e Peeta resolvemos ter um filho, três semanas desde que nós tentamos pela primeira vez, e faz três semanas desde que decidimos só tentar de volta quando eu estivesse segura disso. Achei que Peeta me pressionaria, me perguntaria todos os dias se eu já tinha decidido, mas o meu marido jamais faria isso, ele se quer tocou no assunto, temos vivido normalmente com as nossas rotinas, ou no meu caso rotina nenhuma, eu faço o que tiver para fazer. E raras foram as vezes em que Peeta me falou sobre o bebê, ele comentou algumas coisas mas não me pressionou nem nada, eu sei que ele está ansioso tanto quanto sei que ele esperará!

Mas uma pessoa que eu acho que não esperará é Delly, ela está em estase. No dia seguinte ao dia em que resolvemos esperar eu fui levar Peeta até a padaria e Delly me parou na porta me entregando uma sacola.

— Eu não sabia se você já tinha. Achei que não, passei na farmácia para comprar um remédio para a dor de cabeça, vi isso e lembrei de vocês dois, então eu comprei alguns! — Peeta pega a sacola e olha, ele ri e me mostra, eu sei que devo estar com uma expressão muito estranha.

— Meu Deus Delly, nós só vamos ter um filho para que tantos testes?— Peeta pega um dos muitos testes de gravidez dentro do saco e analisa.

— Peeta guarda isso! — eu sussurro para ele enfiando a sua mão dentro do saco de volta.

— Para vocês terem certeza quando acontecer.

— Um só não é o suficiente?

— Não, pode ser que um não de certo! Ai você usa outro e mai9s outro só para garantir!

— Acho que três seriam o suficiente! — ela ri e me olha, eu o encaro, aquilo não estava me deixando a vontade, ele parou de sorrir e enrolou o saco com os testes. — Eu vou ficar com isso por enquanto Delly, nós vamos esperar um tempo, para acostumar melhor com toda essa ideia.— ele não tinha dito para nós nos acostumarmos, porque ele não precisa se acostumar, ele quer isso mais do que tudo, e o fato dele querer tanto, talvez esteja me manipulando meus instintos.

Depois de acordar e tomar banho eu desço e vou até a cozinha onde ouço o som de panelas batendo. Peeta está fazendo o café da manha, ele como sempre está só de bermuda, o abraço por trás passando os dedos pelas dobras de seu corpo.

— Bom dia!— eu digo.

— Bom dia! — ele responde e se vira para mim, ele olha nos meus olhos depois puxa meu rosto para o seu e me beija. Eu me distraio com o cheiro da comida, ovos, bacon, e sinto cheiro de panquecas também, sinto cheiro de café, quando foi que comecei a prestar tanta atenção ao cheiro das coisas?: acho que é a fome dando um oi. — Ótimo dia! — ele diz quando se separa de mim. Eu sorrio e ele volta poara as panelas.

— Quer ajuda?

— Pode arrumar a mesa?

— Claro! — me viro e começo a arrumar a mesa e conforme as coisas vão ficando prontas ele as coloca lá. — Qual o motivo de tantas coisa?

— Acordei cedo de mais, estava sem nada para fazer!

— Pesadelos?

— Também! — ele diz e me olha com receio, e depois desvia o olhar.

— Ah! Visões!

— Sai o mais rápido que pude do quarto quando começaram, mas eram só visões nada de mais.

— Não foi lá para baixo hoje?

— Fui! Desenhei algumas coisas, quer ver?

— Mais desenhos de crianças?

— Estou tentando imaginar como seria, você acha que seria uma menina ou um menino? — essa é a primeira vez na semana que Peeta toca no assunto de jeito tão direto.

— Eu não sei! O que você gostaria que fosse?

— Gêmeos! — diz Peeta casualmente então percebe o que disse e olha para mim. — É... é que como você disse que seria só um, talvez se.... Nada esquece. — ele não precisa terminar a frase para que eu saiba o que ele quis dizer. Eu só aceitei ter um filho, mas se viessem dois de uma vez eu seria obrigada a aceitar. Nós comemos por um tempo em silencio, depois ele responde a minha pergunta. — se é para ser um, eu quero que seja uma menina, igualzinha a você! talvez como a garota do quadro da campina.— eu olho para ele, eu não sei o que dizer. — E você o que prefere?

— Eu não sei! — a alguns anos eu iria dizer que não preferia nada, mas agora eu não sei o que preferir, se passou tanto tempo, tantas coisas mudaram, tantas coisas me foram ditas.

Depois que terminamos de comer eu me levanto e começo a lavar a louça.

— O que pretende fazer hoje? — Peeta me pergunta.

— Não sei direito, caçar, ir no prego, visitar o Haymitch e a Greasy. Talvez não nessa ordem.

— E você pode encontrar nessa ordem um lugarzinho para o seu marido? — ele diz me abraçando por trás em quanto eu lavo a louça, olho para ele por cima do ombro e sorrio.

— Quer que eu vá até a padaria?

— Pode ser! Eu vou tomar um banho para sair! — ele beija a minha bochecha e sai, quando termino me preparo para guardar as coisas na mesa e percebo o quanto nós comemos, Peeta havia feito muita coisa e muito pouco tinha sobrado, geralmente o café da manha fica rolando o dia inteiro até que levamos para o Haymitch acabar com ele, mas acho que dessa vez ele vai ficar decepcionado.

Depois que Peeta sai eu resolvo visitar o Haymitch primeiro, subo as escadas para colocar as minhas botas mas paro no meio do caminho quando minha visão fica turva e minha cabeça começa a girar, seguro com força o corrimão e fico alguns minutos tentando fazer com que a visão volte, aos poucos ela vai voltando. Não sei de onde isso veio, devo ter levantado rápido de mais, ou feito algum movimento torto que me causou isso, termino de subir um pouco mais devagar e vou até o meu quarto, jogo uma água no rosto, ainda estou com a sensação de tontura. Depois que ela passa calço as minhas botas e vou até a casa de Haymitch. O seu único ganso passeia se arrastando pela frente da casa como um cão de guarda, passo por ele sem nem que ele perceba que eu estou entrando, assim que passo pela porta sinto o cheiro terrível de álcool, mas não há garrafas de bebida alguma pelo chão. Na verdade elas estão todas entulhadas em uma caixa no canto da sala, mas ainda sim eu sinto o cheiro do álcool, ele deve estar impregnado nas cortinas e em tudo, mas eu já havia me acostumado, e não estava tanto assim da ultima vez em que eu vim, mas agora o cheiro parece estar mil vezes maior, chega a dar enjôo, pego uma mecha do meu cabelo e a cheiro para ver se o enjôo passa, mas ele continua lá.

— Haymitch? — eu pergunto ignorando o meu enjôo e começo a andar pela casa que está muito arrumada, quando chego a sala vejo uma menina de no maximo 15 anos limpando a estante da TV, Haymitch está sentado no sofá bebendo em um copo.

— Olha só quem está aqui! A garota em chamas resolveu dar o ar de sua graça! Quanto tempo docinho!

— Pois é! — eu digo o cheiro está muito mais forte aqui. — não tenho vindo muito aqui, eu sei. Fico te devendo! Quem é essa?

— Micaela! E muito obrigado Mica, ficou muito bom! Pode levar o ganso! —a garota joga os panos no chão e sai quase que correndo da casa de Haymitch, do mesmo jeito que em breve eu faria se não me acostumasse logo com o cheiro, eu já me adaptei e sei que quanto mais eu ficar ali, mais eu vou me acostumar com o cheiro e em breve essa sensação vai embora.

— O que foi aquilo?

— A mãe dela pediu para que ela viesse aqui perguntar por quanto eu venderia o ganso velho! Eu disse que se ela conseguisse arrumar a minha casa o ganso era dela de graça, ela se interessou e começou a arrumar tudo! Achei uma empregada e ainda me livrei do bicho barulhento!

— Achei que você gostasse dele!

— E eu gostava, até ele começar a grasnar no meu ouvido, ai eu parei de gostar.

— E quem vai ser a sua companhia agora?

— você o garoto! E a garotinha ou talvez garotinho que virá em breve!— ele diz apontando para a minha barriga,

— você já está sabendo também?

— você acha mesmo que o moleque iria guardar segredo? Se ele guardasse a sua barriga contaria! — ele diz fazendo um gesto imitando uma barriga grande. — Mas a sua ainda não está tanto, está um pouco.

— O que? Eu não to gorda! — eu digo olhando para a minha barriga, mas eu não vejo nada o pano da blusa é largo.

— Não está gorda só grávida!

— Haymitch eu ainda não estou grávida! Nós resolvemos esperar um pouco para acostumar.... tem certeza de que essa garota limpou direito? Se eu fosse você eu pedia o ganso de volta. Ainda estou sentindo um cheiro horrível de álcool! — eu digo pegando outra mecha do meu cabelo.

— Katniss, eu mesmo quase não estou sentindo quase cheiro nenhum e estou com uma bebida na mão! — eu o encaro, eu não vou aguentar mais, eu me levanto.

— Eu tenho que passar no prego e na floresta ainda. Outro dia eu volto!— digo.

— você está bem? — ele me pergunta só então percebo que essa é uma das únicas vezes em que eu o vejo não bêbado, mas do jeito que tem mais três garrafas fechadas no braço do sofá em breve ele não estará mais.

— Estou! Até outro dia! — saio da casa dele e assim que ponho meu pé para fora sinto meu estomago embrulhar e sinto um gosto horrível na boca e uma ânsia, cubro a boa e respiro fundo, mas não resolve, vou até a lata de lixo de Haymitch e vomito, o que não parece uma boa ideia já que o lixo está cheio de garrafas com mais álcool, quando me levanto estou tonta de volta e resolvo não ir para a floresta nem ao prego, vou direto para a casa, me arrasto, estou me sentindo pesada subo as escadas e escovo os dentes, procuro no armário algum remédio e o tomo, funciona só com o enjôo, mas ainda me sinto cansada e tonta. Desço as escadas e fico no sofá, pego o livro que fica sempre na mesinha de centro e o folheio lendo algumas coisas cubro-me com a manta que fica nas costas do sofá e fico lá por um bom tempo.

Quando termino de ler o livro e o devolvo a mesa penso no que Delly me disse, eu estou sem nada para fazer, não me sinto bem para ir a algum lugar, se eu tivesse um filho eu não precisaria, eu ficaria e cuidaria dele, eu me distrairia, eu seria mais útil do que para apenas ajudar de vez em quando, eu estaria ajudando sempre, eu só não sei se eu conseguiria, eu já havia tomado a minha decisão, seria bom ter um filho agora, eu acho que essa é uma boa horta, eu teria algo com que me preocupar e fazer, mas eu só tinha uma única duvida, se eu seria capaz de dar tudo aquilo que uma criança iria precisar, mas eu nunca saberei se eu não tentar, então nesse momento eu tomo a decisão da minha vida, eu estava pronta, eu havia aceitado! Agora eu só precisava contar ao Peeta. Me levanto para ir até a padaria, mas tudo o que consigo é ter mais tontura, então me arrasto até o telefone e ligo para lá.

— Ola! Padaria Mellark o que deseja? — Agenor atende.

— Oi sou eu! Katniss, Peeta está ocupado?

— Na verdade está sim, tem um monte de pedidos hoje ele está abarrotado, mas eu vou chamá-lo tenho certeza de que ele larga tudo para vir falar.

— Não pode deixar, só avise a ele que eu não vou para ai hoje! Diga a ele que não estou me sentindo muito bem, devo ter pegado uma gripe ou algo do tipo. Só isso.

— Tudo bem, eu aviso sim. Melhoras!

— Obrigado!

Volto para o sofá e acabo pegando no sono, só acordo quando eu sinto uma leve pressão em minha testa, abro os olhos e me depara com dois mares azuis.

— Oi! — eu digo.

— Ola! Agenor me avisou que você estava doente. O que você tem?

— Eu não sei, acho que peguei uma gripe só isso, pode tirar essas rugas de preocupação da testa. — eu digo apertando os lugares em eu sei que há rumas de quando ele se preocupa de mais com uma coisa.

— Tudo bem! eu vou fazer uma sapara para você comer!

— Eu não quero comer nada, estou com a sensação de que vou vomitar tudo!

— você tem que comer alguma coisa. — ele me ignora e vai para a cozinha. Quando ele começa a mexer nas panelas sinto o cheiro e vou até lá me encostando na porta.

— Peeta eu tenho que te contar uma coisa! — eu digo, ele me olha vem até mim e beija a minha testa.

— você tem que se sentar, seja o que for que você tem para contar pode esperar até que você esteja se sentindo melhor.

— Eu estou bem. A tontura passou! — eu digo me dando conta de que andei da sala até a cozinha sem ter nada.

— Não importa, vai se sentar! — eu volta para a sala enquanto sinto o cheiro da comida ser preparada, o enjôo começa a voltar e a ânsia e antes que eu vomite no tapete eu corro pela escada para o banheiro mais próximo do corredor mesmo. Agradeço por Peeta não ter percebido, lavo a boca e me olho no espelho,então por algum motivo eu me lembro de minha mãe quando estava grávida de Prim, como ela corria pela casa para vomitar sempre que sentia um cheiro ou gosto diferente. Encaro meus olhos no espelho e vejo o inicio da compreensão neles, abaixo meu olhar para minha barriga e levanto a blusa, com toda certeza eu não tinha aquela elevação ali, eu mantenho atividade física diária, meu peso é sempre o mesmo, por isso nem ligo para o meu corpo, por isso não a percebi antes. Começo a hiper ventilar, abro a porta do banheiro e corro para o meu quarto, reviro a gaveta de Peeta atrás dos testes que Delly nos deu, encontro a sacola na gaveta de meias e tiro um teste e corro para o banheiro fechando a porta. Leio rapidamente as instruções e faço o que elas pedem, marco impaciente os minutos para o resultado e quando eles acabam eu corro para a pia para ver, deu positivo, encaro o teste na pia perplexa. Delly disse que um teste as vezes pode não dar certo, então saio e pego mais dois, os faço e espero, positivo, positivo. Ai meu Deus! Eu levanto minha blusa de volta e ponho a mão na minha barriga, e digo as palavras que eu nunca jamais sonhei em dizer.

— Eu to grávida! — eu não sei o que fazer,eu não sei o que pensar, eu tinha acabado de decidir voltar a tentar, não esperava que acontecesse assim, no mesmo dia! Eu estou decepcionada? Estou desapontada? Estou arrependida? Não, estou mais para desesperada, mas não por eu não querer, é por eu simplesmente não saber o que fazer. Mas tem alguém que vai saber o que fazer, que vai saber exatamente o que fazer, porque ele esperou por isso a vida inteira. — Peeta!

(...)

P.O.V. Peeta.

Com toda a certeza esse não foi o dia que eu esperava, tiveram muitos pedidos na padaria e eu fiquei completamente ocupado, até mesmo Delly se calou para poder fazer o serviço direito. Não que eu esteja reclamando, eu gosto de trabalhar, e gosto que as pessoas gostem tanto assim da minha padaria, mas eu não esperava um dia cheio hoje, pensei que seria um dia comum, Katniss iria caçar e depois me visitaria, e eu a levaria para algum lugar e a gente caminharia e conversaria, um programa só nós dois como não fazemos desde quando resolvemos ter o bebê, eu achei que seria muita pressão em cima dela, achei que não teria como conversarmos naquela hora sem levar direto ao assunto crianças, mas eu fiz o teste essa manha e ela não reagiu tão mal, nem pareceu se sentir pressionada, parecia até que ela já estava decidida, talvez ela só estivesse esperando que eu tomasse a iniciativa, eu estava pronto para tomá-la, mas eu não contava com um dia cheio.

Quando Agenor disse que ela não iria porque não estava se sentindo bem eu fiquei preocupado, e um pouco intrigado, mas então ele disse que ela havia pegada um gripe só, então tirei da cabeça a ideia que me surgiu logo de cara. Tentei agilizar tudo ao máximo para ir logo para a casa para vê-la. Quando cheguei ela estava dormindo, parecia abatida.

Quando ela me disse que tinha algo para me contar eu voltei a pensar no assunto de hpje de manha, quando ela não reagiu mal ao que eu disse, mas ela parecia realmente mal, eu poderia esperar até que ela estivesse se sentindo melhor.

Ouço barulhos na escada e nas portas, mas os ignoro, ela deve ter ido tomar banho ou algo do tipo, termino a sopa coloco no prato com alguns pedaços de pães. Quando chego a sala só vejo as cobertas jogadas no chão, Katniss não é de fazer bagunça então ela deve ter saído correndo para não ter percebido, coloco o proto na mesa e subo as escadas.

— Katniss? — ouço barulho de coisas batendo no quarto e de uma porta sendo trancada rápido, e me preocupo, termino de subir as escadas rápido e entro no quarto, uma das minhas gavetas está um pouco aberta, eu a fecho, tem algo muito errado aqui. — Katniss você está ai? — sei que é uma pergunta idiota já que só tem nós dois na casa, mas eu precisava ouvir a voz dela para saber se estava tudo bem.

— Er... estou! — ela diz se demorando um pouco, e como eu já havia concluído havia algo de muito errada ali.

— você está bem?

— Eu não sei! — ela diz, sua voz sai forçada como se ela a estivesse empurrando para fora da boca, ouço a porta se destrancando e ela sai com a cabeça baixa sem olhar para mim.

— O que está havendo? — eu pergunto me aproximando dela e segurando o seu rosto, ela não olha para mim, eu a puxo para cima a obrigando a me olhar nos olhos.

— Sabe a coisa que eu queria te falar agora pouco? — eu afirmo. — eu ia dizer que eu já havia tomado a decisão, e que eu já estava pronta para tentar outra vez.

— Ia? Não vai mais?

— Na verdade! — ela se vira e tira algo do bolso. — Acho que nem vai precisar. — ela me entrega algo, eu desvio meus olhos dos seus para a minha mão mas ela não tira os olhos de mim. Quando vejo o que tem nas minhas mãos meu coração da um salto, são três testes de gravidez, solto minhas mãos de seu rosto e seguro os testes com amis força para examiná-los melhor. Nos três eu vejo os sinais de positivo, tapo a boca com a mão para evitar gritar de felicidade.

— Ai meu Deus! — meu olhar vai dela para os testes dos testes para ela, ela me encara sem expressão nenhuma, então tiro a mão do rosto para que ela veja o meu sorriso que tenho certeza de que está maior do que qualquer outra vez. — Ai Meu Deus! — eu repito. Ela sorri de leve.— Katniss você não ia aceitar só porque...

— Não! — ela me interrompe antes que eu termine e isso me deixa aliviado. — Eu já havia tomado a decisão antes de saber.

— Por que você não me contou antes? — eu digo olhando de volta para os testes.

— Porque eu descobri agora, e eu estou te contando agora.

— E como você está com isso? — eu pergunto com receio de sua resposta.

— Confusa, mas não com isso. como é possível? Nós só tentamos uma vez!

— Bom nós nunca tivemos muita sorte no quesito tentativa, nossos nomes foram escolhidos duas vezes! — quando me lembro da arena algumas imagens aparecem na minha mente mas as ignoro olhando de volta para o teste. Positivo. Eu começo a rir de volta e sinto uma lagrima escorrendo pelo meu rosto, eu olha pra ela e ela está sorrindo para mim. — você ainda não respondeu a pergunta.

— Peeta, não se preocupe, eu só estou abalada com a rapidez, mas eu quero isso agora, e fico feliz por já ter acontecido. Só não sei o que fazer agora.

— Agora nós vamos fazer de tudo para essa criança ter os melhores pais do mundo. Nós vamos fazer de tudo. — eu me aproximo dela, olho mais uma ultima vez para os testes, seguro seu rosto e beijo seus lábios. — Eu vou ser pai! — eu sussurro.

— E eu vou ser mãe!

— Nós vamos ser pais! — eu digo sorrindo e outra lagrima escorre pelo meu rosto. — Nós vamos ser pais! — eu repito a pego no colo e a giro.

— Peeta, Peeta eu ainda estou um pouco tonta! — eu a coloco não chão e a beijo de volta.

— Eu te amo! — eu digo olhando em seus olhos.

— Eu também te amo! — eu sorrio mais, e me ajoelho colocando a mão em sua barriga.

— Eu também te amo! E tenho certeza de que não vai existir no mundo uma criança mais amada que você! eu te amo! — então ela diz algo que eu não esperava.

— Nós te amamos! — ela diz colocando a mão na barriga e fazendo com que minhas lagrimas caiam mais. eu me levanto seguro seu rosto e a beijo de volta.

Esse com certeza não foi o dia que eu esperava, foi mil vezes melhor!


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Notas finais do capítulo

como notas finais tenho um aviso, segunda é meu niver de 15 e domindo vai ser a "festa" e sou eu a minha mãe que vamos fazer tudo então se eu sumir já sabem o porque!
e só tenho uma perguntinha ,uito importante que eu preciso que voc~e respondam, mesmo se você não for de comentar tire um minuto para escrever um simples "aqui"
é muito importante.
ONDE ESTÃO OS MEUS TRIBUTOS SEMIDEUSES?
respondam!