O Recomeço do Sempre escrita por Bru Semitribrugente


Capítulo 45
Uma despedida de solteiro encharcada.


Notas iniciais do capítulo

CAPA NOVA!!!! GOSTARAM??? DIGAM QUE SIM!
estou sem criatividade para o titulo, acho que deu para perceber, acho que vocês devem saber que eu já estou com o primeiro e metade do segundo capitulo do casamento prontos, que serão os proximos, sim o proximo já é o casamento! eeeeeeeeeeeeeeeh
fiquei muito feliz escrecendo, enquanto eu escrevia a katniss entrando eu me senti nervosa como se fosse ela.
mas em fim, voltando ao capitulo de hoje. acho que o titulo ridiculo já diz o que vai aocntecer né??
então divirtam-se



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P.O.V. Katniss

24 horas para o meu casamento, eu nunca pensei que eu fosse dizer essas palavras juntas. Casamento e meu.

— Serio que você não vai me mostrar o vestido? — Peeta reclama, enquanto eu coloco o vestido no quarto de Prim e tranco a porta colocando a chave no meu bolso.

— você vai ver amanha!

— Amanha todo mundo vai ver. Eu queria ver exclusivamente.

— Depois de amanha você pode ver cada detalhe do vestido Peeta, mas hoje não!

— você é muito teimosa!

— você é muito insistente.

— Eu sei! — ele estava deitado na cama eu vou até ele e deito de lado apoiando a cabeça em seu peito. — eu nem acredito que é amanha!

— nem eu! Effie vai chegar pela manha e disse que já vai direto para a prefeitura, ela disse que está trazendo uma equipe para ajudar.

— Eu não duvido nada. O doutor Aurelius vai vir com o resto do pessoal no trem dos símbolos não vai?

— Eu acho que sim, mas ainda estou um pouco brava com ele por ele ter mantido em segredo que minha mãe estava sempre sabendo sobre mim através dele. E Ainda acho muito sem noção eles terem feito um Trem só par ser usado para as pessoas que ajudaram na revolução.

— É o jeito deles de agradecer, e é muito útil,

— Útil é, mas eu me sinto, sei lá, favorecida demais.

— Já devia ter se acostumado, você é favorecida sempre!

— O que quer dizer?

— Katniss, você ainda não faz ideia do efeito que causa! — eu não digo nada, porque qualquer coisa que eu disser vai virar um assunto enorme.

— Então o que você vai fazer no seu ultimo dia como solteiro?

— Eu não sei porque as pessoas lamentam tanto esse dia. Quanto mais perto chega o momento de eu ficar com você ao meu lado para sempre, mais eu tenho vontade de ficar com você ao meu lado! — eu olho para ele e sorrio. Talvez eu sinta o mesmo, só não tenha capacidade de expressar desse jeito.

— Então vamos passar a nossa despedida de solteiros juntos!

— Ótima ideia! — ele diz me abraçando, e beijando a ponta do meu nariz, depois meus lábios.

— Mas não aqui! — eu digo me sentando na cama, tendo uma ideia.

— Como assim não aqui?

— Tem um lugar que eu nunca te mostrei, não sei porque. Acho que sem saber eu estava guardando para esse momento! — eu me levanto.

— E onde seria?

— Em algum lugar! Anda levanta vamos! — eu me levanto e prendo meu cabelo em um rabo de cavalo e calço os sapatos.

— você tem andado muito misteriosa futura Sra. Mellark.

— Everdeen Mellark, eu já falei que eu pretendo manter meu sobrenome!

— É, mas ninguém mais vai te chamar de Everdeen depois de amanha!— ele se levanta e calça os tênis.

— Vamos logo Peeta, antes que escureça.

— Eu já estou indo! — ele diz e eu desço as escadas. Nunca havia percebido que não havia mostrado aquele lugar a Peeta, costumava ir lá apenas sozinha, mas nunca pensei em levá-lo lá. Era algo tão...Intimo meu.

— Pronto já estou aqui para onde você vai me levar agora?

— você ainda vai voltar para a padaria?

— Não sei por quê?

— Porque talvez a gente demore um pouco! — ele levanta uma sobrancelha para mim e sorri revirando os olhos. Ele se aproxima de mim parando só quando estamos muito perto, eu não recuo, ele segura meu queixo me fazendo olhar nos olhos dele.

— Eu não consigo acreditar que isso seja real.

— Mas é. Eu nunca pensei que eu fosse dizer isso, mas isso tudo é muito real. A gente ta junto, e a gente vai casar. E eu vou virar esposa, e você marido, e a gente vai viver junto como uma família oficial. — dizer em voz alta ajuda a creditar, sim isso tudo é real, e é melhor do que eu imaginava que seria, ainda é estranho para mim,mas é um estranho bom.

— Acho que nem depois do casamento eu vou acreditar! — ele beija meu queixo, depois a ponta do meu nariz e finalmente meus lábios, enterro meu dedos em seu cabelo e o beijo de volta. Quando o ar nos falta eu o solto.

— você está me distraindo. Anda vamos logo antes que fique tarde de mais. — eu puxo o braço dele, e ele escorrega a mão até que estejamos de mãos dadas, não costumo fazer isso porque não gosto de mostrar aos outros minhas intimidades, seja um beijo ou mãos dadas, sinto que as pessoas já viram de mais meu relacionamento com Peeta, por milhares de câmeras enquanto estávamos lutando para permanecermos vivos, mas agora que estamos nos cassando acho que não tem como nos mostrar mais, e é confortável, então eu não a tiro, eu o levo até a entrada da campina.

— Eu acho que eu já estive na floresta. — Diz Peeta quando eu o puxo em direção a floresta.

— Não estamos indo para a floresta, ela é só o caminho.

— Quanto mistério, porque você simplesmente não me diz onde nós vamos e pronto?

— Que graça teria?

— A graça de me ver satisfeito.

— Oh, isso não acontecer. — Nós vamos conversando enquanto eu o vou guiando, e percebo que os animais não estão fugindo tanto quanto costumavam fugir quando Peeta estava por perto. — Acho que a nova perna está aju8dando você a abafar um pouco o barulho quando anda.

— Serio?

— Sim, um pouco! Já vi uns três coelhos que não saíram correndo.

— Uma caçadora nunca pode ir a uma floresta sem ficar prestando atenção em quais seriam as presas fáceis e as difíceis? Quais abateria com rapidez e quais não?

— Não! você seria uma presa muito fácil! — eu digo rindo, ele me encara por alguns segundos depois ri.

— você nem precisaria me atingir, eu me entregaria para você!

— você se entregaria para a sua própria,

morte? — então percebo que o que eu disse não foi muito sensato, ele se cala e olha para o chão, escondendo os olhos de mim. — Desculpe!

— Eu estou bem! Esse lugar não chega nunca?

— Já estamos chegando. Cuidado a gente vai descer alguns barrancos.

Nós descemos um pouco e então chegamos onde eu queria.

— Nossa! — é o que Peeta diz. — Isso é...

— Lindo eu sei! Seja bem vindo ao lugar favorito do meu pai! É tão afastado de tudo que podíamos fazer qualquer coisa, falar qualquer coisa. Foi aqui que eu aprendi a nadar.

— É muito bonito!— Nós vamos mais para perto da água e sentamos na margem. — Você vinha muito aqui?

— Raramente, com o meu pai, bem nós só tínhamos o domingo para fazer nossas coisas então vínhamos pouco aqui, depois dele, eu precisava sustentar a minha família e ajudar Gale com a dele então não tínhamos muito tempo, eu vinha sempre que podíamos.

— E agora, que tudo isso acabou?

— Eu vim algumas vezes, eu sentia que esse lugar era muito intimo, era um lugar de conexão,

— Entendo porque você não me trouxe aqui antes, mas porque resolveu me trazer agora?

— Peeta a gente vai casar! — ele tenta esconder o meio sorriso mas não consegue, o mesmo sorriso que ele sempre da quando eu admito algo, o mesmo sorriso que ele dava quando eu o chamava de meu namorado, ou que nós estávamos namorando, a alguns meses atrás. Até esse virar você é meu noivo, ou a gente vai casar, o mesmo sorriso!— Acho que não tem nada mais intimo do que isso. — Até tem, mas prefiro não entrar no assunto que vai me lembrar de que isso irá acontecer da aqui a dois dias e que eu estou muito nervosa quanto a isso.

— Isso é verdade! Eu Che mostraria o meu lugar especial se eu tivesse algum! Meu lugar mais especial era onde minha mãe não podia entrar enquanto eu estivesse lá, o banheiro da casa! — eu rio, não duvido nada. Ele passa o braço pelos meus ombros. — O que tem naquela casa? — ela pergunta apontando para a casinha do outro lado da margem, a casa em que muitas coisas aconteceram, inclusive coisas com Gale, que eu não achava certo pensar, principalmente agora, que eu sei que tudo aquilo foi errado, foi só uma fase, que já se foi.

— Nada, literalmente tem só um cômodo com uma lareira, costumava ter uma mesa, mas acho que foi usada como lenha para o fogo depois do bombardeio. A ultima vez que eu fui lá, não tinha absolutamente nada além da lareira.

— O que você faz quando vem para cá?

— Fico olhando a paisagem, lembrando dos momentos que passei aqui com o meu pai.

— Gostaria de tê-lo conhecido mais do que pela boca de meus pais! Ela parecia ser um homem bom!

— Ele era! — Nós ficamos em silencio por muito tempo, só apreciando o momento. O sol começa a mudar de lado, logo o por do sol vai encher tudo isso por meio das arvores.

— Será que essa água está muito gelada? — Peeta me pergunta do nada.

— Não sei porque você quer saber?— eu olho para ele e ele me olha de maneira maliciosa, de um jeito muito travesso. — Não Peeta! — eu digo assim que percebo sua intenção. — Não, eu não vim preparada para um mergulho, não. — ele começa a se mexer me soltando eu começo a me levantar, mas ele é mais rápido ele me pega pela cintura e passa um dos braços pelos meus joelhos me pegando no colo. —Não! Não! Peeta! Não! — ele me carrega até a beirada da margem e sorri muito maliciosamente. — Não por favor não! — mas só tenho tempo de gritar antes que ele me jogue na água! Quando eu submirjo ele está rindo muito. — A eu vou te matar Mellark! — eu grito para ele, então ele tira a camisa e pula na água também! Eu nado até ele e empurro sua cabeça para baixo, e debaixo d’água ele segura minha cintura e eu o deixo submergir.

— Por favor não me mate antes de eu te ver vestida de branco dizendo que me aceita!

— Então na tente me afogar! — nós ficamos brincando na água até que o sol do fim do dia entra por entre a arvores e a gente nada até a outra margem do rio para a casinha.

— você disse que tem uma lareira lá dentro? — eu afirmo. — Eu vou buscar alguns galhos para acender, você Sabe acender sem fósforos né?— Peeta me pergunta com um sorriso brincalhão.

— Não Peeta sobrevivi os últimos anos carregando o fogo no bolso.

— Não seria nada de mais para a garota em chamas! — ele diz e sai, eu vou para casa, que continua vazia, mas sinto como se estivesse do jeito que eu me lembro a tanto tempo atrás. Eu tiro meus sapatos encharcados e a meia e coloco perto da lareira, logo Peeta chega e coloca os galhos na lareira, ele olha em volta, a camisa que ela havia tirado está pendurada em seu pescoço. Eu começo a acender a lareira e alguns minutos depois ela está acesa com um fogo leve. — É melhor você por essa roupa para secar antes que pegue uma doença. — eu olho para ele e levanto uma sobrancelha, ele quer que eu tire a roupa e fique com o que? Nada?ele percebe o que disse e joga a camisa seca para mim. — Pode por, eu não me importo de ficar sem! — eu sei que não, pego a camisa dele mas ele continua me encarando, eu o encaro de volta. — O que?

— Vira para lá!

— Ai meu Deus eu não acredito nisso! — mas ele se vira. — A gente vai se casar amanha e você tem vergonha de mim ainda!

— Exato a gente ainda vai casar, não estamos casados, e eu duvido que mesmo depois isso passa. — eu me certifico de que ele não está olhando e tiro a camisa, colocando a dele o mais rápido que consigo.

— Um dia vai ter que passar. Uma hora eu vou acabar vendo alguma coisa! — ele pigarreia percebendo oq eu acabou de falar e tenho certeza de que estou corada. — A ... e..... falando nisso, você vai precisar fazer uma mala!

— Para?

— Para depois do casamento.

— A gente vai sair?

— Vai.

— Para onde?

— Para algum lugar por ai!

— você não vai me contar?

— você vai saber quando a gente chegar!

— E como eu vou arrumar uma male sem saber para onde a gente vai?

— Ponha o básico.

— você não vai mesmo me contar?

— você não vai me mostrar o vestido, você não me disse para onde a gente estava vindo agora. Eu acho justo eu não dizer para onde a gente vai.

— Pode virar! — ele se vira e caminha ate mim, enquanto eu coloco minha camisa perto do fogo.

— E também, eu quero te fazer uma surpresa. — ele fica atrás de mim tirando o meu cabelo molhado do meu obro e beijando o meu pescoço, eu dou um paço a frente.

— Eu odeio surpresas! — ele ri.

— Isso não vai me impedir de te fazer algumas durante a vida!— Nós nos sentamos perto do fogo. E ficamos lá até que nossas roupas estejam secas o suficiente. — Acho melhor a gente ir, está escurecendo mais! — a gente de levanta e ele se vira de volta para que eu possa me trocar de novo, jogo a camisa dele em sua cabeça. — Delicadeza de ultimo nível! — ele diz enquanto pega a sua camisa e a veste, então nós voltamos para a casa.

— Eu preciso de um banho! — eu digo.

— Eu também! — eu olho para ele! — Relaxa eu não vou tomar banho com você, por enquanto! — ele ri — Eu vou tomar no banheiro do corredor!

Depois do jantar o telefone toca e eu atendo.

— Como vão os noivos preferidos de Panem inteira? — É assim que o Doutor Aurelius atende.

— Peeta o Doutor! — eu o chamo. — Bem! eu acho!

— você acha? — Peeta aparece na cozinha e eu coloco no vivo a voz e a gente se senta à mesa. — Não parece muito animada.

— É o nervosismo! —Diz Peeta. — você virá não é?

— Claro, faço questão de ver ao vivo esse momento que eu esperei nos últimos 5 anos! Estou no trem agora, vamos passar para pegar mais algumas pessoas nos outros distritos e estaremos ai algumas horas antes do casamento. Effie falou para todos irem direto para a prefeitura para não ter atrasos. Ela está indo em um aerodeslizador, para chegar mais rápido.

— Ela não consegue aguentar quando o assunto é um grande evento!

— E então, eu liguei para fazer o meu relatório diário!

— O seu ou o da minha mãe? — eu pergunto.

—Ainda irritada com isso Katniss, eu estava fazendo a coisa certa.

— Eu sei disso, mas gostaria de ter sabido que minha mãe estava preocupada comigo. Pelo menos uma vez.

— Respondendo a sua pergunta. O meu! Além de amigo eu sou o medico de você e esse é o meu trabalho. Peeta, como andam as visões?

— Nenhuma desde algumas semanas, acho que a felicidade do momento suprime qualquer uma que tente aparecer.

— Recaídas?

— A ultima foi a três meses.

— Isso é bom! Fico feliz, e como andam a historia dos pesadelo?

— eles continuam lá, como sempre. Mas já não afetam como antes! — eu respondo.

— Isso é bom, relatório de progresso? Progredindo! Eu tenho que desligar, só me deram 10 minutos no telefone, e eu tenho que ligar para outro paciente meu.

— Tudo bem doutor, nos vemos amanha!

— Eu espero que sim! Estou ansioso por isso a cinco anos!

— E eu a 18 doutor! — diz Peeta. Nós rimos e então desligamos. E subimos para nos deitar. — Essa foi a melhor despedida de solteiro que eu poderia ter! — Peeta diz enquanto nos deitamos.

— se eu não tivesse ficado toda molhada teria sido perfeito! — ele ri.— você não vai mesmo me dizer para onde a gente vai?

— Não!

— Quem mais sabe? Delly? Aposto que consigo arrancar dela!

— Não consegue não. Porque ela também não sabe! A única pessoa que sabe é Paylor!

— Paylor? O que ela tem a ver?

— Depois de amanha eu te conto!

(...)

— É HOJE! — Peeta me diz assim que eu abro os olhos, ainda não sei como ele consegue fazer isso, me viro para ele e digo.

— É hoje!

— Eu não consigo acreditar, daqui a 10 horas nós estaremos casados! Eu, casado, com você.

— Se fosse com outra eu me preocuparia! — ele ri.

— Eu acho que não tinha como ser outra, tinha que ser você!

— O que você quer dizer?

— Você vai ver no meu voto!

— Ai meu Deus o voto! — eu me esqueci de terminar, eu iria terminar ontem, mais ai com toda a história da despedida de solteiro... Eu esqueci.

— você não terminou, está na minha cabeça eu só preciso organizar no papel e decorar!

— Acho melhor cuidar logo disso! Eu vou tomar banho e a gente vai para a prefeitura, tenho certeza de que Effie já está lá.

Eu me levanto e tomo banho, me arrumo e depois do até a gente vai direto para a prefeitura, e sabemos que Effie está lá por três motivos: 1 tem um carro na entrada. 2 tem gente circulando pela entrada com vasos e tecidos e mesas e cadeiras. 3 tem uma voz mandando as pessoas fazerem as coisas, uma voz que parece muito entusiasmada.

— E aqui estão os noivos mais queridos de toda Panem! — Effie grita assim que nós entramos pela porta, ela corre e nos abraça os dois ao mesmo tempo. — Quanto Tempo. olhem só para vocês, estão tão lindos! Vocês cresceram um pouco e não estão mais com aquela carinha de adolescentes. São verdadeiros adultos! Estou tão orgulhosa!— mas acho que ela merece mais atenção do que nós, se não fosse sua voz, eu diria que é outra pessoa, seu cabelo está loiro quase branco, mas propositalmente não por causa da idade que eu sei que ela não tem tanto. Ele escorre liso pelos ombros e costas, ela tem uma maquiagem rosa forte nos olhos, mas não tanto quanto estávamos acostumados a ver. Ela está com um vestido rosa de renda, e saltos muito grandes rosa também.

— Acho que você merece mais atenção do que nós. O que houve com você?

— Estou experimentando alguns novos estilos já que o estilo da antiga capital foi completamente extinto. Esse é um deles. Vocês gostaram?

— É lindo! Combinou muito com você! — diz Peeta.

— Obrigado, eu o escolhi justamente para essa ocasião! O casamento de vocês. Ai eu nem acredito que eu sobrevivi para ver isso. eu.... não esperava estar aqui depois de tudo. — ela começa a chorar. E Peeta a abraça. — O que você está fazendo? Esses vasos não ficam ai! — ela sai do abraço de Peeta limpando os olhos e sai correndo para dar bronca em alguém e eu finalmente vejo como está tudo. Tem mesas empilhadas em um canto, e cadeiras no outro. Tecidos brancos então caindo soltos do teto ao chão, acho que eles serão pendurados. Tem dois homens trabalhando com algumas madeiras no final do salão. Eu nunca o havia visto vazio, ele é grande e com o piso branco, geralmente esse salão fica cheio de mesas de pessoas trabalhando e de moradores do distrito resolvendo seus problemas, mas agora está vazio, só com as coisas da decoração espalhadas, vasos, flores e tudo oq eu pode imaginar. Tem uma lareira no fundo do salão do lado direito dos homens que estão fazendo alguma coisa com a madeira no meio do final. E do lado esquerdo tem uma escada em espiral que leva para a parte de cima que é onde o prefeito e as outras pessoas com cargs maiores na prefeitura trabalham, o prefeito desce as escadas e vem até nós.

— Ai estão vocês! Felizes?

— Muito! — Peeta responde apertando a mão do prefeito. O Velhinho muito simpático que eu conheci quando parei a 76° edição. Ele tem sido um ótimo prefeito para o 12, mas logo irá se aposentar e irão escolher outro para o seu lugar, mas nenhum será igual a ele, ele pos ordem em tudo na primeira semana que chegou.

— Eu estou muito ansioso. Acho que o tempo que eu passei como juiz de paz vai ajudar muito! — ele ri. Eu olho para Peeta e ele dá de ombros e sorri. — Eu tenho que ir muita coisa para fazer antes das 18. Vejo você no altar! — ele diz me abraçando. — E você quando eu chegar! — ele aperta a mão de Peeta e vai embora.

— Desculpe tive que resolver um probleminha. Eu adorei o prefeito daqui ele é tão engraçado! — Diz Effie! — Eu tenho uma surpresinha para você Katniss! — só porque eu odeio surpresas todo mundo resolveu fazer? — Podem vir gente!— e descendo as escadas eles aparecem, tão diferentes que eu quase não reconheço. Venia que não tem mais cabelos azuis e sim castanhos! Flavius que continua ruivo só que um tom a menos, e Octavia que não está mais verde e sim com usa tonalidade normal, e ela está um pouco mais magra também, todos eles sem as maquiagens exageradas e as roupas escandalosas, eles estão normais, não tanto quanto estavam no 13, mas normais de um jeito bom.

— Ai meu Deus olhe só para você! — eu achei que ela fosse dizer algo como Effie disse, mas — Suas sobrancelhas estão acabadas, e olhe essas olheiras passou quanto tempo sem dormir? E esses cabelos com certeza precisam de um trato, essa pele, eu me lembro de ter te mandado um conjunto de cremes, pelo visto você nem os tirou da ciaxa!

— É bom te ver também Venia! — eu a abraço, depois Flavius e Octavia, e logo vejo lagrima nos olhos deles quando eu volto para Peeta e ele segura a minha mão.

— Vocês são o casal mais lindo que eu já vi na minha vida! Eu me sinto como no trem, quando os pegamos dormindo juntos antes do massacre! — Diz Flavius.

— Eu também! — diz Octavia!

— Eles vão te ajudar a se arrumar para o casamento. — Diz Effie, eu tenho que ir, e você também, pelo visto tem muito que fazer. E você Peeta pode fazer o que quiser inclusive ficar por aqui e me ajudar!— ela vai embora, e eu me viro para Peeta, ele beija aminha testa.

— Então, é aqui que a gente se separa!

— Até a noite só, mas sim! Te vejo mais tarde. No altar! — eu digo. Ele beija meus lábios delicadamente.

— Eu vou star te esperando.

— Own! — Minha equipe de preparação está quase chorando então essa é a minha deixa para sair. Eu me despeço de Peeta e vou para a casa com a equipe, enquanto eles falam sobre o que vão fazer, eu digo o que eu quero que eles façam, e penas com algumas reclamações eles aceitam, e é assim que começa o dia do meu casamento.


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado e no proximo capitulo. corações a solta porque am tam tam, tam tam tam, tam tam tam, tam atam tam tam, tam tam tam tam tam tam tam (marcha nupcial)
comentem seus lindo!
a e se preferem a capa antiga avisem que eu troco de volta!