O Recomeço do Sempre escrita por Bru Semitribrugente


Capítulo 32
Etapa concluida


Notas iniciais do capítulo

oiiieee
eu já falei que vocês são os melhores leitores do mundo?
ja ne? não tem problema eu repito VOCÊS SÃO OS MELHORES LEITORES DO MUNDO.
e como vocês pediram : eu não vou dividir a Fic, ela vai continuar uma sáo, e uma só bem grande, pode ser que passe de 60 capitulos, e espero que vocês tenham paciencia de ler tudo!!
talvez eu tenha deixado a entender no capitulo passado que a Katniss está pensando em ter filhos: ELA NÃO ESTÁ PENSANDO EM TER FILHOS, ELA SÓ IMAGINOU COMO SERIA TER UM! ACHO QUE TODA A GAROTA JÁ PENSOU EM COMO SERIA SER MÃE SEM QUERER SER UMA NAQUELE MOMENTO!
esse capitulo fico bem.... sem graça mas mesmo assim espero que gostem.



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P.O.V. Peeta.

Nós ficamos no 4 por cinco dias, no terceiro dia Annie pode ir para a casa com Liam, e agora Tera já podia segurar o neto, então ela estava muito feliz, o doutor Philip estava mais presente do que nunca, os delírios de Annie tinham aumentado bastante, ela olhava fixamente para um ponto vazio, e quando estava sozinha, podíamos ouvi-la falando, respondendo perguntas do nada, sorrindo para o vento vazio.

Toda a vez que eu via Katniss segurando Liam pela casa eu não podia deixar de sorrir! Desde aquele dia na praia não falamos mais sobre aquele assunto. Não que eu não queira, eu adoraria, mas sei que seria muita pressão, ela nunca quis ter filhos, nunca sonhou com o futuro, para ela futuro era estar viva no dia seguinte. Ela não tinha me dito que queria ter um filho ali e naquela hora comigo, mesmo que por algum momento isso tenho passado pela minha mente sei que ela não disse isso nesse sentido, ela disse que havia imaginado a cena, dela carregando o nosso filho, uma cena que estaria muito no futuro, uma cena que poderia não acontecer, ela apenas imaginou, não programou, era só uma imagem criada pela mente dela naquele momento, que mulher que nunca quis ter filhos não imagina como seria se tivesse quando acaba de ver uma criança vir ao mundo.

Não menti só o fato de ela ter imaginado me deixou feliz, quase tão feliz quando ela me disse verdadeiro, porque ali ela estava olhando para o futuro, ou pelo menos o imaginando, imaginando que em um futuro distante nós ainda estivéssemos juntos! Que nós nos amaríamos ao ponto de ter um fruto daquele amor, ela imaginou pela primeira vez um futuro, e eu estava nele! Sei que ela me via sorrir quando ela estava segurando Liam, ela pegou o jeito, não o carrega mais como se fosse uma folha de papel seda, mas ainda tem muito cuidado.

Nós estávamos dormindo no quarto de Hospedes, insistimos para que o doutor dormisse lá, mas ele disse que o colchão era macio demais para a coluna dele, o quarto de hospedes fica de frente para o quarto de Annie, que deixa a porta aberta por causa do calor que fazia, e durante a noite podíamos a ouvir conversando como vazio Liam dormia no berço ao lado da cama dela, e ela estava sendo uma ótima mãe, não precisava de ajuda quando ele acordava de madrugada, e fazia tudo como se já tivesse feito milhões de vezes, ela ri quando ele está mamando, ela diz que doem um pouco mas que faz cócegas também! No primeiro dia Tera dormiu em uma cadeira do lado do berço, mas acho que deve ter sido dolorido porque ela não repetiu o ato.

Realmente fazia muito calor no 4, custava a pegar no sono, e todas as vezes que acordava por causa dos pesadelos estava suando, Katniss sempre usava suas roupas largas e cumpridas, desconfiava do motivo daquilo. Quando Tera viu o jeito que Katniss dormia lá pela segunda noite, ela teve um surto.

— Menina você vai virar caldo de tanto que vai suar com essas roupas!

— Eu estou bem! — ela dizia, mas ela sempre estava muito mais suada do que eu durante a noite.

— Claro que não está! — ela disse e foi até o quarto de Annie depois voltou com uma muda de roupa! — Ponha isso antes que você tenha alguma doença por suar tanto! — ela olha para mim e eu dou de ombros rindo.

— É serio Tera eu estou bem!

— Mas eu não estou, está até me dando agonia te ver desse jeito. Ponha já essas roupas! — Katniss nega com a cabeça. — se você não vestir as roupas nunca mais encostará um dedo em meu neto!

— O que? — Katniss pergunta rindo.

— Eu estou falando serio mocinha, se você não vestir vai suar, se você suar vai ficar melequenta, e ai vai segurar meu neto ? Nananinanão!

— você está brincando não está?

— Não! Nunca falei tão serio, ande vá para o banheiro e ponha logo essas roupas! — ela empurra Katniss até o banheiro do quarto e lhe joga as roupas. — E você garoto, tire essa camisa, todos aqui já viram um peitoral, não tenha vergonha! — ela espera um pouco — eu estou saindo, mas volta depois e se você não estiver com essas roupas mocinha pode dar adeus ao meu neto! — ela sai e eu caio na gargalhada, minha vontade era de tirar mesmo a camisa e ficar andando sem, mas Katniss me mataria. Ela demora muito mais do que o normal dentro do banheiro.

— Katniss? Você está bem? — ela abre a porta, mas não por intero só um festinha.

— Eu não vou ficar com essas roupas! — ela diz.

— Katniss, são de Annie, eu nunca a vi usando alo indecentes, tenho certeza de que não é nada de mais! Anda saia! — ela abre a porta mais um pouquinho e sai devagar, a roupa não é nada indecente! Um short branco que vai até pouco acima do joelho e uma blusa de alça, que se quer tem decote, mas ainda assim ela tenta puxar o short mais para baixo e a blusa mais para cima. — Viu nada de mais. — eu subo e desço meus olhos pelo corpo dela aproveitando esse raro momento em que ele não está completamente coberto, ela olha para o chão e cora, então paro de olhar para seu corpo e olho para os seus olhos.

— Eu não estou me sentindo muito confortável com você me olhando desse jeito— ela diz. Eu sorrio ao ver que ela está envergonhada então me sento na cama e puxo um lençol deixando a cama a mostra.

— Vem entra aqui! — eu digo apontando para o colchão, ela anda e se senta no colchão e eu jogo o lençol por cima dela.

— Está com a roupa? — Tera aparece na porta o quarto. Katniss afirma infeliz e ela nos dá boa noite e fecha a porta. Já que ela está com tanta vergonha penso em continuar com a camisa, mas desisto da ideia e a tiro dobrando e colocando em cima do colchão ao meu pé, quando me viro vejo o olhar de Katniss em meu corpo, se eu fosse igual a ela já estaria completamente corado, mas eu não me importo, só me sento, ela desvia o olhar do meu peito para os meus olhos,mas não diz nada.

— Boa noite! — eu digo me deitando.

— Boa noite! — ela diz, e se deita em meu peito, pousando a mão em minha barriga, sinto uma onda de calor onde a pele de seu braço descoberto encosta em mim, e a abraço. E é assim que dormimos pelas seguintes noites, no quarto dia ela já havia parado de tentar não colocar o pijama, mas ainda corria para debaixo das cobertas depois que o colocava.

Annie chorou quando dissemos que íamos embora. Só saímos depois de prometer que iríamos voltar, em breve, e nós vamos, me apeguei aquele garoto, tenho certeza de que ele vai salvar a vida de Annie e daquela pequena família que agora incluía o doutor Philip, literalmente, eu o vi olhando de um jeito muito suspeito para Tera, e ela retribuindo o olhar!

Quando chegamos ao 12 tive a maior surpresa que eu poderia ter. Assim que chegamos Greasy, Simon, Sebastian, Samanta, e até Haymitch e as crianças estavam esperando, então eu logo desconfiei.

— Temos uma boa noticia ! — diz Greasy.

— Parece que o 7 resolveu se mexer um pouquinho! — diz Haymitch, que parece bem sobreo.

— O que vocês querem dizer com isso? — pergunta Katniss.

— Venham, nós vamos mostrar. — eles nos levam até o deposito da estação. Onde eu me deparo com tudo. Cadeiras, prateleiras, mesas, balcões, portas, tudo, estava tudo lá esperando por mim!

— São as...— eu não consegui nem encontrar as palavras. — São as coisas para a padaria? — eles assentem e eu não posso não sorrir, olho para Katniss e ela está sorrindo também, a abraço e ela me abraça de volta. — Eu não acredito! — eu digo quando nos separamos.

— Aquele ali tem até uma carta! — diz Sam. É a única coisa que está embrulhada, e presa ao embrulho tem uma carta. Katniss a pega e me entrega eu desembrulho, não leio em voz alto porque vejo de quem é, e sei que com certeza pode ter alguma besteira que não deve ser dita em publico, abaixo um pouco para que Katniss também possa ler.

“ Peeta.

Achei que sua padaria estava muito vazia, depois da prensa que Paylor deu no 7 eles resolveram trabalhar, e como eu sou uma ótima pessoa resolvi tirar o primeiro lote de tudo para você! Claro que coloquei na conta de Paylor! Porque obviamente eu não iria pagar por tudo isso! Ainda bem que eu não estou ai para servir de escrava, não quero nem ver o jeito que as pessoas que te ajudarem vão ficar depois que terminarem! E tem uma coisinha ai que é para os dois, e esse fui eu que paguei, e exijo um presente de agradecimento. Espero que gostem, e se não gostarem também que se dane. E vejam se não vão quebrar outra porta com a ‘emergência’ de vocês porque eu não vou comprar outra. Mas acho que essa é forte, da para dar uns bons amassos encostados nela. Divirtam-se

Johanna Mason.

ps: não se esqueçam do meu presente de agradecimento. “

Katniss ri quando termina de ler, mas vejo que ela está um pouco corada, rasgo um pedaço do papel e vejo que não é só uma porta comum, ela é entalhada, com vários desenhos em caracol em volta.

— Essa não vai dar para quebrar! — eu sussurro no ouvido de Katniss com a voz mais sedutora que consigo, ela se arrepia e ri alto.

— De quem é? — pergunta Haymitch.

— Johanna! E ela exige um presente de agradecimento. — digo.

— Bom se ela é do 7 e nos mandou madeira!Nós podemos mandar carvão! — Katniss diz e nós rimos.

Todos ajudam a carregar as coisas até o caminhão que por sorte está disponível, ele vai abarrotado de coisa. Dessa vez eu ajudo a colocar tudo no lugar e tento ser o mais exato possível.

— Podem deixar as prateleiras no chão na cozinha que eu vou pregá-las na parede depois! — digo a Simon e Sebastian que estão carregando as varias prateleiras. — Katniss! Deixa que ponho isso aqui!— eu tiro a madeira que vai ficar na bancada das mãos dela, ela bufa e volta para pegar uma mesa e coloca no lugar em que eu disse que ela iria ficar. Posicionamos as cadeiras, Haymitch ajudou até que as cadeiras fossem colocadas no lugar, depois se sentou na primeira que foi posta e não saiu mais de lá. Ele disse que estava ajudando Moralmente.

—Vamos gente sem moleza, segurem essas mesas direito antes que elas caiam! — ele diz a mim e Katniss!

— Cale a boca Haymitch! — reclama Katniss, ele ri alto, mas continua “ajudando moralmente”

Quando terminamos estamos todos desabados em cima das mesas e cadeiras, que agora estão posicionadas certo, nos lugares exatos, tudo o que faltava agora era pregar as portas, e as prateleiras, e esperar o resto dos eletrônicos chegar da capital, então meu sonho e o da minha família, minha padaria, a padaria Mellark estará pronta, eu olho em volta, e me seguro para as lagrimas não escorrerem.

— Obrigado gente! — eu digo.

— você nos ajudou a construir a nossa casa! Era o mínimo! — Diz Greasy.

— Bom! — eu digo me levantando. — que tal um café lá em casa?— todos se levantam, e nós saímos, então percebo que eu disse lá em casa, e não na casa da Katniss, como se eu morasse lá, mas ela não diz nada, ela anda ao meu lado, e não me afasta quando eu a abraço na frente de todas passando o braço por seus ombros.

Tomamos um divertido café, e quando todos vão embora já está tarde da noite. Eu tomo banho e depois Katniss, a porta de Johanna está parada ao lado, vamos colocá-la no dia seguinte.

Já que estava dormindo sem camisa no 4 e Katniss não disse nada faço o mesmo aqui. Toda aquela felicidade do momento de ver minha padaria quase pronta distraiu tanto minha mente que eu sequer tive uma visão, no 4 aconteceram algumas, acho que uma em cada dia, uma vez quando Katniss teve um pesadelo e acabou ficando as unhas em minha barriga eu tive que me trancar no banheiro até que acabasse, porque eu sabia que aquela não seria uma visão qualquer inofensiva se eu ficasse perto dela, as outras vezes foram inofensivas, mas eu tive medo do mesmo jeito.

Quando Katniss sai do banheiro vejo que ela está com uma bermuda até o joelho e uma blusa minha. Eu sorrio.

— Isso não é meu? — eu digo apontando para a camisa azul que está nela, ela cora um pouco.

— Eu me esqueci de levar a blusa e não queria sair de toalha, me desculpe já tiro. — ela vai até o armário mas eu a seguro pela cintura encostando nela de costas, e falando perto de seu ouvido.

— Tudo bem! Ela ficou mais bonita em você! — a sinto se arrepiar, metade do meu cérebro pensa para que eu me aproveito do momento e seja feliz com ela, enquanto a outra metade diz para que eu me aproveite do momento também, aproveite que ela está distraída e indefesa e quebre o seu pescoço, resolvo dar ouvidos a primeira parte e tiro o cabelo dela de cima do ombro direito e beijo o seu pescoço, ela se vira para mim, olha fundo em meus olhos e me beija, eu retribuo, tentando ao máximo ignorar as imagens que ficam aparecendo a cada cinco segundos de uma mão quebrando um pescoço. Quando precisamos de ar, ela me solta.

— Então agora ela é minha! — ela diz e se deita em seu lado da cama, eu rio e me deito no meu, conversamos um pouco ali abraçados até que pegamos no sono. E fico feliz por ter dito que a camisa ficava bonita nela, porque ela dorme daquele jeito, shorts e minha camiseta, durante todos os próximos dias!


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.
mmmmmmuuuuuiiiittto obrigado pelas opiniões, e cometarios!
adoro muito vocês.
comentem