Facção. Dos. Perdedores escrita por jonny gat


Capítulo 45
Nostalgia encarada por outros olhos.




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Não é tão simples assim ligar uma história a outra sem mais nem menos. No último capítulo conhecemos um personagem desconhecido com o nome de um apresentado desde o primeiro episódio. É bom dizer que isso não é mera coincidência.

É algo complicado e pouco difícil de acreditar, mas todos nós temos nossos outros eus. Em cada universo alternativo, há um Bill Gates. Não que eles estejam todos na mesma situação. Não são todos bilionários, não são todos donos da Microsoft e nem todos tem um emprego instável. Alguns desses Bill Gates tem sérios problemas de ejaculação precoce e um outro tem com bebida. Podem ser pessoas de personalidades completamente diferentes, mas as aparências são exatamente as mesmas e todos eles estão conectados por um mesmo organismo: a mente. Não estamos falando do cérebro humano e nada muito anatômico, mas sim da mente, do pensar. Todos estão pensando a mesma coisa no mesmo exato momento. Podem estar em situações diferentes, mas se o Bill Gates do universo X estiver pensando em fritar um frango no almoço hoje, o Bill Gates do universo M vai pensar vagamente sobre um frango frito e um almoço no dia de hoje, e logo depois vai voltar ao seu pensamento inicial que era sobre o jogo da noite do Green Bay Packers. E o Bill Gates do universo H vai pensar vagamente sobre o Green Bay Packers, um jogo e uma noite, mesmo que esse jogo não aconteça nesse universo e voltará para o seu pensamento inicial sobre como é bom transar com tartarugas. E assim o ciclo vai continuar.

De alguma forma todos os nossos eus estão ligados, mesmo que por um pequeno fio. Mas esse fio nunca será quebrado. E exatamente por isso Robin pensou sobre uma lista, ovos, crianças saindo de ovos, um alienígena rosa, pessoas para matar, um cigarro jogado ao chão que quase custou vida de alguém, num embaixador corrupto e em uma cachaça bem vagabunda. Depois pensou sobre como era bom ter tantos amigos, mas depois Robin percebeu que não tinha amigo nenhum no lugar onde estava.

Desde que começara o treinamento no clã XyauXyau, na grande colina de não sei o quê, Robin sentiu um grande crescimento em sua capacidade física. Não eram exercícios físicos os praticados ali, mas os mentais. Mas mesmo assim Robin sentia-se um novo homem. Talvez ainda fosse derrotado por Molly caso o desafiasse agora mesmo, mas percebeu ser um jovem menos tolo. Por exemplo, se Robin aparecesse logo agora naquele instante para Robin, o jovem assassino não o chamaria diretamente para um duelo. Apenas o ignoraria, não tinha nada a tratar com o caolho enquanto a hora não chegasse. O que Robin não sabia era que Molly não estava dando mais uma singela foda para esse duelo e para a data marcada para isso, estava em uma jornada muito diferente.

Robin achou estranho pensar o quão bom era ter amigos, uma vez que a única pessoa que havia dito uma palavra nesses últimos dias fora o mestre CaoCao e um aprendiz revoltadinho que se achava o fodinha com seus amigos e gostava de caçoar os que levam o treinamento realmente a sério. Robin disse poucas palavras, estava num momento de meditação e realmente não gostou muito de ser interrompido. Mas como queria ser gentil, disse alguma coisa qualquer. Não lembrava agora exatamente o que havia dito, mas provavelmente algo profundo.

As cerejeiras estavam belas no local de meditação. Caiam como a chuva fraca de outono, lentamente... Robin as admirava, e então se perguntou por que será que sua vida nunca fora tão pacífica quando era naqueles dias. Mas depois lembrou que logo mais voltaria para as batalhas e seu coração bateria rápido, se estressaria facilmente e voltaria a ser o velho Robin mau perdedor de sempre. Era o que pensava.

Mas o que o assassino não sabia era que o velho Robin tinha morrido. Era um novo homem, um completo novo homem. Surpreenderia o velho Molly no combate que havia sido marcado. Robin pensava que Molly também estivesse treinando, ou fazendo as porcarias que militares sempre fazem. Tinha mesmo uma chance de vencer, se o confronto realmente acontecesse.

Robin não teve muitos problemas nesse dia, resumiu-se a meditar e contemplar a natureza que nunca antes tinha visto tão bela. Quando bateu oito horas da noite, foram todos se apresentar ao líder do clã, o que era praxe. Ou melhor, o líder que se apresentava. Tanto os aspirantes quanto os grandes sábios, ou os monges comuns do clã, eram obrigados a se curvar quando o líder dava as caras.

O grande homem que comandava o clã, também conhecido como Gyau Xiu, era um homem quase velho que aparentava ter mais ou menos quarenta anos de idade. Tinha uma cara enrugada e um cabelo liso e que era preso por aquelas coisas que gueixas costumavam usar no cabelo. Seu nariz era muito pequeno, e seus olhos estavam no meio de grandes olheiras. O assassino respeitava-o apesar de não saber o que ele dizia na cerimônia das oito todo dia. Eram as mesmas palavras, mas o idioma era desconhecido para Robin. O jovem ajoelhou-se assim como os outros quando o grande homem apareceu, e curvou-se assim como os outros também. Levantou seu rosto e seu tórax para encará-lo enquanto ele ditava as palavras que mesmo não as conhecendo, eram como uma bela poesia com rimas e aliterações para o aspirante.

A cerimônia acontecia no local aberto enquanto o líder dava as caras pela varanda de seu quarto que ficava no topo do templo. Estava coberto pelos tetos e por isso não sentiu a chuva. Mas isso não significa que os seus subordinados tinham noção de que estava chovendo ou que davam alguma importância para a chuva forte que caia enquanto o crepúsculo aparecia. Eram todos treinados, ou estavam sendo treinados, para controlar o seu corpo e a sua alma. Muitos estavam ali por obrigação e poucos desses já apresentou algum tipo de mudança desde que chegaram ao templo quando ainda crianças. Os que mais davam orgulho aos monges professores eram os jovens que adotavam a doutrina XyauXyau por vontade própria, como Robin Tenyst Wood. E a chuva passou despercebida tanto por aquele que discursava quanto aos outros que ouviam sua voz. Muitos ali acreditavam que o líder WinXyau Carceres era como um deus, viam-no em um pedestal e quando rezavam direcionavam suas preces à mente dele. Mas haviam os outros, mais velhos que os sábios e que já tinham vivido muito mais do que o grande homem. E todos eles sabiam que o único homem que já pisou nessa terra e pode ser chamado de deus, pode ser visto em um pedestal é o primeiro XyauXyau, Don Ramon.

Um homem que aparentemente tinha abandonado seu povo para viver em outro templo em algum outro lugar desse mundo, nas costas do dragão Axalala, diziam os mais velhos. Molly já tinha ouvido isso – que Don Ramon protegia a terra com seu dragão sempre quando necessitávamos dele e então Robin quis perguntar onde está Don Ramon agora, quando o mundo está praticamente se acabando com a violência, mas sabia que se perguntasse seria visto como um herege ou alguma coisa assim. Esses velhos levam as coisas a sério demais, pensava, não é possível que exista um dragão e que exista um templo em cima dele... Isso é meio, fantasioso demais, não?

Decidiu deixar essa história de templo no dragão para mais tarde, quando não estivesse ocupado meditando. Mais ou menos antes do dormir, mais ou menos nesse parágrafo quando o rapaz ingênuo decidiu que dormiria um pouco mais cedo para que estivesse mais disposto amanhã, assim meditaria mais. Só que havia forças que tinham planos muito maiores para Robin naquela noite.

Por algum motivo Robin foi promovido para um monge do clã, não oficialmente. Quando a coisa é oficial tem uma belíssima cerimônia na hora do almoço em que as pessoas riem, fazem piada com o cabelo do aspirante recém-promovido e então comem no grande banquete especial com rosbife de tofu porque monges são vegetarianos e não podem comer carne e também não podem ter relações sexuais com mulheres ou com outros monges. Robin quis perguntar, mas o homem que o havia dado esse cargo, aparentemente um dos grandes sábios – velho e com um grande maxilar, uma pele muito enrugada e cabelo de velho daqueles que só tem uma parte do cabelo careca, as bordas continuam com cabelo –, disse que era urgente a ajuda dos homens mais fortes do clã. E Robin estava se tornando um homem forte, e como não havia outros tão sábios como ele, o clã precisava de sua ajuda na missão que estava por vir.

Então o assassino pensou duas vezes antes de perguntar sobre a missão, mas o sábio enrugado respondeu que é melhor permanecerem de bocas fechadas e que é algo muito mais importante do que sua vida e a dos outros recém-promovidos. Havia mais cinco junto com Robin. Tudo isso era muito repentino, Robin não conseguia entender. Não sabia muito bem o que pensar, mas era muito grato aos grandes homens que construíram esse templo e como sua metodologia tinha recriado o assassino. Decidiu não pensar nada, decidiu continuar e pensa nessa missão como uma parte qualquer do treino, seria melhor para a sua mente se pensasse desse jeito. Conseguiria focar-se melhor no objetivo da missão, mesmo não sabendo que objetivo é esse, com a mente limpa.

Então vestiu uma espécie de armadura bastante pesada. Era como um samurai daqueles que viu em filmes na televisão em sua época entre os dias de hoje e quando conheceu Frota. O tempo em que passou como uma pessoa qualquer, como um trabalhador. Uma época que passou em branco porque não fez nenhuma diferença em sua vida.

Colocou a armadura por inteira, inclusive o elmo. Parecia outro homem. Por um momento pensou: O que eu estou fazendo aqui? Como eu fui parar praticamente no outro lado do mundo só para treinar para lutar contra um velho caolho para provar para um homem completamente fora de sua mente que Robin Tenyst Wood não é simplesmente lixo? Isso fez refletir. Sim, foi um pensamento bastante repentino, que fez Robin hesitar ao dar o passo para fora do templo aonde se encontraria com aquele que lideraria o grupo dos homens destinados àquela missão. Robin pensou que tudo que fizera até então foi idiotice. Que aceitar a proposta de um homem de tentar matar o presidente era idiota e de que esse mesmo homem, Xupa Cabrinha, era idiota. Todavia mais que isso, por que continuou com isso? Foi então que o assassino encontrou a resposta no próprio título dado pelo autor para substituir o seu nome. Robin fora criado para matar. De alguma forma os vagabundos naquele maldito laboratório o fez como uma máquina de matar, e onde quer que esteja encrenca Robin a olhava como um cachorro vê um pedaço de frango em cima da mesa. Doido para comer aquele maldito frango.


Isso preocupava um pouco Robin: ainda não sabia se podia controlar esse lado seu. Se podia parar de ser um assassino e passar a ser um monge, como o que estava treinando. Mas até agora esses dois Robins não tiveram um confronto direto. E então riu porque percebeu que ainda era o velho Robin de sempre, não conseguia controlar sua mente por completo no final. Se conseguisse mesmo, não teria desencadeado tantos pensamentos desanexados à missão que lhe fora dada.

Quando Robin saiu do templo e viu o luar voltou a ser o monge, enquanto o assassino morava ainda dentro dele esperando outra oportunidade para expor seus pensamentos e fazer do rapaz semicareca uma pessoa cheia de duvidas e desatenção. Fechou os olhos e pensou em alguma coisa boa. A vida de Robin tinha sido cheia de desgraças, mas gostava dos laços que Robin havia conseguido nesse tempo curto de vida. Eram menos de trinta anos e eram poucos os amigos, mas eram amigos valiosos. Frota era um grande amigo, uma companhia para Robin. Já fora o motivo para o assassino continuar vivendo, a razão de seu viver, de tão importante que o estuprador era em sua vida como um amigo.

A saída do templo se encontrava já na descida do grande monte. Já que o templo ficava no topo, ainda havia grande caminho para percorrer uma vez que o objetivo da missão não estava no próprio monte. Iriam caminhar até um lugar, seja lá qual fosse, e provavelmente os vinte e pouco homens – vinte e cinco segundo o olhar de Robin – que se ajeitavam em fila indiana – teriam que batalhar contra algo ou sabe-se lá o que os esperava. Estavam todos em duvida.

O homem que liderava a missão estava a frente de todos, observando o monte de frente a um grande penhasco. Estava a alguns centímetros de cair, e seu olhar estava vagando pela lua e pela paisagem. Dali Don Ramon conseguia observar boa parte de Albuquerque, conseguia ver as grandes cidades que mais pareciam cidades de interior se comparadas às cidades de países mais desenvolvidos, mas Ramon gostava daquilo. A simplicidade de seu povo que fez Don Ramon gostar daquele lugar e cultivar o seu modo de pensar ali mesmo. Sempre meditava no topo daquele monte, mesmo antes da construção do templo. Era o local perfeito, próximo de um riacho e da floresta, e ao mesmo tempo próximo dos humanos que Don Ramon tanto amava. Não que interagisse com eles, só passou a interagir quando um jovem chegou até lá dizendo que ouvira a lenda do vigilante do monte e queria ser seu discípulo. O velho ainda lembrava a cena.

Era um rapaz caucasiano com um olhar muito ocidental para aquelas bandas. Não era de Albuquerque e o monge não fazia questão de saber de onde era. Conhecia-o, pois vigiava sua vila desde muito antes do garoto nascer. Don Ramon continuou meditando mesmo depois de sentir a presença de mais um humano por aquelas bandas. Enquanto o rapaz não sabia como reagir.

Era um jovem muito fraco, sem família e que vivia a vida como um mendigo sujo nas ruas. Poucas pessoas davam atenção a ele. O máximo que faziam era olhar e repudiar de seu estado puro e nojento, ou dar uma esmola dizendo que vai rezar para Axalala para abençoar a vida do rapaz. Um dia enquanto dormia num bueiro acordou por causa da grande festança que acontecia no bar próximo ao seu local de sono. Era um barulho de alegria, o mendigo gostaria de entrar lá, mas sabia que as pessoas o chutariam e o jogariam para fora. Então simplesmente imaginou estar lá, como se fosse um dos boêmios que aproveitavam a noite falando asneiras e bebendo cervejas baratas na companhia de seus comparças da noite.

Foi então que ouviu pela primeira vez sobre o vigilante do monte. Segundo os bêbados, era um homem que vivia no anonimato e que um de seus primos tinha visto beber da água do riacho ao oeste. Diziam que parecia um homem das cavernas. Com uma longa barba grisalha e cabelos que chegavam aos ombros, como se não desse a mínima para sua aparência. Mas também diziam que era um homem do bem, que cuidava de todos ali e passava todo dia desde mais de cem anos atrás rezando pelo bem do povo de Albuquerque. Não que ele não goste de nós, citou o boêmio mais velho de barriga grande, mas ele não se sente como um de nós.

Era exatamente como o rapaz mendigo se sentia. Achou o assunto interessante e se aproximou mais da janela, ouvindo o papo furado dos cachaceiros da madrugada que eles não demoraram notar o jovem observador e, na embriaguez, convidaram-no amistosamente para entrar. Sentiu-se maravilhado e pela primeira vez foi aceito num lugar desses como mendigo, mas sabia que era apenas porque estavam todos bêbados, mas mesmo assim aproveitou a situação para se entrosar e se alimentar. Deixa na minha conta, esse rapaz merece, dizia certo boêmio totalmente aleatório à história.

O rapaz ainda sóbrio insistiu aos bêbados a continuarem dando detalhes sobre o vigilante, sendo que eles preferiam reclamar sobre suas esposas ou sobre o trabalho. Um deles notando que o garoto estava tão interessado no assunto decidiu desafiá-lo. Era um homem rico, o mendigo cujo novo foi revelado como Walden nessa conversa percebeu pelos trajes refinados, e desafiou o garoto que se conseguisse ir até o topo da montanha e convencer o vigilante a visitar aquela vila, o velho rico daria ao jovem uma casa e um emprego. O rapaz que não estava bêbado e conseguia perceber que o homem rico era o único que não tinha bafo de álcool e então levou isso a sério. Levantou-se alguns minutos depois e como já havia dormido algumas horas, e se alimentado há pouco, partiu para sua jornada sem mais delongas.

Ramon conhecia a história do jovemzinho. Tinha perdido sua família nas invasões bárbaras enquanto ainda um moleque. Óbvio que o velhote já sabia da vida do rapaz, afinal era de fato um vigilante. Sentia-se bem vendo a vida dos outros e pensar como a sua.

Foi então que o rapaz falou:

– É você o vigilante? – Estava ofegante e cansado.

Ramon não se mexeu, apenas abriu seus olhos parando de meditar.

– Sim, e eu pensava que você chegaria mais cedo.

– Então é verdade que você conhece a vida de cada um de nós? Cada detalhe?

– Por aí, amigo – respondeu Ramon. – Eu sei porque você está aqui, se está querendo me levar para a civilização em troca de uma vida toda reconstruída é melhor desistir.

– Mas... Você não pode fazer isso por mim? Já que você zela tanto por mim e pelos outros? – indagou Walden.

– Mas é exatamente por eu zelar por vocês que eu não posso viver entre os mesmos.

– Mas... Por quê? – perguntou Walden desesperado.

Ramon convidou o rapaz a se sentar e então colocou na mesa toda a sua história. Disse ao rapaz qual era o seu fundamento de vida e o modo de pensar. E foi assim que Don Ramon conseguiu o seu primeiro discípulo.

Eram boas memórias para Ramon afinal. Mas cansou de observar a paisagem que encarou durante quatrocentos anos de cima daquele monte, cansou por um tempo de ficar observando a vida das pessoas. Afinal, dessa vez o seu objetivo era interagir com elas para poder enfrentar o grande mal que estaria por vir. Virou-se para observar a fila dos vinte e cinco homens que estavam por ali. Eram essenciais para que pudesse chegar até a dimensão aonde o grande mal se encontrava. Sem eles, não teria realmente o que fazer. Provavelmente teria, mas isso seria muito mais difícil. São necessárias vinte e cinco mentes brilhantes para que se consiga criar um portão artificial no tempo-espaço, a não ser que um deus como Alaúde deseja fazer por pura diversão como ele mesmo fez. Não podiam ser vinte e quatro, uma vez que Ramon não estaria envolvido no ritual. Apenas atravessaria por ele.

Dentre os guerreiros presentes, era fato que Ramon sabia cada detalhe de cada um daqueles guerreiros. Sabia o que esperar de cada um e havia um fato que o incomodava. Um daqueles rapazes lembrava Walden, por ser pobre e mal amado pelos outros. Por ter poucos amigos, a maioria na rua, e por ser praticamente visto como desnecessário na vida de outros. Meio que por observando o rosto do tal rapaz, semicareca, Ramon deixou escapar pela sua boca seu nome: Robin.

Mas havia dito quase como um sussurro. Robin pegou as palavras de Ramon que sussurraram pelo ar e chegaram ao seu ouvido. Aquele homem naquela espécie de armadura roxa havia dito seu nome, sabe-se lá o motivo disso, e preferiu esquecer para não perdesse o foco na missão. Aguardou que o líder dissesse o objetivo da mesma, mas o homem apenas deu a costas aos jovens e prosseguiu no caminho para baixo do monte.

Robin foi o primeiro a dar um passo e segui-lo, tal como Walden.


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