Longed for Love escrita por Su


Capítulo 47
Secrets Revealed


Notas iniciais do capítulo

E ai esta...espero que gostem e se der pra comentar faram uma pessoinha feliz

— boa leitura



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Pov’s Carlisle

A cirurgia já tinha começado a poucos minutos e eu olhava tudo atentamente, tinham feito anestesia geral em Esme e ate o ultimo momento em que ela estava consciente ela segurou minha mão e antes dela fechar os olhos sussurrei que a amava e ela sorriu. Era doloroso ver eles mexendo no seu corpo atravessando sua pele sensível com aqueles bisturi, sei que sou medico e já fiz algumas cirurgias, mas era diferente ver a mulher que eu amava sendo invadida assim.

– Estamos quase na área em que os nódulos estão. – um dos médicos falou. – Prepara o maquina que quero analisá-los antes de mandar pra anatamo.

– VocÊ prepara pra gente o material? – a medica que auxiliava disse pra enfermeira que foi logo buscar o material necessário, logo ela voltou e se sentou ao meu lado.

– Ela é sua esposa doutor?

– Por enquanto não, mas pretendemos nos casar em breve.

– O senhor a ama tanto.

– Ta tão na cara assim? – disse e ela sorriu.

– Esta estampado. – nos rimos e então seguimos conversando ate que o medico anunciou que ia retirar os nódulos e ele tirou todos, eram cerca de três do tamanho de feijões, e então logo começaram a pedir os fios e logo a cirurgia acabou não durou mais de uma hora, e então ele foi analisar os nódulos e me chamou pra ver.

– Esta vendo Carlisle? Encontramos apenas isso, pela aparência deles tudo indica que são benignos, mas teremos que esperar os exames pra constatar.

– Parece mesmo benigno. – já tinha visto vários tumores, tanto benignos como malignos e aqueles com certeza eram benignos.

– E são, tenho certeza, mas mesmo assim vamos esperar os exames.

...

Estava muito animado, a cirurgia tinha sido um sucesso, o medico que fez a anestesia era ótimo o que fez Esme acordar tranqüila, mas bem sonolenta então fui pra sala de recuperação com ela e fiquei a observando dormir por quase uma hora ate que acordou.

– Ei! – ela me olhou sorrindo.

– Já começou? – disse ainda confusa.

– Já acabou. – ela olhou pros lado e então retirou a coberta e olhou pros seus seios. – Não precisei retira-lo?

– Não. – ela começou a chorar e eu tive que abraça-la. Uma das meninas da enfermagem se aproximou.

– Ta tudo bem aqui?

– Esta sim, obrigado.

– Se precisar de algo só chamar.

– Pode deixar. – ela se afastou. – Amor ta tudo bem agora, não chora! A cirurgia foi tranqüila, não tinha metástase...

– Eu sei, estou chorando de felicidade, meu maior medo era acordar e estar sem uma parte do meu corpo.

– Eu sei amor, mas chega de chorar tabom.

– tabom.

– Você ta bem? Ta sentindo alguma coisa.

– Um pouco de dor. – chamei a enfermeira e ela logo fez um remédio pra dor e disse que Esme já estava liberada pra ir pro quarto. Esperamos mais algum tempo e então a passaram pra outra cama e logo subimos pro quarto dela, ela ainda estava um pouco sonolenta e eu a deixei dormir, e agradeci a Deus, tudo ficaria bem.

...

Esme ficou internada por alguns dias, fiquei com ela na maior parte do tempo, tinha uma cama pro acompanhante e nem dormir em casa eu estava indo, ia no Maximo pra tomar banho e trocar de roupa, e fora disso só ia ate a cantina comer, ela estava radiante já que estava tudo bem com ela e com o nosso filho, sua alta já estava prevista pra parte da tarde, mas antes de ir a equipe que a operou e que cuidava do seu caso viria pra dar algumas recomendações, falar do remédio que ela ia tomar por alguns dias e outras coisas.

– Amor você trouxe a roupa que eu pedi?

– Trouxe meu amor, esta tudo ali pra gente ir embora pra casa. – disse me levantando e indo pra cama dela, depositei um beijinho em seus lábios e ela sorriu.

– Não vejo a hora de estar em casa Carl, comer uma comidinha gostosa, poder dormir abraçada com você, cuidar dos gêmeos...

– Ei, você ta se recuperando nada de extravagâncias, já pedi mais alguns dias aqui no hospital e vou ficar cuidando de você.

– Amor eu to ótima!

– Eu sei, mas nem por isso vou me descuidar mocinha. – disse mexendo no seu nariz e ela revirou os olhos. Bateram na porta e eu desci da cama.

– Quem será? – ela disse e logo a equipe medica entrou.

– Bom dia, viemos passar algumas recomendações antes de você ir pra casa. – um dos médicos disse e logo começaram a falar dos remédios, do que ela podia e do que não podia fazer, do retorno em alguns dias, mas o melhor deixaram pro final. – Temos ótimas noticias também, o resultado do exame ficou pronto e seus nódulos eram benignos.

– Ai meu Deus! – eu disse animado e Esme já sorria de ponta a ponta, eu sabia que ia dar isso, mas resolvi não falar nada porque podia criar falsas esperanças, mas não podia esconder minha felicidade.

– Vamos deixá-los a sós, foi um prazer cuidar de você Esme.

– Obrigada por tudo. – Esme agradeceu e quando eles saíram começamos a comemorar.

– Eu falei pra você! Não falei?

– Eu estou muito feliz Carl, vou continuar tendo uma vida normal, vou ver meus netos crescerem...vou ficar com você.

– Vai fazer tudo isso e principalmente me aturar ate ta bem velinho e gaga. – ela gargalhou.

– Você vai me amar quando eu estiver usando uma bengala, cheia de pelanca...talvez gorda?

– Eu vou amar você pra sempre. – disse olhando nos seus olhos e ela me olhou seria também.

– Isso é uma promessa.

– Eu sei, e vou cumpri-la sem o menor esforço, é muito fácil amar você.

– E eu também amor, te amarei ate meu ultimo dia nesse terra. – a puxei pra um beijo, agora estava tudo bem.

...

POV’S Rosalie

Esme tinha voltado pra casa e nos preparamos aquela recepção pra ela, comprei flores, fiz junto com Emm um almoço especial e ela chorou emocionada, mas não mais que cada um de nos quando ela falou que os tumores eram benignos e que por enquanto e espero que pra sempre ficaria tudo bem com ela e com o bebe.

Os dias que se seguiram nossa atenção total foi pra ela que não podia fazer esforço nem nada, ela reclamava dizendo que estávamos deixando ela mal acostumada, mas eu adorava fazer tudo que fazia por ela, era como se estivesse cuidando da minha mãe e isso me deixava de certa forma realizada, hoje voltei pra faculdade, tinha faltado alguns dias, mas estudei em casa pra não ficar boiando na aula e ate que deu certo foi como se não tivesse perdido aula nenhuma, o Maximo que fiz foi pegar os trabalhos que ia ter pra fazer e anotar a data de mais algumas provas que teríamos, Alice ficou de me levar em casa porque queria visitar Esme e assim que acabou a aula fomos pra casa e ela conversou um tempo com Esme e depois fez que fez pra eu jogar charme pro Emm pra irmos eu ela e o Jasper pegar um cinema, tínhamos combinado isso já a algum tempo mais diante dos últimos acontecimentos não tivemos pique pra isso. Liguei pra ele que me atendeu no segundo toque.

– Alô? – ele disse do outro lado.

– Oi amor, sou eu.

– Oi minha princesa, que devo a honra da sua ligação. – sorri.

– Anda fala logo. – Alice me apressou.

– Espera.

– O que? – Emm perguntou do outro lado.

– Falei com a Alice amor, mas então liguei pra te convidar pra pegarmos um cineminha o que você acha?

– Que horas amor?

– Que horas? – perguntei pra Alice, só que dessa vez tampando o telefone pra ele não ouvir.

– Tem uma sessão as cinco.

– As cinco amor.

– Umm, to com bastante trabalho aqui, mas ate umas quatro e meia saio daqui.

– Oba! – comemorei e ele riu, como eu amava sua risada.

– E como sei que Alice esta ai te induzindo, você vai com ela e nos encontramos la pode ser?

– Pode amor, agora vou te deixar trabalhar.

– Te amo princesa ate mais tarde.

– Também amo você, beijos.

– Muitos outros em você. – desliguei o telefone e Alice suspirava, claro tirando uma com a minha cara.

– O amor é uma coisa linda.

– Para Lice!

– To mentindo? Você toda boba só porque ta ouvindo a voz do seu ursão.

– Ursão?

– Sim, o Emm lembra um urso com aquele tamanho todo. – eu fui obrigada a rir, contaria pra ele do apelido novo e ele com certeza ia amar, só que não!

– Só você baixinha.

– Mas então o que vamos fazer ate as quatro?

– Eu pensei em estudar, tenho muito trabalho pra fazer.

– Olha Rose, hoje é sexta você tem o fim de semana inteiro pra estudar.

– Mas Lice eu faltei vários dias.

– Você faltou três.

– Mesmo assim.

– Ok, vou fazer companhia pra Esme. – ela saiu saltitando escadas a cima. – Es o que acha de uma sessão de manicure? – só Alice mesmo! Subi pro meu quarto e comecei revisando as matérias do dia.

...

Realmente tenho que admitir Alice sempre tem ótimas ideias, nunca tinha saído só entre casais como fizemos, claro já tinha saído com Esme e Carlisle, mas era diferente com Alice e Jasper que tinham praticamente a mesma idade de que eu e Emmett e então as conversas foram muito boas, fora que os meninos se adoraram de cara, eu e Alice tivemos ate que sentar entre eles no cinema pra cortar o assunto. O filme também tinha sido ótimo, Emmett deu uma cochilada porque como disse é dificil ficar acordado vendo um filme tão parado, eu descordei claro, o filme era lindo uma longa jornada era o nome, Alice disse que tinha um livro sobre ele e eu claro assim que sai do cinema fui direto a livraria procurar por ele, resolvemos jantar juntos e novamente Emm e Jasper não paravam de falar ( depois dizem que nos mulheres que falamos demais) os assuntos iam de vídeo game, passando claro por futebol ate aquecimento global. Mas por fim nos despedimos já era quase dez da noite e eu e Emm fomos pra casa.

– Gostou amor da nossa saidinha? – ele perguntou assim que abriu a porta do carro pra mim, esperei ele dar a volta e entrar no carro.

– Eu adorei. – disse sorrindo e ele veio me puxar pra um beijo, um beijo caloroso como estavam sendo todos nossos beijos ultimamente, nos estávamos a um passo de ter nossa primeira vez, só não tinha acontecido porque na hora eu ficava um pouco insegura, com medo, mas me disseram que isso era normal e como Emm disse ele esperaria meu tempo e eu estava feliz com isso.

– Te amo! – ele disse parando de me beijar.

– Eu também amo você...ursão! – disse segurando a risada e ele me olhou serio e achei que ele ia reclamar, mas então ele explodiu de tanto rir.

– Não, já tive muitos apelidos, mas ursão? Ta ai algo que jamais pensei que fosse ouvir.

– Gostou? Ideia da Alice, disse que você parece um urso por causa do seu tamanho. – seguimos conversando ate em casa e quando chegamos Carlisle e Esme estavam deitados nos sofá vendo algum filme e comendo comida japonesa.

– Meninos tem comida na mesa. – Carlisle disse.

– Nos já comemos.

– Ah tabom, foi bom o cinema?

– Muito. – respondi. – Você vai adorar o filme Esme.

– Eu não vou gostar? – Carlisle perguntou.

– Tem de ser um cara bem romântico, porque não tem nenhum tiro nem nada, só a parte dos touros são legal. – Emm disse animado.

– Emm! Nada ver o filme todo é ótimo e você vai adorar Carl. – disse e terminamos de conversar e então subimos pro quarto.

– Rose posso falar com você agora? – Emm disse e eu senti um tom sério na sua voz.

– Claro, mas sobre o que?

– Lembra que eu prometi te ajudar a descobrir algo do seu passado?

– Sim. – disse engolindo em seco, será que ele tinha descoberto? Meu coração já acelerou e minhas mãos já suavam de nervoso.

– Vou só pegar uns papeis no meu quarto. – ele disse e eu entrei no meu e me sentei na cama, estava muito nervosa, tantas duvidas durante a minha vida toda, mas agora elas seriam respondidas. Emm voltou com um envelope pardo nas mãos e então encostou a porta. – é nem sei por onde começar.

– Comece do começo e por favor, não me esconda nada.

– Tem certeza?

– Absoluta.

– Eu contratei um detetive particular, ele descobriu no orfanato o dia que você chegou e soube também o lugar que você nasceu, foi na cidade vizinha, e lá só tinha uma clinica de parto então ficou fácil. – a cada palavra dele eu ficava mais e mais curiosa, mas também muito apreensiva. – ele pesquisou todos os partos que teve na época que você nasceu e depois disso visitou família por família, ate que achou um nome familiar e que aparentemente nunca foi casada nem teve filhos.

– Alguém familiar Emm? Quem? – será que eu conhecia meus pais?

– Elizabeth Marsh Clinton. – não, não, não podia ser, todos..mas ela? Ela não!

– Emm, você tem certeza disso?

– Absoluta, o detetive conseguiu provas, ela esteve mesmo internada na clinica que você nasceu, e as datas batiam, ele conversou com uma funcionaria antiga e ela disse que não tinha como esquecer, a moça tinha chegado sozinha, não tinha tido visitas e foi embora sozinha com a filha nos braços, disse que ela estava muito estranha, já que normalmente as mulheres quando têm filhos ficam felizes, mas ela não tinha reação, fora que também ficava nervosa, apavorada quando tocava em você. – nessa hora eu já desabei, claro! Tudo fazia sentido, desde que eu nasci ela Elizabeth já não me suportava e esse foi o motivo dela me abandonar. – Princesa, não chora. – Emm veio me abraçar, mas o impedi, sei que se ele me abraçasse choraria mais e ele com pena não me falaria coisa alguma, então segurei as lagrimas.

– Continua Emm, me fale tudo que vocÊ sabe, por favor!

– E foi isso, o detetive descobriu que cerca de três meses depois ela passou no concurso pra ficar a frente do orfanato que vocÊ vivia, aqui nesses papeis tem tudo que te falei documentado. – ele disse me entregando o envelope e eu o abri tremula, e realmente não tinha como outra mulher ser minha mãe e agora pensando era notável nossa semelhança a cor do cabelo, a mesma estatura, os traços, tudo! Menos os olhos, mas eu era uma copia fiel dela. – E foi isso Rose que o detetive me falou a alguns dias, eu só não contei antes por conta que foi na mesma época que Esme ficou doente. – ele tinha feito bem, se eu soubesse daquilo, dificilmente teria conseguido cuidar dela e dos gêmeos.

– Muito obrigada Emm, por ter feito isso por mim. – disse e as lagrimas escorriam.

– Só não queria te ver nesse estado.

– Não tem como evitar Emm.

– Mas faz uma força por mim. Te ver sofrer me faz sofrer.

– Me deixa sozinha.

– Rose, por favor, deixa eu cuidar de você.

– Não! Por favor Emm, esse é um momento meu...eu te amo e sei que você me quer bem, mas eu preciso muito ficar sozinha, preciso digerir essa noticia. – ele deu um beijo na minha testa e então se dirigiu a porta.

– Se precisar de mim pra qualquer coisa me chama ok? – assenti e ele saiu e eu comecei a chorar, minha vida inteira me perguntei porque minha mãe e meu pai tinham me deixado, mas agora estava claro, e era dificil pra mim, sempre gostei de imaginar que minha mãe era uma pobre coitada que não tinha o que comer e por isso me deixou no orfanato pra que eu tivesse onde dormir, o que comer, mas Elizabeth era uma mulher rica, de uma família com muitas posses e bem sucedida.

– Porque você me abandonou? – disse olhando pra uma foto dela que tinha vindo dentro do envelope pardo. – Porque você sempre me maltratou? Eu era só uma criança eu era o bebe que você carregou por nove meses.

Não conseguia parar de chorar, não conseguia me conter, eu jamais tinha sentido tanta dor, nem quando abri meu pé de ponta a ponta e levei pontos tinha sentido tanta dor, e não era qualquer dor, a dor era na alma.

...

Não tinha conseguido pregar os olhos a noite toda, mas minhas lagrimas tinham cessado, ela não merecia, ela não tinha esse direito de me fazer chorar de novo, mas ela ia me ouvir, ela chegava as sete no orfanato e agora já passava das sete, me levantei decidida e tomei um banho rápido, vesti a primeira roupa que encontrei, peguei o envelope guardando as provas de que ela era minha mãe e sai, eu tinha que ouvir da boca dela o porquê daquilo tudo.


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Notas finais do capítulo

E ai o que estão achando dos caps finais? ops! não tinha contado que eram finais?
pois é...são finais
elogios sugestões criticas???
felem agora ou se calem ate o proximo capitulo

beijuu da Su



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