Longed for Love escrita por Su


Capítulo 45
Discoveries and reconciliations


Notas iniciais do capítulo

oii
Mais um capitulo e bom...agora e torcer que me venha ideias pra escrever....não estou passando por um momento legal...muitas cobranças
mas vamos ver se sai algo ok?

obrigada por lerem
e se der pra comentar ...já sabem

beijus



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POV’S Emmett

As coisas estavam complicadas, tudo ia tão bem e do nada Esme e Carlisle brigaram e isso desestruturou totalmente nossa família, era estranho ver Esme tão quieta, triste e magoada. Sei que meu tio era incapaz de trair ela, mas é dificil acreditar ainda mais que ela viu a cena toda, ai junta de ver meu tio naquele estado, mal esta se alimentando e creio eu que se não fosse eu ele estaria numa depressão dessas de não comer..não tomar banho nem nada do tipo, mas pelo menos ainda ele me ouve então come um pouco, toma um banho...a única coisa que não consegui foi fazer ele voltar ao trabalho, mas este seria meu próximo passo.

Estava distraído enquanto folheava alguns casos no escritório e do nada meu celular vibrou, era uma mensagem achei que podia ser Rose, mas quando vi o numero logo o reconheci e liguei imediatamente era o numero do detetive particular.

– Alô? –a voz do outro lado disse.

– Oi sou eu Emmett Cullen, você acabou de me mandar uma mensagem de que conseguiu pistas novas.

– Mandei sim e olha essas são quentes, acho que estou mais perto do que nunca de descobrir sobre o paradeiro da família da sua namorada.

– Podemos nos encontrar? Prefiro falar com você pessoalmente sobre isso. – eu disse.

– Por mim tudo bem.

–Pode ser daqui uma hora no mesmo lugar daquele dia?

– Ótimo.

– Te encontro lá, obrigado.

...

Eu não podia acreditar em tudo que tinha ouvido do detetive, faltava ele conseguir algumas provas, mas mesmo assim a historia me chocou de tal modo que o tal detetive tinha saído a mais ou menos meia hora e eu estava sentado na mesa ainda sem acreditar...se eu estava assim imagine Rosalie quando ouvisse tudo aquilo, eu sinceramente nem sei como vou falar tudo isso pra ela, mas vou ter de falar ela merece saber, minha princesa passou a vida atrás de respostas e eu quero que ela saiba que ela é especial sim e que não foi porque seus pais não cuidaram dela que ela é menos importante, pelo contrario, ela é tão importante que Deus colocou muitas pessoas ao seu redor pra ama-la e cuidar dela.

– O senhor quer outro café?

– Oi? – disse pra garçonete que me olhava sorrindo.

– O café? O senhor esta aqui a mais de uma hora e não tomou seu café, deve estar frio.

– Ah! - olhei pra xícara e realmente nem toquei nele. – Prepara um pra mim levar. – disse e ela foi preparar, e eu ia ate o orfanato dar uma analisada nos fatos, pelo que Rose me contou a diretora trabalhava lá desde a época que ela chegou e ela me daria alguma informação que me ajudaria a comprovar toda aquela historia.

...

POV’S Esme

Hoje era o grande dia, o dia da minha consulta, eu já tinha lido tudo que consegui sobre câncer de mama e era quase certeza que eu tinha isso, me alto examinei e os caroços que senti no meu seio não podiam ser outra coisa, sem falar nos exames que eu olhei e vi como estavam alterados, sem falar nos sintomas do câncer e todos se encaixavam, hoje eu iria mesmo só pra ouvir o diagnostico e ver se teria algo que poderiam fazer por mim. Essa semana tinha sido muito difícil, tantos exames que eu fiz e tudo sozinha sem poder conversar com ninguém e hoje de manhã quando vi Carlisle tive que me segurar pra não abraça-lo e lhe contar tudo e pedir pra ele vir comigo, mas não eu tinha que ir sozinha e fui, agora estava esperando ser chamada pelo medico, vi que minha ficha já tinha sido entregue a ele pela secretaria e não demorou muito e ouvi meu nome.

– Esme Platt. – me dirigi a sala e estranhei encontrar um jovem medico, ele devia ser mais novo que eu, mas tinha ótimas recomendações. – Bom dia senhora Platt, sente-se, por favor. – ele disse com um sorriso sincero e eu me peguei respondendo com um sorriso.

– Bom dia.

– Tudo bem?

– Não muito.

– Eu entendo, mas bom soube que já pediram vários exames pra senhora, você os trouxe?

– Trouxe sim. – disse entregando a ele que logo seguiu analisando aqueles exames todos e se seguiu os minutos mais longos da minha vida.

– Esme depois de ver todos seus exames tudo indica que você esta mesmo com nódulos nas mamas, não sei se você já ouviu falar sobre isso?

– Ouvi, mas se você pudesse me explicar de novo. – disse tremula, estava me segurando pra não chorar ali mesmo.

– Muitas mulheres apresentam nódulos nas mamas, e existem dois tipos deles os benignos que como o nome diz “ ben” eles não são tão graves, agente consegue com uma pequena cirurgia retira-los, mas também tem os malignos, que como o nome também diz “mal” são bem mais complexos, pois só retira-los não adianta, eles tem cura, mas o tratamento e bastante agressivo.

– E o que eu tenho é o benigno ou maligno?

– Com os exames que você fez não dá pra saber exatamente, só vou saber fazendo uma biopsia.

– Ok eu faço isso, quando posso fazer? – disse nervosa, mas eu precisava saber logo o quanto antes melhor.

– Essa biopsia é basicamente um procedimento cirúrgico, então temos que marcar, sem falar que antes tem todo uma burocracia, fora que a senhora vai passar com um psicólogo e também seu esposo...filhos.

– Eu não tenho esposo...

– Não é a senhora por acaso que é esposa do dr. Cullen? – fiquei vermelha.

– Não estamos juntos...bem..é...

– Já entendi..mas mesmo assim você precisa conversar com sua família e sei como pode ser difícil, então a psicóloga pode te ajudar. – ele me falou mais algumas coisas, me obrigou a marcar o psicólogo familiar e me direcionou também sobre os trâmites da cirurgia.

Estava saindo do consultório quando trombo com alguém no corredor derrubando todos os meus exames pelo chão, começo a pegar tudo e a pessoa ou melhor a mulher me ajuda, e quando fico de pé e olho bem a mulher...era Irina, como se meu dia não pudesse piorar, mais do que depressa tomei meus exames das mãos dela.

– Oi Esme. – uma parte de mim queria sair dali sem ao menos lhe dirigir uma única palavra, mas a outra achava que eu deveria dizer algumas verdades...e foi a ultima que resolvi ouvir.

– Como você tem coragem de me dirigir uma única palavra sua...sua...olha não sei nem qual palavra usar pra me referir a um ser..um tipo como você. – disse a encarando, ela era bem mais alta, mas não me intimidei nenhum pouco. Vi que algumas pessoas nos olhavam, mas quer saber ela fez que fez ate conseguir o que bem queria que no caso era meu noivo e bom eu estou com uma doença que pode ser ou não terminal então que se lasque tudo e todos.

– Esme vamos ate meu consultório precisamos conversar. – ela disse segurando meu braço.

– Eu não tenho nada do que conversar com você querida, agora tire essas suas mãos de mim. – disse me afastando.

– Esme só me de dois minutos, você precisa ouvir o que tenho a dizer, por favor. – ela disse tão sincera que quando dei por mim a segui ate um consultório, como eu sou boba não é a toa que recebi um chifre. – Eu não sei como aconteceu, mas sei que você e o Carlisle estão separados por minha culpa...- a cortei

– Pela culpa dos dois. – a corrigi.

– Não Esme, a culpa foi minha, eu desde que conheci Carlisle sempre fui louca por ele, louca mesmo...mas ele nunca me deu bola, mas também não dava bola pra mulher nenhuma aqui, mas ai apareceu você e acabou com toda a esperança que eu ainda tinha e me desculpe se fui baixa, mas usei a arma que eu tinha, eu o queria tanto. E aquele dia o que você viu foi eu o agarrando o beijando, mas você não viu ele me empurrando e me falando tudo que falou.... – ela estava prestes a chorar, mas eu não ia deixar se tinha alguém que poderia chorar esse alguém era eu.

– Olha Irina eu não sei se acredito ou não em você, mas isso é problema meu e bom acho que seus dois minutos já passaram, então ate nunca mais espero eu. – disse já ia me dirigindo a saída quando ela segurou meu braço.

– Esme o Carlisle te ama de verdade e vocês tinham algo lindo....não deixe que uma pessoa como eu estrague isso. Desculpa. – nem me dei ao trabalho de olhá-la e sai. Sentei-me no carro e foi agora que minha ficha caiu...eu estava mesmo com câncer e agora em algumas semanas vou saber se tenho chance de viver normalmente ou se vou viver enfiada num hospital a base de medicações...que teram tantos efeitos... Comecei a chorar, as lagrimas escorriam como cascata e nada..nada tenho certeza conseguiria as fazer parar agora, e Carlisle...sera que Irina falou a verdade? Sera que fui injusta com ele? Sei que era uma idéia idiota dirirgir nesse estado, mas eu precisava ir pra casa, precisava vê-lo..precisava dos seus braços ao meu redor, dele me dizer que tudo estava bem, que ficaria bem, por mais que fosse mentira, acelerei o carro passando por um sinal vermelho.

...

POV’S Carlisle

Tinha acabado de dar banho nos bebês, Esme estava demorando e daqui a pouca era hora do almoço deles, sei que ela gosta de primeiro dar banho e depois o almoço pra eles, porque normalmente eles dormem um pouquinho após o almoço e assim dormiam limpinhos, descemos pra sala de novo onde liguei a TV e deixei os pequenos se divertindo lá enquanto ia ver algo pra fazer pro almoço e foi ai que ouvi barulho de carro, e esse barulho eu conhecia bem, corri pra porta e era Esme que mal estacionara o carro e corria pra dentro da casa, ela estava chorando...?

– Esme o que aconteceu? Esta tudo bem? – disse, mas ela mal me ouviu e então se lançou contra mim num abraço apertado, ela chorava muito e eu estava mais preocupado do que nunca...o que estava acontecendo?

– Carl, você me promete...você promete pra mim que vai ficar do meu lado independendo do que me aconteça? Promete que vai cuidar bem de Ethan, de Amy...da Rose...

– Es...calma! – peguei seu rosto e a fiz olhar nos meus olhos. – Eu prometo tudo, faço o que for preciso o que for te fazer feliz..o que você quiser, eu te amo! Mas porque isso? O que aconteceu?

– Eu acho que vou morrer. – ela disse antes de desabar novamente e eu só a abracei forte ate que ela se acalmasse e então fomos pra dentro onde a sentei no sofá e corri pra cozinha pra pegar um copo de água, voltei lhe entregando a água e ela mais calma me entregou os exames. – Veja isso. - Peguei os exames e comecei a ler um por um e a cada momento o medo e o pavor tomava conta de mim...de novo não, ela não! Deus não podia ser tão injusto assim.

– VocÊ ta com câncer de mama Esme? – disse com minha voz surpresa e totalmente angustiada.

– Tudo indica que sim, mas não sei qual dos dois é..vou precisar fazer...como chama...

– Biopsia?

– Isso, vou ter de marcar, mas estou com medo...eu...eu não quero morrer...- ela ja ia ter uma crise de choro novamente mas segurei sua mão.

– Ei! Vai ficar tudo bem, eu to aqui e agente vai passar por isso junto. – beijei sua mão e a puxei pra um abraço, afaguei seus cabelos macios e como era maravilhoso ter ela assim tão perto, nos meus braços, eu não vou deixar que esse câncer a tire de mim, não posso.

– Carl, a Irina estava lá.

– Não me diz que ela te falou mais mentiras....

– Não, pela primeira vez na vida dela acho que foi sincera. – Irina sincera?

– O que ela disse?

– Disse que te beijou aquele dia, mas que você não retribuiu e sim a empurrou e falou um monte pra ela. Isso é verdade? – Deus obrigado!

– Agora você acredita em mim?

– Não sei, mas eu te amo e não agüento mais essa situação.

– Mas você tem de ver amor, se acredita em mim.

– Eu acredito amor. Mas me promete uma coisa?

– O que?

– Que nunca mais vai se comportar daquele jeito comigo, aquele cara do coquetel que veio pra casa comigo não é o meu Carlisle. – eu ri sem graça.

– Agi igual a adolescente, mas ele deu muito em cima de você amor, não consegui agir normalmente.

– Mas promete que nunca mais vai agir daquele jeito?

– Eu prometo que vou tentar.

– Mas me fala ok, não fica imaginando mil e uma bobeiras se pode me perguntar diretamente.

– Isso vale pra você. – ela ficou vermelha.

– Desculpa por não te ouvir, mas pensa como ficou minha cabeça você me tratou mal a noite, saiu pra trabalhar sem falar comigo, eu vou atras de você e te pego com Irina...

– Eu sei amor, me perdoa!

– Eu perdôo. E você?

– Claro que te perdôo pequena. Mas posso voltar pra casa?

– Eu mataria você se não voltasse. – ela disse me fazendo rir, e eu a puxei pra um beijo, um beijo demorado e como tinha sentido falta dos seus lábios contra os meus, do gosto dele...

– Eu te amo! – disse olhando direto em seus olhos, sem separar totalmente nossos lábios.

– Eu também amo você. – ela disse também me olhando nos olhos e pude sentir naquele olhar o quanto era recíproco nosso amor.

...

Estava de volta em casa junto da minha família e nada nesse mundo podia me trazer mais felicidade do que isso, ontem a tarde eu e Esme nos amamos tão intensamente como na primeira vez a noite também não foi diferente, Emmett e Rosalie chegaram e ficaram felizes em nos ver bem novamente ate brincaram dizendo que se agente se separasse de novo eles não iam permitir porque depois ia sobrar pra eles nos juntarem e cuidarem da gente, mas foi tudo ótimo tirando a parte do diagnostico de câncer de Esme, peguei os exames e analisei cada um com todo cuidado e realmente tudo indicava um tumor, só espero que seja benigno e Deus queira isso, nos, ela já passou por tanta coisa....isso é injusto. Mas por fim ela dormiu em meus braços e eu passei boa parte da noite a observando, eu simplesmente não me canso e nunca vou me cansar disso, estava sem sono e preocupado e logo que amanheceu tratei de ligar no hospital e como conhecia os médicos eles concordaram em eu ir com Esme novamente e se possível repetir mais alguns exames se fosse necessário e eles concordaram.

Consegui me levantar sem acordar Esme e logo me dirigi a cozinha onde preparei um café da manhã pra todos, em especial pra Esme que eu levaria na cama e então Emmett apareceu.

– Bom dia titio.

– Oi Emm.

– Dormiu bem? Ou melhor não dormiu? – ele disse com certa malicia e gargalhou.

– Me respeita garoto! – lhe dei um tapa nas costas, mas não me contive e ri junto.

– Ah tio, você é tão romântico que me enjoa sabia? Café na cama?

– Claro, Esme não merece menos que isso.

– Homens apaixonados, vai entender. – ele deu de ombros.

– Diz isso por experiência própria né? – foi minha vez de rir, mas ele teve de concordar. Seguimos conversando ate que Rosalie desceu toda agitada hoje ela teria sua primeira prova na faculdade e estava ansiosa. Mas a convenci a tomar um café e Emmett a levaria em seguida. – Emm você se importaria em cuidar dos bêbes por algumas horas, vou com Esme no hospital.

– Sem problemas titio. – ele disse me jogando um beijo.

– Esta tudo bem com ela? – Rose disse preocupada.

– Eu espero que sim. Mas bom vou levar um café pra ela. – os dois me zuaram.

– Vai vendo Emm, quando agente casar você tem de imitar o Carlisle viu. – eu ri da cara do grandão e logo subi pro quarto com uma bandeja simples, mas com o que eu sei que minha pequena gostava, fui direto pro nosso quarto e estranhei não a encontrar na cama.

– Esme? – chamei e nada dela, fui ate o banheiro e ela não estava, então fui pro quarto dos bebes e a encontrei lá observando nossos pequenos que ainda dormiam. – Amor? – ela se virou pra mim e não pude deixar de notar, ela chorava. – Ei! O que acontece? – me aproximei dela e a abracei.

– Eu não quero ficar sem isso sabe.

– Sem isso o que amor? – perguntei, embora soubesse do que ela falava.

– Sem Ethan, sem Amy, sem Rose ou Emm, sem essa família bagunçada que agente criou junto e sem você. – peguei seu rosto de modo que ela me olhasse.

– E você não vai ficar, no que depender de mim não vai. – ficamos em silencio abraçados ate que ela se acalmou. – Vem vamos pro nosso quarto, tinha feito uma coisinha pra você, mas já deve estar frio.

– O que você fez? – ela disse curiosa.

– Vem ver. – a puxei pro quarto e quando ela viu a bandeja me deu um selinho sorrindo.

– Só você pra me fazer rir quando só tenho vontade de chorar. – sorri com isso e logo ela foi comer. – Você não quer?

– Eu já comi, fiz esse especialmente pra você.

– Obrigada meu amor.

– Es liguei no hospital e consegui um encaixe pra daqui a pouco, quero ir com você.

– Você acha mesmo que é necessário ter aquela conversa de novo?

– é sim amor.

– Tudo bem. – ela disse e logo fez uma careta e saiu correndo pro banheiro, fui logo atras e a peguei vomitando, quando ela terminou a ajudei a se levantar a se limpar.

– VocÊ ta vomitando assim a muito tempo amor?

– Não, faz uma semana no Maximo.

– Mas você ta melhor?

– Estou, é só um mal estar, esta tudo bem. – ela disse tentando me tranqüilizar. Então nos arrumamos e quando o Emmett voltou fomos direto pro hospital e esperamos ser chamados.

– Oi Esme, Carlisle. – Julius nos cumprimentou.

– Oi Julius. – disse o cumprimentando e logo nos sentamos.

– Pelo que suponho Esme conversou com você?

– Sim. – respondi. – Por isso pedi pra atender agente de novo quero entender melhor essa situação toda.

– É o que falei pra Esme, os exames indicaram alguns nódulos em um dos seios e precisamos de uma biopsia pra ver se são benigno ou maligno e assim ver o melhor tratamento.

– Mas esses exames estão certos? Não teria como repeti-los?

– Agente já fez isso duas vezes Carlisle com laboratórios diferentes.

– Entendo, mas e essa biopsia? É invasiva ? Tem algum risco? – Esme segurou minha mão, mas estava muda.

– Tem o risco que toda cirurgia tem Carlisle, mas é necessária, e quanto a ser invasiva ou não só veremos na hora, porque se for benigno podemos já fazer a retirada deles e se for algo pior como uma metástase teremos que retirar a mama afetada.

– O que? – Esme se pronunciou pela primeira vez e estava assustada.

– Calma Esme, estou falando de tudo que pode acontecer, não estou afirmando entende?

– Então vou entrar nessa cirurgia as cegas? – ela disse triste.

– Basicamente sim. Ainda mais na situação em que você se encontra, teremos que ser bem mais cuidadosos quanto a cirurgia, principalmente quanto a anestesia.

– Minha situação? – ela disse confusa e eu também fiquei.

– Tem algo que eu não sei? – perguntei confuso.

– Pela gravidez horas.

– O QUE? – eu e Esme falamos juntos.

– Eu achei que já tivessem te contado Esme, na consulta com o clinico os exames que ele pediu deram positivo, e pela quantidade de hormônios no seu sangue você esta com aproximadamente umas três semanas ou quatro.

– Ai meu Deus! – Esme disse colocando a mão na barriga. – você ta brincando comigo não esta?

– Não, não estou. – ele disse rindo, eu ...eu nem sabia o que falar.

– Mas como isso é possível? Eu grávida? – Esme disse mais pra si do que pra gente.

– Tão possível que aconteceu Esme, você vai ser mamãe e Carlisle você papai. – ele disse e eu mudo. – Parabéns!

– Carlisle fala alguma coisa! – Esme disse.

– Eu eu... to em choque. – disse e o Julius caiu na gargalhada e Esme riu junto. – É sério, eu pai de novo, a essa altura...meu Deus!

– Pois é, seremos pai e mãe de novo. – Es disse e sua voz saiu embargada, a olhei e ela chorava emocionada e não vou mentir que segurei minha vontade de chorar, logo conversamos mais, Julius nos fez marcar ginecologista por conta do bebe, nos falou sobre a cirurgia e tudo mais e acabou que quando entramos no carro pra voltar pra casa eu não sabia se ria ou se chorava.

– Es só eu que estou em choque pela noticia ou...

– Eu nem sei o que pensar, eu estava perguntando a Deus o porque disso...da doença e agora Deus nos presenteia com isso – ela colocou a mão na barriga, e eu reparando melhor já que ela usava uma blusa colada, sua barriga não estava mais tão lisinha. – Eu não sei mais se choro ou se sorrio.

– Eu também, só sei que essa criança vai ser muito bem vinda, eu já a amo. – disse beijando sua barriga e ela sorriu.

– Eu também já a amo, só não sei quando fizemos esse bêbe. – eu ri.

– Acho que foi na viagem.

– Sera?

– Acho que foi a única vez que não usamos proteção.

– Agente saiu daqui pra fazer um bebe tão longe? – ela disse rindo.

– Foi importado amor. – nos rimos, felizes com a nova novidade.


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