A Irmã dos Winchester escrita por BlueBlack
Notas iniciais do capítulo
Galera, aí vai + um.
Boa leitura!
Anteriormente...
– Ora, poderes não são independentes ou infinitos, são?
– Ela está perdendo os poderes? – Sam perguntou. – Mas... isso não é possível. Ela...
– Sam, ela está fraca, não está? Não, ela não está perdendo os poderes. E é só isso que vocês precisam saber... Pelo menos... por enquanto. – Zachariah sorriu e desapareceu.
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– Kate pode morrer se não conseguir a Pedra?
O anjo não disse nada.
– Responde! – a menina ordenou.
– Sim. – disse com dificuldade. – Ela pode morrer.
Agora...
– Dean, quer parar com isso? – Kate dizia ainda sentada na cama.
Dean preparava uma mochila querendo ir atrás da Pedra. Ele fingia não ouvi-la.
– Dean, para. Você não vai atrás daquela coisa sozinho!
Ele olhou para os irmãos que só o assistiam. Esperou dizerem alguma coisa, mas só desviaram o olhar.
– Viu? – ela disse. – Eles não vão!
– Não importa, eu vou sozinho. – colocou a mochila nas costas e começou a andar.
A menina se levantou sentindo uma leve tontura e segurou o braço do irmão.
– Por favor! – pediu.
– Não vou te deixar morrer. – ele disse olhando nos olhos dela como se fosse só para ela ouvir.
– Sam, dá uma ajudinha aqui! – pediu ao moreno. – Vai com ele!
– Dean, se você fosse procurar a Pedra por onde começaria? – ele perguntou. – E se alguém já a encontrou?
– Eu pego! – respondeu.
– Não fique achando que vai ser fácil! – ela disse. – Vai que a pessoa conhece o poder daquilo!
– Não importa! – ele gritou e ela soltou o braço dele com raiva da maneira como falara e se afastou um pouco. – Faço o que for preciso. – abaixou um pouco o tom.
– Pra mim importa. – ela murmurou. – Só... não quero que se machuque.
– Vou tomar cuidado. – beijou a cabeça dela e saiu.
– Eu vou com ele. – Sam disse.
– E eu vou ficar caso ele – Adam disse apontando para Castiel. – a deixe sozinha.
Kate sorriu fraco para o irmão.
– Ei, Sam! – chamou-o quando ele estava com a mão na maçaneta. Ele se virou. – Não deixa o Dean fazer alguma besteira. – pediu.
Ele só assentiu com cabeça e saiu. A menina voltou a se sentar na cama.
– Tem certeza de que foi uma boa ideia você tê-los encontrado? – Adam perguntou a ela.
– Eles já fizeram muito por mim, Adam. Mais do que eu posso retribuir. – deitou.
No Impala...
Sam e Dean estavam silenciosos dentro do carro. O mais novo já não aguentava mais. Queria que o outro dissesse alguma coisa. Então, tentou puxar assunto.
– Por que gritou com ela daquele jeito?
– Eu só tô nervoso, Sammy.
– Tá, mas isso não é desculpa pra...
– Eu sei! – disse alto. – Mas é que... sei lá! Depois de tudo que aconteceu é difícil acreditar que a Kate está à beira da morte.
– Para de ser tão dramático, Dean! Ela não está “à beira da morte”, só não consegue se levantar. – riu.
– Foi bom Castiel ter ficado lá. Apesar de Adam ser o irmão ele não pode contra anjos ou demônios.
– Tá e pra onde vamos?
– Quero começar por uma cachoeira que tem aqui perto. Deve ser mais fácil assim já que a Pedra está em uma delas.
Depois de meia hora de viagem ouvindo AC/DC, Sam conseguiu ouvir barulho de água caindo.
– Dean, espera, abaixa um pouco o som.
– Pra que?
– Abaixa! – mandou e ele logo fez. – Tá ouvindo?
– Não. – respondeu zombeteiro com um sorriso cínico. Sam o olhou sério. – Tá.
Ficaram em silêncio por um tempo.
– Água caindo. – o mais velho disse.
– Isso aí! Vai, estaciona e vamos procurar.
Dean estacionou e saíram do carro, ansiosos.
– Será que é essa? – o loiro perguntou.
Sam, sem responder ao irmão, começou a descer o barranco que levava à cachoeira. Parou à margem do córrego e o atravessou sobre as pedras. Dean, com dificuldade, seguiu o caminho dele. Olhava só para baixo e escorregava às vezes nas pedras. O mais alto olhou para trás para ver o que estava acontecendo e começou a rir.
– Do que tá rindo? – o mais velho perguntou.
– Nunca andou num córrego? – voltou a andar.
– Ah, claro! – ironizou. – Era o que eu sempre fazia nos feriados e fins de semana!
Sam riu outra vez.
– Só toma cuidado com as cobras. – mentiu.
O loiro parou.
– C-cobras? – olhou ao redor.
– É! – o outro parou mais à frente e se virou. – Não sabia? Cachoeiras são os lugares preferidos delas! – Dean fez a maior cara de espanto e o outro riu outra vez.
O mais velho então sacou que era mentira.
– Idiota!
Estava o maior silêncio no quarto do hotel. Kate estava deitada com os olhos fixos no teto. Adam estava deitado na cama oposta à dela de barriga pra baixo abraçando o travesseiro, acordado também, mas tão quieto que não parecia. E Castiel fazia barulho mexendo no trinco da janela.
– Você quer parar? – Adam disse ao anjo, que logo parou e se virou para os irmãos.
– Por que estão tão quietos? – perguntou.
– Ora, por que não tem o que falar!
– Duvido que não tenha nenhuma pergunta sobre o que está acontecendo. – rebateu.
– Acho que eu não sou a pessoa certa para ter dúvidas. – olhou para a menina. – Kate?
Ela não moveu um músculo. O anjo se aproximou da cama dela e a fitou. Fez-se o maior silêncio e a garota ainda olhava para o teto.
– O que você quer? – ela perguntou um pouco alto demais, assustando aos dois.
– Cara, - Adam exclamou colocando a mão no peito. – precisa ficar tão quieta?
– Não estou com capacidade para me irritar agora. – respondeu sem olhar para ele.
– E quem disse que você vai se irritar? – ele perguntou se sentando na cama ao lado da dela.
– É só o que esse assunto faz comigo. Com a gente, quero dizer.
– No que estava pensando desta vez? – perguntou sério.
– No Dean. – pausou. – E na sua teimosia idiota!
– Ah, qual é? Ele só quer te ajudar! Assim como o Sam e nós.
– É, mas e se alguma coisa acontecer com ele? – se sentou. – Tipo, e se ele encontrar com o Zachariah e for morto? Por minha culpa! – abaixou a cabeça.
– Ei. – o garoto murmurou segurando a mão dela. – Não seria culpa sua. Nada disso é culpa sua. “Você só é uma pessoa a quem coisas ruins aconteceram.”
– Já ouvi isso. – ela franziu a testa ainda olhando para baixo.
– O orfanato adorava Harry Potter. – ele riu e ela também. – Viu? – ergueu a cabeça dela pelo queixo. – Mesmo com tudo isso acontecendo, é esse sorriso que eu quero ver. Não fica abalada com isso não, tá? Vai dar tudo certo. Vamos fazer o que pudermos e... – olhou para o anjo. – um pouco mais.
Ela sorriu para o irmão e o anjo, mas logo fez cara de espanto. Começou a ficar vermelha e a cerrar os punhos.
– O que foi? – ele perguntou assustado. – Kate, o que... – antes que pudesse acabar de falar, a menina se curvou para fora da cama e tossiu forte depois cuspiu sangue. – Castiel! – chamou-o pedindo ajuda.
O anjo, rapidamente, colocou a mão nas costas dela, mas isso só fez com que ela tossisse mais sangue. Ela, com esforço por ainda estar curvada, afastou a mão dele. Tossiu mais um pouco depois se endireitou na cama. Tinha dificuldade para puxar o ar.
– Kate, respira, respira vai. – o irmão dizia. Correu no banheiro e molhou um pano branco. Voltou e colocou na testa dela.
Aos poucos a respiração dela foi se normalizando... e os olhos fechando.
– Não, não, não, não. Kate! Kate, fala comigo. – o rapaz repetia segurando o rosto dela com as mãos. – Por favor, fala comigo! – seus olhos foram se enchendo de lágrimas. – Castiel, faça alguma coisa! – gritou.
Castiel colocou a mão no ombro dela.
– Ela está viva.
– E o que foi isso?
– São os poderes. Se ela não se fortalecer logo, eles a matarão.
O rapaz se levantou e começou passar as mãos nos cabelos, desesperado.
– Droga! E você não pode fazer nada pra ela se manter acordada até acharmos a Pedra?
– Bom,... tem uma mistura que pode fazer isso, mas é fraca para o estado dela. Pode mantê-la acordada só por dois dias.
Adam parou de repente e encarou o anjo.
– Faça.
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Kkkkkk, eu to enrolando com vcs, né? Bom, os caps estão pequenos ass pq estamos meio q na reta final e eu quero dividir bastante os acontecimentos...
Comentem, pessoas lindas!