A Irmã dos Winchester escrita por BlueBlack
Notas iniciais do capítulo
Aí está + um cap. pra vcs, lindos (usuários)!! Eu n sabia oq colocar no título, então coloquei isso! Kkkkk, n me julguem!!
Boa leitura!
Dias depois...
Adam e Dean estavam em uma lanchonete tomando café da manhã, como eles chamam cerveja e hambúrgueres às oito e meia da manhã. Haviam acordado cedo e decidiram sair sozinhos e deixar Sam e Kate dormirem.
O mais velho deles acabou de engolir o que lhe restava na boca e o outro já esperava que ele dissesse alguma coisa.
– Vai comer só isso? – o mais novo havia comido uma torrada e tomado café.
– Respondendo pela terceira vez - sorriu cínico para o irmão. – Vou. Não precisa pegar no meu pé por causa disso, Dean. No pé da Kate, sim, até eu, mas no meu não.
O loiro revirou os olhos.
– Olha, eu só acho que gente como nós não devia se alimentar desse jeito, ainda mais de manhã!
– Podemos mudar de assunto?
– E falar do que?
– Ahn... não sei... que tal... da nossa irmã telecinética? – perguntou irônico.
Revirou os olhos outra vez, largou o sanduíche no prato e bebeu mais um pouco de cerveja encarando o irmão.
– Não temos mais que falar nisso. Sam já pôs um fim no assunto!
– É, mas foi contra minha vontade e eu sei... – se inclinou sobre a mesa. – Que contra a sua também.
– Odeio quando fala desse jeito. – murmurou. – Tá e vamos falar o que?
– Pode começar. Você tinha muito há protestar aquele dia.
– Não ia protestar, eu só ia... – suspirou. – Dizer que ainda não a achava segura.
– Ótimo porque eu penso o mesmo!
– Mas já não é a mesma coisa. – respondeu rápido. – Um mês se passou depois daquilo tudo e com Castiel fora de vista as coisas têm mudado entre nós quatro.
– Tá, mas você acha que esse anjo vai continuar fora assim por muito tempo? Logo ele aparece e a raiva que Kate sentiu no hospital aparece junto!
– Ela é madura o suficiente pra saber quando deixar de ter raiva de alguém. Acredite, ela treinou isso comigo! – disse num fôlego só e pausou. – E, aliás, estamos falando do Castiel! Kate o adora, sempre gostou dele. Duvido que guarde rancor dele por tanto tempo. Aposto que ela pensou no assunto. Ela vive fazendo isso! Pensando!
Adam riu.
– É verdade. Bom, então vamos tomar um rumo diferente. Você lembra de quando estávamos no hospital e a Kate contou a história da bruxa retardada que perdeu aquela pedra? – ele assentiu. – Então, estou querendo perguntar isso a um de vocês há muito tempo, mas Kate não poderia ouvir. – fez sinal para que continuasse. – O que acha que aquela pedra faz?
Dean pensou um pouco.
– Hum... eu não sei. Tipo, se foi essa pedra que deu poder à Kate pode ser ela quem a fortalece. Deve haver alguma maneira de extrair poder dessa coisa e dá-la a alguém.
– Já parou para pensar que esse anjo, a Anna, pode estar tanto atrás da Kate quanto da Pedra?
– Não.
– Zachariah deve estar fazendo o mesmo.
– Ah! Com certeza! Aquele cretino é capaz de tudo pra conseguir poder! Pode acreditar quando digo que ele é pior do que a Anna.
– Como assim?
– Bom, a Anna é um pouco manipuladora também, mas ele é mais forte e persistente. Conta as piores mentiras para conseguir a confiança de alguém ou a ajuda dela. Por isso quero manter especialmente ele longe da Kate.
*
Flashes e mais flashes corriam pela cabeça de Kate enquanto dormia. Era estranho. Nunca sonhara com flashes antes...
Anna... uma poça de sangue... Zachariah... a Pedra Negra... Sam, Adam e Dean com os olhares preocupados... Dean caído inconsciente e por fim... Kate com lágrimas encharcando seu rosto e gritando cheia de raiva com os braços abertos com fogo a rondando.
Esses flashes se repetiram até a menina conseguir acordar. Acordou ofegante e com os cabelos grudados na testa pelo suor frio. As imagens ainda passavam por sua cabeça e ela já tentava interpretá-las, mesmo sabendo que poderia pensar o pior. Balançou a cabeça antes que isso acontecesse e se levantou. Olhou ao redor e deu falta de Adam e Dean. Por um momento ficou com medo, mas então viu uma folha dobrada em cima do laptop de Sam. Leu-a e entendeu tudo. Mais aliviada, ela olhou para o irmão que ainda dormia e foi para o banheiro tomar banho.
Enquanto isso, Sam também sonhava e pela expressão que fazia não era uma coisa muito boa...
Ele e Kate estavam sentados na grama de uma clareira linda e riam bastante. Não havia conversa só risadas. Ou... havia conversas, mas ele não podia ouvi-las. Um tempo depois, a menina parou de rir e começou a puxar pedaços de grama. Uma lágrima correu por sua bochecha e ela disse: “Não acho certo ficarmos rindo...Não acho certo eu ficar rindo”. Ele respondeu: “Tem que parar de pensar assim”.
Depois... o lugar não era mais tão bonito quando antes. A grama ficara seca e escura. O rosto de Kate sujo e mais triste do que ele já viu. Sam sentiu suas mãos molhadas e quando as olhou, estavam ensanguentadas. Seu rosto estava arranhado. A cena mudou. Estava em pé e Kate saíra dali. Dean apareceu com a feição raivosa e os olhos lagrimados. Já vira seu irmão assim. O loiro disse: “A culpa é sua! Isso tudo é culpa sua! Você ficou confiando nela quando não devia! Sabia que ela era perigosa e olha o que aconteceu! É bom que não fique chorando, seu cínico!”. Os olhos de Sam estavam realmente marejados. Dean nunca falou dessa maneira com ele. “Agora não adianta mais!”. Continuou o mais velho. “Agora sim você pode ficar ao lado dela, pode ‘protegê-la’ como sempre quis fazer! Mas é claro que você vai fazer isso mesmo. VOCÊ SEMPRE FEZ AS ESCOLHAS ERRADAS!”
Isso o acordou. Ofegante, ele se sentou e passou as mãos nos cabelos. O que Dean quis dizer com tudo aquilo? O que aquele sonho significava? Será que Sam voltara a ter premonições? Perguntas e mais perguntas rodavam sua cabeça. Uma última imagem lhe veio à mente: Kate com lágrimas encharcando seu rosto e gritando cheia de raiva com os braços abertos.
A porta do banheiro foi aberta e isso lhe chamou atenção. Kate saiu de lá penteando os cabelos e ela, sem saber o que começar a falar, disse:
– Bom dia.
– Ahn... bom dia.
– Tá tudo bem?
– Tá sim. Só me desliguei um pouco.
“Ah tá que eu vou acreditar nisso, Sammy!”, ela pensou, mas deixou pra lá.
– Cadê os outros? – o rapaz perguntou.
– Foram tomar café... – respondeu pegando o papel outra vez. – Ai! – ela riu. – Sam! – ele a abraçara por trás. – Que foi?
Ele ria também. Deu de ombros à pergunta dela.
– E aí? Vamos esperar eles? – a menina perguntou ainda abraçada a ele.
– É, acho melhor...
A porta foi aberta e Dean e Adam entraram.
– Já estão abraçados? – o loiro zombou.
– E vocês? Já estão abastecidos? – Kate retrucou.
– Bom, eu sim... O Adam... – olhou para ele. – Nem tanto. – colocou o lanche de Sam e Kate na mesa.
– Não se preocupe. – ela disse pegando seu lanche. – O Adam sempre foi assim. – abocanhou o hambúrguer.
Foi ouvido um bater de asas e quem menos esperavam ver naquele momento apareceu todo machucado em frente às camas. Castiel cambaleava devido à fraqueza.
– Castiel?! – Sam e Dean disseram juntos e foram até ele segurando-o pelos braços. – Que aconteceu? – Dean perguntou sério.
O anjo ia desmaiar, mas foi posto sentado na cama.
– Anjos... eles... me pegaram. – disse.
– É e de jeito! – o loiro brincou ainda com a cara amarrada.
Se afastaram dele e, junto com Adam, formaram um círculo ao redor de Castiel.
– Quem foi? – Adam perguntou.
– Uns dos seguidores de Zachariah. Queriam minha ajuda.
– Pra que? – foi a vez de Sam.
Olhou para Kate que estava totalmente séria e com os braços cruzados. Ela soltou uma risada nervosa com a ação dele de aparecer no quarto deles de repente só por que estava machucado.
– Kate? – Adam chamou. – Não vai falar nada?
– Se eu abrir a boca garanto a vocês de que não vão gostar do que vai sair. – ela respondeu.
Os três reviraram os olhos frustrados.
– Ainda está irritada com ele? – Dean perguntou e ela apenas o encarou em resposta.
– Olha, Kate – Castiel começou se levantando e fazendo cara de dor pela dificuldade. A menina tinha que admitir que não suportava vê-lo daquele jeito. – Sinto muito por tudo que eu disse a você. Imagino o quanto isso fez mal aos quatro. Eu devia ter dito à pelo menos você, mas de qualquer forma eu não podia esconder. Um telecinético, principalmente um com os seus poderes, precisa ter noção do que vai enfrentar e eu tinha que ter certeza da minha confiança em você. O que eu havia dito não fez nada bem a vocês, eu sei, mas acho que também os ajudou a pensar no assunto. Vão dizer que não ajudou em nada? Eu...
– Tá bom! – ela o interrompeu. – Chega, Castiel! Já entendi. Perdoo você e... também peço desculpas pela maneira como eu reagi no hospital. Reconheço sua intenção.
– Ok - Dean começou. – Agora que já está tudo certo entre a gente ou... vocês, podemos voltar ao normal, né? – esperou alguma reação. – Sam, tem algum caso?
– Não entendo sua definição de “normal”. – Castiel disse com a voz mansa.
O loiro revirou os olhos.
– Tem sim. – Sam respondeu. – Muitos e há vários dias.
– Por que não nos disse nada? – Dean perguntou.
– Porque... – sentou-se à mesa onde estava o laptop e o abriu. – Eu queria perguntar ao Castiel sobre o que estava acontecendo. – digitava. – Tudo isso aqui não é normal. Nunca tinha visto uma coisa assim antes. – virou a tela para o campo de visão do anjo.
Uma matéria de jornal tinha como título “Possível estrela cadente chama a atenção de cidadãos”. A foto de uma parte do céu com um ponto brilhante estava em destaque na página.
– Grande coisa! – Kate disse indiferente.
– A questão, Kate, é que uma estrela cadente seria, na verdade, um meteoro e não é esse o caso. Pelas fotos e a matéria, o que eles descrevem é uma coisa que nenhum ser humano já vira. Eles cercaram o local e não estão deixando ninguém chegar perto.
– Há quanto tempo isso está acontecendo? – Castiel perguntou.
– Uma semana. E sabe quantas pessoas já morreram? 700.
– Ata! – Kate duvidou.
– É sério. Faz exatamente uma semana e exatamente setecentas pessoas já morreram. Claro que não só nessa cidade, duas. – concluiu. – Tem alguma ideia do que seja? – perguntou ao anjo.
– Onde ele caiu? – perguntou.
– Na divisão entre essa cidade e Beaumont.
– Beleza! – Kate exaltou. – Vamos até lá!
– Kate. – Sam suspirou pesado. – São 4 horas de viagem.
– Não to falando de carro. – olhou para o anjo. Todos os olhares se voltaram pra ele.
Isso bastou para que ele os transportasse até lá. Apareceram na mata que logo à frente havia o meteoro. Sam, Adam e Castiel estavam atrás de uma árvore. Os outros dois se encontravam jogados no chão. Dean por cima de Kate que gemia pelo peso do irmão.
– Vocês estão bem? – Adam perguntou.
– Ótimos! – o loiro respondeu um tanto irônico. Saiu de cima da irmã e a ajudou a levantar.
– Fale por você. – ela disse. – Na boa, Dean, faz uma dieta. E Castiel, treina o seu teletransporte.
– Kate, - Adam começou. – Você não acha que está muito reclamona, não?
– Olha, vocês me dão motivo pra isso.
Aproximaram-se da mesma árvore e observaram os policiais que rondavam o local.
– Não vamos ficar aqui, vamos? – a menina disse rude e começou a andar, mas Dean a segurou pela blusa.
– Wow, wow, wow. Que vai fazer? Chegar lá e dizer que quer que eles saiam para um anjo olhar o meteoro?
– Mais ou menos... – voltou a andar.
– Não! – Sam sussurrou. – Kate!
Ela chegou perto dos policiais já falando.
– Com licença, senhores.
– Ei! Não pode estar aqui! – um deles (que não parecia passar dos 25 anos) disse em tom ameaçador. – Quem é você?
– Sou Eliana Hallie, FBI. – mostrou um distintivo. - Preciso que saiam deste local.
– O que o FBI faz num caso de meteoro? Desculpe, mas acho isso aqui não é da sua conta. – ele riu tosco olhando para os outros que os cercavam.
– Olha aqui! – ela começou alto. – Não me importa o que você acha! Quero que saia, e você vai sair, se não eu jogo aquele meteoro na sua cabeça! – disse como uma louca.
Ele gargalhou, ou pelo menos fingiu, e chegou mais perto dela. Segurou sua cintura e aproximou seus rostos. Dean, vendo aquilo, se encheu de raiva e tentou interferir, mas Sam o puxou de volta.
– Deixa ela. – disse.
O policial foi descendo a mão e quase a beijando, mas Kate chutou o membro dele e se afastou.
– Vadia! – ele xingou.
– Como é? – foi a vez de ela ameaçar.
Ele revirou os olhos e fez sinal com uma das mãos para que os outros o seguissem para fora do local.
– Obrigada! – ela disse cínica.
Esperou que não pudessem mais ver o meteoro e chamou o anjo mais os irmãos.
– Viu? – ela disse mais para Dean. – Sei o que faço!
– Percebe-se! – o loiro retrucou.
– Vem, Castiel! – ela puxou o anjo em direção ao meteorito.
Ele observou o fragmento por um tempo e o rondou. Colocou a mão nele e ficou tonto.
– Ei, ei! – a menina chegou perto dele. – Sai daí! – disse com um tom irritado e o agarrou pela manga do sobretudo puxando-o. – Você tá bem?
– Estou.
– Já sabe o que é isso? – perguntou um pouco impaciente.
– Acho que sim. Não é nada demais. Só os anjos descontando sua raiva.
– Descontando na gente?! – ela perguntou indignada. – Castiel, não acha que está na hora de você ter uma conversinha com seus irmãos? Fala sério! Não basta o que estão fazendo com nós, agora precisam matar humanos? Não acredito que estão fazendo isso só por que não me alio a eles!
– Kate, se acalma. – Sam disse se aproximando dela.
– Pode não ser só isso. – Castiel disse. – Tenho ouvido os anjos e parece que estão irritados com outras coisas também.
– Tipo? – Dean disse.
– Com Anna. Estão irritados com a Anna. Parece que ela não quer a mesma coisa que eles. Não sei o que ela quer, mas não é bom.
– Tá, mas e o Zachariah? Ele também está caçando a Kate.
– É, mas ele está trabalhando a favor do céu.
– Como assim? – Adam perguntou.
– Zachariah quer a Kate para matá-la, pois ele desconfia que quando ela ficar poderosa irá matar todos os anjos.
– Olha, seria uma honra matar o Zachariah, mas não vou matar todos os anjos. – a menina afirmou.
– E o céu aprova a ideia de matar uma humana? – Dean perguntou.
– Eu não, mas se for matá-la para a sua sobrevivência e a ação não partir deles... sim, apoiam. Mas, se ela fosse viver, teria que se aliar ao céu. Caso contrário, eles a convenceriam de outra maneira.
– Não sabe mesmo o que a Anna quer? – Sam perguntou. – Porque... se não é matar a Kate, é muito mais grave, não é?
– Obrigada, Sam! - a menina ironizou.
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A parte que o Castiel volta é + parecida com o ep. 13 da temp. 5.
Kkkkkkk Pudim da Luna, lembrei de vc em "bruxa retardada que perdeu aquela pedra" kkkk.
Comentem, pessoas lindas!