A Irmã dos Winchester escrita por BlueBlack


Capítulo 10
Saindo dos Trilhos


Notas iniciais do capítulo

Hey, galera! É a Blue de novo.

Sim, é a Blue e n a Amanda. Vou explicar tudo pra vocês nas notas finais.
Obrigada à Acklesdede2014 q favoritou a fic!

Boa leitura!



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– Para de gracinha e diz logo quem é você!

– Bom, eu sou o que é, terrivelmente, representado pelos desenhos como uma criatura vermelha com chifres e um cajado. Mas como você pode ver... - apareceu atrás dela. - Eu não sou assim.

– Pera, tá dizendo que você – apontou pra ele - é o Diabo? - ele apenas assentiu com a cabeça. Kate soltou uma risada pelo nariz. - Essa é a noite mais bizarra que eu já tive. Você é o Lúcifer que o Sam estava vendo?

– E você conhece outro Lúcifer?

– Pensei que fosse mais assustador.

– Isso é uma casca, querida...

– Eu não sou idiota. - ela o interrompeu. - É só que... - o olhou de cima a baixo. - Esquece. Por que você tá aqui?

– PRA TE... - ele começou berrando.

– Shhhhhhhhhh. - ela colocou o dedo na frente da boca em sinal de que era para fazer silêncio e olhou para as escadas.

– Pra te parabenizar! Você finalmente descobriu seus poderes!

– E o que você... Pera!

– Será que você pode finalizar pelo menos uma frase? - ele disse entre dentes.

– Era você no meu sonho? O último que eu tive?

– Bum! - ele gritou. - Um ponto pra Kate!

– E foi você que me tocou no meu quarto?

– Bum! Dois pontos! - ele gritou de novo e ela o olhou furiosa. - Relaxa, queridinha. Eu não vou acordar seus irmãos.

– Com você gritando desse jeito, eu duvido. - ela cruzou os braços.

– É, mas acontece... que eu só grito na sua mente.

O olhar dela era indescritível. Estava espantada e, ao mesmo tempo confusa.

– Como assim? Quer dizer que só eu estou te vendo?

– Bum! Três pontos! É... você realmente é esperta.

– Essa não... Tem um feioso dentro da minha cabeça! - fingiu desespero.

Dizendo isso ele foi embora.

Sentou no sofá e ligou a TV. Colocou em um canal qualquer e ficou pensando no acontecimento do andar de cima e no que o Lúcifer falou.

Horas depois, Dean acordou e não viu a irmã ao seu lado. Estalou os dedos das mãos e se levantou. Lavou o rosto no banheiro e sentiu ele arder. Tinha um corte a cima da sobrancelha. Foi no quarto do irmão para se certificar de que ele estava lá. Sam dormia com a boca aberta e dava suspiros pesados. O quarto de Kate estava vazio e então ele lembrou: ''Pretendo ficar acordada a madrugada inteira.''. Desceu as escadas e logo viu a irmã sentada no sofá, com uma garrafa de cerveja na mão e dormindo. Riu pelo nariz e foi para a cozinha. Abriu a geladeira e viu um pedaço de torta embalado.

– Aí sim. - disse, pegou o doce e um garfo.

No andar de cima, Sam acordou rindo do sonho bobo que tivera: Dean comendo uma torta inteira. Se levantou e fez sua higiene. Foi para o andar de baixo e sorriu malicioso ao ver a irmã dormindo. Se jogou no sofá ao lado dela, fazendo com que esta pulasse pela diferença de peso.

– Bom dia. - ele disse.

– Bom dia? - ela respondeu com outra pegunta. - Isso lá é jeito de me acordar?

– Desculpa, eu vi a oportunidade e... - só então ele percebeu a garrafa na mão da garota. - Tava bebendo?

– Ah não... - se encostou, de novo. - Você não vai ficar igual o Dean, vai?

– Quem não quer ficar igual a mim? - o mais velho disse irônico, entrando na sala.

Sam começou a rir e disse:

– Tava boa a torta, Dean? - perguntou ainda rindo. Kate, que só agora olhou pra ele também, começou a rir.

– Eu não tava comendo torta! - mentiu.

– Ah não? - a mais nova se levantou e foi até ele. - E o que é isso? - passou o dedo no canto dos lábios do irmão e tirou o glacê de lá, passando para o nariz dele.

– Rá, rá, engraçadinha. Vai dormir, vai. – disse limpando o local.

– Eu acabei de acordar! - ela protestou.

– Eu sei que não dormiu nada a noite inteira.

– Como sabe? - ela perguntou assustada. ''Será que ele sabe o que aconteceu?'', pensou.

– Você disse, ué!

– Pois é, eu disse. - Kate não se lembrava muito disso.

– Ele tem razão. Ficar acordada todo esse tempo não faz bem. - Sam se intrometeu.

– Ah, por favor! - ela disse. - Vocês fazem isso o tempo todo! Vão me tratar como criança agora?

– ''Agora'' é diferente, Kate. - Dean disse. - Você tem esses tais poderes e não te faz bem ficar assim. Precisa descansar.

– E você não sabe nada sobre isso. - a garota ficou tonta e cambaleou.

– Você tá bem?

– Estava até você falar nesses poderes. - ela rebateu um pouco irritada. Odiava ficar tonta e odiava ainda mais o motivo desta vez.

– Não acha melhor chamar o Castiel? - Sam perguntou ao irmão.

– Que que é? Agora ele é meu médico? - massageou as têmporas.

– Calma aí, marretinha. Parece que ele entende mais do que nós sobre isso.

– Tanto faz. - começou a andar. - Eu vou dormir então... não me perturbem.

– Como quiser, milady. - Dean zombou.

– Vai se ferrar! - ela gritou do andar de cima e bateu a porta do quarto.

Sam pegou seu casaco e a chave do carro.

– Vou comprar comida.

– Mas aqui tem! - Dean disse.

– Não vamos comer a comida dessa gente! Acha que eles não vão dar falta? - ele deu de ombros. - Eu já volto. - o mais novo saiu.

Dean sentou no sofá e pegou o caderno que ele e o irmão estavam olhando. Procurou pela página que dizia sobre a garota, até que achou. Terminou de ler e se assustou. ''Ela contará com a ajuda de seus três irmãos.'', dizia a escrita. ''Eve não tem irmãos, tem?'', Dean pensou. ''Não. Não pode ser ela...Não é a…''. Seus pensamentos foram interrompidos por Kate que desceu as escadas correndo.

– Vou sair. - ela avisou pegando seu casaco e indo para a porta.

– Ei, ei! - ele gritou e ela parou. - Vai aonde?

Ela sorriu maliciosa.

– Sair dos trilhos. - virou e bateu a porta atrás de si.

Dean riu fraco com a atitude dela.

Kate andava pela rua quando Castiel apareceu na sua frente.

– Tá louco?! Quase me matou de susto! - ela gritou com ele.

– Não acho que isso seja possível.

Ela bufou e revirou os olhos.

– O que você quer?

– Saber como você está. Eu encontrei o Sam e ele disse que você não estava...

– Eu estou bem! - ela o interrompeu. - Foi só uma tontura. Porra! Vão ficar atrás de mim o tempo todo só por causa disso?

– Isso não é qualquer coisa, Kate. Conheço pessoas com poderes parecidos com o seu.

– Eu não tenho poder algum! - ela foi sentindo aquela sensação de fogo dentro de si novamente.

– Calma. Se você não tiver controle disso pode fazer coisas ruins.

– Não seria grande coisa. Eu nunca me aproveitaria de uma coisa que eu não conheço e nem sei controlar.

– Mesmo assim! Você pode, talvez, fazer coisas que não queira.

– O que quer dizer com isso?

– Vou te treinar. Eu vou procurar um lugar adequado. - ele ignorou a pergunta dela.

– Mas... eu não posso escolher ficar com esses poderes ou não, né?

– Está no seu sangue, Kate. Querendo ou não você é telecinética... e de qualquer forma você precisa aprender controlar isso. - deu uma pausa. - Afinal, onde você vai?

– Sair dos trilhos, como diz o Dean.

– Você quer dizer... - ele já ia fazer um sinal.

– É, Castiel. Também, talvez. - ela virou o rosto e esticou a mão, o impedindo de fazer o sinal. - Eu vou indo. Fala pros vadios lá que eu só volto no fim da tarde ou de noite, mas que vou ligar antes.

– Tudo bem. - disse isso e sumiu.

Kate andou mais um pouco e virou em um beco. Na parte mais escura, havia uma placa que brilhava vermelho e dizia o nome do local em que ela adorava "extravasar". Kisses. A parte de dentro era ampla. Várias mesas espalhadas e escadas que levavam ao andar de cima, onde tinha os quartos. Estava pensando se devia usar seu plano de sempre – beber, beber, beber e depois procurar alguém – ou fazer diferente. Opinou pela primeira. ''Só estou aqui porque minha vida é uma droga'', ela pensava depois de ter bebido seu 2º copo de uísque.

– Mais um. - ela pediu.

– Tem certeza, moça? - um rapaz loiro com um pano branco pendurado no ombro e segurando uma garrafa do líquido que ela bebia disse.

– E como! Põe aí. - ele colocou e ela virou na boca de uma vez. Sentiu sua garganta arder. Olhou para o loiro na sua frente e depois o viu em quatro.

– Quantos de mim você está vendo? - ele perguntou com um sorriso malicioso.

– Quer mesmo saber? Coloca mais um, vai.

Ele já ia fazer o que ela pediu, mas parou e disse:

– Por que nós não... - arrastou o copo dela para o lado. - fazemos uma coisa melhor? - apoiou os braços no balcão chegando o rosto perto do dela.

– Porque você está trabalhando. Não sentiriam sua falta? - ela perguntou e ele negou com a cabeça, mordendo o lábio inferior. Ela sorriu. - Ok então.

– Me espera aqui. Eu já volto.

Ela se virou e observou o local. A maior parte dos homens e mulheres estavam se agarrando e subindo para os quartos. Ela ainda estava um pouco tonta. Continuou olhando e seus olhos pararam em um garoto que estava de costas pra ela e de frente para uma mesa vazia. Por um momento ela achou que fosse Adam, mas lembrou que ele estava morto. Queria tirar a dúvida e foi andando até ele. Logo, foi parada por uma mão em um de seus ombros.

– Aonde vai? - o loiro perguntou.

– Ahn... eu só ia... - ela começou e só então se virou para ele. - Nada. Vamos subir? - ele estendeu a mão e ela a pegou.

Leiam as notas finais!


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Notas finais do capítulo

Foi mal, galera, por ter parado nessa parte, mas a fic é de 13 anos.

Cap. pequeno, né? Desculpem, mas pra compensar o próximo está com mais de 3.000 palavras!

Bom, vamos aos avisos:

Amanda não está mais escrevendo a fic comigo, como podem ver nos autores da fic. Ou seja, não vamos mais ter gifs (desculpe desapontar quem gostava). Se eu pudesse até colocava, mas ela fazia isso melhor do q eu faria. Não fiquem achando q ela morreu ou coisa parecida, não ta?Kkk. Não consigo falar com ela de jeito nenhum (ela excluiu o perfil dela do Nyah!)! Se alguém conseguir, por favor, me diga!

O próximo cap. vai demorar a sair se eu n postar domingo ou segunda. Vou viajar amanhã de noite e segunda feira começam as minhas aulas. O computador da minha casa está com defeito e o único q eu poderia usar é o do meu pai, mas ele viaja à trabalho terça e vai ficar o resto da semana fora.

Desculpa mesmo, galera. Assim que eu tiver como postar, faço isso!

Mil beijos e até o próximo!