Meu Melhor Natal... escrita por Milena S


Capítulo 1
Melhor Natal?


Notas iniciais do capítulo

Feliz Natal!!!!



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– Boa tarde. - a menina cumprimentou a mãe e o pai que almoçavam.

– Que isso menina, foi roubada antes de chegar aqui? - não deixou a menina responder - Eu te falei que não era bom deixar ela solta Renné, esses ônibus são muito perigosos, entra cada um, eu te avisei.

– Aff pai. Eu deixei minha bolsa lá. Tava muito pesada por causa das roupas que eu sempre esqueço lá.

– Hum...

Quando a menina ia saindo da cozinha o pai falou com tédio.

– Eu recebi uma ligação de uma tal aí que queria te dar um emprego.

– Oh Meu Deus!!! Que ótimo pai, uma notícia boa! - Bella levantou os braços para o céu, como que em agradecimento.

– A notícia não é boa.

– Tem razão... É MARAVILHOSA!!!!!!!!!!!!

– Não, óbvio que não. Isso vai atrapalhar seus estudos. Você não vai aguentar tudo isso. Onde já se viu, filha minha trabalhar? - praticamente cuspiu as palavras. - Se tivesse passando fome, mais não, tem tudo que se é necessário e tá reclamando.

– Seu pai quis dizer que acreditamos que você conseguiria - falou a mãe lançando um olhar repreensivo ao homem - mais vai que dá errado? Melhor não arriscar, emprego você é demitida e logo depois arranja outro, agora você não aprender é outro problema. Você ficaria sobrecarregada entende, é muita coisa pra se administrar entende?! - Mas a filha não entendia nada disso. E sua expressão deixava isso bem claro. A mãe respirou fundo como se estivesse perdendo a paciência - Filha, seu pai é exagerado, mas ele disse a verdade, você tem tudo, pra quê quer trabalhar?

A garota não respondeu, preferiu ignorar e ir para seu quarto, pra ela era mais que óbvio que ninguém iria dar um voto de confiança, não a dariam forças, então significava que era mais um problema pra sua cabeça.

* * *

Por que logo comigo?

Eu não acredito que eles não sabem nada sobre mim, mesmo tendo 16 anos pra aprender.

Poxa, eu sempre quero comprovar que meus ideais valem a pena e que querer dá sim um certo poder, mas parece que quanto mais tento mais meus pais ficam contra mim, mais não me apoiam.

Agora com certeza vão ficar reunidos no natal falando para meus tios que estou ficando louca e tal's.

Que óooooooodio. Justo agora que vai ser natal, justo agora que prometi a mim mesma que esse seria meu melhor natal.

AAAAAAAAAAH. Eu queria tanto poder sumir, sentir uma vez, nesse dia horrível que está sendo hoje, um pouco de paz. Fechei meus olhos já sentindo a paz, mas então tive que os abrir para a minha triste realidade porque a vida não pode parar.

O foda é que todo esse drama é só por eu querer trabalhar, só por eu querer ter um dinheiro pra comprar as coisas que gosto, só por querer ajudá-los nas despesas. Mas nãaaaao, tudo isso os faz sentir desgosto.

Afinal, por quê eu não posso simplesmente ser uma garota que está grávida e não sabe quem é o pai? Por quê não pretendo depender dos pais o resto da vida? Porque eu não podia ser assim?

É, definitivamente eu sou um caso perdido, e pelo visto esse vai ser de longe o melhor natal.

TRRIIIIIIM

Me assustei com o barulho do telefone que estava no corredor, e não no gancho, telefone sem fiu é perdição pros meus pais.

– Alô - falei com tédio, já indo em direção a cozinha para entregar o telefone para minha mãe, certeza que era um dos meus tios.

– Posso saber por quê você foi embora sem avisar?– perguntou uma voz totalmente irritada, voltei para meu quarto, definitivamente a ligação não era para minha mãe.

– Eu avisei.

Mandou avisar, totalmente diferente.

– Ainda assim, avisei, mas não pra você.

Chegou faz tempo?– perguntou um pouco mais calma.

– Não muito, só o suficiente pra me revoltar. - primeira tentativa para mudança de assunto.

Por que foi embora?– mudança de assunto falhou.

– Oras, porque eu tinha que fazer coisas aqui em casa.

Hum... O que tá fazendo agora?

– Sentindo raiva dos meus pais por não me deixarem trabalhar, nada demais, e você?

– Se não está fazendo nada por quê não ficou fazendo nada aqui? Pelo menos a gente podia assistir uns filmes, comendo pipoca e brigadeiro.– ignorou completamente o fato de meus pais não me deixarem trabalhar, isso mostra que ela não se desviará assim tão fácil do assunto principal, segunda tentativa falhou também, o jeito era encarar a situação.

– Alice, minha querida, se sabe porque fui embora, pra quê me ligar? Só pode ser para me perturbar né?! - quem se estressou fui eu, tudo isso era um joguinho dela.

– Olha só Bella, eu não gosto que você faça esse tipo de coisa; desistir fácil; e ultimamente você está fazendo muito isso. Cadê a minha guerreira que luta contra as chatices da vida? Uma hora meu irmão iria calar a boca, e eu já estava indo abrir o portão.

– É que... Nada está dando certo, então não pensei muito nas coisas boas, só queria que aquilo acabasse, sabe?!

Sim, e sinto muito, mesmo. E prometo que amanhã no almoço vai ser muito bom, tá?!

– O problema é que amanhã no almoço não é hoje a noite, e eu queria que hoje a noite fosse bom. Não é por frescura, você sabe. É porque justo quando faço uma promessa as coisas ficam mais difíceis, mais insuportáveis.

– É lógico, você já devia saber, se fez uma promessa é porque você teria que dar o máximo de você. Você não promete que vai almoçar na hora do almoço, porque isso é o normal, não exige esforço, mais prometer que não vai comer, aí sim é difícil, aí sim que você tem que se dedicar. Essa é a coisa da promessa.– Quando ela é sábia não a quem a contradiga.

– Você tá certa, mais isso não diminui minha raiva, meu desespero, e não me dá vontade de dar o máximo de mim pra ser bom.

Então descumpra sua promessa como sempre faz.– dizendo isso desligou, me deixando indignada. Ela realmente conseguiu impactar com essas palavras e desligar depois foi muito bem calculado. Principalmente o tom de voz me desafiando, o mesmo que o Cullen sempre usa para me provocar.

– Bela amiga você Alice, liga só pra me deixar mais estressada, só pra me fazer lembrar do idiota, muito obrigada querida. - tentei fechar os olhos e dormir, e de preferência acordar no purgatório com todos comentando como morreram enquanto o mundo acabava, porque isso só mostra que o fim do mundo foi remarcado para hoje.

AAAAAAAAAAAAAAAH EU ESTOU PIRANDOOOOOO

AAAAAAAAAAAH, MALDITOS HORMÔNIOS DE ADOLESCENTE.

Agora eu fico lembrando do irmãozinho querido dela, um perfeito idiota.

Nosso relacionamento foi tipo ódio a primeira vista, e isso aconteceu quando fui a primeira vez na casa de Alice:

Alice ia me apresentar seu irmão quando o telefone tocou e ela teve que sair correndo para atender.

– Oi, sou Bella Swan - tentei ser simpática.

– Eu sei que esse não é seu nome.

– E qual é então? - perguntei estressada, ele acha mesmo que não sei meu próprio nome?

– É Isabella Swan. Nominho feio hein?! Imagino que você tenha vergonha dele por isso não sai dizendo né?! - eu tinha vergonha, mas jamais admitiria pra ele, um carinha sem noção metido a besta.

–Tenho muito orgulho queridinho, porque é muito mais bonito que Edward. E pelo menos meu apelido é bonito, já o seu... Edizinho, que derrota. E aposto que muitos te chamam de Edmundo ou Eduardo - ri debochada - Deve dar até pra contar nos dedos quantas pessoas te chamam do jeito certo né?! - pudia sentir o ódio vindo dele.

Então Alice apareceu e ele teve que ficar quieto. E a partir desse dia passamos a nos odiar profundamente.

Até hoje só sabemos fazer isso, nos irritar com piadinhas maldosas e brigar pelo ponto de vista contrário um do outro, mas parece que esse negócio de a primeira vista não funciona quando é ódio, porque assim... ele é um charme, a pose de machão dele é realmente... fofa. E aconteceu uma coisinha que abalou um pouco esse ódio todo:

Edward estava na sala esperando que eu pegasse o filme que íamos assistir, e que Alice terminasse de fazer pipoca. Quando fui sair do quarto de Alice prendi meu dedo na porta, e o pior é que a porta não abria, havia emperrado. Comecei a chorar tentando inutilmente empurrar a porta, sem fazer escândalo, quando vi duas mãos empurrando muito forte a porta e a abrindo.

Tentei sorrir, mas como estava chorando, pareceu mais que eu estava com dor de dente.

Ele riu.

Correu, tipo de correr mesmo, até a cozinha, escutei ele dizer a Alice que estava tudo bem, e que ela terminasse a pipoca logo. Voltou com um pano que tinha gelo dentro.

Ele apertou o gelo no dedo que havia ficado preso, e quando eu ia começar a chorar pela dor de novo, ele pegou minha outra mão me fazendo olhar pra ele.

– Respira fundo. - respirou fundo, eu o imitei. - Não precisa chorar, já está tudo bem. - então me abraçou. E não sei como, mas a dor passou.

Depois disso a gente até que tava um pouco amigo, quer dizer, tava rolando uma tenção como se fosse rolar algo a mais ali, porque um começou a reparar um pouco mais no outro, éramos mais gentis um com o outro, essas coisas. Alice dizia até que ia sair namoro. Mas como sempre, uns dias depois ele estragou tudo, me fazendo sentir todo ódio de antes:

Eu estava na casa de Alice, discutindo com Edward o porquê do natal ser uma data maravilhosa, quando o pai dele se cansa de nós dois, e nos tranca do lado de fora da casa, e disse que só entraríamos se parássemos de brigar. Ficamos uns minutos em silêncio, apenas olhando para o portão trancado, quando Edward tem um acesso de raiva e loucura:

– Meu pai tá maluco, eu não posso namorar você, eu já tenho namorada. - doeu, mas ele nunca iria saber disso.

– Duas coisas - falei olhando bem no fundo dos olhos dele - Primeira; seu pai não pediu para que namorasse comigo, NINGUÉM pediu. E segunda; espero que sejam muito felizes, e que achem logo um hospital que possa a internar, porque só estando maluca pra namorar você - falei rindo debilmente.

– Obrigada, sei que seremos muito felizes, e não, ela não é maluca.

– Avisa pro seu pai que o plano deu certo, não vou perder meu tempo discutindo com você, é natal não é mesmo?! Até. - gostaria de completar; 'até nunca mais, enquanto eu puder evitar'.

Meu olho ardia. Não me importei com minha mochila que tinha ficado no quarto de Alice, estava muito ocupada imaginando mil formas de o matar lentamente e dolorosamente. Ele fez isso só pra me irritar, só pra me magoar, como eu sentia raiva dele. Por sorte eu havia deixado meu bilhete e meu celular no bolso, me dando a oportunidade de ir para casa me arrumar para o meu tão sonhado, melhor natal.

E foi por isso que Alice me ligou.

(Algumas horas depois...)

Estava colocando minha sandália quando meu pai apareceu em meu quarto. Ficou parado na porta.

– Você está tão linda. - falou melancólico.

– Obrigada - não me abalei, eu realmente estava chateada com ele. Ele entrou e se sentou no único espaço da minha cama que não tinha nada. Eu apenas o encarava.

– Filha, me perdoe por tudo que te disse, mas você é minha única filha e não sei como reagir a essas coisas. Então me perdoe, e saiba que eu disse aquilo... meio que pra você desistir de trabalhar. - falou abaixando a cabeça envergonhado. - Eu não estou preparado pra ver você crescer, - respirou fundo - e sei que não é desculpa pelo que falei. - eu sorri em sinal de desculpas aceitas, ele então se levantou, beijou minha testa e saiu.

E isso realmente me deixou feliz, quer dizer, é bom saber que ele percebeu que estava errado.

(Horas mais tarde....)

E aqui estou eu toda produzida, escondida nos fundos da casa de uma tia que nos convidou para a ceia, arrepiada pelo frio mas não vou colocar o casaco, pois esconderia o charme do meu vestido novo.

Até agora foi tudo bem, pois eu cumprimentei todos e enquanto comentavam sobre como foi bom o mundo não ter acabado pois perderiam todo dinheiro que haviam investido na ceia eu fugi para os fundos.

É muito ruim ficar aqui sozinha enquanto minha melhor amiga, minha sister, a mais mais, minha Alice, tem que estar com a família e com o namorado Jasper, que por acaso é meu primo, mas decidiu que me abandonaria pra ficar com a namoradinha, passeando, se divertindo. E caso não tenha ficado explícito, sendo feliz.

Agora consigo ter silêncio a minha volta, um pouco de paz, e isso é mais uma coisa boa que me acontece hoje.

Más, felicidade de pobre dura pouco.

Estou escutando passos pesados e decididos vindo para o lugar em que eu estou "escondida".

Definitivamente esse não é, e nem será, meu melhor natal. Aposto que é uma tia velha e chata da minha mãe que quer saber que loucura é essa de que eu vou trabalhar com 16 anos.

Só que quando olho para trás, não é um dos meus parentes que vejo, e sim: ele. O garoto que me fazia sentir ódio de mim mesma, o garoto que me fazia agir como uma criança, o garoto lindo e escroto ao mesmo tempo. Edward. Ele vinha com uma expressão de decisão, mas dava para perceber que tinha medo também.

Quando ele parou ao meu lado eu fiquei o olhando com cara de 'some daqui rapá'. O que eu poderia fazer? Dizer 'oi'? Totalmente fora de cogitação, já que nem quando vou a casa dele digo 'Oi'. Perguntar o que ele estava fazendo ali, soa meio desesperado, e perguntar como me encontrou muito mais.

O fato é; ele não falou nada também.

Depois de segundos em silêncio me abraçou, me abraçou bem forte como se tentasse me impedir de fugir, e depois me levou para trás de uma pequena árvore que tinha ali, e me beijou. Nunca imaginei que um dia nos beijaríamos. Tá, já imaginei sim, muitas vezes por sinal. Mas foi inconsciente, eu não tenho culpa se ele tem uma boca... meio que desejável e meus hormônios estão aflorados. Mas voltando ao beijo, na realidade está sendo bem melhor.

O beijo acabou, ficamos com as testas coladas, apenas sorrindo debilmente, eu não queria brigar agora, quer dizer, ele deve ter tido um motivo muito especial para aparecer aqui faltando poucos minutos para meia noite e me dar um beijo.

– Por quê você faz isso comigo? - perguntou me deixando confusa, estava muito feliz para entender o que ele falava. Talvez ele tenha percebido minha cara de confusa porque não esperou resposta e continuou. - Por quê me faz cometer loucuras só pra te ver? Só pra ter certeza de que você não está mal? Você estragou tudo, meu pai praticamente me expulsou do carro me mandando vir atrás de você e não te deixar escapar de novo. Eu não conseguia parar de pensar em você, pensar em como você estava pensando em mil formas de me matar lentamente e dolorosamente. Eu não tinha vontade nem de zuar a Alice que deixou o Jasper de lado por quê estava triste, e tudo por sua causa, por que sabíamos que você estava mal. Garota como você consegue fazer eu gostar tanto de você? - ele falou tudo isso com uma cara de frustrado, mas com um pequeno sorrisinho de lado. - Ah, e um pequeno fato, era mentira sobre o lance da namorada e tal's - falou corando de vergonha.

– Eu sabia - ri, mas como tenho a bipolaridade, que parece ser um dom de adolescente, fiquei séria para continuarmos o assunto. - Uma pergunta de cada vez meu jovem. - falei o fazendo dar uma risada sexy. - Primeiro, a culpa é sua certo? Eu nunca pedi pra você cometer loucuras só pra me ver, isso é um problema seu, sabe. - falei sorrindo e ele riu. - Segundo, eu nem estava tão mal assim okay, e eu não teria coragem de fazer as coisas maldosas que imagino, sabe como é, são muito maldosas. - falei arrancando outra risada, essa nem tão sexy assim. - E terceiro, deve ter sido essa minha perfeição, eu não consigo controlá-la entende - nós dois rimos - Falando sério, nunca fiz nada pra você gostar de mim, então realmente não sei o que te responder.

– Eu gosto tanto de você.

– Mais uma vez o tom melancólico na voz dos que me rodeiam.

– Mesmo sendo estranha. - sorriu de orelha a orelha, como se o que comentei fosse algo estranho. Ai ai viu.

– E eu gosto muito de você, mesmo você sendo tãaaao Edward, tãaaaao você - Rimos de novo e então fogos começaram a explodir e a brilhar no céu, era natal, e eu estava muito melhor agora.

– Feliz natal!!!

Me beijou de um jeito fofinho, como se quisesse mandar pelo beijo a mensagem mais romântica que eu poderia ouvir, como se o beijo por si só já explicasse muita coisa.

Mas alguém nos interrompeu. Alice e Jasper

– FELIZ NATAL!!!!!! - Gritamos ao mesmo tempo e depois nos abraçamos.

E agora eu posso dizer que esse foi o meu melhor natal.

Eu sei que eu não deveria dizer isso já que meu dia foi horrível, mas o final foi bom, fez tudo valer a pena, no final tudo deu certo. Principalmente eu ter vestido minha melhor roupa e ter passado frio, porque Edward pôde me esquentar. E me ver linda, claro.

Sempre achamos que para ter o melhor natal temos que estar em um lugar super interessante, fazendo coisas legais. E é por isso que nunca temos um natal muito legal, porque a gente sempre exige muito de tudo. Temos que parar de querer o que não temos, e fazer de nossas frutas uma salada mista.

Eu e Edward não tínhamos palavras românticas para dizer um ao outro, e eu e Alice sempre brigamos, mas a felicidade não é a ausência de conflitos, é a habilidade de lidar com eles. Uma pessoa feliz não tem o melhor de tudo, ela simplesmente torna tudo melhor.

Fim.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenha valido a pena ler!
Se gostou, marca como favorita ou deixa um comentário ou marca como lida, sei lá. Só pra eu saber se valeu a pena mesmo. xD



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