Say something escrita por Escritora anônima


Capítulo 26
Capítulo 26


Notas iniciais do capítulo

Muitoo obrigada a todas que comentaram, sério mesmo, agradeço a lindas palavras lidas por mim! Aqui está o capítulo prometido por mim! Boa leitura ((:



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/452222/chapter/26

Pov. Ally

Aqui estávamos: em frente a um novo shopping em Miami, na qual tinha um palco, não muito grande e nem pequeno, para Austin se apresentar pela primeira vez, na frente de muitas pessoas importantes, na frente da mídia! Mas não sei, parece que algo não vai dar certo, espero que não seja o mini show do Austin.

– Austin Moon! Como vai você e seus pais?! – perguntou um cara meio baixo, mas muito elegante. – eu não acredito que você é o novo astro pop.

– Olá sr. Smith, meus pais e eu estamos muito bem, pois é, e essa deve ser sua parceira e namorada não?! – ele perguntou pro Austin e só naquele momento percebi que estávamos de mãos dadas.

– Ahh, desculpe-me, essa é a Ally, minha parceira e melhor amiga, e não, não somos um casal!

– Prazer, senhorita Ally, tenha pressentimento que a conheço de algum lugar...

– Prazer, senhor Smith, acho que me conhece por conta de meus pais, senhor e senhora Dawson...

– Ah sim, você é a senhorita Allycia?! Quanto tempo e nossa, que talento para compor a música do Austin hein?! Enfim, eu sou o “presidente” deste shopping e espero que seja uma bela abertura com o Austin cantando! Boa sorte!

– Tchau, Sr. Smith. – disse Austin – Ally, eu to muito nervoso, parece que vou ter um infarto!

– Calma, calma, lembra?! Você é o menino que ama palco e ama cantar e eu sou a menina que sabe compor e tem pavor de palco, somos a dupla perfeita!

– Verdade, verdade! Ai obrigado Alls, você sempre sabe como me ajudar!

– Está na hora, Austin! – disse Trish.

– Me deseje sorte, Ally! – ele disse se distanciando de mim

– Você não precisa, Aus, não precisa! – disse a ele e sorriu.

Posicionei-me em frente ao palco improvisado junto a uma legião de fãs, gritando e ansiosas pela apresentação, assim como eu estava, muito ansiosa! Mas essa espera acabou e em menos de 3 minutos, um lindo menino loiro, vestindo uma calça preta, uma camiseta branca e uma jaqueta de couro vermelha, com o sorriso mais lindo do mundo, entrou no palco e ficou sorrindo, mas parecia que estava a procura de alguém e quando seu olhar me encontrou, sorriu mais ainda e disse:

– Essa música foi escrita pela melhor compositora do mundo: Ally e se chama Not a lovesong. – e assim, ele começou a cantar e interpretar hahahaha.

“You're always on my mind
I think about you all the time
Umm... no”

“This is not a love song,( it's not love song ) not a love song”

E a performance dele terminou com muita gritaria, meninas desmaiando por ele ter piscado pra alguém, que estava na minha direção e ambas estavam achando que eram pra elas; eu mesma pensei que era pra mim, mas não, somos apenas melhores amigos, coloridos, mas amigos! E exatamente, após ele terminar de cantar, o shopping foi inaugurado e me afastei daquele tumulto e de repente, sinto braços em minha cintura...

– Austin, para... calma, você não é o Austin. E eu conheço você de algum lugar...

– Sim, claro que nos conhecemos, Ally sou eu, Richard, não se lembra de mim?! – disse ele, sedutor.

– O que você está fazendo aqui?!

– Nossa, que grosseria, eu estava morrendo de saudades de você! – ele disse me abraçando na cintura – duvido você não ter sentido falta de mim.

– Não, eu não senti! Agora, com licença, pode me soltar, ir embora e nunca mais aparecer na minha vida?!

– Não, agora que eu te reencontrei, não solto mais, vamos pro meu apartamento para conversarmos melhor e fazer aquilo que não conseguimos terminar aquele dia! – ele disse acariciando minhas pernas e dando beijos no meu pescoço.

– Não, não vou a lugar nenhum! Socorro! – gritava para ver se alguém conseguia me escutar.

– Ninguém vai te escutar, querida! Agora vamos! – ele disse me empurrando pra dentro do carro dele, pois estávamos perto do estacionamento.

– Me solta! Socorro! Estão me sequestrando! – eu gritava e senti ele colocar um paninho no meu nariz e desmaiei.

Pov. Austin

Depois de terminar meu show, sai do palco correndo, queria conversar com Ally, dar um abraço nela e queria dizer que dediquei aquela música pra ela, mas muitas fãs vieram conversar comigo e queriam tirar fotos, e acabei tentando atender a todas! Depois de um bom tempo, quando terminou a sessão loucura, fui atrás dela, porém não a encontrava em nenhum lugar; perguntei às pessoas se elas haviam visto Ally, mas todas negaram. Até que de repente, comecei a sentir um aperto no peito, e também no coração, como se tivesse acontecendo algo de ruim com alguém importante pra mim, que no caso é a Ally e escutava uma voz na minha mente, pedindo socorro e me levando até o estacionamento e lá, encontrei minha princesa; desmaiada nos braços de um menino que aparentava ter uns 18 anos e fui impedir de ele leva-la pra algum lugar desconhecido.

– Solta ela! – gritei

– Quem é você?! – gritou o menino

– Não importa, me dá a menina! – gritava cada vez mais perto do menino

– Nunca, ela é minha! – ele gritava.

Então cheguei perto dele e dei um soco na barriga, ele tentava me dar alguns golpes, mas nunca conseguia, até que uma hora, ele estava sangrando muito e quase desmaiado.

– Me devolve a menina, agora! – gritei e prontamente, ele, que tinha deixado Ally deitada, no banco do carro dele, apontou para o local onde ela se encontrava e logo, a peguei e antes de ir embora, disse ao menino. – e isso, nunca aconteceu e não vai acontecer de novo, porque se acontecer, sua consequência será bem pior! – e sai com Ally, no meu colo, aliviado por ter salvado a minha razão de viver.

Estava indo me encontrar com Michael, quando Trish e Dez chegaram e viram a situação da Ally e ficaram com uma cara muito preocupada.

– O que você fez com a Ally?! Vou te matar, Austin! – disse Trish com muita raiva, só não me bateu, porque Dez a segurou.

– Eu salvei a Ally de um louco, maníaco, não sei como ele conhecia ela, só isso. Tem como vocês voltarem sozinhos?! Preciso levar Ally pra casa!

– Tem sim, cara, vai lá! – disse Dez – nos dê notícias! – somente assenti.

Após caminhar uns 5 minutos, encontrei onde Michael estava estacionado e quando viu Ally em meus braços, não disse nada, somente abriu a porta para que eu entrasse com ela, e assim eu fiz, entrei no carro e ele perguntou:

– Senhor Moon, casa ou hospital?

– Casa, por favor! – fomos então direto pra casa, chegamos em menos de 10 minutos; entrei na casa, com ela no colo e fui, diretamente, ao quarto dela, a deitei na cama e fiquei sentado ao lado dela, esperando-a acordar e tentando entender o que havia acontecido.

Pov. Ally

Após 30 minutos...

Após Richard ter colocado o paninho no meu nariz, desmaiei e agora, após um bom tempo desacordada, tenho quase certeza de que fui abusada. Ai meu deus, por que fui me envolver com ele?! Meus pais sempre foram contra, óbvio, queriam me aproximar do Austin, mas eu, idiota, fui me envolver com aquele menino! Burra, burra, burra, e agora, e se eu engravidar daquele peste?! Eu perdi minha virgindade com aquele tonto! Com esses pensamentos, eu comecei a chorar, tudo bem que eu não devia desperdiçar lagrimas com aquela criatura, mas que se foda o mundo, já ferrei minha vida mesmo.

– Ally, alls, meu amorzinho, você acordou?! Por que está chorando?! – uma voz conhecida disse me abraçando. Eu queria me soltar daquele abraço, pois, pra mim, eram os braços do Richard, mas não sei, eles me passavam conforto, mas não, tenho que me livrar dele e sair correndo daqui o mais rápido possível.

– Me solta Richard, já não basta fazer tudo o que fez comigo, já não está feliz o suficiente?! Agora me deixe sair! – disse abrindo vagarosamente meus olhos

– Ally, quem é Richard?! Sou eu, Austin! Você está bem, meu amor? – ele disse me abraçando.

– Austin, austin, é você! – disse abraçando ele – me explica o que aconteceu!!

– Sim, Ally, sou eu! Minha princesinha, primeiramente, me explica você quem é Richard, por favor! – ele disse serio, mas em um tom passivo, nisso eu já estava sentada e quando escutei o nome “Richard”, voltei a chorar. – Alls, por favor, me explica!

– Tudo bem, lembra quando eu te falei que conheci um menino em que tive que ir em uma festa pelos meus pais?! Então, esse menino era o Richard e quer saber, vou te falar tudo! Na festa, eu estava sozinha, sentada em um canto e ele chegou conversando comigo e depois de um tempo, fomos pro jardim e a gente se beijou e meio que fiquei apaixonada por ele, foi tipo um amor à primeira vista! Aí depois de um tempo, ele me pediu em namoro e aceitei; mais ou menos, após um mês, eu fui conhecer a família dele, depois do almoço, eles tiveram uma viagem de emergência e foram, me deixando sozinha naquela casa com “meu namorado”. Enfim, ele meio que me embebedou e me levou pro quarto, contra a minha vontade e tentou me forçar a fazer, você sabe o que, mas eu consegui fugir daquela casa, felizmente, morávamos perto e então eu fui correndo e depois, nunca mais tive noticias dele, até hoje! – disse caindo no choro.

– Ei, ei, calma Alls, eu não vou deixar ele se aproximar mais de você, não vou! Não chora, se não eu também vou chorar! E me desculpa por não ter ficado ao seu lado o tempo todo, eu estou me culpando por isso, até agora!

– Não, Aus, não foi culpa sua! E eu vou entrar com um processo pedindo uma distancia de pelo menos 500 metros daquele psicopata. Meu deus, temos a première pra ir! – eu disse me levantando

– Ally tem certeza que quer ir?! Você está bem? – ele perguntou preocupado

– Eu estou otimamente maravilhosa, vamos logo pra esse lugar, além de que essa première é de um filme que eu quero muitoo ver!

– Tá, tá, tá, vai se arrumar então, porque são 20:30!

– Socorro! To indo, mas antes, Aus, me promete uma coisa?

– Claro, só falar.

– Você vai ficar todo o tempo, na première, do meu lado? De mãos dadas? Não sei, eu sinto segurança ao seu lado e é o que eu preciso no momento.

– Óbvio, nem precisava me pedir, ia fazer isso mesmo hahahaha, agora vai, que eu também preciso me arrumar. – ele disse divertido e saiu do meu quarto e eu fui me arrumar, pentear o cabelo, lavar o rosto e tirar a cara de choro.

Depois de 15 minutos, por um milagre da vida, estava pronta (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=110444349&.locale=pt-br) e a porta do meu quarto abriu.

– Meu deus, o que eu estou vendo aqui?! Um anjo?! Uma princesa?! Não consigo identificar.

– Prefiro princesa! – disse enquanto ele me girava

– Minha princesa, só minha! – ele disse se aproximando de mim e mais uma vez, me beijou e esse beijo foi como o anterior, cheio de paixão e principalmente, amor. Eu não estou apaixonado pelo loiro, pelo maior pegador da escola, ou melhor, ex, eu acho que estou amando esse menino, que me mudou completamente.

– Loirinho, acho que estamos um pouco atrasados! – eu disse ofegante.

– Hahahaha, sim, concordo com você! Então vamos! – ele disse me carregando no colo e descendo as escadas.

– Eu não estou mais com o tornozelo torcido, tanto que estou usando salto! – disse mexendo os pés

– Ally, quase acertou a minha cara! – ele disse me colocando no chão, pois havíamos chegado na sala.

– Desculpa, desculpa, desculpa, não era a minha intenção, não era mesmo! – disse abraçando ele.

– Ei, calma, você não me acertou, eu disse quase! QUASE! – ele disse rindo – agora vamos, o Michael está nos esperando e temos que chegar lá mais ou menos 10 minutos pra chegar lá!

Felizmente, em exatos 10 minutos, chegamos lá! O local estava cheio de pessoas, tanto famosas, como da mídia, jornalistas, fotógrafos, paparazzi, além de fãs! Ou seja, havia muito barulho, me esforcei ao máximo para não desmaiar e acho que Austin percebeu e me deu as mãos e entramos assim: de mãos dadas.

Após 3 horas...

– Ai meu deus, não aguento mais ficar de salto! – eu disse ao pé do ouvido dele.

– Hahahaha, eu não aguento mais ficar em pé! Quer ir embora?! Sabe amanhã temos que entregar os convites, pessoalmente, na escola, ainda bem que todos já estão arrumados e dentro da caixa.

– Nossa, juro, vamos embora, tipo, agora! – disse rindo e então ele me puxou e com um pouco de dificuldade, saímos daquele salão. – olha, o Michael ali – ele disse apontando e fomos àquela direção.

Rapidamente, entramos no carro, mas não estávamos conseguindo sair daquela fila de carros.

– Nossa, que alivio tirar esse sapato! Parecia que ele queria me matar!

– Hahahaha, nem deve ser tão ruim! – ele disse rindo

– Ah, pelo amor de deus, você não tem noção de como é horrível! – disse me aproximando dele, só pra provocar, porém eu estava meio que fora de mim, porque meio que bebemos um pouquinho! E como previsto, ele me beijou e foi um beijo muito “caliente” hahahaha e depois que terminamos, ainda ficamos mais ou menos 5 minutos nos encarando como bobos e a frase que eu mais queria escutar de alguém da minha vida, foi falada, na cena menos romântica, nós dois, dentro de um carro, presos na multidão e na quantidade de carros.

– Ally, eu te amo! – e a minha resposta foi um beijo, acho que ele está meio inconsciente e eu também, por isso tomei essa iniciativa, se eu estivesse sóbria, só ia sorrir com isso. Quando terminamos o beijo, eu também disse a ele:

– Eu também te amo! – e ficamos abraçados durante todo o tempo, até chegarmos em casa!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e por favor, comentem sempre! Até a próxima ((:



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Say something" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.