Desde que seja nosso segredinho escrita por Phryscilla


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Essa história tinha começado a fazer desde Agosto, mas nunca terminei por não achar um fim, digamos, digno, por ser um ship tão contraditório. Espero que gostem pizzas ;)



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Lá estava Hermione correndo, chorando, mais uma vez viu Lilá e Ronald aos beijos, mas não sabia o por quê de tanto choro, ela não sentia-se mais a mesma desde a aula de poções, a sua Amortentia não cherava mais ao cheiro dele, Rony e seus cabelos ruivos. Era um perfume, ela tinha certeza que era de grife, era doce, mas ao mesmo tempo amargo, a fazia espirar só de pensar. Desde que sentira o cheiro “desconhecido” estava entrando em pânico. Seria uma brincadeira de alguém as suas custas?

Mione, você está bem?

Estou sim Harry, é só...

Rony e Lilá?

Não, mas deixa. – ela sai correndo, vira o corredor sem ver que estava indo para perto da entrada da casa Sonserina e se esbarra em alguém com o cheiro da sua Amortentia. – Quem...? Malfoy! – ela havia gritado. O rapaz de olhos acinzentados e cabelos loiros estava caido sentado no chão observando a garota após o grito.

Sim Granger, não é o Papai Noel. – Draco observava a garota com muito interesse, ela é linda, pensa. A verdade é que Draco nutria sentimentos por Hermione desde que vira no Baile de Inverno do Torneio Tribruxo. Ele nunca admitiu a si mesmo, e até mesmo a outros que sentiu uma inveja tremenda quando viu a garota sendo levada por Vítor Krum.

V-v-você é sempre assim? – Hermione fica com as bochechas rosadas, não acreditava que era aquele cara ali à sua frente por quem nutria sentimentos.

Eu estava só passando, e se você, Granger não percebeu, está no corredor onde é entrada da minha casa.

Ahn, tudo bem. – a garota fecha a cara para Draco e se vira indo embora, Draco por sua vez puxa-a devolta pelo braço e eles se esbarram o corpo ficando colado um no outro.

Desculpa, isso é sério Granger, não conte também a ninguém. – Draco se vira e vai embora.

Hermione não havia entendido o porquê do loiro fazer aquilo, seria um pedido de desculpas por tudo e pelos chamamentos de sangue-ruim? Não era o que esperava vir dele.

2 meses depois

Lá estava Hermione, indo correndo embora, não aguentava mais Uon-uon para lá e cá no salão comunal da Grifinória e Harry não estava lá, então não havia mais nada a fazer. Sua cabeça para de pensar em Rony e começa a pensar que estava louca, pensava nas desculpas de Malfoy, e de quão louca foi de pansar em beijá-lo

Escuta então sons de feitiços e corre bem no momento de ver Snape entrando no banheiro dos meninos e Harry saía de lá.

Hermione não entendeu nada e ficou ali na porta vendo Snape curar Draco, o loiro estava coberto de sangue, que voltava ao corpo cicatrizando os cortes, seria Harry que teria feito aquilo com Malfoy, se perguntava, e era a mais pura verdade.

Snape cuida de Draco como um filho e o deixa lá sentado, eles conversavam por mumúrios que era inenteligíveis e Hermione espera alguns segundos.

Snape com seus cabelos gordurosos sai, Hermone cuida para não ser vista, ela fica ali na ponta do corredor e deixa Malfoy ali dentro e Hermione sem medo nenhum entra lá.

Malfoy? - pergunta a garota.

Quem...? Granger? – Malfoy arregala os olhos para o espelho, estava molhado.

Sim, o que...?

Esqueça tenho que sair daqui. – Draco se levanta e murmura algo que a garota não ouve.

Draco, o que está acontecendo? – Hermione segura-o pelos ombros e Draco encara os olhos da garota.

Vol... cê-sabe-quem...

O que tem ele? Draco fala? – Draco se senta no chão e fica admirando-a e seu olhar, querendo ajudá-lo.

Mesmo depois de tudo Hermione, você quer me ajudar? – ele a olha nos olhos, agradecido, a garota percebe.

Draco, apesar de tudo, eu te desculpo. – Draco sorri, era um sorriso radiante. Mas Hermione estava tonta, era a primeira que ela ouvia seu primeiro nome vindo da boca de Malfoy sem nenhum tom de escárnio.

Eu não posso te contar... – ele fala com olhos cheios de lágrimas. – Ele vai te matar. Vai me matar.

Draco se levanta e se vira de costas, Hermione corre e para na porta, não deixando o loiro passar.

Pode falar.

Não posso Hermione. – ele fala tristonho. Hermione deliberadamente o abraça, sem ao menos pensar se Draco ia recebê-lo, mas ele aceitou o abraço e eles ficam assim.

Conte-me Draco. – o loiro se solta do abraço com os olhos marejados.

Algo horrível vai acontecer... – com isso ele vai embora correndo se desviando de Hermione, perdido em pensamentos Draco volta para sua casa em Hogwarts.

Após o enterro de Dumbledore

Era isso que ele queria contar a ela naquele dia? A pergunta atormentava Hermione desde que Dumbledore morreu, Draco tinha avisado ela, não exatamente, mas, será? Hermione sai tropençando, os olhos ainda vermelhos, apesar de não ser tão próxima quanto Harry foi de Dumbledore a garota o admirava imensuramente. Rony a deixa ir, ele tinha terminado com Lilá, mas não era como Hermione se importasse, era apenas um fato, o único garoto, estúpido e idiota, ainda, na sua mente era Draco, e esperando que nada acontecesse na borda da floresta ela foi para lá, esclarecer os pensamentos. Tudo girava e ela estava com os olhos um poucos vermelhos. Ela olha para o castelo, nada seria como antes sem Dumbledore, era como se a alma do castelo tivesse partida e levada junto com Dumbledore.

Granger? – alguém a chama, de dentro da floresta, a garota se vira bruscamente, com a varinha na mão, pronta para atacar.

Quem está aí? – cabelos brilham dourados na escuridão, ela abaixa a varinha o suficiente para poder ver quem estava ali, era Draco, desviava umas folhas com a varinha. – Mas o quê...?

Ora, não lhe devo explicações Hermione, – ele sorri para ela, os olhos acizentados brilhando no meio da borda da floresta, guardando a varinha nas vestes. – não sou seu namorado. – ela fica rosada e as bochechas do garota ficam também rosadinhas, ela nota.

Tudo bem, vai embora então... – ela guarda a varinha nas vestes e deixa livre o caminho para o garoto. Ele passa pela garota sem olhar para ela, e segura o braço dela, tristonho. – Harry me contou... Sobre a tarefa...

Eu não consegui... – ele balança a cabeça. – Desculpe por tudo... – ele se vira indo embora, soltando o braço dela.

Ultimamente me pede muitas desculpas Malfoy, será que são verdadeiras? – ele se vira e os olhos dele brilham na mesma intensidade que os dela, ele franze os lábios em um meio sorriso sarcástico.

Posso provar... – ele olha a desconfiança nos olhos dela e a puxa em seu encontro. – desde que seja nosso segredinho... – a beija, a garota fica com os punhos em seus ombros, ele forçando seus lábios frios contra os dela, ela retribui o beijo e assim que ele nota a solta, e se volta para o castelo sem ao menos olhar para trás e Hermione observa o garoto, com a mão nos lábios, passando os dedos neles, o que ele queria provar?

3 meses após a batalha de Hogwarts

Ainda havia muita tristeza no ar, em Hogsmeate, todas as pessoas olhavam para baixo e quando levantavam a cabeça e viam quem ela eram, Hermione a amiga de Harry Potter, sorriam, e ela um pouco triste retribuia, um dia a dor ia passar, ela se lembrava todos os dias, na casa de seus pais, com quem fez as memórias voltassem. Ela caminha por Hogsmeate, olha para George, cabisbaixo na frente da sua loja, varrendo a frente

George? – ele levanta a cabeça e sorri, parando de varrer. – Como vai a loja?

Bem movimentada... As pessoas estão procurando bastante motivos para sorrir. – ele sorri novamente, mas é um sorriso meio falso e então ela olha para dentro da loja. – E o Rony? – a garota agora olha para ele.

Não o vi. Pelo menos não hoje... – George levanta as sombrancelhas, e olha para a rua.

Aquele não é o Malfoy? – George olhava para o outro lado da rua.

É... George, até mais. – a garota sai correndo acenando, antes que perca Malfoy de vista, a família dele era bastante ignorada, assim como ele, desde que não existiam mais Comensais da Morte. Malfoy vira em um beco, e a garota diminui um pouco o passo, se lembrando que nenhuma pessoa sabe que ela tinha sentimentos por Malfoy, ou que até mesmo havia beijado-o. Ela vira no beco, agora caminhando e para ao ver que o loiro está encontado na parede não mais que 5cm longe dela.

Mas que... – ele abaixa a cabeça para ver quem tinha quase esbarrado nele. – Hermione... Melhor pararmos de nos esbarrar assim, ou vou achar que me segue. – ele levanta a sombrancelha loira, admirando-a com curiosidade.

Mas eu estava, estou, olha, não interessa...

Não? – ele sorri e apoiando a cabeça, mirando o céu novamente.

… eu quero saber por que...?

Que eu te beijei? Não faço a mínima ideia, calor do momento eu diria, ou talvez eu diria que estava doente...? – ele se volta para a garota rindo, seus olhos pousados nela, e ela de braços cruzados o olhando. – É... Não, doente não, ok, talvez sim...

Quer ir direto ao ponto Malfoy? – a garota descruza os braços e fica o encarando.

Eu fui ensinado a te odiar é só... – vendo o olhar espantado da garota ele continua. – Isso. Odiar pessoas nascidas-trouxas, quero dizer. Era um dilema sabe, mas agora nem eu sei porque.

Eu sei que não posso mudar aquilo que te foi ensinado...

Já fez isso, Mione. – Hermione o encara, ele havia dito o apelido dela? – Eu já aprendi minha lição. – E você e Rony?

O quê?

Ah, não me diga que não percebeu? Ele te ama. – ele sorri, se encostando na parede, estava com uma casaco preto de capuz, uma camisa preta por baixo, calças da mesma cor.

Sim, eu sei disso, mas é que... Eu não posso... Onde essa conversa vai nos levar? Minha vida não te interessa Draco.

Eu sei... Só estava curioso. – ele sorri. Seus olhos acizentados diziam que a conversa havia terminado a não ser que...

Draco... – ela hesita, conseguindo chamar a atenção dele ainda mais. – Eu te amo. – ela se vira, mas antes de conseguir ir embora a mão dele a aperta no braço, e ela fica de costas para ele sem conseguir ir embora.

Eu também te amo Hermione Granger. – ele sussurra em seu ouvido e a vira de frente para ele. Ela fica parada olhando para ele assustada. – É verdade.

A garota fica ali, olhando para ele, ele continuava sorrindo então num segundo de coragem o beija, nas pontas dos pés, os braços passando pelos ombros e as mãos no cabelo macio e loiro do garoto. O beijo se prolonga até a necessidade dos dois de respirar.

Eu...

Não... – antes de deixá-la continuar ele a beija, encostando-a na parede, apertando os corpos um no outro, cada sentindo o coração batendo um do outro, quando param de novo e se desgrudam um pouco Draco se despede, os dedos entrelaçados. – Desde que isso seja nosso segredinho... – ele sorri, soltando assim os dedos entrelaçados e virando-se para ir embora.

Talvez não por muito tempo Malfoy. – ele se vira ri e se volta para rua novamente com a promessa no ar.


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