A História Sempre Se Repete - 2ª Temporada escrita por EvansPotter


Capítulo 30
Perguntas


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeeeeeeeey amores!!!!!
Então... sabem que dia é amanhã né?
Isso mesmo!! 15 de julho.
Três anos desde a estreia mundial de Harry Potter e as Relíquias da Morte- parte 2 aka o ultimo filme da série.
Nem parece que já faz tanto tempo. Ainda lembro da fila para entrar no cinema... na verdade ainda lembro da fila para entrar na parte 1quando uma mulher bem mais velha começou a conversar comigo sobre a história *-*
Anyway... acho que não fui a unica aqui que saiu chorando de verdade do cinema há (quase) três anos atrás né? Bom, eu chorei muito o filme inteiro, mas quando o epilogo começou eu realmente não conseguia me controlar e quando aquela tela ficou escura e os créditos começaram achei que eu fosse morrer. Nossa, eu soluçava tanto.
Bom, (quase) três anos se passaram e eu continuo viva (ou quase) e nós potterheads continuamos unidos e aqui. Não abandonamos nossa saga e nunca vamos abandonar. Untill the very end!!
Always



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P.O.V. Scorpius

– Porque o papai está com um uniforme da Grifinória? – Ouvi a voz de Matt vindo da sala quando abri a porta de casa. – Ele não era da Sonserina?

– É. Foi uma aposta que fizemos. Seu pai perdeu, então ele teve que usar por um fim de semana um uniforme de quadribol da Grifinória. – Rose respondeu rindo.

– O que vocês apostaram? – Claire perguntou.

– Quem ganharia o jogo de quadribol.

– Eu ainda acho que você ganhou essa aposta injustamente. – Falei entrando na sala.

Os três estavam sentados no sofá, Rose no meio segurando um álbum apoiado nas pernas.

– Você apostou que a Sonserina ganharia, mas perderam. Como acha que isso foi injusto? – Ela riu.

– Teria sido mais justo se eu não tivesse levado um balaço na cabeça propositalmente e fosse impedido de pegar o pomo.

– Você levou um balaço na cabeça, papai? – Claire perguntou quando a peguei do sofá, me sentei onde ela estava e a coloquei sentada no meu colo.

– É. E sua mãe ainda me fez cumprir a aposta.

Olhei para a foto em que eu estava sentado na mesa da Sonserina com aquele maldito uniforme amarelo e vermelho. Lembro até hoje quando Rose me chamou de repente e tirou a foto quando me virei e depois saiu correndo.

– Você não morreu, podia muito bem cumprir a aposta. – Rose disse rindo.

– Essa sou eu? – Claire perguntou virando a página e apontando para uma menininha de vestido azul rindo para a foto.

– É sim. – Respondi. – No seu aniversário de um ano, acho que um pouco antes de...

– Já vimos muitas fotos por hoje. – Rose me interrompeu. – Vocês dois, subam e vão pôr o pijama. Eu vou por a mesa para jantarmos.

– Eu estou com fome mesmo! – Matt disse e saiu com Claire em direção às escadas.

– Você não ia falar nada para ela, ia?

– Ela vai saber algum dia, Rose.

– Ela não precisa saber.

– Ruiva, um dia ela vai saber.

– Eu não vou contar. Nem você. Então, não, ela não vai saber.

– Rose, sinceramente, qual o problema de ela saber o que aconteceu?

– Eu não quero. Não quero que ela saiba o que aconteceu. Não quero que ela saiba da Parkinson. Ela só tem oito anos, Scorpius.

– Rose, não é como...

– Scorpius, por favor, eu não quero que ela saiba disso tudo. Eu só não quero. Por que é que você quer contar? Que bem isso pode fazer?

– Ok. Ok! Não vou falar nada.

Ela deu um leve sorriso, me beijou e se levantou do sofá indo em direção à cozinha. Pouco depois nós quatro nos juntamos para jantar. Acho que a influencia Weasley está muito grande dentro de casa. Matt e Claire não param de comer até não sobrar mais nada. Almoçar todo domingo com a família de Rose não está fazendo bem.

Já era tarde quando terminamos de arrumar a cozinha e finalmente fomos dormir, depois de colocar os dois na cama com bastante dificuldade já que eles queriam ficar correndo pela sala.

– Rose. - Chamei pouco depois de nos deitarmos.

– Hum?

– Eu estou com sede.

– E eu com isso?

– Pega água para mim.

– Scorpius, se você não quiser morrer com sede desce na cozinha, pega sua água e me deixa dormir.

– Mas...

– Vai logo!

Me levantei rindo um pouco e desci até a cozinha. Tinha acabado de por água no copo quando Claire apareceu descalça com um dragão de pelúcia pendurado na mão.

– Porque você ainda está acordada, Clar?

– Estou com fome.

– Mas nós já jantamos.

– Eu sei. Pode fazer um sanduiche para mim?

– Ok. Ok. Mas depois você vai dormir.

Ela se sentou na mesa, ficou balançando os pés e me olhando fazer o sanduiche dela.

– Papai - Ela disse quando entreguei o prato para ela. - Quem é Emily?

Fiquei alguns segundos parado a olhando, acho que de olhos arregalados, antes de responder qualquer coisa.

– Onde você... Claire... Quem?

– Emily, papai. Emily Parkinson.

– Onde foi que você ouviu falar dela, Claire?

– Às vezes ouço alguém falar. Você ou a mamãe. Ou vovô e vovó. Mas não sei quem é ela.

– Porque está perguntando isso agora? - Perguntei me sentando na frente dela na mesa.

– Ouvi a mamãe falando alguma coisa dela hoje com você. Ela parecia brava. Quem é ela, papai?

– Claire. - Falei respirando fundo e passando a mão pelo rosto. - Esquece isso, ok?

– Mas...

– Claire, é sério, deixa isso para lá.

– Eu só quero saber quem é. É alguma prima da mamãe? Ela tem muitas primas.

– Não, não é nenhuma prima da mamãe.

– E o que a mamãe não quer que eu saiba?

– Claire! Para de ficar ouvindo conversas por ai!

– Eu não estava ouvindo! Eu juro! Mas a mamãe fala alto. Ainda mais quando está brava.

Tentei não rir ao mesmo tempo em que procurava alguma resposta para a ruivinha, que me olhava atentamente.

– Bom... se sua mãe não quer que você saiba acho que você não precisa saber, não é?

– Eu sou adotada, não sou? É isso que ela não quer que eu saiba.

– Ruivinha, você é igualzinha a sua mãe! Como pode pensar que é adotada? - Respondi depois de rir alto e receber um olhar irritado de Claire.

– Então o Matt que é adotado?

– Não, Clar.

– É. Ele parece com você. - Ela falou pensativa. - Então é o Gale!

– Claire, ninguém é adotado. - Respondi rindo.

– Então o que é que a mamãe não quer que eu saiba? Tem a ver com essa Emily Parkinson, não tem?

– Chega, Claire. Já passou da hora de você dormir. Sobe para o seu quarto.

– Eu ainda não terminei de comer.

– Então termina logo. E esquece isso. E não pergunta nada para a sua mãe.

Ela continuou comendo o sanduiche enquanto me encarava com cara de brava.

– Mas um dia você me fala quem...?

– Claire, já disse para você esquecer isso e...

– Papai! Está ouvindo isso? - Ela exclamou arregalando os olhos e sorrindo quanto um gato começou a miar em algum lugar perto.

– Uhum.

A ruivinha correu para a janela na porta da cozinha puxando uma cadeira e olhou para fora.

– Está aqui na porta, pai! - Falou descendo da cadeira e abrindo a porta.

Uma gata preta entrou miando baixo na cozinha. Claire a pegou logo no colo e começou a fazer carinho atrás das orelhas da gata.

– Papai, deixa eu ficar com ela? Por favor?

– Claire, ela pode ser de alguém.

– Não mora ninguém aqui perto! Ela não é de ninguém. E está frio lá fora. Não podemos deixar ela lá fora! - Ela falou apertando ainda mais a gata nos braços.

– Ela pode ficar aqui essa noite, Claire. Amanhã nos vemos o que vamos fazer com ela.

– Obrigada, papai! - Ela exclamou.

– Mas agora vai dormir que já está tarde.

Claire subiu correndo com a gata no colo e um sorriso enorme no rosto. Merlin, a Rose vai me matar.


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