Capitulo 2

Encarava meu closet em busca de alguma roupa que prestasse para um encontro. Todas aquelas roupas da época de líder de torcida ainda estavam ali, talvez agora elas tivessem algum beneficio. Era nessas horas que gostaria de ter uma amiga, para me ajudar com a maquiagem, sapato, esse tipo de coisa que as garotas fazem. Afastei esses pensamentos de minha mente e já imaginando minha roupa. Sorri sozinha.

Primeiramente passei a maquiagem, leve, mas possuía seu “tcham”. Fiz um penteado simples, apenas uma trança folgada de lado, deixando alguns fios caírem sobre meu rosto. Coloquei um vestido de babados bege, com um sapato preto de salto, um casaco de mangas longas, por fim uma bolça simplesinha.

Estava pronta!

Passei meu perfume e dei um sorriso para o espelho, me sentia tão bem, como nunca! Desci as escadas, meus saltos ecoando pelo piso da cozinha. Sorri alegre para Jenna, jogando-lhe um beijo completamente falso.

– Tchauzinho tiazinha linda do meu coração! – dei um beijo em Jeremy, que pulou alegre, batendo palminhas.

Logo quando sai de casa, encontrei Damon em seu reluzente porsche preto. Buzinou acenando. Saiu do carro, vindo até mim, pegou minha mão, beijando as costas desta, sorriu de canto.

– Está linda – elogiou me puxando para um abraço, sussurrando em meu ouvido, corei.

– O-obrigada... – murmurei sentindo minhas bochechas quentes.

– Fica ainda mais linda corada – fomos de mãos dadas até seu carro, onde abriu a porta do passageiro para mim, entramos e seguimos um caminho desconhecido por mim – Antes que pergunte. Surpresa!

Entramos numa conversa animada sobre coisas favoritas, sempre rindo, era tão revigorante estar em sua presença! Logo o veiculo parou, e pude ver a fachada de um lindo restaurante italiano, onde um manobrista veio estacionar o carro. Damon lhe deu a chave e entramos no local, sempre com ele segurando minha cintura.

Sentamos numa mesa afastada, com tudo montado. Damon puxou a cadeira para mim e me sentei, agradecendo.

– O que achou? – perguntou depois de fazermos os pedidos.

– É... Incrível! Como descobriu que eu amo comida italiana? – indaguei sorridente.

– Stefan me deu dicas – piscou para mim e eu corei novamente.

– Ele sabe então? – nunca achei que Stefan poderia aceitar sua irmã gêmea com seu melhor amigo. Na verdade, antes de tudo acontecer, éramos muito unidos, como carne e unha, mas depois ele passou a me culpar então nos separamos, vivendo sobre brigas. Se ele estivesse no juízo normal estaria morrendo de ciúmes agora, sempre dizia que me deixaria namorar apenas com 30 anos de idade. Ri sozinha.

– Sim, sabe. Do que está rindo? – perguntou me acompanhando nas risadas.

– Apenas lembranças – suspirei vendo o garçom chegar com nossos pedidos – Mas sério, o que te fez reparar em mim, Damon? – ele que antes mastigava, me encarou e sorriu.

– Acho que, na verdade, sempre tive uma queda pela incrível Elena Gilbert – riu.

– Não sou incrível, nunca fui – disse sorrindo.

– Mas sempre fui tímido para chegar em você. Quando você estava em depressão minha única vontade era te abraçar e te consolar, mas... Não tinha coragem sabe? Mas agora, finalmente consegui!

A noite passou assim, com conversas animadas e risadas, Damon fazendo brincadeiras idiotas, mas que no fim me faziam rir.

Quando deram 11 horas exatamente, resolvemos ir embora. Damon me deixou em casa, se despedindo com um demorado selinho nos lábios. Entrei em plenos sorrisos, suspirando como uma adolescente apaixonada, diga-se de passagem, que eu sou né.

Corri para meu quarto, jogando a bolsa e os sapatos longes, desfiz minha trança me jogando na cama. O sorriso não saia de meus lábios. O celular tocou, e eu corri para atender. Damon Salvatore marcava no identificador de chamadas.

– Oi! – atendi alegre.

– Oi princesa! Não me diga que já estava dormindo... – o imaginei estreitando as sobrancelhas, mordendo os lábios.

– Não, claro que não. Estava pensando... Em você. Foi incrível hoje Damon, obrigada – agradeci podendo ouvir sua risada gostosa.

– Eu que agradeço por me dar ao luxo de sua presença minha rainha – gargalhamos juntos – Podíamos fazer isso mais vezes sabia? Seria perfeito.

– Sabe que eu também acho? – no fim, acabamos por conversar mais meia hora, e quando desligamos, fiquei encarando o celular. Abracei meu urso o apertando alegre – OMG! DAMON SALVATORE QUER SAIR COMIGO DENOVO! Finalmente.

Os outros dias foram mais animador ainda, saímos para vários lugares. Parque de diversão, circo, fizemos até uma caminhada pela trilha da floresta, no fim com um lindo piquenique. Estava tudo tão perfeito! Perfeito demais talvez...