Harry e Gina [EM REVISÃO] escrita por Janne Esquivel


Capítulo 39
Capitulo 39 - Obrigado, Gina.


Notas iniciais do capítulo

Olá! Depois de uma semana super corrida e estressante temos aqui mais um capítulo para relaxar e aproveitar! Espero que gostem... Mas antes queria pedir a opinião de vocês para um assuntos: O que acham que eu devo tratar na minha próxima fanfic (já que o projeto Você Poderia Sorrir Para Mim foi cancelado temporariamente)?

1 - Uma fanfic Original
2 - Teddy e Vic
3 - Rose e Scorp
4 - Jack Frost e Elga



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Capítulo XXXIX - Obrigado, Gina.

O quarto era pequeno, branco e muito pouco mobilhado. Havia uma janela na parede a sua esquerda que deixava a luz do sol iluminar todo o cômodo, tinha também uma porta de madeira na parede a sua direita, uma poltrona vazia do ladinho da sua cama e um armário branco a sua frente.

Sua mente estava tão embaralhada que era impossível dizer onde estava, mas ela já esteve ali antes. Era um quarto familiar, com um cheiro familiar. Era um quarto de hospital! Isso! Era apenas um quarto de hospital... Mas o que a levou ali?

Ela lembra de um choro gostoso e de pessoas ao seu lado em um outro ambiente ainda mais conhecido e aos poucos as imagens vieram mais nítidas. Olhando para seus próprios braços, os viu mais brancos do que o normal, as sardas eram levemente transparentes e os vasos sanguíneos, que eram bem visíveis, também. Gina sentiu um vazio entre seus braços. Faltava um corpinho ali. O corpinho da sua mais nova menina.

A ruiva começou a ficar nervosa e passou a prestar mais atenção no quarto em que estava. Agora ela podia ver que estava conectada a vários aparelhos, que variavam entre origens bruxas e trouxas. A parte superior do seu peitoral estava ligada a três sensores de batimentos cardíacos e nas costas da sua mão direita havia uma intravenosa.

Os fatos que fizeram Gina irem parar em uma cama de hospital ficaram mais claros e a sua solidão a deixou desesperada. Onde estava todo mundo, afinal?

Mal a pergunta se fixou na sua cabeça e a porta de madeira foi aberta, passando por ela um medibruxo alto, loiro e de olhos cinzas no azul.

– Olha só quem resolveu acordar! – Draco saudou sua paciente, se aproximando de Gina e fazendo pequenos exames práticos - Vou remover esses sensores também, assim você fica mais confortável.

– Quanto tempo eu fiquei assim? – a ruiva quis saber com uma voz pesada.

– Está dormindo há pouco mais de 12 horas. Você perdeu muito sangue e tivemos que fazer uma cirurgia de urgência para corrigir os danos do parto – o loiro explicou anotando alguma coisa na sua prancheta – Você acordou até mais cedo do que eu imaginava.

– Onde está minha filha?

– Ela é uma menina muito saudável. Provavelmente está no berçário sendo babada pela sua família e pelo o que eu sei os irmãos gostaram muito da ideia de ter uma irmãzinha.

Gina riu baixinho, com uma lágrima solitária já passeando pelo seu rosto.

– Onde está Harry? – ela perguntou.

– Ele passou a noite aqui, mas eu pedi para que ele fosse para casa tomar um banho e descansar – Draco respondeu – Eu soube que o negócio no Ministério não foi fácil de conter.

Gina nada disse, ela olhou através de Malfoy, perdida nos seus próprios pensamentos. Queria perguntar mais sobre o que realmente aconteceu no Ministério, mas sabia que não o tempo certo para isso e nem Draco era a pessoa certa para responder.

– Você foi muito forte, Gina. Nunca achei que pudesse acontecer algo parecido, mas você estava preparada – o loiro disse sentando-se na poltrona branca – Só tenho que parabeniza-la...

– Mas eu acho que quase morri.

– Não. O que eu temia em relação a uma outra gravidez era exatamente uma hemorragia na qual eu não pudesse controlar, o que quase aconteceu na última vez. Mas foi tão simples – Malfoy explicou.

– Mas eu fiquei um bom tempo desacordada... – Gina estava confusa.

– O tempo que você demorou para chegar até o St. Mungus explica isso... Relaxe, está tudo bem agora.

– Posso ver minha Lílian?

– Vou buscá-la!

Draco se retirou rapidamente e alguns segundo depois Harry entrou no quarto acompanhando de James, Albus – em seus braços – e Teddy. Gina se encostou nos travesseiros e abriu um largo sorriso para os quatro.

– Mamãe acordou, garotada! – Harry exclamou, colocando o pequeno Albus no chão e fechando a porta atrás de si.

Teddy e James logo subiram na cama da ruiva e sentaram-se um em cada lado dela. Albus ficou tentando subir, mas só uma ajudinha de Harry fez com que ele se senta-se confortavelmente no colinho de Teddy.

– Por que você está chorando mamãe? – James perguntou.

– Mamãe está feliz por ver vocês aqui, só isso filho – Gina respondeu com mais lágrimas passeando pelo seu rosto. Ela queria envolve-los em um único abraço, mas seus braços ainda estava pesados e doloridos, então se contentou em acariciar as perninhas dos seus meninos.

– Como você está? – Harry quis saber, apoiando-se na beirada da cama da esposa.

– Estou me sentido bem. Melhor agora que vocês estão aqui – ela lhe disse com um sorriso tímido no rosto, depois olhou para Teddy e lembrou dele à poucas horas atrás – E como você está, meu príncipe?

Teddy sorriu, mostrando sua janelinhas com dentes ainda para nascer. Ele se inclinou, segurando bem Albus e depositou um beijinho na bochecha de Gina.

– Estou bem, mamãe.

– Ótimo – ela lhe sorriu de volta, beijando de leve sua testa de criança.

Neste momento, Draco Malfoy entrou no quarto novamente, mas agora com um embalo rosa nos braços. Harry se virou para recebe-lo e o loiro depositou delicadamente o pacotinho rosa nos braços do moreno. Gina levou a mão na boca em uma tentativa de conter um maior fluxo de lágrimas.

– Ela é muito parecida com você, Gina. Parabéns. Daqui a pouco trarei o resto da família aos poucos para visitarem vocês duas – Draco comentou afastando-se e retirando-se para não atrapalhar o momento em família dos Potters.

– Ande, deixe-me segurá-la! – Gina estendeu os braços ao máximo que pode para tentar alcançar sua filha.

Antes de Harry entrega-la a mãe, ele beijou a testa da sua princesinha delicadamente, pois ela dormia com tanta paz que acordá-la era até crime.

Gina deixou o choro vir por completo quando tomou sua filha nos braços. Lílian era tão delicada, fofa e linda que tirar os olhos dela era quase impossível. De fato, ela tinha os traços fortes da mãe, mas aqui e ali, aparecia as melhores feições de Harry.

– Ela é muito linda, mamãe – Albus disse, encantado.

– Você três vão ter que me ajudar a protegê-la, garotos – o moreno disse com os olhos marejados – Não podemos deixar nenhum garoto, que não seja da família, chegar perto dela.

– Harry! – Gina o repreendeu baixinho.

– Se bem que até os da família são suspeitos – ele brincou.

A ruiva revirou os olhos.

– Ela tem o nome da vovó, não tem papai? – James perguntou acariciando com o maior cuidado a cabecinha da irmã.

– Tem sim, amigo – Harry respondeu.

– E o da tia Luna também – Teddy completou feliz, ele gostava daquela combinação dos nomes.

Harry se aproximou ainda mais da família e beijou a testa da esposa de leve. Logo em seguida olhou para toda sua família por um breve momento e tornou a olhar nos olhos castanhos e intensos da sua mulher.

– Obrigado, Gina – foi o que ele disse.


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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam? Comentários?