Harry e Gina [EM REVISÃO] escrita por Janne Esquivel


Capítulo 29
Capitulo 29 - O irmão mais velho


Notas iniciais do capítulo

Galera, logo de começo, tenho que dizer que cometi um erro gravíssimo em não ter adicionado Teddy desde o começo da história, eu sempre lembrei dele, mas sempre esquecia de encaixa-lo. Enfim... A partir de agora vocês o verão bastante, até porque ele tem uma participação importantíssima na fase Lílian Luna.

Quero dedicar esse cap a @Amy grande, @Alicia Carvalho e a @Lalu Potter Frost, pelas belas recomendações! Beijão e muito obrigada!

Espero que goste desse cap.



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Capitulo XXIX - O irmão mais velho

– Que tal você ir buscar o Teddy antes de ir trabalha? – Gina quis saber do marido enquanto tomava um gole no seu café.

Ela e Harry tomavam café da manhã tranquilamente na cozinha da casa deles. Tranquilamente porque os seus dois garotinhos travessos ainda estavam dormindo. Harry lia o Profeta Diário com cautela quando a mulher propôs trazer o afilhado para passar um tempo com eles.

– Tudo bem, terei que me apressar então! – ele sorriu abaixando o jornal e comendo um pouco mais rápido do seu pão com geleia – Teddy vai adorar!

– E os meninos também – Gina completou – Além do mais, a gente só vê aquele pequenino ultimamente na Toca. Quero que ele venha mais aqui e vire um verdadeiro irmão mais velho dos nossos filhos.

Harry parou na mastigada que fazia e observou muito bem a ruiva sentada a sua frente. Como ela podia ser tão perfeita?

– Sabe, eu acho que me apaixonei de novo – ele disse depois de engolir a porção de comida em sua boca.

Gina jogou um pedaço de pão na cara boba do marido.

– Harry James Potter! – ela repreendeu envergonhada, com o rosto tão vermelho quanto o cabelo, se sentindo uma boba por esta reagindo assim.

– Você fica linda quando cora desse jeito – Harry continuou brincando com um sorriso maroto no rosto pegando o pão que Gina tinha jogado nele e dando uma bela mordida.

– Você é um bobo – a ruiva disse colocando uma mecha do cabelo atrás da orelha, como se fosse uma adolescente que suspirava pelos cantos por o seu primeiro amor, o que não era totalmente mentira.

Harry se levantou ainda rindo e circulou a mesa, se inclinando quando chegou perto da esposa e trocando um beijo com gosto de café com ela.

– Vou me trocar e logo em seguida aparatarei para a casa de Andromeda, provavelmente Teddy se arrumará em segundos, então voltarei rápido, esteja pronta para recebê-lo – o moreno explicou voltando aposição normal e ajeitando os óculos.

Gina se levantou e enrolou o pescoço do marido com os braços, depositando em sua boca um beijo selvagem. Harry, mesmo surpreso correspondeu o ato de imediato, não se segurou e apertou as costas da sua mulher, trazendo-a o mais perto possível para ele. O beijo demorou o máximo que pôde, até os dois precisarem separar seus lábios em busca de ar.

– Acho que tenho uns quinze minutos antes de sair – Harry disse ofegante.

Gina só riu, pulando para envolver com as perna a cintura de Harry. Ele caminhou devagar e sem jeito com os lábios sempre pregados no da esposa. Não andaram muito longe, bateram no balcão da cozinha e foi ali mesmo que Gina descansou suas costas.

Foi algo rápido, mas tão cheio de amor quanto nas outras vezes. A ruiva arqueava as costas com tanta violência que parecia que quebrariam. Harry pensou que fosse morrer quando chegou em seu clímax, mas quando o fez, apenas uma sensação de leveza, felicidade e cansaço tomaram conta dele.

– Eu tenho que ir – ele disse relutante com sua cabeça encostada na barriga de Gina que ainda estava em cima do balcão.

A ruiva apenas murmurou alguma coisa inaudível, mal tinha acordado naquela manhã e agora só queria dormi o dia inteiro.

– Amor, sinto em dizer, mas você vai ter que dá conta de três crianças daqui a pouco – Harry avisou se levantando depois de beijar a cintura da esposa e depois ajeitando a sua calça.

A ruiva o olhou com um ar de preguiçosa e se sentou lentamente no balcão. O longo cabelo ruivo estava todo desalinhado, a camiseta xadrez de Harry que ela usava estava toda amarrotada e faltava um botão aqui e ali. Harry tomou o restinho do café que ainda tinha na sua xícara, depositou um selinho rápido em Gina e correu escada acima para terminar de se arrumar.

Gina produziu uma visão panorâmica da sua cozinha e só não se assustou com a bagunça, porque sabia que podia resolver com magia. A mesa redonda estava um caus, com bules, jarras, pires e suportes cercados de migalhas de pão e bolo. A pia estava uma loucura com um pouco mais de louça suja. Ela ficou até bem feliz com aquela cena, e não foi só por ter acabado de fazer amor com homem da sua vida, também era porque se estava tudo aos restos, era sinônimo de fartura nas refeições anteriores.

Por fim, ela deixou a cozinha brilhando, com apenas um simples feitiço. Olhou no relógio de parede e deduziu que seus meninos iriam acorda dali a alguns minutos, sendo assim ela tratou de preparar o mingau de cada um.

Harry entrou de supetão na cozinha já todo fardado e abraçou Gina pelas costas, enquanto essas preenchia as mamadeiras de mingau na pia.

– Já estou indo – ele sussurrou no ouvido dela.

Gina descansou as mamadeiras no mármore e se virou ainda em volta dos braços do marido o beijando.

– Peça para Andromeda deixar Teddy passar umas semanas com agente – ela pediu.

– Tudo bem – Harry sorriu – Estarei de folga daqui a três dias, vai ser divertido!

– É claro que vai! Com uma tia como eu, não tem como não ser divertido!

– Você é tão humilde, meu amor...

Gina riu alto e selou seus lábios com os do marido novamente, acariciados seus cabelos delicadamente, enquanto sua boca aproveitava o jogo de línguas dentro dela.

– Você precisa ir – ela pediu ofegante – Hoje você esta um fogo!

– Acho que não sou só eu – ele brincou.

A ruiva bufou.

– Vá logo, preciso terminar a merenda das crianças.

Harry se afastou da esposa relutante e aparatou, deixando Gina com cara de boba encostada na pia.

Ela teria ficado ali o dia todo tendo flashbacks de momentos tão importantes que eram aqueles que compartilhou com Harry ao longo dos anos, mas um chorinho doce, baixo, porém alto o bastante para audição aguçada de mãe da ruiva ouvir, ecoou lá em cima.

Gina pegou uma das mamadeiras e caminhou até as escadas, subindo-as e se dirigindo-se por um corredor largo do segundo andar de sua casa até o quarto do filho mais novo. A ruiva encontrou o pequeno Albus com lágrimas nos olhos e com uma cara de birra.

– Bom dia, príncipe! – Gina sorriu para o filho enquanto o embalava nos braços e se retirando do quarto azul.

Antes de descerem, Gina abriu um pouco a porta do quarto de James e o encontrou dormindo como um anjinho com o dedinho na boca, suspirando tranquila ela desceu com o outro filho e os dois sentaram-se no grande sofá da sala. A mãe apoiou a mamadeira na mesinha de centro enquanto checava se Albus estava sujo. Não estava. O apoiou novamente em um dos braços e com outro segurou a mamadeira na boca dele para que este pudesse se alimentar.

Albus pronunciava algumas coisas, enquanto dava goladas e mais goladas na mamadeira. Os olhos verdes eram intensos e não desgrudavam do rosto da mãe. Gina ficava tão perdida quando olhava nos olhos do filho que quando era tirada do transe, as vezes não sabia nem o próprio nome.

Um crack quebrou o intenso olhar de mãe e filha. Gina, sem tirar o bico da mamadeira da boca de Al, olhou para trás e encontrou o marido com uma criança de 6 anos nos braços, que por curiosidade usava um cabelo amarelo radiante e olhos extremamente azuis. A ruiva riu daquela combinação.

– Olá, amiguinho – Gina sorriu para Teddy.

Harry colocou Teddy no chão e subiu para colocar uma malinha infantil no quarto de James. O pequeno Lupim deu a volta no grande sofá com pressa e sentou num pulo ao lado da tia e passou a observar o bebê que tinha nos braços dela.

– Ele é a cara do padrinho – foi a primeira coisa que ele disse.

– É sim! – Gina confirmou descansado a mamadeira, já seca, novamente na mesinha de centro e passando o braço livre pelos ombros do afilhado e o apertando – Como você esta, amiguinho?

– Estou bem! – Teddy respondeu – E com a senhora?

– Ah, estou melhor agora que você chegou!

– Bom, esta entregue – Harry disse descendo as escadas – Tenho que ir, pessoas.

Teddy se soltou do abraço da tia e pulou do sofá, fazendo o mesmo trajeto que fez para chegar ali para ir abraçar o padrinho.

– Bom dia de trabalho, padrinho! – ele disse sorridente.

– Obrigado, rapazinho! – Harry respondeu demorando no abraço de Teddy. Era ótimo abraçar o afilhado, o pequenino oferecia uma paz, um ar otimista, uma confirmação do que o dia ia ser ótimo.

Não se sabe se era assim pelo fato de Teddy ser apenas uma criança, ou se era o sorriso estampado que ele sempre tinha no rosto, ou porque Teddy significava esperança, o primeiro fruto da nova geração de bruxos que agora viviam em paz.

Harry, depois de uns minutos, afastou-se do afilhado, sorriu para a esposa e desaparatou.

Os cabelos de Ted mudaram para um azul estridente quando isso aconteceu e olhou significativamente para a escada.

– Vá acordar aquele dorminhoco, amiguinho – Gina disse ao ler a expressão do afilhado.

O amiguinho subiu em disparada as escadas e alguns segundos depois era possível ouvir várias risadas fofas pela casa toda.

Albus começou a se mexer empolgado no colo da mãe quando percebeu o clima divertido que estava se estabelecendo no ambiente.

– Vamos brincar lá em cima também? – a ruiva perguntava sorrindo para o filhinho nos braços – Confesso que estou louca pra subir lá também.

E dizendo isso ela subiu as escadas com um Albus sorridente nos braços. As três semanas seguintes em que Teddy passou na casa do padrinho, foram um sucesso, até Harry e Gina viraram criança.


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Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram? Espero que sim!

Esperando reviews! Beijão especial e até o próximo capitulo!

;-D