Verdade ou Desafio 1 escrita por L B CULLEN, L B CULLEN


Capítulo 22
~ extra!




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Extra Natal!

Natal? Bom, natal não é nada sem a companhia de amigos, parentes.Sem alegria.


________________________________________

Lá estava ela novamente naquele quarto, antes, tão bem iluminado, agora domado pela escuridão. Antes, tão alegre e contagiante, agora tão triste e sombrio.

Uma lágrima desceu sobre seus rosto pálido. Falta, sentia falta deles. Sentia falta das palavras de consolo, das brigas, dos carinhos, abraços, beijos. Sentia falta do conforto que apenas uma palavra poderia lhe dar. Sentia muita falta.

Agora ela estava ali, sozinha, naquela casa, que parecia gigante no seu ponto de vista e ela, tão pequena quanto uma formiga.

Pegou a caixa de papelão e desceu as escadas. Aproximou-se da porta, colocou a mão na maçaneta e com um suspiro a abriu. O ar preso bateu sobre seus cabelos jogando-os levemente para trás deixando seu rosto mais amostra. Podia se ver duas marcas roxas por baixo de seus olhos verdes.

Entrou no quarto e colocou a caixa no chão, próximo a uma cama de casal bem arrumada. Ali, naquele quarto majestoso foi onde seus pais passaram as noites de amor, de insônia, de sofrimento.

Naquele quarto é onde as lembranças deles ficaram. Roupas, sapatos, fotos, cartas, perfumes, jóias. Qualquer coisa.

Abriu a caixa e de lá tirou um porta-retrato, onde estava abraçada a eles. Outra lágrima escorreu e caiu no vidro.

“Eles estão em lugar melhor.” pensou.

Era melhor pensar assim. Era menos doloroso, mas sem deixa de sê-lo.

Amor. Pense que ele nunca acabara independente da distância.

Seus pensamentos foram interrompidos quando a campanhia tocou. Levantou-se lentamente e foi em direção a porta. Sem se incomodar com a aparência abriu-a.

-Hey, Lil’s!

Era Annabelle Laven e Marlene McKinnon. Amigas, com elas podiam contra.

-Garotas! – enxugou a lágrima. – O que fazem aqui? – deu espaço para entrarem.

-Viemos te visitar ué! – exclamou Lene. – Até parece que deixaríamos você passar o natal sozinha.

-Pensei que estariam com os garotos.

-Eles concordaram em passar o natal sozinhos. – falou Belle.

-Sentem-se.

Sentaram-se em um sofá bege de couro.

-Vocês querem algo para beber? – perguntou Lily jogando os cabelos para trás. – A casa ta um bagunça, mas posso achar algo para vocês. – falou indo em direção a cozinha, mas as meninas a impediram.

-Não queremos nada. Apenas se sente. – pediu Lene.

Assim a ruiva fez deixando escapar um suspiro pesado.

-Como está? – perguntou Belle serenamente.

-Estou levando. – relaxou sobre o sofá.

-Então, o que pretende fazer?

-Ficar em casa definhando com o meu tédio. – falou de olhos fechados.

-Você esta com olheiras horríveis. – reclamou Lene.

-Não tenho dormido direito. – justificou. – Antes de chegarem estava arrumando umas coisas. Preciso deixar a casa em ordem.

-Lil’s, ela é enorme, você não vai dar conta sozinha. Por que não pede um elfo para o ministério?

-Estava pensando nisso também. – olhou para a amiga.

-Então, quando der você vai pedir. – resmungou Belle. – Onde já se viu? Você vai se acabar assim.

-Que tal dar uma saída? – perguntou Lene. – Esfriar a cabeça.

-Não sei. – resmungou. - Estou muito cansada.

-Lil’s, você não vai ficar o natal todo assim. – exclamou Belle.

A ruiva ia retrucar, mas foi interrompida com o toque da campanhia.

-Esta esperando alguém? – perguntou Lene.

-Não. – foi até a porta.

-Hey! – alguém gritou.

-Hey! – exclamou também, mas não com tanta felicidade como a outra pessoa. – Entrem!

Lily deu espaço para Sirius, Remus e James entrarem. O ultimo um pouco acanhado.

-Não reparem na bagunça, por favor. – pediu.

-Que bagunça? – perguntou Remus. – Acho que estou cego. – brincou. – Como está? – perguntou beijando a amiga na testa.

-Estou bem. – falou num suspiro.

Logo foi abraçada por Sirius que a apertou.

-Parece que alguém ficou com a casa. – falou divertido arrancando um sorriso da menina.

-É. – logo se soltou e olhou para James. Apenas lhe deu um sorriso e foi para perto das meninas. – Sentem-se.

-O que estão fazendo aqui? – perguntou Lene exasperada.

-Isso é tudo vontade de me ver? – falou Sirius.

-Hãm? Não!

-Era para ser uma reunião só nossa. – falou Belle. - Das meninas.

-Até parece. – disse James pela primeira vez. – Até parece que não conhece essa, cachorro. Ficou enchendo o saco até virmos.

-É, faz o tipo dele. – resmungou Lene.

-Então, o que vamos fazer? – perguntou Remus.

-Não sabemos. – falou Lily.
-Ah, olha o que trouxemos. – exclamou Sirius tirando uma saco de dentro do casaco. [?]

-O que é isso? – oerguntou Belle curiosa.

-Sorvete. – falou Lily.

-Como sabe? –perguntou Sirius intrigado.

-Eu amo sorvete, consigo sentir o cheiro [?] de longe. – falou se levantando e o pegando a sacola que continha uma pequena caixixa e indo para a cozinha.

-Tudo bem , pode pegar. – falou para uma ruiva “a distancia”, que não escutou.

-Deixe-a, ela precisa esquecer da rotina um pouco. – falou Lene dando-lhe um tapa na coxa, e se levantando logo em seguida. – Eu também quero sorvete. – gritou.

Logo todos estavam na cozinha se servindo com a sobremesa.

-Estavam fazendo o que em casa? – perguntou Lily levando uma colherada de sorvete na boca.

-Eu não esta fazendo nada. – respondeu Sirius. – Estou na casa de James, então...

-E você Remus?

-O mesmo, então os meninos me enviaram uma coruja e resolvemos vir para cá.

-Belle apareceu lá em casa do nada falando que íamos vir para cá. Então cá estamos. – falou Lene.

-Obrigado por estarem aqui. – disse a ruiva com a voz embargada. – Com certeza eu passaria o natal sozinha. A Petúnia vai ficar agora na casa do noivo dela e não temos mais nenhum parente. – seus olhos se encheram de lágrimas.

-E você realmente achava que nós iríamos perder a oportunidade de te encher o saco? – exclamou Sirius. – Nunca. – riram.

-Obrigada gente, sério.

-Amigos são para isso. – falou Belle enxugando a lágrima que descia pelo rosto da ruiva. – Para perturbar. – divertiu-se.

-Vamos ficar do seu lado. – disse Remus. – Para sempre.

-Independente dos acontecimentos. – falou James a olhando nos olhos. – Não se esqueça que tem amigos.


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