Verdade ou Desafio 1 escrita por L B CULLEN, L B CULLEN


Capítulo 15
~ perguntas sem respostas




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Capítulo 15-> Perguntas sem respostas. 


Separam-se muuito ofegantes.

-Acho que alguém esta me devendo algo?

-Como assim? 

-É isso mesmo.

-Você me pediu em namoro só para conseguir algo em troca?

-Claro que não, mas você falou a um tempinho que conversaríamos sobre isso depois.

-Falei?

-Falou.

-conversar sobre o que?

-Tatuagem. – disse fazendo a menina pular dos braços dele.

-Ah, não. – disse maneando a cabeça negativamente.

-Por quê? 

-Por que é constrangedor.

-Eu te mostrei uma coisa que com certeza é bem pior, Lene.

-Amorzinho, acho melhor não.

-Por favor. 

-Sirius, não dá.

-Por que não? Só tem eu, você, a Lua e o lago aqui.

-Exatamente. Tirando a lua e o lago, estamos tecnicamente sozinhos.

-Por favor. – falou com cara de “cachorro pidão em dia de chuva faminto e com frio”.

-Sirius.

-Lene, eu não vou te atacar, ok?

-Tenho dúvidas quanto a isso.

-Mas eu não vou.

-Eu também não. – retrucou Lene.

-Você não confia em mim?

-Isso não é questão de confiança amor. – disse o abraçando e encostando as testas. – Eu te amo e confiaria minha vida a você, mas eu não posso ok?

-Por quê?

-Igual criança. – suspirou. – Olha, quem sabe, quando nosso relacionamento estiver realmente sério? Ai eu te mostro, ok?

-Promete?

-Prometo. – disse lhe dando um beijo na pontinha do nariz rindo logo em seguida da careta de Sirius. – Hum, acho melhor irmos.

-O Filch não vai aparecer.

-Eu sei, confio no seu poder de Maroto, mas temos que realmente ir. Amanhã temos que acordar cedo.

-Você ta andando muito com a Lily.

-Deixa ela em paz, ok? – saiu puxando o namorado.


*-*-*


No outro dia todos acordaram rapidamente e foram direto para o Salão Principal tomar o café da manhã.

-De novo, olhem. – falou Remus enquanto lia o Profeta Diário.

Entregou o jornal para o grupo.

“COMENSAIS ATACAM VILAREJO TROUXA”

-Isso já esta me assustando. – comentou Lily. – Nesses últimos meses isso tem aumentado muito.

-Realmente. – falou Lene. – já descobrimos que um homem louco chamado Voldemort quer dominar o mundo e acabar com tudo, ainda por cima um bando de mongóis atrás dele aceitando essa proposta. O que será agora?

-Que tenha alguns desses seguidores aqui em Hogwarts. – falou Belle sem perceber, fazendo todos os olhares. – Ué, pode ser. O pessoal da Sonserina não é de confiança.

-Ela tem razão.

-Mas não precisamos nos preocupar né? – perguntou Lene demostrando seu temor na voz. – Quer dizer, estamos em Hogwarts, não tem perigo.

-Exatamente, estamos em Hogwarts. – falou Sirius, abraçando a namorada pelo ombro, como proteção. – Tio Dumby vai de nós.

-Isso me deixa preocupa. Em Hogwarts estamos seguros, mas quem esta fora não. – insistiu Lily.

-Mas nossos pais sabem se cuidar. – falou James. – quer dizer, eles sabem se defender, podem usar magia também.

-Sim, mas os meus não. – olhou para o moreno. – Se um desde capangas for lá, com certeza não terão chance nenhuma. – falou com a voz ligeiramente embargada e os olhos marejados.

-Tudo vai ficar bem. – disse Remus com pena. Percebendo isso Lily melhorou sua postura.

-Gente, eu já vou. – levantou-se Lily. 

-Faltam 10 minutos ainda para a aula.

-Eu sei, mas ainda tenho que passar na biblioteca para pegar um livro que resevei.

-Ok, então.

-Eu te acompanho. – falou James.

-Não. – saiu sem esperar qualquer resposta.

-O que eu fiz dessa vez? – perguntou olhando a ruiva sair do salão.

-Não sei, mas desde ontem ela anda irritada, agitada. Sei lá. – falou Belle.

-E não é pouco, não.

-Deve ser o stress.

-Stress de que?

-Gente, os pais delas são trouxas, ela passa o ano inteiro sem vê-lo direito. Eles correm risco agora, com esse louco a solta.

-Talvez seja isso mesmo. – disse James num suspiro olhando para o lugar onde a menina estava sentada.


*-*-*


“-Sai de perto dele.”


Confusão. Era a palavra que definia sua cabeça nesse exato momento.


“-O que? 
-Sai de perto do James.”



Lily ainda não entendia como aquela garota tinha a cara-de-pau de se aproximar dela toda amiguinha, sorrir para James na frente de todo mundo e ainda pedir para conversar, como se fosse a coisa mais normal do mundo.


“-Não sei se percebeu, mas nós estamos muito... amiguinhos ultimamente.”


“Amiguinho! Até parece que o Potter seria apenas amiguinho de algum como aquela... aquela...” suspirou antes de pensar algo.


“-Isso é bom, ele sabe ser um bom amigo. Se é que você me entende.”


-Entendo, endento muito bem. – sussurrou para si. – Entendo que ele é um imbecil, arrogante, prepotente. – entrou na biblioteca. – Idiota.

-Bom-dia Srtª Evans.

-Bom-dia. – sorriu, mesmo não conseguido faze-lo sinceramente. – Vim buscar o livro.

-Ah, sim.


*-*-*



-Esses são os resultados dos testes feitos ontem, sobre animagia. – falou a professora Minerva entregando um pergaminho para cada aluno. – Se não estiverem satisfeitos com os resultados, venham até mim, revisarie a prova para ter certeza de qualquer erro.

-Qual é o seu Lily? – perguntou Belle.

-Espera um minuto.

Terminou de ler todas as linhas. Falava sobre signos, personalidades, datas de aniversário cósmicos. Tudo parecia muita baboseira, mas Lily compreendera tudo, estudará sobre isso. Abaixo de tudo estava escrito seu animal. Sem muita felicidade falou para Belle.

-Raposa. – virou-se para amiga. – Você?

-Pantera. – disse com menos ânimo que Lily. – você Lene? – viou-se para a morena.

-Águia. – deu de ombros. – Mas acho que não combina comigo.

-Vai falar com a professora?

-Não, deixa como esta. – virou-se para os marotos que conversavam sobre algo. – Qual foi o de você

-Lobo. – falou Remus olhando para Belle.

-Cachorro. – falou Sirius.

-Combina com você. – respondeu a namorada do maroto.

-Você James? – perguntou Belle.

-Não tem importância. – falou de certa foram imburrado enquanto Sirius gargalhava com Remus.

-Claro que tem.

-Vamos Jay. – insistiu Lene. – Não pode ser tão ruim.

-Pode, acredite.

-Cala a boca, Sirius e Remus. – mandou Lene. – Fala ai James.

-Não. – virou o rosto. 

Elas sabiam que não adiantaria insistir, então deram de ombros e voltaram a prestar atenção na aula, escutando apenas as baixas gargalhadas escandalosas [?] de Sirius. 


*-*-*


-E aí?

-Parece estar indo tudo bem.

-Você tem observado?

-Claro. – revirou os olhos. – Você não acha realmente que eu me envolveria em algo em que eu não vigiaria.

-Não duvidei.

-Que bom. E sua amiguinha?

-Sei lá dela, quero é mesmo que eu consiga.

-Que amiga, hein. Você daria uma ótima sonserina.

-Cala a boca. E você? Esqueceu a Laven?

-Até parece.

-Vou te beneficiar em algo?

-Você nem sabe o quanto.

-Às vezes você é tão evasivo em suas respostas.

-Que bom, você não tem que entender nada mesmo.

-Grosso!


*-*-*


-Oi Lily. – cumprimentou James sentando-se ao lado dela na biblioteca.

A menina nada respondeu, tentava se concentrar no livro a sua frente.

-Tudo bem com você? – ainda sem resposta. – Que bom comigo também. – respondeu mesmo sem a menina prestar atenção nele. – Estudando o que? – nada. – Poções? – nada. – Animagia? – nada. – Você poderia me responder?

-Não, não poderia. – disse rudemente desviando os olhos do livro por míseros segundos para logo voltar a encará-lo.

-Mas respondeu. – falou com um enorme sorriso no rosto fazendo a menina revirar os olhos. – O que aconteceu?

-A pergunta certa seria o que vai acontecer, e você logo saberá se não sair daqui. 

-Credo!

-Credo digo eu. – fecho o livro finalmente para encarar o moreno, de olhos faiscando. – O que quer?

-Quero sabe o que aconteceu? Nem me encara mais direito, desde ontem.

-E pretendo continuar assim. – levantou-se com seus materiais em uma mão e o livro em outra.

-Mas não vai. – a segui rumo a porta da biblioteca.

-Não me siga. – ordenou alcançando os corredores.

-Não estou seguindo, apenas estou seguindo o mesmo caminho que você. – disse tentado se parecer inocente o que não adiantou muito.

-Irritante.

-Linda. – disse com cara de bobo.

-O que quer, realmente? – parou de andar e o encarou com os braços cruzados, do jeito que pode.

-Por que você esta tão fria assim comigo? – deu de ombros. – Quer dizer, você sempre foi. – a menina se surpreendeu com essa fala, mas não deixou transparecer. – Mas você esta mais.

-Você quer saber realmente? Estão pergunte para sua “amiguinha”, ela vai saber esponder.

-“Amiguinha”?

-Sim. Enquanto isso me deixe em paz, ok? – virou-se para ir embora, mas o garoto a segurou pelo braço.

-Não, agora você vai me responder. – falou determinado.

-E você quer que eu diga o que? Que a sua amiguinha quer que eu fique longe de você? Acho que ela tem medo de te perder. Perder algo que nunca se teve. – falou mais para si do que para ele. – olha quer saber mais a pergunte. – virou-se novamente, mas o garoto a impediu com um chamado.

-Lily! Espera. Não entendi nada. Me explica isso direito. Que amiga, que medo?

-Kelly Courier. Pergunte o que ela queria comigo ontem. – virou-se ignorando os gritos do garoto.


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