O Amor Coloriu-Season 2 escrita por Melissa
Notas iniciais do capítulo
OLHA QUEM VOLTO
Leiam notas finais por favor
– Lia minha filha, posso conversar com você?
Tia Dora chamou enquanto tio Paulo e Bruce conversavam com os meninos.
– Claro, tia.
Fomos para cozinha e resolvi preparar um lanche.
– Eu queria saber como está seu relacionamento com o Vitor.
Não esperava essa pergunta, mas não me incomodei.
– Até agora está tudo ótimo, é até estranho.
Ri porque realmente era, Vitor e eu sempre brigávamos por algum motivo idiota.
– Que maravilhoso! Eu só queria pedir para que você ajudasse o Vitor a ter mais juízo, eu morro de medo do que esse cara que está atrás do Paulo possa fazer e o Vitor parece não estar se importando muito.
– Eu sei, tia, também to preocupada. Prometo que vou tentar ajudar. Mas vocês descobriram mais alguma coisa sobre o cara?
Eu tinha terminado os sanduíches que estava fazendo e coloquei no balcão junto com o suco e me sentei de frente pra ela.
– Acho que descobriram, mas Paulo não quer me contar, ele disse que não preciso me preocupar com isso.
Ela não parecia feliz com isso.
– Eu sei que é difícil, mas o tio só não quer deixar você mais preocupada.
– Mas eu não consigo, eu sou esposa e mãe, só em saber que tem um cara querendo fazer mal ao Paulo e á um de vocês já fico aflita.
Dei a volta no balcão e abracei ela.
– Vai ficar tudo bem, nós vamos ficar bem.
– Reunião em família?
Dinho chegou na cozinha.
– Sim e você é a ovelha negra, sai.
– Pelo menos sou uma ovelha e não um elefante.
Tia Dora riu e eu a soltei.
– Você ta me chamando de gorda?
– Eu não disse isso.
– Mas insinuou.
– Interprete a frase como quiser.
Ele deu de ombros e foi pegar um dos sanduíches que eu tinha feito, fui mais rápida e peguei uma colher batendo na mão dele.
– Cachorra!
Sorri quando ele tirou a mão rápido.
– Eu era um elefante ainda agorinha.
– Você é uma cachorra agora e vai se fuder.
Acho que tinha doído o tapa que eu tinha dado.
– Meninos, olhem a boca.
Tia brigou e nós ficamos nos encarando.
– Eu já vou.
Ele disse e antes que eu pudesse fazer alguma coisa ele pegou meu sanduíche e saiu correndo.
– DESGRAÇADO!
– E perdeu o outro também.
Tia Dora pegou o outro e voltou pra sala rindo.
– Tia! - Reclamei e desisti de fazer e também voltei pra lá. - Já conversaram?
Perguntei, porque o Vitor tava com a cabeça baixa, as mãos no rosto, os meninos e o Bruce rindo e o tio estava sério.
– Conversamos.
– Tio, o senhor fez meu namorado chorar?
Fui até lá, arrumei o Vitor para sentar no colo dele e o abracei.
– Seu namorado é um pedaço de coco.
– Puxou para o pai.
Tia Dora disse defendendo o Vitor.
– Então ele é filho do vizinho.
Tio rebateu e a tia olhou pra ele com os olhos semi cerrados.
– Se eu soubesse o péssimo pai que você seria, tinha deixado o vizinho assumir.
E todo mundo fez "uuuuuuh".
– Ele não ia querer esse energúmeno.
– Eu que não devia ter escolhido você.
Ela deu um sorriso irônico e nós rimos.
– Vamos embora, Bruce. - Tio tinha ficado com raiva. - E se um de vocês saírem dessa casa sem meu consentimento eu corto as pernas de quem for para aprender me respeitar.
– O senhor não pode usar a mão, levou um tiro no braço lembra? Pena que não deram no peito.
Vitor disse, ele estava chateado, com certeza tinha levado uns belos sermões do tio.
– Inútil.
Foi tudo o que o tio disse. Tia Dora saiu empurrando a cadeira de rodas e deixou bater na porta fechada.
– Ai meu joelho, Dora
– Desculpe pensei que era o joelho do vizinho.
Ela deu um sorriso irônico, nós todos rimos e o Bruce abriu a porta para que eles passassem.
– Eu vou tomar um banho e dormir.
Me levantei do colo do Vitor.
– Vou com você.
– Traduzindo: ninguém vai dormir.
Lucca disse fazendo uma cara de "ninguém merece".
– Eu vou dormir, vocês eu não sei.
Disse dando um tapa na cabeça dele.
– Não me bata, gordinha.
Ele puxou minha mão fazendo com que eu caísse no chão e sentou em cima de mim.
– Sai, Lucca!
Eu ria e me debatia embaixo dele, já sabia o que ele ia fazer.
– Quem aceitar relembrar os velhos tempos?
Ele levantou a mão junto com os outros meninos.
– NÃÃÃO!
E eles me atacaram fazendo cocegas, sofria muito com isso quando era pequena. Eu não conseguia respirar de tanto rir.
– Acho que ta bom, ela vai morrer sem fôlego.
Gui disse.
– Então não para.
Dinho começou a fazer mais cocegas.
– Ta bom, a Lia já relembrou como é divertido.
Vitor veio me defender e os meninos saíram de cima de mim, mas eu estava chorando e sem forças para levantar de tanto rir.
– Acho que ela não ta bem.
Escutei a voz do Gui com um tom de quem estava rindo.
– Ela ta sem forças.
Lucca parecia feliz com isso.
– Eu vou matar... vocês. Assim que eu me... recuperar.
Eu tava sem vontade de levantar do chão e acho que nem conseguiria também.
– Vem, eu te ajudo.
Vitor tentou me levantar, mas começou a rir e caímos os dois de volta no chão.
– Ai, desgraça.
Reclamei pra ele que estava rindo em cima de mim e os meninos também no sofá só observando.
– Vitor fumou umas ervas, ta rindo sozinho, coitado.
Dinho disse rindo também.
– É que lembrei da Lia bêbada ontem, ela tava usando suas frases, Dinho. "Sóbria que nem um cavalo".
E eles começaram a rir.
– Se eu tivesse forças batia em vocês , mas não tenho.
Vitor continuava rindo em cima de mim e os meninos no sofá. O telefone começou a tocar e o Gui que era o mais perto atendeu.
– Casa dos reis. - Ele disse atendendo, mereço. - Gui, é pra você.
Ele passou o telefone e o Dinho atendeu.
– NÃO QUERO, CARALHO. VÃO SE FUDER!
Todos ficamos chocados e o Dinho desligou.
– Quem era, irmão? - Vitor perguntou deitando a cabeça dele no meu peito. - Confortável.
Ele me olhou e piscou, dei um tapa na cabeça dele que riu.
– A produção de um desses programas de "estrelas da internet". Lia eu vou jogar uma macumba tão forte em você que vai nascer verruga na sua periquita. - Dinho tava com muita raiva, todos começamos a rir. - Não é pra rir, já é bem o 3° que me liga.
– Ai, eu tenho que parar de rir.
Disse, mas não conseguia, e o Vitor gargalhando em cima de mim só piorava a situação.
– Qual vai ser seu nome artístico, Dinho?
Gui perguntou rindo em cima do sofá.
– Que tal, Dinhodução? Ou Dizzy?
Lucca começou a bagunçar.
– Dinho, o rei da balada gay.
Vitor disse e saiu de cima de mim, rolando para o lado para rir mais ainda.
– Dinho Gaynor.
Brinquei.
– Seus filhos da puta, nem sei como aguento ficar com vocês. - Ele saiu revoltado subindo as escadas, parou no meio e olhou para nós. - Tudo puta vocês.
E ele foi para o quarto dele.
– Ai minha barriga, acho que vou ficar aqui pra sempre.
Além de estar chorando, minha barriga e bochechas doíam de tanto rir.
– Acho que vou ficar com você.
Vitor me abraçou, ele também tava chorando, acho que todos estavam. Amo ver os meninos se divertindo assim, principalmente o Vitor.
– Que tal sessão cinema agora?
– Ótima ideia, Gui. Vou tomar um banho, trocar de roupa e volto. Vão escolhendo o filme.
Consegui me levantar e o Vitor me acompanhou até lá em cima, aí foi cada um tomar banho em seu banheiro. Me troquei colocando uma roupa confortável e desci.
– Escolheu?
Só estava o Gui lá embaixo escolhendo o filme.
– Ação ou terror?
– Ação.
– Os vingadores?
– SIM!
Gritei feliz e ele riu, amo esse filme. A campainha tocou.
– Eu atendo, vai fazer a pipoca.
– Ok.
Fui para a cozinha e coloquei a pipoca no micro-ondas. Enquanto esperava fiquei pensando na vida. Eu fiz sexo a três, Vitor conseguiu o que queria, preciso fazer alguma coisa que eu quero também, tenho que pensar no que.
– Oi.
Alguém interrompeu meus pensamentos e eu me virei assustada.
– Oi.
Gregory Kyle estava parado na minha frente, agora resta saber o que ele estava fazendo aqui.
– Hoje você não caiu nos meus braços, parece estar sóbria agora.
Ele disse rindo e eu ri também me lembrando que ele me segurou ontem na festa.
– Ah sim, super sóbria. Obrigada por ontem.
– De nada.
Ele não parecia aquela criança que conheci anos atrás totalmente agressiva e babaca. Ele estava bonito e parece ter virado um cara legal.
– Lia não sei se lembra do temido GK. Ele estava de volta pela cidade, me ligou para darmos uma volta e eu o chamei para cá.
Gui disse entrando na cozinha e me abraçando.
– Lembro, Gui. E seja bem vindo à casa do reis, GK. - Disse lembrando da denominação que o Gui tinha dado da casa no telefone. Alias Guilherme, onde eu fico nessa casa dos reis?
– Todo rei precisa da cavalaria.
Ele disse me olhando e rindo, dei um tapa no abdômen dele que doeu até em mim e ele se afastou.
– Gui apanhando? O que ele fez dessa vez?
Vitor entrou na cozinha e cumprimentou o Gregory com um toque de mão, parece que eles eram amigos, eu não sabia disso.
– Me chamou de égua.
Fiz uma carinha triste e o Vitor veio me abraçar.
– Você é uma égua linda, não fica assim.
– Aqui pra vocês. - Mostrei os dedos médios fazendo movimentos com as mãos. Menos pra você, GK.
– Ok.
Ele riu e eu voltei para a sala.
– TRAGAM A PIPOCA. - Sentei no sofá relaxando. DINHO MEU AMOR, TÁ MENOS PUTO?
Abri os braços assim que vi ele na escada.
– Idiota!
Ele se deitou no sofá comigo e me abraçou.
– Me agradeça por toda sua fama.
– Eu ainda vou me vingar, se prepare.
– Vingança não é de Deus, Dinho.
– Você também não, Lia.
Ri e ele brincou bagunçando meu cabelo.
– Vocês estão tão fofos hoje que me assusta.
Disse para todos eles, estou mais acostumada com eles me xingando e me maltratando.
– Por que você tá abraçada com o Dinho? Larga minha namorada, viado.
– Vai ver se eu to na esquina, Vitor.
Dinho me abraçou mais forte e riu para o Vitor.
– Começa cedo o trabalho? Não precisa mais, lembre-se que você é uma puta famosa agora.
Vitor zoou e ninguém se aguentou.
– Vai se fuder!
Dinho levantou rindo e correu atrás do Vitor.
– Lia dá espaço para a visita, sua gorda.
Gui disse e eu me arrumei no sofá, Gregory sentou do meu lado.
– Vocês são sempre assim?
– Não, hoje eles estão fofos, geralmente estamos nos batendo e xingando. Você pode voltar mais vezes.
Disse insinuando que ele era a causa dos meninos estarem mais fofos.
– Com certeza eu volto.
Ele deu um meio sorriso e senti como se a frase dele estivesse dirigida totalmente à mim e não ao motivo que eu tinha dado.
– É... Gui amor, cadê a pipoca?
Procurei mudar de assunto, pode ser que eu esteja errada, acho isso meio improvável, mas tomara que esteja.
– Vou pegar, cadê o Lucca?
– Vou chamar.
Dei um sorriso para o Gregory e subi correndo.
– LUCCA! LUCCA! LUCCA! LUCCA!
Bati na porta incontrolavelmente.
– PARA COM ISSO, LIA!
Ele gritou e abriu a porta.
– Vamos o filme vai começar.
– Tá.
Ele fechou a porta do quarto e saiu andando na minha frente. Pulei em suas costas.
– Carona pra mim.
Disse rindo e ele me acompanhou.
– Se segure.
Saímos correndo na escada.
– Nem pra cair.
Escutei a voz do Vitor e no mesmo momento levamos uma queda rolando uns cinco degraus.
– BOCA MALDITA!
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vocês devem tar querendo me matar né?! bom mais tenhos otimas explicações a primeira:
— esqueci minha senha.
segunda:
—preguiça (hehehehe)
terceira:
—so isso mesmo
Mais agora bom eu voltei,e vai ser assim vou postar uma vez por semana ISSO MESMO toda sexta-feira um cap novo,e se vocês quiser mais de um comentem bastante.
Eu nunca sou de pedir pra comente,mais os comentarios ultimamente estão caindo e eu não estou contente com isso gente,me ajudem se não sou obrigada a parar com a fic e eu não quero.
Esse foi o meu recado,esperem que gostem.