O Senhor de Gondor escrita por Will Snork


Capítulo 37
Capítulo 11 - Onde as Sombras se Deitam




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Quando Sauron apareceu, Hildwyn se juntou a nós, e em frente ao Senhor do Escuro, estava eu, Barad, Tuandil e Olórin. Nosso alvo principal era ele, pois se o derrotássemos a guerra estaria vencida.

Sauron estava à cima de nós, ao alto de uma rocha, e de lá ordenou que flechas fossem atiradas do topo de Minas Tirith em nossa direção, mas Olórin bateu seu cajado ao chão, fazendo um grande raio de luz que queimou todas as flechas no ar, antes que elas nos atingissem.

Em seguida ele bateu novamente seu cajado, fazendo um grande raio de luz em direção a Sauron, mas ele ergueu a sua Espada Negra, e cortou a luz com uma escuridão que a engolia. E assim vários orcs e Lobisomens apareceram por atrás de suas costas.

— Seu tolo. – disse Sauron para Olórin. – Sua luz não é párea para mim. Não mais.

— Talvez eu não seja páreo para você Sauron, mas há alguém aqui que pode vencê-lo. – respondeu Olórin.

O Mago apontou para mim, que erguia minha espada ao alto, e ela se envolvia em uma chama azul. E assim soltei os ventos de Manwë em Sauron, que os segurou, mas com muita dificuldade com sua Espada Negra.

Os Lobisomens chegaram até nós, mas Glorick e Grodrick, e os Hobbits apareceram juntos há vários anões para nos aajudar. Sauron pulou da rocha, e começou a caminhar até nós.

— Sintam a fúria de meu mestre! – gritou Sauron, atacando com sua espada e liberando uma escuridão em forma de fumaça, que atingia os homens e os anões, os fazendo desaparecer aos gritos, os levando para o outro mundo; um poder semelhante ao de “Ungoliant”, a Aranha que engolia a luz, que ajudou Morgoth a destruir as Árvores de Valinor¹. A única coisa que impedia que a fumaça negra chegasse até nós, era a luz de Olórin, que nos protegia como uma bolha brilhante.

Porém a luz não era o suficiente para conter a fumaça negra que engolia os homens, e Olórin em uma atitude desesperadora, saltou para dentro da escuridão com sua luz, e correu até Sauron para confrontá-lo de frente.

A fumaça começou a desaparecer, e pensamos que Olórin havia derrotado Sauron, mas quando a fumaça desapareceu por completo, o Mago Branco estava deitado com seu cajado partido ao lado, e Sauron gargalhava por te-tê derrotado.

Quando isso aconteceu, os homens viram Olórin, que era a nossa maior arma desacordado ao chão, e isso os apavorou, e a chama de esperança diminuiu. Sauron se aproximou de nós, e eu me tornei seu alvo.

— Gandalf! – gritavam os Hobbits em desespero.

Sauron jogou para os lados os anões que tentaram atacá-lo em um ato insano, os homens que estavam nos defendendo pensavam em hesitar, mas não deixaram seus postos, como aconteceu aquele dia no salão de meu pai.

Sauron se ergueu a nossa frente, e ergueu consigo sua espada para dar um poderoso ataque, enquanto ela se envolvia em uma fumaça negra. Ao mesmo, ergui a Espada dos Ventos, que se envolveu em um fogo azul ainda maior, como nunca havia antes, iluminando o campo de batalha em um poderoso brilho azul. E assim corri até Sauron para atacá-lo, e nossas espadas se chocaram.

Um grande clarão branco quase cegou quem assistia ao confronto, e um barulho como o de um trovão pode ser escutado. Eu me ajoelhei ao chão, e vi que a Espada dos Ventos havia sido quebrada.

O helmo de Sauron havia se partido, e um corte foi feito em sua testa. Então assim ele gargalhou.

— Esse é todo o poder que Manwë lhe deu? Ele é um tolo. – disse ele ao meio dos risos.

O choque havia sido muito grande, pide sentir meu corpo todo quebrado, mal conseguiria erguer novamente a espada caso ela estivesse inteira. Assim me encostei em uma pedra que estava ao meio da praça.

O Senhor do Escuro se virou para mim, e caminhou em minha direção. Eu não conseguiria vencê-lo. E vê-lo vir até mim era como olhar para a própria morte.

Quando a esperança havia deixado todos, um fogo azul ficou entre mim e Sauron, e então ele deu um passo para trás.

Era o Dragão, que havia chego ao campo de batalha. A fera negra pousou ao meu lado, e Sauron ria novamente.

— Então você está ai, Arceloth. Vamos, devore-o. – disse Sauron dando ordens à grande fera negra.

O Dragão aproximou sua cabeça de mim, e me cheirou; então ele se virou para Sauron, e cuspiu uma grande chama azul sobre ele. Sauron foi envolvido em chamas, e assim foi obrigado a retirar a sua Armadura Negra, e por baixo de sua armadura ele usava um manto negro de seda em seu corpo, semelhante ao de Olórin, porém escuro.

— Dragão miserável. – disse Sauron. – Você envergonha o nome de seu pai, Ancelagon².

O dragão acerto Sauron com sua cauda, que foi jogado contra uma rocha. Mas isso não era o suficiente para derrotar O Senhor do Escuro. Ele se levantou, e atacou o Dragão, cortando fora uma de suas asas. Ele agonizava de dor, e eu observava aquilo sem poder fazer nada para ajudar. O Dragão lançou suas chamas novamente sobre ele, mas Sauron engoliu a chama com sua espada, e com um poderoso golpe atravessando sua cabeça, matou Arceloth.

Sauron se aproximava de mim, mas as feridas que o Dragão haviam lhe causado eram evidentes, ele mancava e estava devagar, provavelmente o Dragão havia quebrado alguns de seus ossos.


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Notas finais do capítulo

1 - Fonte retirada do livro O Silmarillion.
2 - Ancelagon é o Dragão Negro visto em O Silmarillion.