O instituto escrita por Bianca Ramos
Notas iniciais do capítulo
Hello,
Boa leitura.
XVII – Tentando entender as coisas
Aline estava vindo na nossa direção. Olhando para mim.
Eu joguei chiclete na cruz, só pode.
_Hn, bom dia. – ela falou olhando para mim e pela visão periférica vi Izzy revirar os olhos.
_Olá Aline. – meu irmão falou olhando-a e ela sorriu sem jeito para ele.
_Oi. Eu queria falar com a Clary. – ela falou olhando para mim e eu concordei com a cabeça. – A sós. – ela completou e eu já ia me levantando quando Magnus se pronunciou.
_Que nos garante que você não vai matar ela, depois esquartejá-la e enterrar seus restos mortais nos terrenos da escola? Quem garante? – ele perguntou com uma cara ameaçadora e Aline arregalou os olhos.
_Só quero conversar, Bane. Não vou matar ela. – ela disse assustada e eu me levantei definitivamente.
_Volto daqui a pouco. Não morram sem mim. – eu brinquei e fui com ela a certa distância do pessoal e nos sentamos na grama.
_Bom... – ela começou olhando para o chão e eu suspirei.
_Se você veio falar do Jace, não perca o seu tempo Aline. Pode ficar com ele e com quem mais você quiser ok? – eu falei e ela suspirou.
_Clary na verdade eu queria te dizer que nunca gostei realmente do Jace. Eu nunca... Nunca o amei de verdade como eu acha que amava. – ela falou de modo rápido e eu a olhei.
_Desculpe Aline, mas eu não estou entendendo porque você está me dizendo isso. – eu falei e ela deu de ombros.
_Eu só queria que você soubesse que eu não gosto dele. Nunca gostei. Só confundi as coisas. – ela falou e se levantou. – Não fique com raiva dele, ele gosta mesmo de você. – e dito isso ela se foi.
Levantei-me sem saber realmente o significado disso e fui até o pessoal.
_Pela sua cara não foi uma coisa boa que ela te disse. O quê? Ela ta grávida e o pai é o Leãozinho? – Magnus perguntou e eu me sentei ainda sem entender muita coisa.
_Fala Clary, estamos curiosas. – Izzy falou e eu os olhei.
_Eu não entendi o que ela queria. – eu falei ainda meio em choque e meu irmão bufou.
_Clary, minha filha, é para você contar o que ela falou não para dizer se entendeu ou não. – ele falou e Maia riu.
_Santa delicadeza em Jonathan.
_Faz parte da arte de ser irmão mais velho. – ele comentou. – Clary?
_Acho que ela está catatônica. – Magnus falou e eu suspirei.
_Calem a boca e me deixe falar. – e então eu comecei a contar a minha estranha conversa com a Aline. Quando eu terminei todos estavam com expressões confusas.
_Eu não entendi. – Maia comentou e meu irmão sorriu.
_O que ela quis dizer Magnus? – Meu irmão perguntou a Magnus, que estava com uma cara pensativa.
_Eu sei lá, eu lá vou entender linguagem de puta. – ele falou revirando os olhos.
_Magnus. – eu o repreendi e ele deu de ombros.
_O quê?
_Não pode falar isso das pessoas. – e o repreendi e ele revirou os olhos.
_Não falei mentira.
_Você deveria saber o que fazer nessa situação Magnus. – meu irmão comentou e Magnus o olhou confuso.
_Por quê?
_Não é você que é o macumbeiro do Brooklyn? – Jonathan questionou e Magnus revirou os olhos.
_Macumbeiro é o seu...
_MAGNUS BANE. – Maia gritou e ele riu.
_Eu ia falar nariz, mas já que você tem a mente poluída eu não posso fazer nada. É feiticeiro o termo correto Jonathan e eu não sou obrigado a entender essa menina não. – Magnus falou e Jonathan suspirou.
_Você esta sendo um feiticeiro, ou macumbeiro, seja lá o que for muito meia boca. – Jonathan falou enquanto alguém se sentava no nosso grupinho. Era Alec. E ele ainda estava com cara de poucos amigos.
_Não sou meia boca. Não tenho curso de decodificador de linguagem de pessoas, principalmente de puta. Eu prevejo o futuro, ajudo as pessoas. – Magnus disse e eu revirei os olhos.
_O que está acontecendo aqui? – Alec perguntou e Izzy se propôs a explicar o que tinha acontecido. Sem me despedir de ninguém eu sai de lá.
O que Aline quis dizer com aquilo?
Tipo... Ela não gostava do Jace. O que isso tem a ver com tudo? E porque ela me disse isso? Nós nunca fomos nem amigas, muito menos coleguinhas. Ela sempre me viu como “ameaça”, porque me contar isso?
_Você esta com aquela cara de quem não esta entendendo nada. – Simon me tirou dos meus devaneios e eu sorri para ele.
_Como sempre você acertou lindamente. Estou confusa. Muito confusa agora. – eu comentei e ele sorriu me abraçando de lado.
_Que tal um almoço? – ele brincou e eu concordei.
Fomos até o refeitório, pegamos nosso almoço e fomos para fora. Num lugar mais calmo, ou seja, atrás das arquibancadas.
_Que tal você começar a desabafar? – ele perguntou e eu sorri de leve.
_Não sei por onde começo. – eu suspirei e ele riu.
_Que tal me contar como foi sua conversa com o Jace ontem à noite? – eu o olhei e ele deu de ombros. – Pela cara dele dá para perceber que vocês falaram, ele mudou um pouco o discurso de ontem para hoje. – eu dei de ombros e comecei a contar.
Cerca de vinte minutos depois Simon me encarava sério, pensativo.
_Complexo de se entender não? – eu falei após alguns instantes de silêncio.
_Na verdade as coisas estão clareando na minha mente... Muito por sinal. – Simon comentou e eu ergui uma sobrancelha.
_Oi? Você entendeu o que aconteceu? – Ok. Tem algo errado. O Simon é muito inteligente, mas ele não costuma entender as coisas. Não tão rápido assim.
_Entendi. Ela não gosta do Jace. – ele falou e eu revirei os olhos. Estava bom demais para ser verdade.
_Isso até o Jonathan entendeu. Quero saber por que ela veio me falar isso.
_Por que você gosta do Jace. – ele rebateu como se fosse um gênio e eu suspirei.
_Não diga Simon.
_O que eu estou te dizendo Clary é que ela tentou te dizer que não significou nada para ela aquela sessão “sexo selvagem nas arvores”. Ela quis dizer que não gosta do Jace e que provavelmente ele não gosta dele, e que você está livre para perdoá-lo. – ele comentou. Simon não esta normal. Fato.
_Não sei se vou desculpar o Jace. – eu falei simplesmente. – Eu gosto dele e tudo mais, mas o que ele fez vai me fazer ficar desconfiada sempre. Ele errou feio por mais que não gostasse dela.
_Você está certíssima, faça-se de difícil mesmo. Jace precisa de uns copos de água gelada na cara para entender que não é tão gostoso quanto pensa. – ele comentou e eu ri.
_A que ponto nós chegamos. Discutindo nossas confusões amorosas. – eu brinquei e ele riu.
_Nossas discussões, vírgula Dona Clary, suas. Eu não estou em nenhuma confusão. – ele disse e eu sorri. E agora Clary cupido ataca. Irra!
_E a Izzy é o que? – eu questionei e suas bochechas esquentaram.
_Ela não é uma confusão ora. – ele falou dando de ombros e eu ri.
_E vocês estão namorando ou quê? – eu perguntei e ele me olhou com cara de deboche.
_Como se você não soubesse não é Clarissa. – ele falou e eu ri.
_Quando vai pedi-la em namoro? Pare de enrolar a garota.
_Não estou enrolando ela. Só não sei se quero namorar ela. É muito complexo. – ele falou e eu arqueei as sobrancelhas.
_Não sabe se quer namorar ela? Pensei que você gostasse dela Simon. – eu falei e ele suspirou.
_É complexo. Eu gosto dela, mas olhe para mim e olhe para ela. Izzy é linda, maravilhosa, é popular, todos os caras dariam o órgão sexual para ficar com ela e bem... Eu não sou nada disso. – ele comentou deixando o que restou do seu almoço no chão. Eu o abracei de lado sorrindo. Eu deveria ser casamenteira, fato.
_Deixe de ser bocó Simon. Ela gosta de você do jeito que você é. Você precisa ver ela como ela fala de você. Ela está completamente na sua e quer namorar, você só tem que pedir. – eu falei e ele me olhou.
_Ok, certo e como eu faço isso? Eu não sei ser meloso. – ele perguntou e eu revirei os olhos.
_Pedindo. Assim “Izzy, quer namorar comigo?” e pronto. – eu falei e ele suspirou.
_Talvez eu tente isso durante as aulas da tarde, ou à noite. – ele brincou e eu sorri.
_Isso ai, coragem homem. – eu brinquei e ele me abraçou de lado também.
_Então siga seus conselhos mulher e vá conversar com o Jace. Não gosto muito dele, mas ele tem coisas a te dizer que não quer dizer a ninguém. – ele comentou e eu baixei os olhos.
_Assim que ele sair daquela coisa chamada enfermaria eu pretendo colocar os pingos nos “i”s. – eu falei e ele sorriu beijando meu rosto.
_Que tal irmos guardar isso aqui e você voltar a ficar sem fazer nada? – ele brincou e eu sorri.
_Acho que vou para a aula de desenho. Isso sempre me acalma. – eu falei e nós rumamos para o refeitório.
O dia passou tranquilamente, eu acabei por ir a aula de desenho e a aula de armas, onde eu fiquei sozinha já que o meu parceiro se encontra na enfermaria. Muitas pessoas cochichavam pelos cantos quando eu passava, mas o pessoal estava me escoltando de cima a baixo, impedindo que eu ouvisse algo. E quando foi a vez de Alec me acompanhar após a aula de armas... Hora de ser cupido, mais uma vez.
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Eu não demorei.
Cadê as palmas pra Tia Bia? IRRAA!
Então...
Acho que está acabando :(
Triste né? Eu sei.
Mas não se preocupem, pode ser um alarme falso na minha mente também, nunca se sabe rs.
Espero que tenham gostado.
Beijos e não se esqueçam dos comentários (capitulo passado aumento o número deles e eu super animei a escrever, sabe).
Até o próximo.