O instituto escrita por Bianca Ramos
Notas iniciais do capítulo
Oi gente.
Tudo bem?
Então, mais um capítulo quentinho para vocês. Boa leitura.
XI – Que tal conhecer minha família?
_Jonathan sumiu? Que história é essa? – eu perguntei entrando e Jace me seguiu.
_Quem é esse rapaz? – meu pai perguntou e eu suspirei, olhando para Jace.
_Esse é Jace... Quer dizer, Jonathan Herondale. Jace, esse é o meu pai, Valentim Morgenstern.
_Então este é o filho do Stephen? – eu assenti e meu pai o olhou de cima a baixo. – E o que vocês estavam fazendo juntos? – ok, a pergunta não foi para mim, mas eu respondi mesmo assim.
_Estávamos no Central Park. Jace me chamou para um piquenique e eu aceitei. – eu disse dando de ombros e me sentando no sofá.
_A pergunta não foi para você Clarissa. – meu pai me repreendeu e eu suspirei.
_Desculpe. Mas o que você disse sobre o Jonathan mesmo? E ah Jace, pode se sentar. – eu falei e Jace sorriu se sentando.
_Que ele sumiu. Pensei que ele estivesse com você. – meu pai falou se sentando na poltrona de frente para nós.
_Não está não. Saí daqui eram dez horas. Ele estava aqui quando eu saí só para constar. – eu falei na defensiva e meu pai estreitou os olhos.
_Pensei que teríamos um almoço em família e você me trás um menino desconhecido e seu irmão some. – meu pai falou suspirando e eu revirei os olhos.
_Jace não é um desconhecido. Você disse ontem que conhecia o pai dele e o Jonathan some de vez em quando, você sabe disso melhor do que ninguém, já que foi você que o criou.
_Eu sei que ele some, mas ele avisa antes de sumir. – meu pai falou e eu suspirei.
_Antes de nós sairmos, ele disse que tinha coisas para resolver Sr. Morgenstern. – Jace se pronunciou e meu pai o olhou, analisando-o minuciosamente.
_Coisas a resolver. Sempre ele tem coisas a resolver. O que esse menino resolve tanto? – meu pai falou e eu ri.
_Ele resolve coisas, ora. Você já tentou o celular dele? – eu perguntei e meu pai franziu a sobrancelha.
_O Celular?
_É Valentim... Celular. Aquela coisinha que se usa para ligar pára as pessoas, principalmente quando elas somem. – eu expliquei e meu pai bufou.
_Olha como fala com seu pai Clarissa. – ele falou e eu revirei os olhos.
_Vou ligar para o Jonathan, com licença. Jace fique a vontade. – eu falei me levantando e antes que eu pudesse sair da sala ouvi meu pai perguntar a Jace quais eram as intenções dele comigo. Oh Deus... O cara só me fez não me criou e ainda quer ter direito a querer saber das intenções dos outros comigo.
Peguei o telefone do bolso e liguei para Jonathan. Chamou umas quatro vezes até ele atender.
_Que foi Clary? – sempre educado meu irmão.
_Oi para você também. Onde você ta? – eu falei e ouvi uma risada.
_Não te interessa onde eu estou. Por quê? Quer que eu vá ai te proteger contra o Leãozinho como diz Magnus?
_Não. Valentim quer saber onde você está. Você por um acaso sabia que ele planejava um dia em família? – eu perguntei e meu irmão engasgou.
_Dia em o quê? Desde quando sábado ele volta antes do anoitecer para casa?
_Desde nunca? Pois é, ele está aqui e está em cima do Jace. Tem como você chegar a casa logo e desmonopolizar a atenção dele sobre o Jace e a fazer cair sobre você?
_Estou indo. Mas só estou indo porque o papai está em casa e não para te ajudar. – ele falou rindo e eu revirei os olhos.
_Cadê a parte em que você me protege mesmo? – eu perguntei rindo e ele riu mais ainda.
_Pensei que não precisasse de proteção, anãzinha. Fala com o papai que estou ai em no máximo 20 minutos ok?
_Ok. – eu falei e ouvi o famoso “Tu. Tu. Tu.”. Eu já disse que esse menino é muito mal educado?
Volte à sala e Jace e meu pai estavam um olhando para o outro, mas sem dizer nada. Estava um clima tenso lá.
_Conseguiu falar com seu irmão? – Valentim perguntou e eu sorri, me sentando ao lado do Jace.
_Claro. Ele disse que daqui a vinte minutos está aqui.
_Acho que vou pedir a comida então. – meu pai falou se levantando e indo em direção ao seu quarto, pegar o telefone provavelmente.
_Onde Jonathan está? – Jace perguntou assim que meu pai saiu da sala e eu dei de ombros.
_Ele disse que não era do meu interesse. E não é mesmo. – eu falei sorrindo e ele riu.
_Vocês não foram criados juntos não? – ele me perguntou e eu neguei com a cabeça.
_Meus pais se separaram quando eu e o Jonathan éramos pequenos. Ele quis ficar com o Valentim e eu com a minha mãe, mas nos vemos quase todos os fins de semana. Agora que estamos tendo mais contato. – eu comentei e ele riu.
_Nossa. Irmãos criados separados, isso me parece injusto. – Jace comentou e eu dei de ombros.
_Não tenho nada a reclamar. Eu agradecia de ter que ver ele só fim de semana. Agora que estamos nos dando bem. – eu falei e ele riu. – Valentim encheu muito a sua paciência enquanto eu estava no telefone com o Jonathan? O clima parecia tenso quando eu cheguei. – Jace deu de ombros e me abraçou de lado.
_Ele quis saber quais as minhas intenções com você e quis garantir que eu não te magoaria ou te defloraria. Nunca.
_Acredite em mim, ele não tem tanta moral assim para falar isso não. Ele só me vê fins de semana e mesmo assim quando estou aqui ele passa mais tempo no escritório do que em casa comigo e com o Jonathan. – eu comentei e ele riu.
_Robert também é assim. Robert é meu “pai adotivo” sabe. – ele falou e eu ri.
_Por que você não fica com a sua avó? Ela me parece bem capaz de te criar, já que ela vive ralhando com você.
_Ela trabalha muito. Então Maryse e Robert cuidam de mim desde pirralho. – ele comentou e eu ri.
_Você não deveria estar com eles hoje, não?
_Tecnicamente não, já que somente Max quis ir para a casa. Izzy e Alec andam meio... Estressados com os pais, se assim posso dizer. E bem, eu só vou para lá quando eles vão. Minha avó tem medo de mim sozinho naquele dormitório, ou pelo menos tinha, porque agora tem mais gente. – ele riu e eu o acompanhei. Valentim voltou à sala e nos olhou como se fossemos uma coisa de outro mundo.
_Pediu a comida? – eu perguntei e meu pai estreitou os olhos.
_Pedi. Ele vai almoçar aqui? – Valentim perguntou e eu revirei os olhos. Que coisa obvia. Até eu identificaria que ele vai almoçar aqui.
_Não senhor. Não quero incomodar. – eu lhe lancei um olhar incrédulo. Ele disse que ia almoçar comigo. – E o Alec deve estar ficando louco lá naquele lugar sozinho... Com o Magnus. – ele completou olhando para mim e eu dei de ombros.
_Tudo bem. Te levo até o elevador. – eu falei e nos levantamos, assim que eu apertei o botão para descer, as portas se abriram e por ela entrou meu lindo irmão.
_Que amável recepção. Vocês dois me esperando. Que lindo. – meu irmão brincou saindo do elevador e Jace riu.
_Na realidade eu estava indo embora.
_Já? Mas nós nem tivemos aquele almoço constrangedor de família no qual meu pai fica te fazendo aquelas perguntas constrangedoras e invasivas de mais enquanto eu coloco lenha na fogueira e Clary vai ficando brava e vermelha. Você precisa como ela fica fofa brava. – Jonathan falou rindo e eu revirei os olhos.
_Jonathan... – eu o ameacei, mas Jace me interrompeu.
_Deixa para outra hora cara. Tenho que ir mesmo. – ele falou e me deu um beijinho, um tchau para o meu irmão e entrou no elevador.
_O que você fez para o garoto se sentir desconfortável assim Clary? – Jonathan perguntou e eu dei de ombros. O que eu fiz para o Jace querer ir embora tão rápido assim?
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Então.
Não há muito o que falar e vocês já sabem né? KK
Bom obrigada pela leitura e não esqueçam os comentários. Me deixa feliz saber o que vocês pensam.
Beijos e até mais.