O instituto escrita por Bianca Ramos


Capítulo 12
Que tal conhecer minha família?


Notas iniciais do capítulo

Oi gente.
Tudo bem?
Então, mais um capítulo quentinho para vocês. Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/447740/chapter/12

XI – Que tal conhecer minha família?

_Jonathan sumiu? Que história é essa? – eu perguntei entrando e Jace me seguiu.

_Quem é esse rapaz? – meu pai perguntou e eu suspirei, olhando para Jace.

_Esse é Jace... Quer dizer, Jonathan Herondale. Jace, esse é o meu pai, Valentim Morgenstern.

_Então este é o filho do Stephen? – eu assenti e meu pai o olhou de cima a baixo. – E o que vocês estavam fazendo juntos? – ok, a pergunta não foi para mim, mas eu respondi mesmo assim.

_Estávamos no Central Park. Jace me chamou para um piquenique e eu aceitei. – eu disse dando de ombros e me sentando no sofá.

_A pergunta não foi para você Clarissa. – meu pai me repreendeu e eu suspirei.

_Desculpe. Mas o que você disse sobre o Jonathan mesmo? E ah Jace, pode se sentar. – eu falei e Jace sorriu se sentando.

_Que ele sumiu. Pensei que ele estivesse com você. – meu pai falou se sentando na poltrona de frente para nós.

_Não está não. Saí daqui eram dez horas. Ele estava aqui quando eu saí só para constar. – eu falei na defensiva e meu pai estreitou os olhos.

_Pensei que teríamos um almoço em família e você me trás um menino desconhecido e seu irmão some. – meu pai falou suspirando e eu revirei os olhos.

_Jace não é um desconhecido. Você disse ontem que conhecia o pai dele e o Jonathan some de vez em quando, você sabe disso melhor do que ninguém, já que foi você que o criou.

_Eu sei que ele some, mas ele avisa antes de sumir. – meu pai falou e eu suspirei.

_Antes de nós sairmos, ele disse que tinha coisas para resolver Sr. Morgenstern. – Jace se pronunciou e meu pai o olhou, analisando-o minuciosamente.

_Coisas a resolver. Sempre ele tem coisas a resolver. O que esse menino resolve tanto? – meu pai falou e eu ri.

_Ele resolve coisas, ora. Você já tentou o celular dele? – eu perguntei e meu pai franziu a sobrancelha.

_O Celular?

_É Valentim... Celular. Aquela coisinha que se usa para ligar pára as pessoas, principalmente quando elas somem. – eu expliquei e meu pai bufou.

_Olha como fala com seu pai Clarissa. – ele falou e eu revirei os olhos.

_Vou ligar para o Jonathan, com licença. Jace fique a vontade. – eu falei me levantando e antes que eu pudesse sair da sala ouvi meu pai perguntar a Jace quais eram as intenções dele comigo. Oh Deus... O cara só me fez não me criou e ainda quer ter direito a querer saber das intenções dos outros comigo.

Peguei o telefone do bolso e liguei para Jonathan. Chamou umas quatro vezes até ele atender.

_Que foi Clary? – sempre educado meu irmão.

_Oi para você também. Onde você ta? – eu falei e ouvi uma risada.

_Não te interessa onde eu estou. Por quê? Quer que eu vá ai te proteger contra o Leãozinho como diz Magnus?

_Não. Valentim quer saber onde você está. Você por um acaso sabia que ele planejava um dia em família? – eu perguntei e meu irmão engasgou.

_Dia em o quê? Desde quando sábado ele volta antes do anoitecer para casa?

_Desde nunca? Pois é, ele está aqui e está em cima do Jace. Tem como você chegar a casa logo e desmonopolizar a atenção dele sobre o Jace e a fazer cair sobre você?

_Estou indo. Mas só estou indo porque o papai está em casa e não para te ajudar. – ele falou rindo e eu revirei os olhos.

_Cadê a parte em que você me protege mesmo? – eu perguntei rindo e ele riu mais ainda.

_Pensei que não precisasse de proteção, anãzinha. Fala com o papai que estou ai em no máximo 20 minutos ok?

_Ok. – eu falei e ouvi o famoso “Tu. Tu. Tu.”. Eu já disse que esse menino é muito mal educado?

Volte à sala e Jace e meu pai estavam um olhando para o outro, mas sem dizer nada. Estava um clima tenso lá.

_Conseguiu falar com seu irmão? – Valentim perguntou e eu sorri, me sentando ao lado do Jace.

_Claro. Ele disse que daqui a vinte minutos está aqui.

_Acho que vou pedir a comida então. – meu pai falou se levantando e indo em direção ao seu quarto, pegar o telefone provavelmente.

_Onde Jonathan está? – Jace perguntou assim que meu pai saiu da sala e eu dei de ombros.

_Ele disse que não era do meu interesse. E não é mesmo. – eu falei sorrindo e ele riu.

_Vocês não foram criados juntos não? – ele me perguntou e eu neguei com a cabeça.

_Meus pais se separaram quando eu e o Jonathan éramos pequenos. Ele quis ficar com o Valentim e eu com a minha mãe, mas nos vemos quase todos os fins de semana. Agora que estamos tendo mais contato. – eu comentei e ele riu.

_Nossa. Irmãos criados separados, isso me parece injusto. – Jace comentou e eu dei de ombros.

_Não tenho nada a reclamar. Eu agradecia de ter que ver ele só fim de semana. Agora que estamos nos dando bem. – eu falei e ele riu. – Valentim encheu muito a sua paciência enquanto eu estava no telefone com o Jonathan? O clima parecia tenso quando eu cheguei. – Jace deu de ombros e me abraçou de lado.

_Ele quis saber quais as minhas intenções com você e quis garantir que eu não te magoaria ou te defloraria. Nunca.

_Acredite em mim, ele não tem tanta moral assim para falar isso não. Ele só me vê fins de semana e mesmo assim quando estou aqui ele passa mais tempo no escritório do que em casa comigo e com o Jonathan. – eu comentei e ele riu.

_Robert também é assim. Robert é meu “pai adotivo” sabe. – ele falou e eu ri.

_Por que você não fica com a sua avó? Ela me parece bem capaz de te criar, já que ela vive ralhando com você.

_Ela trabalha muito. Então Maryse e Robert cuidam de mim desde pirralho. – ele comentou e eu ri.

_Você não deveria estar com eles hoje, não?

_Tecnicamente não, já que somente Max quis ir para a casa. Izzy e Alec andam meio... Estressados com os pais, se assim posso dizer. E bem, eu só vou para lá quando eles vão. Minha avó tem medo de mim sozinho naquele dormitório, ou pelo menos tinha, porque agora tem mais gente. – ele riu e eu o acompanhei. Valentim voltou à sala e nos olhou como se fossemos uma coisa de outro mundo.

_Pediu a comida? – eu perguntei e meu pai estreitou os olhos.

_Pedi. Ele vai almoçar aqui? – Valentim perguntou e eu revirei os olhos. Que coisa obvia. Até eu identificaria que ele vai almoçar aqui.

_Não senhor. Não quero incomodar. – eu lhe lancei um olhar incrédulo. Ele disse que ia almoçar comigo. – E o Alec deve estar ficando louco lá naquele lugar sozinho... Com o Magnus. – ele completou olhando para mim e eu dei de ombros.

_Tudo bem. Te levo até o elevador. – eu falei e nos levantamos, assim que eu apertei o botão para descer, as portas se abriram e por ela entrou meu lindo irmão.

_Que amável recepção. Vocês dois me esperando. Que lindo. – meu irmão brincou saindo do elevador e Jace riu.

_Na realidade eu estava indo embora.

_Já? Mas nós nem tivemos aquele almoço constrangedor de família no qual meu pai fica te fazendo aquelas perguntas constrangedoras e invasivas de mais enquanto eu coloco lenha na fogueira e Clary vai ficando brava e vermelha. Você precisa como ela fica fofa brava. – Jonathan falou rindo e eu revirei os olhos.

_Jonathan... – eu o ameacei, mas Jace me interrompeu.

_Deixa para outra hora cara. Tenho que ir mesmo. – ele falou e me deu um beijinho, um tchau para o meu irmão e entrou no elevador.

_O que você fez para o garoto se sentir desconfortável assim Clary? – Jonathan perguntou e eu dei de ombros. O que eu fiz para o Jace querer ir embora tão rápido assim?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então.
Não há muito o que falar e vocês já sabem né? KK
Bom obrigada pela leitura e não esqueçam os comentários. Me deixa feliz saber o que vocês pensam.
Beijos e até mais.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O instituto" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.