Mystic Falls escrita por Larissa Armstrong


Capítulo 2
Palácio de Versalhes


Notas iniciais do capítulo

segundo cap! até agr n fiz nenhuma alteração a primeira versão, mas a partir do terceiro cap eu vou mudar algumas coisas da versão original :3



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V

Aquela escola era tão grande que parecia o palácio de Versalhes!

– Deixe que eu abra pra você. - ele disse, sorrindo pra mim, deixou uma das malas no chão e pegou um molho de chaves no bolso, enfiou uma chave no portão e o empurrou, indicou com a mão para eu entrar, pôs o molho no bolso, pegou a outra mala e entrou também.

Olhei em volta. Era realmente muito linda. No gramado tinha um monte de gente conversando e rindo. Por um momento meu coração apertou. Será que irei ser tão ignorada aqui quanto na minha ultima escola? Do outro lado há uma quadra e tem gente jogando vôlei, basquete e futebol. Caminho pela trilha de pedras claras que me levam, virando a direita, a um corredor.

– Com licença dona, eu não quero ser incômodo nem nada do tipo, mas não acha melhor se instalar no seu quarto e depois conhecer a escola? – o homem falou pra mim, cheio de receio, medo que eu fizesse alguma ignorância. Afinal, a escola é cheia dos filhos dos mais nobres habitantes do continente. Qualquer reclamação e ele seria despedido.

Assenti com a cabeça e dei um sorriso torto, o acompanhei. Enquanto andava as pessoas olhavam pra mim, de diferentes formas, umas meninas louras que estavam juntas me olhavam como se quisessem me intimidar, olhei-as nos olhos, durante um bom tempo, intimidando-as também, até que elas desviaram os olhos e continuei andando. Eu não vou a abaixar a cabeça pra ninguém, não dessa vez. Enquanto eu andava naquele corredor sem fim um cara se colocou na minha frente, me dando um susto.

– OLÁ! – ele disse, com os braços pra cima com o maior sorriso na cara. Ele era bonito. Ele estava com uma blusa branca, com uma calça jeans clara, com um all star. E nossa, os olhos verdes dele me hipnotizaram.

Ele ainda estava com os braços pra cima, esperando que eu dissesse algo.

–Oi! – sorri, apertando a mão dele. APERTANDO A MÃO? ELE VAI PENSAR QUE EU SOU UMA FREIRA PURITANA OU QUE EU SOU LÉSBICA. MERDA, MERDA, MERDA! – Eu... Eu tenho que ir! – ri nervosa e quase me engasgo.

–Tá bom... – ele disse, parecendo não entender nada – te vejo depois então!
Ele gritava enquanto eu andava rápido para poder enfiar minha cabeça num buraco e não sair nunca mais de tanta vergonha. E olha que eu não tenho nem uma hora que eu estou aqui!

Eu sou uma estúpida. Por que eu não posso ser que nem aquelas garotas, que puxam papo fácil, com qualquer um? Que se relacionam bem com quem quer se seja?

Enquanto eu pensava na merda que eu tinha feito senti algo contra minha canela, sem mais nem menos caí no chão.


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