Capítulo 35
Depois de uma viagem de quase 14 horas com uma escala em Amsterdão-Schiphol,eles chegaram a Atenas à cerca de 14 horas horário de Nova York e 20 horas em Atenas.
Eles foram para o President Hotel,localizado no coração de Atenas.As diárias fora presente da própria Atena.
Antes de entrarem no quarto,Percy surpreendeu Annabeth pegando-a no colo.
–Percy,o que você ta fazendo?
–Seguindo a tradição!
A porta já estava aberta.Assim que Percy pôs Annabeth no chão ele a beijou.O quarto era grande com uma bela vista da cidade.Os dois estavam cansados da viagem,e foram logo tomar um banho.Eles desceram para jantar no restaurante do hotel que apresenta uma variedade de pratos gregos e internacionais.
–Kalispéra,posso anotar seu pedido? -Disse o garçom.
Eles olharam o cardápio e pediram Moussaka e Fakes.O primeiro uma espécie de lasanha com Cordeiro e o segundo uma sopa grega de lentilha.
Havia champagne na mesa.Cortesia do restaurante.Percy os serviu e levantou sua taça.
–Um brinde à nós. -Falou ele.
–À vida. -Falou Annabeth e eles brindaram.
–Naquela noite,em que Sofia nasceu e eu fiquei daquele jeito...Quando você chamou pelo Lucas eu ainda estava ouvindo.Eu achei que ia morrer e doeu muito pensar em nunca mais te ver e não poder ver o rostinho da minha filha.Eu estava desesperada,tentanto gritar ou fazer qualquer coisa mais não conseguia.Em tantos anos de luta,acho que aquele foi o pior momento que tive.
–Acho que também foi um dos piores momentos da minha vida...
–Agradeço por estar aqui,agora,tomando essa maravilhosa bebida ao lado do homem que eu amo.
–Agradeço por estar ao lado da mulher da minha vida,nesta cidade do qual ela tanto fala. -Disse ele rindo.Uma brincadeira se iniciara.
–Agredeço por ter uma linda filha que espero puxar a inteligência da mãe.
–Pegou pesado.Agradeço por ter uma filha fofa,que espero não puxar a teimosia da mãe.
–Agradeço por não ter vindo em um cruzeiro. -Ela disse isso pois sabia que Percy gostaria de ter vindo em um navio.
Percy iria retrucar algo mas o garçom chegou trazendo os pratos.
Após jantarem eles pediram Portokalopita de sobremesa.Torta de laranja grega.
–Hum,que delícia! -Falou Annabeth.
–É.Eu já comi uma vez.Minha mãe fez.E pôs cobertura azul. -Disse sorrindo.
Annabeth sorrir de volta e para Percy foi como se tivesse se apaixonando novamente.Era assim.A cada dia ele se apaixonava mais por ela.A cada dia seu amor crescia.
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Ao adentrarem no quarto,Percy abraçou Annabeth por trás e começou a beijar-lhe e morder-lhe o pescoço,ato que,lançava arrepios pela pele de Annabeth.Ela se virou e beijou-lhe nos lábios.Um beijo que começara lento,com pequenas mordidas,e aos poucos se tornara intenso.Annabeth fora a primeira a despir as roupas de cima enquanto Percy ainda estava de calça e sua camisa de botão.Percy surpreendeu-se com a lingerie que ela usava.
–Uau. -Disse ele. -Quando comprou isto?
–Ganhei de presente.Da Luize. -Disse Annabeth revirando os olhos. -Ela disse que eu tinha que usar algo "especial" na lua de mel.
–Bom,não que você precisasse que usar algo "especial" mas uau!Você está linda.Aprovado.E você sabe,azul.
–Obrigada.Pois é. -Disse rindo. -Luize disse que ia comprar uma vermelha mas ela lembrou do quanto você gosta de azul.
A lingerie que Annabeth usava era um conjunto de calcinha e sutiã rendados com alguns detalhes de transparência.
Annabeth sentou no colo de Percy e eles voltaram a se beijar.Ela foi abrindo os botões da camisa dele,a cada beijo.Ela gostava de ir lentamente.Deixava Percy "louco".Logo os dois estavam completamente despidos,amando-se.Depois que acabou,Annabeth deitou a cabeça no peito de Percy,ouvindo as batidas de seu coração.Annabeth estava olhando para a janela,quando viu algo passar muito rápido.
–Percy.
–Oi.
–Viu aquilo?
–Aquilo o quê?
–Eu vi um vulto passando.Ali na janela.
Percy se levantou e foi até a janela.Não havia nada.
–Não há nada aqui sabidinha,vamos olhar de vez em quando.Afinal,estamos em nossa lua de mel...É o tempo que temos para relaxar.
–Eu sei mas mesmo assim temos que ficar de olho.
–Nós ficaremos. -Disse ele voltando para a cama e dando um beijo na testa de Annabeth.Ela aconchegou-se à ele novamente e os dois adormeceram.
No dia seguinte eles acordaram às 8 da manhã,tomaram café e saíram.Iriam visitar a Acrópole e o Pathernon.Na recepção do hotel,algumas pessoas conversavam sobre algo que estava acontecendo na cidade e eles ouviam:
–...disseram que um menino se perdeu dos pais perto do Pathernon e quando o acharam ele estava com marcas que parecia que ele havia sido pisoteado.
–Nossa,meu Deus.Está acontecendo coisas assim por toda a cidade.Ouvi dizer que um pai de família,fora levado para um hospital e quando a famíia chegou lá para vê-lo,viram marcas de perfurações em seu tronco e ele havia sido pisoteado.Dois dias depois ele morreu.
–Que pena.Tão estranho...
Eles saíram do hotel,falando sobre o assunto.
–O que você acha que está acontecendo? -Perguntou Percy à Annabeth.
–Monstro.Ou monstros.
–Pode ser....
Os dois falaram um pouco sobre assunto.
No caminho,Annabeth fora falando da Acrópole.Ela já lera muito sobre ela.No caminho até a Acrópole eles passaram pelo Teatro de Dionísio e o Herodes Atticus.
Eles caminharam pela Acrópole por bastante tempo,pausando apenas para comer.Logo,foram ao Pathernon.Annabeth estava maravilhada com tudo.Percy também estava mas Annabeth ainda mais.Enquanto observava as colunas do Pathernon,Percy olhava para o horizonte.Ele viu algo ao longe e estreitou os olhos,procurando ver melhor.Era um animal.Ou um monstro.Era branco.
–Annabeth.
–Oi?
–Vem ver isso.
Ela foi até onde ele estava e olhou para a criatura.Ela estava mais próxima e eles puderam vê-la melhor.Era claramente um touro mas as outras pessoas pareciam não nota-lo.Ele era bem grande.
–O Touro de Creta. -Murmurou Annabeth.
–O quê?
–O Touro de Creta cabeça de alga.Conta a lenda que o touro de Creta emergiu do mar Egeu, enviado pelo deus do mar, Poseidon, a pedido de Minos, filho do rei Astério. Minos, cuja sucessão ao trono estava sendo contestada, pediu a Poseidon que intercedesse a seu favor, fazendo surgir das águas um de sua legitimidade. Poseidon impôs a Minos a condição de que o touro deveria ser depois sacrificado em seu nome. Minos, porém, admirado com a beleza do touro branco, misturou-os com outros do seu rebanho, e sacrificou um animal de menor valor. Esta desobediência provocou a ira de Poseidon, que castigou Minos, tornando o animal incrivelmente furioso.Com isso sua mulher manteve relações com o touro, nascendo, então o Minotauro.O touro passou a aterrorizar a ilha de Creta,atacando a população.
–Quem já o derrotou antes? -Perguntou Percy com a caneta em mãos.
–O touro fora derrotado por Héracles,a mando de Euristeu,no que ficou conhecido como o sétimo dos seus trabalhos.
–Mais um dos trabalhos de Hércules para nós. -Murmurou Percy.
Annabeth suspirou.
–Nem na nossa lua de mel temos paz...Bem,iria acontecer uma hora.Dois semideuses poderosos na Grécia...Vamos lá.
Os dois caminharam até o touro.Ninguém percebeu.Ao chegarem perto mas com uma distância "segura",o touro olhou para eles.Parecia que o touro havia se lembrado de algo ou os reconhecido.Os olhos do animal brilharam,ferozes.Logo ele partiu para cima deles.Percy e Annabeth desviaram do animal quando ele veio na direção deles.Ainda mais furioso por essa,o touro bateu as patas no chão e tentou golpea-los com seus chifres.
Percy desviou dos chifres com sua espada mas ainda assim,os chifres arranhara Annabeth no ombro direito.
–Você está bem? -Ele perguntou.
–Estou,foi leve.Percy,cuidado!
O touro golpeou Percy nas costas,o que o fez deixar cair Contracorrente mas ele rapidamente a pegou abaixando-se à tempo,antes de ser golpeado novamente.Annabeth fazia alguns cortes na lateral do corpo do animal que já sangrava bastante mas,não era suficiente para matar um animal daquele porte.Percy fizera um golpe rápido que incrivelmente cortou um dos chifres do touro que bufou de raiva e avançou com tudo em cima de Percy.Percy atacava e recuava,atacava e recuava.Logo o animal já tinha vários cortes rasos e fundos.Annabeth arriscou golpear o animal na garganta e conseguiu fazer um corte bem profundo,mas a criatura abaixou a cabeça e empurrou-a com força para o chão com sua enorme cabeça.Quando o animal ia perfurar Annabeth com o chifre que restara,Percy subiu em seu dorso,o que fez o animal enlouquecer ainda mais e sacudir-se para tirar Percy de suas costas.Percy segurou firme no couro do animal com uma das mãos,e com a outra ergueu Contracorrente e desfirou um golpe no Percy do animal.Com mais dois golpes Percy conseguiu cortar-lhe a cabeça.Antes de o corpo da criatura cair inerte no chão,separado de sua cabeça,Percy pulou de seu dorso e correu para onde Annabeth estava.
Ela estava sentada no chão com uma das mãos na cabeça.
–Você está bem?
–Estou,só bati a cabeça no chão.Ta sagrando em pouco mas não é nada demais.
Percy tirou ambrosia da mochila e deu à ela.Logo ela já se sentia melhor.Ele também comeu um pouco.
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Já era fim de tarde e o sol estava se pondo.A vista do sol se pondo era linda do Pathernon.Eles estavam sentados nas escadas do templo,vendo o pôr do sol.Percy estava com um dos braços sobre os ombros de Annabeth e os dois tiraram uma foto.
Luzes iluminavam o templo assim que a noite caia.Eles foram embora para o hotel.
Ao chegarem no quarto,os dois se jogaram na cama.
–Jantar no quarto hoje? -Perguntou Percy.
–Pode ser.Vou tomar banho. -Disse ela se levantou.Ela abriu um sorriso malicioso. -Vem comigo?
–Claro.
Então,os dois foram tomar banho.Ao saírem Percy pediu o jantar enquanto Annabeth vestia-se.
Eles jantaram na mesa perto da varanda.A porta da varanda estava aberta e uma brisa leve entrava pelo quarto.Ao acabarem de jantar,eles foram para a varanda.Na varanda havia uma cadeira de madeira que balançava e Percy sentou-se nela,puxando Annabeth para o seu colo.
A brisa balançava os cabelos de Annabeth.De repente ela sentiu um arrepio mas não era de frio.
–Sentiu isso? -Perguntou ela à Percy.
–O quê?
–Eu senti um arrepio estranho...
Os dois ficaram em silêncio.Ouviram algo.
De repente a planta ao lado se mexeu,as folhas agitavam-sem nervosamente.Os dois levantaram-se.Eles ouviram uma voz.Um sussurro.
–Ouviu isso? -Perguntou Annabeth.
–Ouvi.
Eles apuraram os ouvidos.Outro barulho.A cadeira em que há pouco estavam sentados começara a se mover.Annabeth arquejou.A cadeira fora na direção deles,que abaixaram,e bateu na parede do outro lado da varanda.
Percy tirou sua espada do bolso,mesmo não sabendo o que exatamente iria golpear.Annabeth também tinha sua faca em mãos.Eles esperaram por outro movimento.Nada.De repente a faca que estava na mão de Annabeth,começou a se mexer violentamente.Annabeth soltou a faca,que caiu lá embaixo na piscina.Percy desferiu um golpe à sua frente,para "o invísivel".Eles esperaram por uns 10 minutos.Nada mais aconteceu.Depois disso eles entraram.
Annabeth se serviu com um copo de água.Percy se serviu com uma taça de vinho.Os dois sentaram na cama.
–Mas que droga foi essa? -Falou Percy.
–Não sei.Talvez...Talvez tenha sido eidolons.
–Pensei que só possuissem pessoas e máquinas.
–Sim,mas há essa possibilidade.
Percy refletiu sobre aquilo.
–Vou lá embaixo pegar sua faca. -Falou Percy.
–Okay. -Disse Annabeth e Percy saiu.
Ela ficou olhando-o lá da sacada.No quarto,havia um pequeno rádio portátil para cd.Sem que Annabeth percebesse,o rádio a atingiu.Com o forte impacto,Annabeth caiu lá embaixo.