A Rosa e O Escorpião escrita por Lari


Capítulo 12
Mágoas na Bagagem


Notas iniciais do capítulo

Geeente, to postando super rapidinho o cap, então peço que me perdoem se houver muitos erros ortográficos, porque não estou revisando.
É o ultimo cap dessa semana e da outra, porque eu vou viajar, mas dia 27 estou de volta, ok?!



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–Vou sentir sua falta, minha flor – Alvo me abraça apertado e depois é a vez de Lily, depois de Molly, depois Dominique, depois Lucy, minha avó...

Meu pai já havia se despedido de mim em casa, eu me lembro das palavras dele, ele me disse que estava orgulhoso de mim por continuar seguindo em frente e que eu deveria permanecer forte. E eu iria.

Meus primos também iriam embarcar no Expresso de Hogwarts hoje, e eu em um avião para a França. Lily me abraçou mais uma vez com lágrimas nos olhos e disse:

–É só por meio ano, certo? – faço que sim e ela desaba a chorar mesmo assim, não consigo me conter e deixo algumas lágrimas escaparem também. – Não vou aguentar ficar longe da minha prima assim por tanto tempo! Você acha que é fácil é?

–Ah Lily! – abraço-a rapidamente novamente. – Antes de ir, quero te pedir algo.

–Sim?

–Pra você e para o Alvo – pego as mãos dos dois e olho em seus olhos antes de dizer. – Vocês querem ser padrinhos do meu filho?

–Claro que sim, Rose! – Lily diz com os olhos brilhando.

–Será um prazer minha flor – Alvo conclui e eu sorrio e abraço os dois quase os sufocando.

–Ah como eu amo vocês!

–Vamos pessoal? Ou vocês vão perder o trem e eu também tenho que voltar para o trabalho. Vejo você em breve Rose, minha flor – James diz e depois me abraça.

–Vejo vocês em breve então.

Todos se despedem de mim e vão saindo aos poucos para entrar no Táxi que James chamou para leva-los até a plataforma. Mas Alvo fica e se vira para mim sorrindo.

–Muito obrigado pelo que você fez por mim, Rose, você sabe, com a Molly e tudo mais. E como você foi a que mais me apoiou eu queria muito que fosse a primeira a saber... Bem, eu e ela estamos meio que namorando escondido... Por favor, não diga nada a ninguém.

–Você viu, eu estava certa afinal não estava? – sorrio para ele e bagunço seus cabelos. – Pode deixar que não digo a ninguém Al. E a proposito, eu vou sentir muita saudade desses seus olhos verdes, viu Alvinho.

Ele me da um ultimo abraço rápido e depois sai da Toca. Estou sozinha.

Permito-me chorar silenciosamente por um instante, por que fez isso comigo Scorpius? Por que me iludiu e depois quebrou meu coração em pedaços? Será que aquela noite que passamos juntos não passou de apenas e nada mais do que sexo pra ele? Eu fui um simples objeto que usou e depois jogou fora?

Ele me iludiu tão bem...

–Meu amor – minha mãe aparece na porta e logo vem ao meu encontro.

Ela me envolve em seus braços e essa é a primeira vez que me permito chorar de verdade e colocar tudo para fora desde que Scorpius me deixou. A dor dentro de mim é tão forte que eu chego até a soluçar e tremer enquanto choro, quando minha avó entra de volta eu sinto vergonha por estar chorando assim na frente dela e de minha mãe, mas não consigo me conter.

–Eu... – começo ainda soluçando, pareço uma criança chorando nos braços de minha mãe.

–Tudo bem meu anjo – minha mãe começa a afagar meu cabelo. – Não precisa dizer nada. Pode chorar, está tudo bem.

Depois de alguns minutos quando finalmente consigo me acalmar, minha mãe me leva até o carro e nós partimos para o aeroporto, as lagrimas ainda me consumindo.

–Quer conversar? – ela pergunta no meio do trajeto.

–Eu só não entendo mãe – digo entre soluços, sim eu ainda estava soluçando. – Como ele pôde ser tão fofo, me iludindo e tudo e depois apenas terminar comigo, e por carta ainda. Ele parecia tão apaixonado por mim quanto eu era por ele.

Vejo que ela apenas assente com a cabeça ao meu lado.

–Eu fui tão burra – continuo. – Sabe, a noite em que ficamos juntos... Parecia tudo tão mágico...

Paro por um instante, é meio constrangedor falar sobre isso com sua própria mãe, mas ela não me repreende.

–Está tudo bem Rose, você pode falar comigo sobre isso, ok? Eu sou sua mãe.

Assinto, mas não quero mais falar então apenas fico calada até chegarmos ao aeroporto. Onde uma chuva de lágrimas preenche minha mãe, e eu tenho que acalma-la dizendo que vou voltar nas férias e que não vou ficar longe por muito tempo.

Quando eu entro no avião e me sento, eu sinto o cheiro impregnante e doce que a rosa tem em minha bolsa. Eu a trouxe, não sei exatamente o motivo, mas eu tinha que traze-la, parece uma coisa meio maníaca, porque eu sei que agora que Scorpius me deixou eu também deveria deixa-lo completamente para trás. Mas eu não pude, de alguma forma sabia que aquela rosa também era um pedaço de mim agora, não poderia deixar para trás um pedaço de mim.

“Eu voltarei” disse a mim mesma enquanto o avião sobrevoava Londres. Mas a verdade que eu não sabia ainda era que eu não iria voltar, não para sempre, pelo menos.


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Notas finais do capítulo

Desculpem se exagerei na choradeira e no drama da Rose, mas enfim...
Beijooooooos sweeties, vejo vocês dia 27 =D



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