The Other Winchester escrita por Flávia Winchester, Ana


Capítulo 12
Another Time - Part Two


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde meus amores!
Bem, estou passando rapidinho para deixar o novo capítulo com vocês, espero que gostem de ver as coisas pelos olhos do Dean..
Obrigada de coração aos novos leitores e pelos comentário novos na fic, muuuuito obrigada..

Ps.: Eu sei que o capítulo foi pequeno, mas compensaremos no próximo.

Sem mais, vamos ao que interessa.

Título do Capítulo: "Outra Vez - Parte Dois"
No Gif: Melissa - Lyndsy Fonseca



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P.O.V. Dean Winchester – Continuação

Melissa caminhava apressada na minha frente, até que parou ao lado de uma porta branca onde havia uma plaquinha com o nome “Dra. Melissa C. Winchester – Cirurgiã Geral”. Abriu a porta para mim e eu entrei em seu consultório.

Caramba, eu estava bastante nervoso. Eu sabia que no momento em que Melissa fechasse a porta, ia ter que enfrentar uma irmã furiosa. Ouvi o barulho da porta batendo e estremeci. Virei-me e dei de cara com ela. Usava a roupa verde de hospital, os cabelos estavam presos em um rabo de cavalo e não havia acessórios. Ela permanecia de braços cruzados e extremamente séria.

Eu sabia que era a Mel, tinha certeza que era ela, mas cara, como ela estava diferente. Como era possível que ela tivesse se tornado mulher em apenas dois anos? Quero dizer, a Mel que eu conhecia, parecia mais ingênua e tinha o jeito mais doce no olhar. Essa que estava na minha frente era mais séria, mais rude. O olhar demonstrava raiva e desprezo. Eu tinha certeza que aqueles sentimentos eram para mim.

Ela se aproximou devagar e descruzou os braços. Para ser honesto, achei que ela fosse surtar primeiro, mas ao invés disso, ela se jogou em meus braços e lá ficou por alguns segundos, depois surtou. Se afastou e deu uma tapa em meu rosto.

– Eu sei que você está fula com a minha cara e eu definitivamente, mereci esse tapa, mas dá para a gente conversar? – falei levando a minha mão até meu rosto.

– Mereceu? – falou ela furiosa. – Isso é pouco para o que você merecia. Era para eu te dar uma surra.

– Você não faria isso, até porque sentiria todas as minhas dores. – falei sorrindo e ela respirou fundo. Virou-se e seguiu em direção ao diploma dela que estava na parede.

– É, eu sentiria. – falou ela. – E eu que achava que estava ficando paranóica, vendo o impala pela cidade. Desde quando você está aqui?

– Tem uma semana. – respondi.

– Estava me espionando, esse tempo todo? – perguntou ela e eu gelei. Definitivamente eu ia me fuder nessa.

– Estava. – respondi e levei a mão direita para trás da cabeça.

– Eu deveria processar você, sabia? – gritou ela e a porta do consultório se abriu. Um homem, vestindo a mesma roupa verde de Mel e um jaleco, entrou no consultório dela. Respirei aliviado e agradecido por ele ter aparecido, mas logo me arrependi.

– Está tudo bem por aqui, Mel? – perguntou ele.

– Está. – respondeu ela e cruzou os braços. – Dean, esse é o meu namorado, Steve.

– Oi. – estendi a mão e o homem olhou para ela.

– Oh, então é esse o tal do Dean Winchester. – respondeu ele e segurou minha mão. Sua voz era de desdenho. – Melissa me contou muita coisa ao seu respeito.

– Sério? – perguntei curioso.

– É. – ele largou minha mão. – Principalmente de como você é um babaca.

– Como é que é? – perguntei seriamente e depois vi os olhos de minha irmã. Ainda permaneciam rudes e eu percebi que a Mel havia me chamado de tudo, menos de santo, enquanto eu estive longe.

– De qualquer modo, vocês precisam conversar. – ele se aproximou da Mel e a beijou. – Eu só vim perguntar se vamos jantar fora hoje. Estou largando o plantão agora e, provavelmente, você ainda vai demorar por aqui.

– Eu te ligo para confirmar, não sei onde isso vai dar. – respondeu ela e me olhou. Meu estomago embrulhou.

– Está certo. – respondeu ele e a beijou novamente. – Foi bom te conhecer, Dean. – Ele disse sarcasticamente e não respondi nada, apenas sorri ironicamente. Ele saiu da sala.

– Porque está aqui, Dean?

– Você acreditaria que foi porque estou com saudades? – perguntei e Melissa bufou de raiva. Ela era a mulher mais direta que eu conheci em toda minha vida, odiava enrolações. – O papai desapareceu.

– Quantas vezes ele já fez isso? – respondeu Melissa grossamente e aquele sentimento de raiva aumentou e me invadiu. Mel ainda estava com muita raiva do papai. - Ele vai voltar, não se preocupe.

Ela me deu as costas e começou a ajeitar alguns papeis e eu respirei fundo. Não seria nada fácil convencer a Mel a vir procurar o papai, mas eu tinha que tentar.

P.O.V. Melissa Winchester

A respiração de Dean ficou pesada atrás de mim. Ele estava tenso, muito tenso e eu torcia para que ele não me pedisse o que estava passando em minha cabeça naquele momento, mas ele pediu.

– Me ajuda a encontrá-lo? – falou ele com a voz triste e eu deixei o bolo de papeis escapar da minha mão e se espalhar pela mesa. Me apoiei na mesa e respirei fundo, me virei e o encarei.

– Não pode me pedir isso. – meus olhos se encheram de lágrimas. - Ele me mandou embora, Dean.

– Mas ele é o nosso pai.

– Eu não posso. – respondi e comecei a chorar. – Por favor, não me peça isso.

– Eu preciso de você, lá comigo e com o Sammy.

– O Sam vai? – perguntei e Dean fez um bico.

– Ainda vou passar em Stanford para pegá-lo. – Dean se aproximou de mim e tocou em meu rosto. – Eu preciso da sua ajuda, Mel.

– Dean, eu...

– Eu sei que está magoada e que sente raiva do papai, mas venha com a gente, por mim. – ele disse e eu o observei séria. – Eu estou desesperado.

Eu senti aquele desespero e também me doeu. Me preencheu de uma forma tenebrosa.

– E meu trabalho, Dean? – perguntei. – Eu tenho uma vida aqui. Tenho o Steve... – fui interrompida.

– Que é o verdadeiro babaca da história. – falou ele e eu deixei escapar uma risada. Ele sorriu também.

– Eu posso ir até a cidade onde ele desapareceu, mas tenho que voltar.

– Está certo. – falou ele e me puxou para um abraço. – Como eu senti sua falta.

– É, eu também. – respondi e enfiei a minha cabeça no casaco do Dean. Senti-me em casa.


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Notas finais do capítulo

Beijinho gente!!!


Flavia W. e Karol