Gravida aos 16 escrita por Mirela


Capítulo 33
Capitulo 33




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Pov' Roberta


― Que susto que você me deu mocinha. ― pincelou meu nariz.― Eu te amo tanto e não consigo nem pensar na hipotese de viver sem você.
― Awn ―selinho. ― que lindo isso.
― Amor, agora vamos falar serio ― confesso que senti um medinho ao ouvir isso ―
― Fala
― Você sabe que o que fez e falou dos bebês não é certo né? Eles serão bem vindos sim, tanto por mim quanto por você. Eu sei que você os ama sim, o que ta acontecendo? Preciso que você me fale a verdade pra que a gente possa dar um jeito nisso ― respirei fundo.―
― Eu me sinto inferior a todas as meninas daquele colegio, não posso fazer nada do que elas fazem, vivem me cobrando maturidade mas esquecem que eu tenho apenas 16 anos. Eu sei que eu não deveria mas eu morro de vergonha de ter que ir ao colegio com esse barrigão, e sem contar que sinto falta de sair, agora só saio de casa pra ir ao medico, isso tudo vai me desanimando..
― Vergonha seria se você nem soubesse quem é o pai dos bebês, ou então que tivesse tirado eles. Ser mãe não é vergonha meu amor
― Mas é que...
― Mas é que nada, Roberta! Eu quero você bem, não quero você triste por ai. Eu prometo que vamos sair mais vezes, que vamos jantar fora
― Você é um fofo comigo e eu vivo te tratando mal
― É isso é ― riu― Mas toda vez que você me tratar com grosseria eu vou calar sua boca com um beijo
― Hmm isso parece ser bom ― gargalhei.― Eu ando muito nervosa com essa gravidez, Pietro na minha costela, minha mãe falando na minha cabeça, é trabalho de escola to a ponto de ficar louca.
― AMOR PARA, sabia que pedir ajuda as vezes ajuda? Você sabe que não precisa fazer tudo sozinha, eu to aqui pra te ajudar.
― Ok, ok vou pedir ajuda sempre agora ― Agarrei o pescoço de Diego o puxando para um beijo.―
― Hmm beijo bom ― disse cortando o beijo.― o que você acha de fazermos uma baguncinha de leve? ― Piscou pra mim e me puxou colando mais nossos corpos na medida em que minha barriga permitia, claro.― Ein?
― Eu acho que não é uma boa ideia ―selinho.― o seu filho esta alojado na minha costela, não seria uma boa...
― Roberta?― colamos nossas testas uma na outra.―
― Oi?
― Por que você fala como se somente o bebê menino te trouxesse dor?
― Não é isso, Diego, é que eu me refiro a filho..
― Não, Roberta toda vez que você fala de dor você cita somente o Pietro, e semana passada quando fomos comprar as roupinhas você nem escolheu direito, quem escolheu foi a Carla, e agora as roupas da Aninha voce fez questão de escolher uma a uma. A impressão que tenho é que você não gostou da ideia de ser mãe de um menino.
― Não fala isso, Diego.. é que de menina tem mais opções e menino não
― Isso é mentira, Roberta, tinha muita coisa linda pra menino, tanto é que a Carla trouxe. Enfim, eu só espero que você não trate com diferença, porque ele é nosso filho assim como a Ana Luíza.
― Eu sei, Diego, eu sei...
Ficamos algumas horas namorando, curtindo os chutes dos nossos filhos, conversando sobre os problemas com a família..
― Ainda não foi embora, Diego? ― Carla entrou no meu quarto com uma bolsa com roupas.― Você me disse que quando eu voltasse você nem estaria aqui.
― É que estavamos fazendo uma coisa muito boa aqui nessa cama― riu.―
― Ai que nojo, vocês transaram nessa cama? ― Gargalhei.― Roberta eu não durmo ai hoje de jeito nenhum, deve estar suja, fedida, nojenta.
― Mas sexo é bom não é, Carla? Você faz com o seu namorado não faz?
― Faço, Diego claro que faço. Sim, sexo é muito bom, mas eu não deixo ninguém deitar na minha cama após o sexo. ― fez cara de nojo.― Eca, isso é nojento.
― Foi maravilhoso, senta aqui vou te contar como foi..
― Me poupe dos detalhes, Diego. E você ein dona, Roberta, deixa sua mãe saber que você anda fazendo sexo com ela no andar de baixo. ― ri.―
― Mentira sua boba, Roberta me negou sexo hoje. ― fez bico.―
― Pietro não deixou, ele faz questão de me chutar a costela..
― Você não sabe se é o Pietro, pode ser a Ana Luíza dona, Roberta...
― Ta vendo ― Diego me disse querendo me mostrar que eu só relacionava dor ao Pietro ―
― Ta vendo nada, agora vaza pra sua casa, preciso levar um papo de mulher com a Roberta, some, anda!
― Ô Educação ― Disse e me deu um beijo.―
― Ei, é pra hoje, vai embora, anda! ― Diegocortou o beijo e sorriu.―
― Tchau meu amor, mais tarde eu te ligo.
― Vai tarde. ― Carla riu.― Ah não esquece das comprinhas pros bebês amanha ein
― Você ta mais parecendo a mãe dos bebês.
― Madrinha é quase isso, agora tchau.
Diego foi embora e Carla sorriu vitoriosa, disse que precisava me contar algo serio mas antes precisava comer algo. Descemos pra comer e voltamos ao quarto pra fofocar


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