Jardim de Estrelas escrita por Hanna Martins


Capítulo 23
As gravações começam


Notas iniciais do capítulo

Sinto muito, seus lindos, por não postar o capítulo da semana passada. Mas se tem alguém culpado aqui, não sou eu, culpem meus professores, que passaram tanto trabalhos que quase nem me deixaram dormir direito. Acho que eles devem estar de perseguição com a minha pessoa. Até imagino a conversa deles, "estão vendo aquela garota! Ela precisa sofrer um pouco, vamos passar uma montanha de trabalho para ela, e manda-la para algum congresso nas horas vagas". Só isso explica eu ter tanta coisa para fazer!



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Ressaca. Não há nada pior que uma ressaca, exceto enfrentar as consequências de uma bebedeira. Para a ressaca ainda há remédio, porém para as burradas que você fez quando estava bêbado, só mesmo mudando de nome e de país. Deveria existir uma lei: os bêbados não são responsáveis por seus atos.

Assim eu teria uma justificativa para acordar, em um quarto de hotel, ao lado de Peeta Mellark.

Olho para ele, que parece bastante cansado.

Como eu vim parar aqui? O que foi que eu fiz ontem?

Respira. Vamos lá, faça um esforço maior. Eu e Jenny participamos de uma competição contra Alex e Sam para ver quem bebia mais. Eu e Jenny ganhamos. Depois... começamos a cantar. Jenny levou a mim e Josh para a pista de dança... Droga, droga, o que aconteceu depois?

Será que... Não, ela não pode ter entrado em ação! Não, eu não me transformei em girl on fire! Não!

“Eu sou uma girl on fire, cuidado comigo”, “Eu posso te queimar! Eu vou te queimar!”

Meu Deus! Começo a me lembrar vagamente das palavras que disse... Mas para quem eu falei isso?

Imagens vêm a minha mente, estou dançando com alguém... é um rapaz... quem? Faço um pouco de esforço... É... Josh? Sério? Não, não pode ser... Não! Eu praticamente estava me jogando em cima de Josh!

“Ei, Josh, sabia que todas as garotas caem por você? Qual é o seu segredo, hein? Quero descobrir este segredo!”

Que vergonha! Eu falei isso na orelha dele e ― e a pior parte ― de uma maneira bem provocante!

Será que vou conseguir olhar para Josh depois disso?

Espera! Será que eu fiz mais coisas? (Além de praticamente me jogar em cima do Josh?).

Tento puxar em minha memória. Porém, tudo é tão vago, há partes que eu não sei se foram criadas pela minha imaginação, ou se eu fiz realmente aquilo...

Mas o que mais me inquieta, é como vim parar aqui?

Tento puxar em minha memória. No entanto, tudo é tão confuso, nada faz sentido. Sei que me transformei na girl on fire, e quando isso acontece... (momento embaraçoso) posso ficar bem atrevida. Peeta quem o diga sobre meu atrevimento...

Não! Será que eu ataquei Peeta?... Não! Não! Eu não faria isso, nem bêbada... Certo?

Olho novamente para Peeta. Estamos vestidos pelo menos.

Repentinamente, Peeta abre os olhos. Ele me analisa por um segundo, como se estivesse se lembrando de algo.

― Ainda está aqui? ― pergunta, me olhando. Seu tom é um tanto ríspido.

Olho para ele, tentando pensar em uma resposta adequada. Droga de dor de cabeça que não me deixa raciocinar direito!

― Pensei que já tinha ido ― fala se sentando na cama, de costas para mim.

Por que tenho esta sensação estranha de que eu estou me esquecendo de algo importante?

Resolvo ignorar o tom ríspido de Peeta.

― Onde estamos? ― pergunto.

― No meu quarto.

― Por que... O que aconteceu ontem à noite?

― Não se lembra de nada?

― Não ― controlo o meu impulso de querer bater em Peeta. Não é hora para brigas agora. ― Por acaso... ― como vou perguntar isso?

― Por acaso o quê? ― ele se vira para mim. ― Você quer saber se você se transformou na girl on fire e... ― um sorriso um tanto quando irônico surge em seu rosto.

Desvio meu olhar dele.

― Dormimos juntos? ― ele completa sua fala.

Meus olhos imediatamente se voltam para ele. Peeta me encara. Sua mão se aproxima de minha cabeça e seus dedos deslizam por meu cabelo.

― O que você acha? ― pergunta.

Dou um tapa em sua mão.

Ele sorri de maneira provocante e leva sua mão até seus lábios, deslizando de uma maneira sexy o polegar por seu lábio inferior.

― Não! ― o encaro. Acredito que ainda não estou totalmente sóbria, o álcool ainda deve estar em minhas veias, somente isso justificaria eu falar estas palavras. ― Pare de agir feito um idiota, Peeta! Este não é você!

― Eu sempre fui assim, Katniss! ― sua voz é calma, mas não tem a ironia de segundos atrás. ― Você é que não percebeu isso...

É a minha vez de sorrir ironicamente.

― Eu devo ter sido muito idiota mesmo. Ter acreditado em suas mentiras. Você é um ótimo ator. Deveria ganhar um Oscar.

― Eu vou ganhar.

― É claro que vai ― falo sarcasticamente. ― Você engana a todos, um país inteiro e... ― meu tom é baixo. ― Enganou até a mim...

Começo a me levantar da cama. Peeta ainda continua sentado na cama, me observando.

― Realmente, espero que você ganhe um Oscar ― digo. ― Pelo menos saberei que aquilo fez sentido ― meu tom é ácido.

Vou até a porta, a abro e sem olhar para trás, saio do quarto de Peeta.

Estranho, por que a sensação de que estou me esquecendo de algo, ainda não foi embora?

Esquece, Katniss. Melhor você se esquecer de tudo, inclusive desta conversa com Peeta.

― Katniss? ― me volto ao escutar meu nome.

Jenny e Josh estão em minha frente. Jenny está com uns óculos escuros enormes que cobrem grande parte de seu rosto. Mesmo sem qualquer maquiagem, Jenny ainda é linda.

― Você também está hospedada neste hotel? ― pergunto.

― Sim ― sua voz é um tanto lenta, demonstrando, claramente, que ela também está sob o efeito da ressaca. ― Todo o pessoal de Winter sleep está hospedado aqui...

― Você está bem, Katniss? ― pergunta Josh.

― Estou...

Não consigo olhar para Josh corretamente. Não, depois de me lembrar daquelas coisas que fiz ontem.

― Preciso acordar o Peeta! ― diz Jenny. ― Chaff está louco atrás dele. Estamos atrasados para as gravações...

Jenny vai em direção ao quarto de Peeta. Deixando eu e Josh a sós.

Olho para ele sem jeito. O que falo para ele? Aliás, como eu ajo? Ele deve estar se lembrando da noite passada e da... girl on fire.

― Você deve estar com uma ressaca horrível ― ele é o primeiro a falar.

― É... estou ― começo a andar até a minha suíte.

Josh me acompanha.

― Sabia que isso iria acontecer ― seu tom é divertido. ― Por isso, trouxe um remédio para você.

Olho para ele, pela primeira vez, em seus olhos. Estamos em frente a minha suíte.

― Obrigada ― agradeço.

Josh sorri e leva sua mão até meu cabelo, os bagunçando todo.

― Não foi nada.

Abro a porta de minha suíte e entro. Josh também entra.

―Aqui ― fala me passando uma pílula. ― Isso é ótimo para ressaca!

Vou até um pequeno frigobar e pego uma garrafa de água. Engulo a pílula. Demoro nesta ação um tempo maior do que o necessário. Ainda estou constrangida pela noite de ontem.

― Josh ― finalmente falo, após tomar alguma coragem. ― Ontem... eu não estava em meu juízo perfeito... Sabe... se eu fiz alguma coisa errada... só queria que você soubesse que eu...

A risada de Josh me interrompe.

― Não se preocupe com aquilo! Todos nós temos momentos embaraçosos. E sabe que você ficou até bonitinha bêbada. Sua amiga girl on fire é bem interessante ― solta uma risadinha. ― Como é mesmo? This girl is on fire ― começa a cantarolar.

― Não! ― começo a rir. ― Ah, meu Deus! ― tampo minha cara com a mão. ― Cadê um pé de cebolinha para eu me enforcar?

Josh ri. Ele se aproxima de mim e retira minha mão do rosto.

― Agora sei seu segredinho ― brinca. ― Estamos quites, você sabe sobre a Mockingjay e eu sei sobre a sua identidade secreta. Vamos fazer um trato, eu não conto sobre a girl on fire e você não fala sobre a Mockingjay. Certo?

Ele mostra seu dedo mindinho para mim.

― Juramento de mindinho? ― fala sorrindo.

Correspondo ao seu sorriso e entrelaço meu dedo mindinho com o dele.

― Agora vamos tomar o café da manhã e depois vamos para as gravações. E nada de encontrar um pé de cebolinha!

― Você tem razão... ― rio.

Josh começa a ir em direção a porta.

― Te espero no restaurante.

― Josh! ― o chamo antes que ele comece a abrir a porta.

Ele se volta para mim.

― Sobre ontem... Eu não lembro muita coisa... Sei que nós dançamos, mas como eu fui... ― hesito. ― Como Peeta...

― Peeta te trouxe até o hotel.

― Como?

― Jenny passou um pouco dos limites... E eu precisei cuidar dela. Liam estava cuidando de Alex e Sam, quando eles bebem só mesmo Liam para cuidar daqueles dois. Então, Peeta te trouxe até o hotel ― explica.

― Queria saber como eu fui parar no quarto dele? ― murmuro, nem notando que meu tom é audível para Josh.

― Acho que me esqueci de dizer a Peeta onde era seu quarto... Ele deve ter te levado para o quarto dele por isso.

Josh abre a porta da suíte e sai.

A dor de cabeça melhora um pouco. Tomo um bom banho e depois vou até o restaurante, onde Josh e os garotos me esperam.

Sam e Alex não estão melhor estado do que eu. Por isso, nosso café da manhã é mais silencioso do que o normal. Mas graças há umas boas xícaras de café e o remédio de Josh minha ressaca vai melhorando aos poucos.

Como não podemos chegar juntos ao local de gravações, pego um taxi e os rapazes vão no carro que Liam alugou.

Aproveito para olhar pelas ruas de Paris. Um lugar realmente surreal. É fantástico estar aqui. Abaixo o vidro da janela do taxi e deixo que o vento bata em meu rosto.

Essa realmente não é a melhor fase da minha vida. No entanto, ainda em meio há toda dor, sofrimento, existem pequenos momentos felizes. Acredito que a felicidade não existe, finais felizes são mentiras. O que existem são pequenos momentos de felicidade como estes.

Realizar o meu sonho de conhecer Paris ― a cidade com que tanto fantasiei quando era uma garotinha, que foi por um bom tempo meu refúgio ― é um dos momentos mais memoráveis da minha vida. E ainda que não seja o melhor momento da minha vida, sinto que neste momento sou feliz.

No entanto, o presente é o como o instante em que a roda do automóvel toca o chão, em um segundo ele já é passado, e o futuro se transforma em presente. Tudo passa tão rápido. E assim me vejo diante do local de gravações.

Vamos começar a gravar o comercial em uma ponte de Paris. A Pont Neuf, por coincidência fica perto da Ile de Saint Louis, local que visitei ontem. Ela cruza a Ile de la Cité, onde fica a famosa Catedral de Notre Dame, ligando a margem esquerda de Paris com a margem direita. É a ponte mais antiga de Paris, apesar do nome (Neuf em francês significa novo, Josh me explicou).

Fico simplesmente deslumbrada com a ponte. Quantas pessoas já pisaram aqui? Quantas histórias aconteceram aqui? Esta ponte deve ter visto tantas coisas.

― Katniss! ― a voz de Effie me traz a realidade.

― Sim! ― falo.

― Que bom que está aqui! Venha, você precisa colocar seu figurino!

Balanço a cabeça em um sinal afirmativo. Effie me leva até uma van preta. Ao abrir a porta tenho uma bela surpresa.

― Portia?! ― falo pasmada.

Portia sorri e me dá um longo abraço.

― Vim trazer seu figurino! ― diz, apontando para algumas sacolas. ― Tudo desenhado por Cinna!

― Você está morando em Paris?

― Não, estou morando em Madri, onde fica a sede oficial da Sinsajo.

― Eu fiquei tão feliz quando soube que você havia se tornado a assistente de Cinna.

― É ― um sorriso imenso toma grande parte de seu rosto. ― Vou te contar um segredo, em breve posso começar a desenhar minhas próprias roupas! ― diz entusiasmada.

― Isso é maravilhoso!

― Cinna é ótimo! Você deveria conhecê-lo um dia!

Portia começa a me contar sobre seu novo emprego. Enquanto me ajuda com meu figurino. Portia me maquia e arruma meu cabelo em coque moderno, deixando vários fios soltos para dar a impressão de um visual mais desarrumado. Coloco um vestido que vai um pouco acima de meus joelhos. O vestido é de um tecido leve, seu tom é verde, ele é simples, o único toque de sofisticação é dado por uma corrente dourada que corta a minha cintura funcionando como uma espécie de cinto. Como acessório uso apenas uma pulseira também dourada que combina com o cinto.

― Pronto! ― fala Portia, me dando uma última pincelada em meu rosto.

― Você vai ficar aqui para a gravação do comercial?

― Infelizmente não, tenho que voltar para Madri ainda hoje. Só vim mesmo trazer sua roupa, quando soube que você estava em Paris, fiz questão de vir pessoalmente entregar as roupas para a gravação do comercial.

― Que pena ― lamento.

― Soube que Peeta também está aqui.

― É... ― falo laconicamente.

Portia me olha.

― Não precisa me olhar assim ― digo. ― Estou bem.

― Mesmo?

― Juro! ― sorrio para ela.

Portia me abraça.

―Tenho que ir!

Me despeço de Portia. E ela vai embora.

Assim que Portia sai, Effie aparece.

― Pronta, Katniss?

― Sim.

― Ótimo, os garotos da banda também já chegaram. Tivemos que mandar o figurino para eles mesmos se arrumarem, já que eles não querem que ninguém veja seus rostos. Isso não desperta ainda mais a vontade de saber como eles são por trás daquelas máscaras? ― diz Effie, com uma expressão de curiosidade no rosto.

Não aguento e solto uma risadinha. Será que ela imagina que sem as máscaras eles são tão lindos que não dá para parar de olhar eles?

― Talvez um dia saberemos suas identidades secretas... ― falo.

― Eles são perfeitos para o comercial! São tão misteriosos! Até o nome da banda caiu como uma luva, Mockingjay é o nome em inglês para Sinsajo. Nem em mil anos poderíamos encontrar uma coincidência tão perfeita. Mas agora vamos começar a gravar! ― ela realmente está entusiasmada com a gravação deste comercial.

Vamos até o local onde os garotos estão. E eles estão simplesmente incríveis. Uau!

Eles estão usando smoking que parecem ter sido feitos sob medida para o corpo de cada um deles. Para cobrir o rosto, eles usam uma máscara que recorda aquela usada pelo fantasma da ópera no filme. Sinsajo está querendo causar ataques coletivos do coração em pobres garotas!

Effie nos explica como deseja a cena que iremos gravar. Eu estou andando pela ponte quando vejo os quatro garotos. No primeiro momento, eu fico intrigada com eles e tento seguir seus passos. Consigo chegar perto deles, mas eles desaparecem.

Primeiro gravamos a minha parte, eu andando tranquilamente pela ponte.

― Corta! ― grita Effie. ― Podemos gravar a próxima tomada. Quando os rapazes misteriosos aparecem.

Effie instrui os garotos como eles devem aparecer. E eles são ótimos agindo em frente às câmeras. Até parecem atores de verdade.

― Katniss, vamos gravar sua reação ao ver os rapazes misteriosos.

Me posiciono e procuro transmitir os sentimentos de meu personagem. Ela vê quatro rapazes misteriosos, ela se sente curiosa, intrigada e, sobretudo, fascinada. Quem são estes quatro rapazes?

― Ótimo! ― fala Effie. ― Vamos gravar mais uma tomada desta cena, ok? Quero esta mesma expressão, Katniss!

Gravamos mais uma vez a cena. E depois mais uma vez, já que Effie deseja mais uma tomada. Todo mundo quando vê uma cena acredita que ela é gravada toda de uma vez, mas não é assim, às vezes, precisamos gravar centenas de tomadas, mesmo que a tomada tenha ficado boa. Ninguém nem imagina o trabalho que é gravar.

― Corta! ― diz Effie. ― Vamos gravar a cena em que a Katniss se aproxima nos garotos ― instrui Effie. ― Katniss, você se aproxima calmamente dos garotos, como eu te expliquei antes.

E lá vou eu, me aproximo deles, fascinada. Olho para cada um deles, quero descobrir quem são. Os analiso calmamente e me atrevo a querer tocá-los.

Me aproximo de Josh. Ele me olha, Effie pediu para ele me lançar um olhar sedutor e misterioso. E ele se sai bem nesta tarefa. Devo tocar o rosto de Josh, fascinada. É neste momento que a cena será cortada, já que eles vão desaparecer diante de meus olhos, me deixando perplexa.

Toco o rosto de Josh, e olho em seus olhos.

― Para tudo! ― grita Effie, muito empolgada. ― Tive uma ideia! Como eu não pensei nisto antes? Vocês dois tem uma química incrível! ― fala, apontando para mim e Josh.

Olho para Josh, tentando o tranquilizar, com o meu olhar, “não se assuste, Effie é apenas um pouco excêntrica, mas ela é legal”.

― Vocês vão se beijar!

Imediatamente olho para Effie espantada. Beijar Josh? Não é como se eu não tivesse beijado em meu trabalho antes... Mas beijar Josh é um pouco estranho, principalmente, pelo fato de eu ter praticamente me jogado em cima dele na noite de ontem (ainda não superei isso totalmente). Além disso, será que Josh não vai se sentir estranho me beijando? Afinal, ele não é um ator, e nunca deu um beijo técnico antes.

― Se você não quiser me beijar, podemos falar com Effie ― murmuro para apenas Josh ouvir.

― Eu nunca fiz isso antes... beijar tecnicamente ― explica Josh.

― É um beijo normal ― explico. ― A única diferença é que quem está aqui não somos nós, mas nossos personagens. Temos que demonstrar como eles se sentem.

― Ah. Acho que posso fazer isso. Por favor, me guie ― pede Josh.

Sorrio.

Entro totalmente em minha personagem. Sou uma profissional aqui.

― Podemos começar a gravar o beijo? ― pergunta Effie.

Eu e Josh concordamos.

― Vamos gravar da parte que Katniss coloca a mão no rosto de Josh. Certo? Preparados?

Coloco minha mão no rosto de Josh. Preciso demonstrar que minha personagem está fascinada por ele.

― Ação! ― fala Effie.

Eu e Josh nos olhamos. Ele aproxima sua cabeça da minha. Olho para seus lábios, em seguida para seus olhos. Nossos lábios começam a se aproximar calmamente.

Nossos lábios se tocam. Os lábios de Josh são mornos, e ele realmente sabe como usá-los. Movemos nossos lábios, entreabro um pouco meus lábios, e Josh imita meu movimento. Sinto os braços de Josh envolverem minha cintura. Sua mão aperta com certa força minha cintura.

Nossos lábios se soltam, eu e Josh nos olhamos.


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Notas finais do capítulo

O que acharam do capítulo? E este beijo entre Josh e Kat? Talvez eu volte mais cedo, não esqueci do capítulo de comemoração pelos 1000 reviews, já estamos bem perto, hein! O capítulo especial se chama "How I met his parents" e vem com algumas coisas sobre o passado de Peeta, e claro, vários momentos do nosso casal, para quem estava com saudades rsrsrsrs.