Cinderella: A Garota Mascarada - Dramione escrita por BDP


Capítulo 9
Capítulo 9 - Preparando o Jantar


Notas iniciais do capítulo

Então gente, eu sei que eu demorei. Eu peço mil desculpas, mas eu realmente estava com preguiça de escrever. Junte preguiça, desânimo e falte de criatividade e veja o que acontece...
O último capítulo saiu horrível porque o nyah! tirou todos os travessões de falas, então, se vc leu antes de eu ter concertado, sugiro que leia de novo (é rapidinho, não custa nada).
Enfim, espero que gostem desse capítulo.



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Draco corria para sua aula. Ele estava atrasado, tinha ficado tempo demais com Pansy, mesmo tendo um mau pressentimento sobre isso. Que se dane isso, ele finalmente estava com ela.

Quando ele estava quase chegando a sua sala, encontrou com Hermione. E, para melhorar, ela estava sozinha. Ele sorriu e a chamou.

Hermione passou o dia inteiro tentando controlar suas emoções, e quando ela escutou Draco a chamar – ela nunca confundiria sua voz –, seu coração deu um pulo. Mas ela logo lembrou que ele não devia fazê-lo. Ela estava ajudando Pansy a ficar com Draco, não podia deixar seus sentimentos a atrapalharem.

– Oi Draco – ela disse, respirando fundo e controlando suas emoções. – O que foi?

– Podemos conversar? – Ele pediu.

– Agora temos aula. Pode ser depois? – Respondeu Hermione, tentando fugir.

A garota já tinha virado as costas e recomeçado a andar, mas a voz de Draco, novamente, a fez parar:

– Por favor, Mione.

– Tudo bem! Vamos para um lugar onde poderemos matar aula sem nos interromperem! – Disse Hermione, pegando a mão do Draco e o puxando pelos corredores da escola.

– Hermione Granger matando uma aula? – Perguntou, sarcástico, Draco, em tom de surpresa.

– Eu já tenho nota para passar em inglês! – Ela disse, rindo, por cima do ombro.

– Agora parece mais com a garota que eu conheço!

Eles correram até chegar numa parte do colégio destinada as criancinhas. Era um parquinho. No centro dele, havia uma casinha grande para as meninas brincarem. Hermione puxou Draco para lá dentro e eles abaixaram a cabeça para entrar. Já lá dentro, eles se sentaram no cão e Draco começou a falar:

– Você está melhor?

– Sim. Por quê? – Perguntou Hermione, cruzando os braços.

– Eu estava preocupado! Estou preocupado desde o dia que você chorou no banheiro, sabia? Não conseguia parar de pensar em você, mas você me evita...

– Eu não te evitava! – Cortou Hermione. – Eu só...

– Me evitava – completou Draco, e, dessa vez, Hermione ficou quieta. Ela sabia que ele tinha razão. – Mas tudo bem. Eu entendo os seus motivos, eu já sei de tudo.

A garota arregalou os olhos, de repente, muito assustada com a possibilidade de Draco saber sobre o plano todo.

– Você sabe...?

– Pansy me explicou tudo hoje! Então eu entendi porque você ficou tão... instável quando viu a máscara de Pansy na minha mochila. Eu já entendi que você ficou confusa. Não sabia se contava para ela, ou se guardava segredo... Mas você fez a decisão certa ao contar para ela. Muito obrigado, Mione.

– Ah... – ela disse, apenas. E só então percebeu o quão desapontada estava. Uma parte dela esperava que Draco soubesse, imediatamente, que Pansy não era a Garota Mascarada. Hermione esperava que Draco, no fundo, soubesse. – Não há de que, Malfoy. E não me chame assim, por favor. É “Granger”.

Draco riu, achando que ela estivesse brincando.

– Ah, fala sério, Mione. Pare de ficar bancando a séria. Eu sei que, no fundo, você é maravilhosa e não me odeia tanto quanto fala que odeia.

Ele a abraçou, depositou um beijo na sua testa e saiu correndo dali. E Hermione ficou ali, olhando seu loiro – que não era mais tão seu – desaparecer pelos corredores da escola.

~*~*~

Hermione matou duas aulas seguidas. Ela realmente não estava bem, nunca matara tanta aula na sua vida inteira. Quando às duas horas passaram, e o último sinal tocou, ela saiu correndo atrás de Gina.

A ruiva estava perambulando pelo corredor quando Hermione passa correndo, segura sua mão e continua correndo, só que puxando Gina consigo. Elas foram para o pátio e se sentaram no mesmo banco de sempre.

Então Hermione começou a contar tudo para Gina.

– Às vezes eu acho que cometi a maior burrice do mundo ao deixá-lo partir – sussurrou Hermione, enquanto Gina a abraçava.

– Ainda dá tempo de concertar essa burrice, Mione.

– Mas eu não posso, Gina! Você não entende... se eu estragar o relacionamento dele e da Pansy, estarei estragando o meu futuro. A única chance se me livrar disso tudo.

– Essa não pode ser a única saída. Podemos pensar em outra coisa juntas, como sempre.

Hermione começou a balançar freneticamente a cabeça, dizendo que não.

– Só iria piorar tudo.

– Você tem certeza? – Hermione fez que sim com a cabeça. – Então tudo bem, mas saiba que todos nós – eu, Harry e Rony – estaremos aqui, caso mude de ideia. E caso não mude também.

Mione conseguiu esboçar um leve sorriso.

– Acho melhor nós irmos – disse a morena. – Os meninos devem estar nos procurando.

~*~*~

Harry deixou Hermione em casa de carro, como sempre fazia agora. Ela agradeceu, e entrou em casa. Quando o fez, viu Pansy gritando com Judith feito uma louca:

– SUA IDIOTA! JÁ DISSE QUE VOCÊ NÃO PODE DEIXAR SUAS COISAS ESPALHADAS PELA CASA! TIRE ISSO DAQUI AGORA!

– Calma, Pansy! – Pediu Judith, recolhendo suas revistas e roupas do chão da sala e levando para o quarto.

– O que está acontecendo aqui? – Hermione perguntou, confusa.

– VOCÊ! – Gritou Pansy, apontando para a garota e andando até ela. – Onde esteve?!

– Na escola... – Respondeu Mione, ainda confusa. – Vou perguntar mais uma vez: o que está acontecendo aqui?

Pansy deu o sorriso mais sarcástico e maldoso que era possível se dar, e respondeu:

– Essa noite teremos uma vista muito especial. Draco Malfoy, meu novo namorado. E adivinha quem vai limpar a casa, preparar o jantas, nos servir, tirar a mesa e lavar a louça?

– Você não faria isso... – sussurrou Hermione, já distante, pensando em toda a humilhação que ela teria que passar.

– É claro que eu faria – respondeu Pansy, aumentando seu sorriso ainda mais. – Agora, se eu fosse você, começaria o serviço agora mesmo, ou não vai dar tempo de fazer tudo – ela se virou e foi subindo as escadas para seu quarto. – Deixei uma lista de tarefas para você na cozinha! – ela gritou, por cima do ombro.

Hermione caiu de joelhos e abraçou uma almofada, tentando conter as lágrimas de raiva que cismavam em escapar dos seus olhos.

– EU ODEIO TODAS VOCÊS! – Ela gritou, com a voz embriagada pelo choro e pela raiva.

Mas elas não ouviram, ou fingiram que não ouviram.

Sendo assim, Hermione se levantou, enxugou as lágrimas e se encaminhou para a cozinha.

Ela pegou a lista, que era gigante. Hermione arregalou os olhos, ela nunca, em toda sua vida, teve que fazer tantas tarefas em tão pouco tempo. Bufou, tentando controlar a raiva, mas começou a fazer seus afazeres.

O livro de receitas já estava em cima da pia. Ela o abriu e começou a fazer o jantar. Depois de botar o jantar no forno, Hermione passou para as próximas tarefas.

A garota passou a tarde toda seguindo as instruções de Pansy. A casa inteira estava muito arrumada, mais do que já estava, seria impossível. Ela lavou o banheiro, a sala inteira, os quartos – principalmente o de Pansy –, a sala de jantar. Limpou a mansão inteira. E ainda fez jantar, e arrumou as coisas que estavam fora do lugar. Hermione estava satisfeita com seu trabalho. Por isso, ela pegou o espanador que estava jogado no sofá, e pediu para que as Parkinson para descerem e examinarem seu trabalho.

– Nossa! – Exclamo Judith, ao ver a casa. – Está tudo tão limpo! Parece que ninguém nunca viveu aqui, de tão limpo que está.

– É, está razoável – disse Georgia, reprovando Judith com olhar.

– E onde está o seu uniforme? – Perguntou Pansy.

– Meu o quê? – Hermione disse, confusa.

– Uniforme. É o último tópico de sua lista – explicou Pnasy.

Então Hermione pegou a lista de novo. O final do papel estava dobrado, por isso ela não tinha visto o último item. Ela desdobrou a parte final do papel e leu “pegar uniforme de empregada na lavanderia”.

– Mas eu nunca usei uniforme na minha vida! – Protestou Mione.

– E você nunca teve que servir nossos convidados – disse Georgia. – Mas, nesse caso, vai ter. Por isso, precisa de um uniforme apropriado, e não esses trapos horrendos.

Hermione engoliu toda a raiva que sentia. Tentou pensar no seu futuro, se ela fizesse besteira, poderia estar tudo estragado. Então, ela respirou fundo e disse:

– É claro senhora Parkinson. Vou à lavanderia pegá-lo agora mesmo. Com licença.

Ela pegou sua bolsa e a atravessou pelo seu corpo. Virou as costas e saiu de casa, pegando a bicicleta já com lágrimas nos olhos. Hoje seria o dia mais humilhante de sua vida.

As lágrimas começaram a cegar seus olhos quando ela começou a andar de bicicleta. Hermione, mais uma vez, respirou fundo. Ela não iria chorar. O que sua mãe diria se a visse assim? “Recomponha-se, sua idiota” ela ordenou para si mesma.

Mas não funcionou. Hermione chorou silenciosamente durante todo o percurso. Quando chegou à lavanderia, enxugou o rosto e pegou seu mais novo uniforme. Depois, ela voltou para a bicicleta e tentou não chorar durante o percurso de volta.

Faltava apenas meia hora para o jantar quando Hermione chegou a casa. Pansy estava uma fera.

– A comida quase queimou! – Ela gritou, enquanto Hermione tirava todo o jantar do forno.

– Mas não queimou – disse Hermione.

– Mas podia ter...

– O que importa é que deu tudo certo! – Gritou Hermione, se estressando.

Pansy olhou com raiva para ela e, por Hermione ter gritado, levantou a mão e deu um forte tapa no rosto da meia-irmã. Mione sabia que tinha que se controlar e manter a calma, mas ela nunca foi de dizer não a uma briga, por isso deu um soco no nariz de Pansy. Ela recuou e levou sua mão ao nariz, que estava sangrando.

– Mãe! – Ela gritou. – Mãe, rápido! – Gritou de novo, dessa vez choramingando.

Hermione começou a sentir medo ao ouvir os passos apressados de Georgia na escada. Toda a adrenalina que a tinha feito socar Pansy, já tinha ido embora. Deixando apenas o medo com ela.

Ao ver a filha sangrando, Georgia correu até ela e pegou um papel molhado, pressionando-o no nariz da filha.

– Segure isto aqui, minha querida – sussurrou para Pansy com um tom suave de voz, mas logo se voltou para Hermione e seu tom mudou completamente. – Olha aqui, sua garota ingrata, eu acho que eu e minhas filhas estamos te dando muito conforto! Nós estamos te dando educação, teto e comida. E como você nos agradece? Espancando Pansy! Você vai ser proibida de ir para a escola e...

– Os vizinhos vão perceber que você me mantém sem educação – disse Hermione a cortando rapidamente. Georgia abriu um sorriso maléfico e desafiador.

– Muito bem. É verdade. Então vou fazer algo ainda pior. Você terá permissão de ir para a escola, mas nunca vai poder entrar para uma faculdade, eu posso fazer isso, sabia? Manter-te aqui, tenho sua guarda. Então você irá para a escola todos os dias sabendo que tudo que vai aprender não servirá para nada! Que. Você. Será. Para. Sempre. Uma. Empregada!

Hermione ficou ali parada durante um tempo, apenas absorvendo as palavras de Georgia e sem saber o que fazer. Então, ela pegou seu uniforme e subiu correndo para seu “quarto”.

Ela se jogou na cama. Queria ficar ali chorando durante a noite inteira, mas, por algum motivo, as lágrimas não vieram. Em vez disse, ela abriu, involuntariamente, um sorriso. Hermione ficou sem entender por um motivo, mas logo percebeu o motivo de sua felicidade. Não seria mais apenas ela que passaria vergonha esta noite, Pansy e seu nariz vermelho e inchado também morrerão de vergonha.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Quem amou o soco da Hermione? Só para dizer, eu me inspirei no soco que ela dá no Draco no terceiro filme, ok?
Enfim, o que vocês acham que vai acontecer nesse jantar...?