Cinderella: A Garota Mascarada - Dramione escrita por BDP


Capítulo 4
Capítulo 4 - O Baile


Notas iniciais do capítulo

Eu voltei com o capítulo tão esperado (não? ok...), eu, particularmente, adorei este capítulo! Espero que vocês gostem e, leitores fantasmas podem começar a aparecer!



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(POV Narradora)

Gina estava lá fora, procurando uma vaga quando finalmente encontra uma. Ela estaciona o carro e o desliga.

Quando ela saiu do carro ela encontra um menino lindo que parecia estranhamente familiar. A garota desviou o olhar, por achar que seria estranho ficar lhe olhando, ela fez um esforço para se lembrar do menino, mas não conseguia se lembra de onde ela tinha o visto. Por fim, ela decidiu que estava louca, afinal, ela se lembraria se já tivesse topado com um garoto tão bonito como ele, sendo assim ela passa na frente dele, sem nem dirigir um olhar ao garoto, mas ele segura o braço dela.

A garota já ia começar a gritar por ajuda quando o garoto, rindo, fala:

– Não se lembra de mim?

Gina o olha com mais atenção e de repente se lembra.

– Harry Potter, amigo do meu irmão.

– Pensava que não se lembraria de mim – comentou, sincero.

A última vez que ela tinha o visto foi há dois anos, ele mudou muito, tinha ficado ainda mais bonito. Gina tinha uma queda por ele desde que o conheceu, mas depois o esqueceu. Ele continuava sendo amigo do Rony, mas não ia tanto na casa dos Weasley como costumava ir, os dois saiam, geralmente.

– Pensou errado – a garota falou, sorrindo.

– Seu irmão fala de você toda hora, ele sempre fala dos garotos que você sai, diz que eles são idiotas. É lógico que eu sei que é apenas por ciúmes, pelo que te conheço, você não ia sair com qualquer um, mas percebi, pelo que Rony me contou, que vários garotos tem interesse em você – continuou o Potter, se encostando no carro de Gina –, com isso, imaginei que você tinha ficado uma linda mulher.

Gina sorriu e se aproximou de Harry.

– Atendi suas expectativas? – Perguntou.

– Superou.

– Sabe, eu estou indo para um baile no meu colégio, à fantasia (por isso estou vestida desse jeito, sou uma bruxa), e se você quiser, pode vir comigo. Meu acompanhante ficou doente – falou Gina, esquecendo-se, de repente, da promessa feita a Hermione, falando que ela não deixaria a amiga sozinha.

– Não sei se o Rony vai gostar muito disso – comentou Harry, mas Gina não o deixou terminar.

– Quem se importa com meu irmão? Vamos – ela pegou a mão dele e começou a guiá-lo para dentro da escola.

Gina e Harry entraram na escola e desceram a escadaria. Hermione se levantou e foi em direção a eles.

– Mione, esse é o Harry. Harry essa é a Hermione – Gina apresentou-nos.

– Oi, tudo bem? – Perguntou ele.

– Sim... – Respondeu

Hermione, já percebendo o que ia acontecer, disse que ia beber alguma coisa. Então Gina lembrou da promessa feita a, pediu para que Harry esperasse um minuto e saiu correndo atrás de Hermione.

– Mione, desculpa. É que eu encontrei com ele lá fora, dando mole, mas ele não é qualquer um! Eu realmente gosto dele!

– Tudo bem, Gina – respondeu Hermione.

Na verdade Hermione foi sincera, estava tudo bem. Algo dizia a ela que dessa vez era algo mais sério.

– Agora volte correndo para ele, antes que alguém comece a dar em cima dele! – Continuou Hermione, quando viu a indecisão da ruiva.

Não precisou falar duas vezes. Gina se despediu e voltou para onde Harry estava. Enquanto Hermione ficava ali, bebendo uma coca-cola.

Draco não aguentava mais Pansy. Ela era uma menina muito chata, só sabia falar de como ela era linda, de como ela era rica e de como os dois formariam um belo casal.

Ele, pela milésima vez, olhou em volta procurando Hermione Granger e a garota do vestido vermelho, ele tinha ficado encantado com ela assim que a viu descer a escadaria. Mas ela tinha sumido entre as trezentas pessoas no baile.

De repente Draco avistou a garota com o vestido vermelho. Ela estava sozinha no bar. Ele caminhou até ela e sentou-se ao lado dela.

Hermione já estava terminando de beber sua coca quando um garoto se senta ao lado dela. Ela olha para o garoto e tenta reconhecê-lo. Ele usava uma fantasia de príncipe e uma máscara que cobria a parte de cima do rosto. Ela sabe que já o viu em algum lugar, mas não sabe onde. Hermione desiste e volta a olhar para frente.

– O que uma bela dama, como você, faz aqui sozinha? – Pergunta Draco.

– Minha amiga foi dançar com um garoto, então eu fiquei sozinha – responde Hermione.

– Não seja por isso, vamos dançar.

Draco ofereceu o braço, como um cavalheiro, e Hermione, um pouco relutante, aceitou. O garoto começou a conduzi-la para o meio da pista de dança e, quando chegaram lá, ela solta o braço dele e começa a dançar no ritmo da música. Draco seguiu seu exemplo.

Hermione ria e dançava como nunca achou que fosse fazer na sua vida. Ela se movia no ritmo da música com tanta animação que nem reparou quando duas músicas acabaram e o ritmo foi trocado.

O ritmo eletrônico de balada saiu, dando lugar a uma música lenta. Os dois se entreolharam e Draco estendeu a mão para ela.

– Dança comigo? – Perguntou ele.

A garota segurou a mão dele e começou a dançar com ele. Eles dançavam muito bem, Hermione puxou o dom da mãe, e Draco dançavam bem por natureza.

Eles dançavam tão bem que os outros pararam para olhar. Draco conduzia muito bem, mas Hermione também era uma ótima dançarina.

Draco girou Hermione e, na volta, seus rostos ficaram próximos. Ela se afastou um pouco e voltou a dançar.

Então a dança ganhou um ritmo mais rápido, era tango, provavelmente, e eles dançaram tão bem quanto o ritmo mais lento.

http://www.youtube.com/watch?v=zdueunEa8MA

[Mais uma vez, desconsiderem a roupa dos dois, as falas e o finalzinho]

A música era perfeita, a dança estava perfeita. Porém, Draco soltou Hermione para que ela pudesse girar pela pista de dança e foi o que ela fez, ou pelo menos o que ela pretendia fazer.

Mas Pansy estava com tanto ciúmes, aquela noite era para ser perfeita, era noite que ela ficaria com Draco. Ela e Judith foram até uma mesa e derrubaram tudo o que tinha lá, então, quando Hermione passou, ela escorregou e caiu de cabeça no chão.

Draco correu até ela, assim como Harry e Gina.

– Você está bem? – Perguntou Gina, enquanto Hermione tateava a cabeça, procurando algum galo.

– Ela está bem – examinou Draco. – Só precisa de ar. Vem comigo, eu te levo lá fora.

Draco ajudou delicadamente Hermione se levantar.

Eles saíram por uma porta dupla de vidros e foram para o jardim, que era, no mínimo, perfeito.

As plantas eram tão perfeitas, lindas, maravilhosas... Dava vontade de ficar ali para sempre.

– É tão perfeito que chega a me dar medo – comentou Hermione.

Draco olhou para ela assustado e ela começou a explicar rapidamente:

– Nunca ouviu falar no jardim da Perséfone? – A garota não ficou parada, esperando a resposta. Ela começou a explorar o jardim.

– Ah, claro – respondeu Draco, se sentindo um burro, e indo atrás de Hermione. – Você dança muito bem – comentou quando alcançou a garota.

– Obrigada, você também.

Continuaram a andar pelo jardim até que Hermione achou um lugar que parecia confortável e agradável e se sentou lá. Seguindo seu exemplo, Draco se sentou ao lado da Granger.

– Você não acha engraçado, neste exato momento parece que apenas nós dois existimos, que o mundo lá fora não existe mais, mas amanhã, provavelmente não vamos nem nos lembrar disso? Nós nem vamos saber com quem dançamos, conversamos... – Falou Hermione.

– Eu não vou me esquecer, pelo menos, não de você.

Hermione baixou o olhar, e, para quebrar o clima tenso, ela levantou e disse:

– Ponha uma música no seu celular, vamos dançar!

– Aqui fora? – Ele perguntou.

– Sim, qual é o problema?

– Tudo bem, se você quer, quem sou eu para questionar?

– Boa pergunta – sussurrou Hermione. – Quem é você?

– Eu me chamo...

– Não! – Hermione o cortou. – Não quero saber, acho que desse jeito a noite vai ficar mais mágica ainda.

– Quer dizer que não vamos mais nos ver depois desta noite? – Perguntou Draco.

– Não, provavelmente não – respondeu Hermione, quase num sussurro.

– Então eu quero aproveitá-la o máximo possível!

Draco se levantou e botou uma música lenta no celular. Ele deixou o aparelho repousado num canto. Malfoy levantou o olhar, olhando para Hermione, ele ofereceu sua mão e ela a segurou.

Os dois começaram a dançar, ali mesmo. Hermione repousou a cabeça no ombro do garoto que ela sequer sabia o nome e se deixou levar, mais uma vez, pelo ritmo da música.

– Eu não quero esquecer isso – falou Draco. – Eu não quero te esquecer.

Hermione levantou o olhar e viu que os olhos do garoto eram azuis acinzentados. Ela ficou observando-o, pensando em algo para dizer. Mas nada veio em mente, então ela ficou ali, o admirando.

– Você faz ideia de quem eu posso ser? – Ele perguntou.

– A mínima, nem vou perguntar se você sabe quem eu sou, porque já sei a resposta. Não.

Ele riu e respondeu, olhando nos olhos dela:

– Eu queria saber.

Mais uma vez, Hermione ficou quieta. A música parou e eles voltaram a se sentar.

Depois de um tempo conversando, Draco começou a se aproximar da garota e Hermione, lutava para controlar o impulso de beijá-lo. Então Draco começou a levantar a mão em direção ao rosto dela. Hermione percebeu na hora certa que Draco queria, na verdade, tirar a máscara do rosto da garota.

– Para com isso! – Exclamou ela. – É melhor você nem pensar em fazer isso outra vez.

– Por quê? Qual é o problema?

– Eu não quero! Se soubesse quem eu sou de verdade... poderia estragar tudo.

Draco suspira e abaixa o olhar. Hermione segura o impulso de acariciar as costas dele, para consolá-lo, de alguma forma.

Para segurar o pulso, Hermione entrelaçou suas mãos, uma na outra, e as colocou em seu colo.

Draco finalmente levanta o olhar, e coloca sua mão sobre as pequenas e delicadas mãos da garota.

– É que eu não quero esquecer! Não quero que isto fique assim, quero te ver depois disso, poder te ligar, sair com você, ser seu amigo, ou mais que um amigo. Qualquer coisa! Não sei porque sinto isso, nunca senti nada igual, mas sinto que você é muito importante para mim, que eu não posso perdê-la. Preciso te ver mais vezes.

– Mas você vai ver – respondeu Hermione. – Eu estudo no mesmo colégio que você. Ainda vai me ver, mesmo sem prestar atenção em mim e não sabendo que sou a garota que você conheceu no baile.

Draco balançou a cabeça levemente.

– É impossível! Se eu já tivesse te visto, nunca iria te esquecer. Você é tão linda, perfeita demais para simplesmente esquecer.

Hermione apenas ficou quieta e, pela trigésima vez, abaixou o olhar. Draco, por sua vez, segurou o queixo de Hermione e fez com que a garota olhasse em seus olhos.

– Não vou mais te perturbar, mas me prometa que nunca vai esquecer deste momento que nós tivemos, desta noite, e das nossas danças – pediu Draco.

– Prometo – respondeu Hermione, quase sussurrando.

Granger tinha a impressão que já tinha visto aqueles olhos azuis acinzentados em algum lugar, mas aquilo não importava agora. Draco começou a puxá-la para mais perto, e Hermione deixou. Seus rostos estavam muito perto.

Então Hermione, num ato que surpreendeu até ela mesma, puxou a camisa de Draco, fazendo com que chegasse ainda mais perto. Seus lábios se colaram e a língua de Draco pediu passagem, que, rapidamente, foi cedida por Hermione.

Hermione tinha beijado poucos garotos na vida. Um deles, ela tinha apenas quatro anos, o que, obviamente, não conta. Depois que o pai morreu, passaram a excluí-la. Ninguém queria mais falar com ela, já que Pansy e Judith a odiavam. Apenas Gina ficava ao seu lado. Com isso, ela acabou beijando apenas três garotos. Porém, ela teve certeza, este não era um beijo comum. Ela podia nem saber o nome dele, mas era o melhor beijo já dado ao longo da vida de todos os seres humanos.

O mundo poderia acabar naquele exato momento, que nem um dos dois perceberia. Estavam apenas pensando no momento, sem se importar com o que aconteceria depois.

Eles se separaram, ofegantes, olhando e sorrindo um para o outro.

Draco suspirou e olhou no relógio, enquanto Hermione olhava em volta, querendo guardar cada pedaço daquilo na memória.

– Nossa! – Exclamou Draco. – Sua companhia é tão boa que nem vi o tempo passar!

Hermione gelou. Ela olhou para ele, rezando por dentro para que não fosse tarde demais.

– Que horas são? – Perguntou, morrendo de medo.

– Onze e cinquenta.

A Granger entrou em desespero. Ela se levantou, e começou a correr. Sem virar para trás ela gritou:

– Desculpe, tenho que ir!

Draco estava tão chocado que quase ficou ali, olhando para a garota misteriosa com o vestido vermelho indo embora. Mas ele sabia que se deixasse-a ir poderia nunca mais voltar a vê-la.

– Espere! – Ele suplicou, se levantando do banco.

A voz desesperada e suplicante de Draco fez com que Hermione parasse. Ela olhou para trás, nervosa.

Draco queria falar qualquer coisa, de preferência algo inteligente, mas tudo que conseguiu fazer foi dizer:

– Não vai me falar seu nome, vai?

Hermione sorriu. Seu batom vermelho lhe caía tão bem, pensou Draco.

– A Garota Mascarada. – Ela disse, correndo em direção na direção de Draco e o beijando.

Draco não queria soltá-la, mas ela saiu dos seus braços e saiu correndo, e ele estava chocado demais para ir atrás dela.


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Notas finais do capítulo

O Harry apareceu! Ebaaaa! Gostaram da aparição dele?
Então, o que acharam? O vídeo da dança é um filme com o tema de Cinderella também, achei ideal para a situação!



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