Céu e Inferno escrita por HR


Capítulo 31
Capítulo 30 - Tic tac


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo !! Aproveitem e sintam-se em casa ahahaha



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Damon dirige por mais uns cinco minutos até chegar à Relojoaria Mago. Estaciona o carro a alguns metros e corre para dentro do lugar, a qual é surpreendido por algo horrendo de muleta que sustentava o corpo pendido para o lado esquerdo. A figura se vira e encara Damon por alguns instantes, até abrir sua boca e revelar uma gosma preta saindo de dentro dela.

–Escolha sua arma. – Ele aponta para o canto do lugar.

Damon avista uma espada brilhosa e uma arma um pouco menor. Ele não tem muito tempo para ficar escolhendo, então pega a espada por parecer mais eficiente e antes que possa se virar é jogado contra uma parede, ficando sem ar por um tempo. Então se levanta cambaleando e vê o monstro voar em sua direção. Damon simplesmente estende a mão e o perfura com a espada. O monstro recua, bate sua muleta com força contra a perna de Damon, fazendo com que perca o equilíbrio e então é lançado novamente para o outro canto com uma pancada da muleta nas costas. Damon cai com tudo no chão e sente que não consegue mais levantar tão rapidamente. Ouvindo passos do tal brutamonte, pega a arma em questão de segundos e atira, vendo-o berrar, cair no chão e virar pó. Damon guarda a arma no bolso da calça e ouve um chamado masculino. Dean. Se arrasta até os fundos do local e o vê amarrado e com uma arma apontada para ele. Dean vê Damon e tenta berrar com sua boca lacrada, tentando sinalizar algo.

–O que foi?! Eu vim te salvar! Te acalma!

Ele nega com a cabeça à medida que Damon se aproxima. Dean desesperadamente olha para um lugar específico e Damon percebe uma corda de náilon a beira de seus pés. Damon passa pela corda e então chega em Dean, desamarrando-o com rapidez. Tira a fita de sua boca, o que o faz berrar.

–Seja mais delicado! – Dean resmunga.

–De nada. Por salvar a sua vida.

–Por que eu agradeceria a um fantasma mórbido?

–Eu não sou um fantasma.

–Prove.

Damon dá-lhe um soco no rosto de Dean.

–Podia ser uma prova menos agressiva. - Diz, massageando suas bochechas. - Como você está vivo?

–Depois eu falo, melhor sairmos daqui.

Os dois então correm para fora da Relojoaria e veem uma mensagem no para-brisa do carro com tinta vermelha, escrito: “Guarde bem o que se tem na água”. Os dois se entreolham. Damon olha quanto tempo se tem... 3h15min.

–Guarde bem... – Dean repete. – Cofre?

–Droga... – Damon fica nervoso – Onde tem um lago aqui por perto?

Dean pega a chave do carro e pisa fundo em direção ao matagal, seguindo uma rua estreita até chegar num pasto verde e vazio, a não ser pelo enorme lago no seu centro. O lugar parecia abandonado, mas precisava ser ali! Damon corre mancando até a margem do lago e tenta visualizar algo.

–Está vendo alguma coisa?

–Só água e uns girinos.

–Você mergulha do lado de lá e eu mergulho aqui. – Damon tira a camisa e a joga no chão.

Os dois pulam na água e começam a busca complicada embaixo daquela água fria e escura. Dean chega ao fundo do lago e apenas vê rochas e algo... Azul. Com pouco fôlego, nada até a superfície, onde vê Damon também agitado. Os dois enchem os pulmões e então vão diretamente ao objeto grande e azul. Fazem o máximo que podem para erguer aquela enorme caixa de metal e realmente conseguem, depois que o colocam na vertical. Dean sai da água e ajuda a puxar a caixa para fora. Ao olharem na porta de abertura, tentam puxar a alavanca com força e então, surge Stefan e Sam dentro da mesma caixa, desacordados. Carregam-nos até o carro, onde Dean fica encarregado de tentar acorda-los.

–Abriram os olhos? – Damon pergunta do banco da frente.

–Não...

–Faz respiração boca-a-boca!

–Faça você!

–Não posso, estou dirigindo... – Damon cantarola.

–Você vai me zoar por isso o resto da minha vida.

Ainda faltava achar Ana, Elena, Katherine e Alaric, o que deixava Damon ainda mais nervoso. Na saída da rua, uma placa: “Não basta correr, tem que ser esperto”. As mãos de Damon estão soando perigosamente e as emoções se alteram cada vez mais. Sem perder o momento de ver Dean fazendo respiração boca-a-boca com Stefan, o que o distraía no meio de tanta tensão.

A essa altura o acelerador estava no talo e o velocímetro arregaçado. Damon se encaminha para a pista de corrida da cidade, a “Drive Faster”, que ficava a 20 min. Na velocidade de aproximadamente 120 km/h. E foi o que fez, mas um engarrafamento o atrasou alguns minutos.

–Estamos chegando? – Dean pergunta.

–Sim. Como está o clima aí atrás? Parece que está esquentando... - Damon o olha pelo espelho com um tom de malícia.

–Stefan está começando a se mexer... – Dean narra os acontecimentos, ignorando a gozação de Damon – Sam?

–Dean? – Sam começa a tossir e Dean o acolhe num abraço.

Damon estaciona o carro bruscamente e analisa o banco de trás para entender toda a situação. Stefan abre os olhos lentamente por conta da claridade e então dá um salto ao focar sua visão e ver Damon. Stefan sente uma explosão de diversos sentimentos e não sabe como reagir.

–Como? – Stefan ri incrédulo. – Você é inacreditável! - Diz enquanto Damon dá de ombros, convencido.

–Não podemos perder tempo! – Dean os relembra do acontecimento real.

–O que está acontecendo? E porque eu desmaiei?

–É uma longa história. Vamos!

Os homens correm para dentro do autódromo e sobem na arquibancada para analisar algo de diferente acontecendo ou então mais alguma placa coringa. Uma fumaça é visualizada de longe e percebem ser de um carro com rodas em movimento, mas com algo trancando o andamento do carro.

–O que é aquilo? ANA! – Dean se desespera e corre arquibancada abaixo, tropeçando em algum fio.

Damon vê o fio sendo arrebentado, que afrouxa o pedaço de madeira na frente do carro, fazendo com que agora ele esteja em movimento. Sam aponta para o final da linha onde o carro irá parar... E irá atropelar certeiramente Ana, que está presa e desacordada contra a grade de proteção. Stefan então toma a iniciativa e usa sua habilidade vampiresca para chegar até o carro e desviar o percurso, - conseguindo com sucesso - mas vê Alaric preso ao banco, tentando sair de alguma forma. Ainda com o carro em movimento, Stefan arranca a porta do motorista e puxa Alaric com força para fora, para segundos depois o carro explodir contra uma parede de concreto.

Faltavam 1h30.

O coração de Damon era o que mais pulsava forte. Sam ajudava a procurar alguma pista que levasse a Elena e Katherine. Estavam ficando sem opções. O celular de Damon toca, é Bonnie.

–Bonnie?

Damon, eu consegui fazer a localização!

–Ah, claro que agilidade Bonnie! – Ironiza Damon, irritado – Faltam um pouco mais de UMA HORA e eu ainda não encontrei Elena e Katherine!

A boa notícia... É que Elena está por perto. Já Katherine não consigo localização, parece que há algo bloqueando...

–Onde Elena está?!

–Elena? – Stefan se mantem atento na ligação.

Ela está no banheiro do clube GASP. E acho bom você correr, tive uma cena dela se intoxicando com fumaça e... – Bonnie diz ansiosa.

–Obrigado. – Damon desliga.

–Damon... – Sam se aproxima e Damon então lembra da cena dos bolinhos.

–Ah, verdade. Esqueci de uma coisa. – Damon soca a cara de Sam, que fica incrédulo.

–O que foi cara?! Pirou? É pra você olhar aquilo! – Sam aponta para a entrada do autódromo.

Alguns homens de estaturas diferentes adentram de maneira estranha, olhando ao redor e andando lentamente quase que flutuando pelo asfalto. Todos permanecem imóveis. Anna acordara do desmaio, mas permanece sentada pelas dores abdominais. Stefan se aproxima do ouvido de Damon.

–Vai para o clube, isso aqui vai demorar.

–Eu vou com ele. – Dean diz quase rápido demais.

–Ficou com medinho? – Anna o provoca.

–Eu vou dar apoio aqui. – Sam diz, determinado.

–Você vai ficar? – Sam pergunta para Anna e ela afirma determinada.

Com um beijo na testa Dean se despede dela e sai correndo com Damon pelos fundos.

–Eu vou ficar, obrigado pela preocupação. – Alaric fala sozinho depois que ninguém o deu atenção.


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Notas finais do capítulo

Como está ficando? Empolgante? Tedioso? Podia ser melhor? Digam-me para que eu possa melhorar! :)



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