Céu e Inferno escrita por HR


Capítulo 12
Capítulo 11 - Jonathan Gilbert


Notas iniciais do capítulo

Já vou avisando que essa história provavelmente será longa, contendo aproximadamente uns 30 cap. hahaha, beijos !



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Depois de Katherine esperar Stefan tomar seu banho, e escutar a mesma coisa repetidas vezes – “Eu estou bem, Katherine” – ela decide leva-lo para o parque central da cidade. Movimentado por pessoas tranquilas e caridosas. Os dois andam pelo parque normalmente, enquanto Katherine comenta sobre as pessoas ideais para a refeição.

–Olha aquela mulher, ela é bonita, e não tem cara de quem vá fazer falta.

–Katherine, - Stefan para de andar e se vira para ela, indignado – eu não vou me alimentar de ninguém.

–Vai sim, olha como está fraco! – Katherine aperta o braço de Stefan.

–Não, eu não estou fraco, eu estou...

–“Eu estou bem” – Katherine o imita com uma voz irritante – Stefan, você precisa de sangue de verdade, não de esquilinhos.

–Eu estou bem assim, não preciso da sua ajuda. Além do mais, você sabe como eu sou quando provo do sangue humano, então pare de me ajudar, eu não quero voltar ao que eu era!

–Então me prova que você está forte e ágil o suficiente. – Katherine o olha um tanto quanto desafiadora, mas o olha também de um jeito sedutor.

–Katherine, eu estou com Elena. E, não preciso provar nada a você.

–Ah, você está com Elena? Engraçado, ela não te ligou há um tempo e você sabe, ela está com o seu irmão, ou melhor, está com o sedutor e manipulador do seu irmão.

–Katherine... – A frase de Stefan é cortada pelo celular que agora toca. Ao ver o número do irmão, imediatamente atende. – Damon?

–Você ouve gemidos ao fundo? – Katherine pergunta sarcástica, enquanto Stefan a ignora e se afasta.

Stef... O quê?

–Nada. É só a Katherine. O que houve?

Stefan... Preciso que venha pra cá agora.

–Para o litoral ou a casa de Alaric?

Para o hospital Sant’ Angel, na verdade.

–Damon, não me diz que...

Vem pra cá, depois conversamos. Se conseguir trazer Bonnie junto ou qualquer bruxa “bondosa” que revive pessoas, melhor.

O quê?! Dam... – Mas Damon já desligara.

Elesma está morta? – Katherine está boquiaberta.

–Espero que não.

Stefan liga para Sam e o avisa para estar no hospital central da cidade. Stefan mal desliga o telefone e Katherine continua tagarelando sobre as mulheres deliciosas da praça. Ele respirando fundo três vezes antes de dar as costas e deixar Katherine falando ali sozinha. Surpreendentemente, em menos de meia hora, Bonnie chega com Sam e Dean, e dirige com o seu carro até o litoral. Passam-se menos de vinte minutos, quando a ficha de Dean cai.

–Cadê o meu carro? Sam disse que estava com vocês. – Dean pergunta a Stefan e Katherine.

–Seu carro? – Stefan tenta se lembrar de onde o deixou – Então... Nos pegaram de surpresa num túnel escuro, quebraram nossos pescoços e acordamos numa casa abandonada, que a propósito vai ser usada por Klaus para jogar os corpos dos sobrenaturais que conseguirem caçar.

–Quer dizer que vocês não sabem onde está meu carro?! Qual é! – Dean resmunga.

–Pensamos que estivesse morto, ou seja, o carro não tinha mais importância. – Katherine dá de ombros, complementando.

–Pois é, mas que engraçado, eu estou vivo. – Dean novamente resmunga, se recostando no banco com raiva.

Dean olha pela janela, procurando algo para relaxar a cabeça, quando vê passar rapidamente pela sua janela, Castiel. Confuso, olha para a janela de trás em busca do estranho anjo, mas não está mais lá. O carro para na sinaleira e Dean ainda está atordoado com o que vira. Olha para Sam e Katherine ao seu lado no banco de trás, e de repente, vê Castiel no espelho retrovisor.

–Dean, eu tenho más notícias e não quero que você fale nada agora, eles não podem me ver, porque essa é outra das minhas habilidades. Então... Eu estou perdendo meus poderes. Me rebelei com Deus e outros deuses e eles me querem expulso de lá de cima. Ou seja, vou virar de lado, me tornarei um humano igual a você, mas em outro corpo. Até já sei em qual, ele vai se chamar Ariel Montenegro, e eu vou continuar do seu lado. E antes que eu me esqueça, cuide de Lilith, por que... – O carro acelera no sinal e Castiel desaparece.

–Quem é Lilith? – Dean murmura.

–Lilith? – Bonnie olha para Dean pelo espelho retrovisor, confusa.

–Ah, - Dean pensa em algo rápido – é o nome dessa música que tá tocando.

–O rádio está desligado. – Sam ergue as sobrancelhas. – Dean, está tudo bem?

–Está... – Dean tenta convencer, mas os olhos que o cercam se negam a acreditar. – Ok, é esse tumulto todo... Eu voltando a vida... Como se isso já não fosse estranho o suficiente, eu ouço coisas que vem de muito longe, e essa música estava tocando na lanchonete que acabamos de passar.

–Ah. – Sam diz firme, parecendo acreditar e então Dean suspira aliviado.

Enquanto isso no hospital Sant’ Angel...

Alaric leva Damon para a sua casa para tomar um banho decente e tirar todo aquele sangue da roupa. Ambos, em parte, estavam aliviados por Elena estar em um hospital eficiente, mas preocupados com o estado mortal de Elena. Damon mal se preocupa com as pequenas perfurações que vão sumir logo, sua maior preocupação é com a mordida em seu braço que está aparentemente horrível e infeccionado. Damon sai do banho enrolado na toalha, e pega roupas de Alaric, acrescentando uma jaqueta para esconder ainda mais o ombro inchado.

Sem esperar muito, voltam para o hospital e Damon insiste em ver Elena o quanto antes, mas sua visita é recusada pelos enfermeiros. Alaric tenta acalmar Damon, fazendo-o sentar, mas ele se recusa e anda de um lado para o outro, olhando para os corredores e pensando em algo rápido a se fazer. Tentava controlar as batidas de seu coração que parecia querer saltar para fora do corpo, mas Damon também não conseguia.

–Damon, você poderá vê-la depois...

–Não com o meu irmão aqui.

–O que tem seu irmão com ela? Eu sei que eles estão namorando, mas... – Alaric vê a feição preocupada de Damon – Você está apaixonado?

Damon o olha sem responder.

–Caramba! Você está apaixonado! – Alaric ri, sem acreditar.

Damon então decide andar pelo corredor disfarçadamente, ignorando Ric. Uma enfermeira sai do quarto de onde levaram Elena e ao ver que ninguém no momento o via, entrou como vulto, fechando a porta com cuidado. Ele se aproxima da cama de Elena e a vê coberta de aparelhos. O equipamento mostra que o coração de Elena está batendo, o que é um bom sinal, mas ela está totalmente apagada. Damon segura a mão da garota com cuidado.

–Elena... Me perdoa. – Damon fecha os olhos e encosta a sua testa na cabeça de Elena – Me perdoa por ter acelerado demais, me perdoa por ter posto sua vida em risco, me perdoa por eu estar totalmente apaixonado por você a ponto de não saber o que estou fazendo... Como agora. Quando acordar, a primeira pessoa que verá será Stefan, não se preocupe. Eu só queria aproveitar esse tempo a sós com você, enquanto ainda não me odeia. – Damon engole a seco e beija a testa da jovem.

Ao sair do quarto rapidamente, vê a equipe da pesada chegar eufórica. Bonnie, Sam, Dean, Stefan e Katherine. Segundos depois de Damon chegar ao grupo, algo é acionado no hospital e enfermeiros correm para o quarto de Elena. Todos olham preocupados para a confusão que acontece e Damon e Dean são os únicos que avistam alguém sair pelos fundos do hospital. Enquanto todos correm para o quarto de Elena, os dois vão para fora e surpreendem o tal homem, encurralando-o num tronco de árvore. Damon aperta forte o pescoço do homem, até que fique sem ar.

–Quem é você, e o que estava fazendo no quarto de Elena?! – Damon fuzila-o com o olhar.

–Meu nome... É... Jonathan Gilbert. – Ele diz quase sem ar. Damon o joga no chão, incrédulo. – E vim terminar o que comecei.

Com a raiva subindo fervente à cabeça, Damon quebra o pescoço de John, e pela primeira vez, Dean fica receoso com o que Damon poderia fazer com ele.


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Notas finais do capítulo

O que estão achando? Me encham de opiniões, hahha. Beijoos!



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