Enemies and Lovers escrita por Mayy Chan


Capítulo 8
Flertando no parque.


Notas iniciais do capítulo

Oi galera! Gente, eu estou tããão feliz XD
Eu fiz esse capítulo com muito amor, okay?
Falando nisso, eu tenho uma coisa pra falar nas notas finais, e não custa nada dar uma olhadinha, né?
Boa leitura e não se esqueçam dos meus reviews :D



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— Percy, quantas vezes eu preciso dizer que eu não vou para o shopping com você?!

— Mas Annie! Você quer ou não ficar "ficável" para o Luke e conseguir vingar do seu "quase futuro ex-namorado"?

Percy realmente sabe como ser mais que insuportável quando quer. Cara, ele está me dando uma vontade incontrolável de despejar todo o meu café com duas colheres de açúcar e creme extra no meio da cabeça dele. E olha que esse é o meu café preferido!

— Compro um livro pra você!

Eu o olhei com um olhar do tipo "me dê o seu melhor", o que fez ele revirar os olhos completamente e murmurar um xingamento extremamente mal educado, que nem em um milhão de anos eu iria repetir.

— Toda a saga de Percy Jackson, feliz?

E eu o olhei com um olhar ainda irredutível, quando ele finalmente pareceu ceder e revirar os olhos.

— Qual é? Você realmente não vai desistir mesmo, não é? E olha que eu estou apenas tentando cumprir a minha parte do combinado. Mas, tudo bem, depois vamos para o parque de diversão, feliz?

— Eu já estou no carro, não demore.

Viu? Eu sou uma maga ou coisa do tipo, porque eu fiz Percy Jackson, o cara mais narcisista do mundo à ceder aos meus pedidos. Cade o Brad Pitt e a Angelina Jolie aqui para me entregar o Oscar de "melhor pessoa em ser a melhor pessoa do mundo", hein?

Logo após ele entrou no carro e eu liguei o rádio em qualquer rádio. E sim, foi como naqueles filmes. Começou a tocar a música da abertura do meu seriado favorito: "Carry on my Wayward Son". Cara, eu pirei e comecei a cantar junto com Percy.

E logo após chegamos no shopping que fomos pro cinema aquele dia.

Só que, ao invés de enfrentarmos uma longa fila, vamos direto à uma loja de vestidos de alta-costura. Cara, eu estou muito ferrada.

Depois de uns milhões de vestidos, sapatos e acessórios, eu e Percy saímos cheios de sacolas das mais diversas lojas femininas.

— Onde você aprendeu a comprar roupas femininas, hein Percy?

— Cara, eu tive milhares de namoradas. Todas as vezes que eu fazia uma cagada, trazia elas para cá, comprava uma roupa cara pra elas e logo após elas já estavam me agarrando outra vez.

— E depois diz que as suas namoradas não são interesseiras.

— Nunca disse que elas não eram interesseiras.

— Filosofou legal agora, Cabeça de Alga. Mas vamos logo para o Parque de Diversões, pois não pense que eu esqueci. — indaguei o fazendo revirar os olhos, como sempre.

O caminho é curto, na verdade. Mais curto do que eu imaginava que seria. Quer dizer, eu acho que foi, porque nem vi o tempo passar enquanto ouvia Percy rindo pra caramba da minha cara.

Entramos no parque e Percy paga as entradas, por mais que eu tenha até chutado a canela dele por falar nisso. Mas eu me rendi quando ele começou a me falar que esse era a parte dele do trato e tudo mais.

Depois de andarmos em alguns brinquedos e termos quase vomitado milhares de vezes, resolvemos andar por aí. E, incrivelmente, andar por aí com Percy é muito bom, principalmente quando se está comendo um pouco de algodão doce.

— Cara, e o seu pai?

— O que é que tem ele?

— Será que ele está mesmo acreditando nesse namoro falso? Daquela vez a gente nem se beijou na frente dele e tal.

— Bem, isso não é problema. Você devia se esquentar com a minha abstinência por beijar, isso sim!

— Percy, você não vai morrer. É só, amanhã na escola, você entrar de supetão na sala dela, enlaçá-la com seus braços, erguê-la do chão e, lentamente, encostar os seus lábios até que tudo vire...

— Você narra uma cena de beijo muito bem pra quem tentou.

— Eu não preciso colocar a mão no fogo pra saber que ele me queima, preciso?

Acho que eu não escolhi muito bem a metáfora, porque o Percy começou a gargalhar que nem uma hiena. É sério. E pior que é uma daquelas risadas roucas que metade da população masculina existente no mundo possui.

— Cara, não me faz rir. Eu estava sendo sarcástico. Eu nunca levei à sério quando você falou que nunca tinha beijado ninguém.

— Dane-se. Eu consigo rapidinho.

— Me fala como então, cabeção. Duvido muito que você vai conseguir alguma coisa sem saber flertar.

— E quem disse que eu não sei flertar? — murmurei indignada.

Oi, eu sou Annabeth Chase, tenho sete anos, nunca beijei ninguém na vida, sou a maior nerd e meu único amigo menino tem dezesseis anos e uma namorada bonita pra caramba. — falou Percy com uma imitação barata da minha voz.

— Não falaria sobre você nos meus flertes. Não é como se você fosse conhecer o meu futuro primeiro namorado.

— Isso é impossível, improvável como diria você.

— Por que?

— Eu estou te ajudando a ficar com o cara. Quer dizer, eu vou te ajudar. É tudo questão de tempo.

— Questão de tempo até eu ficar com oitenta e sete anos e cheia de pelancas.

— Achei que o seu sonho era que, quando completasse setenta e dois anos, comprasse uma motocicleta, fizesse uma tatuagem e entrasse para uma gangue de motoqueiros.

— E é. Mas você entendeu o que eu quis dizer.

— Então vamos fazer assim: amanhã nós vamos para a biblioteca e treinamos algumas coisas. Depois pode jogar chame pra cima do Luke o tanto que for.

— Tá. Promete de dedinho?

— Eu não sou tão bonzinho assim, Chase.

— Qual é o problema agora, Jackson.

— Você já me fez experimentar café com três colheres de açúcar e creme extra. Isso é muito fresco para a minha pessoa.

— Você é fresco, Cabeça de Alga.

— Não sou nada!

— Você só dorme do lado esquerdo, toma leite só se for morno, só vai numa festa se ela não tiver balões verde, você odeia viajar de avião e tudo mais.

— Como você sabe?

— Eu não sabia.

Percy revirou os olhos e fomos em direção ao carro, que ele só podia usar se fosse na minha presença. Cara, esse Poseidon me parece maio neurótico ou coisa do tipo.

O caminho é como sempre, só que as conversas sempre são diferentes. Percy é aquele tipo de pessoa que, não importa o quão diferente somos, sempre vamos ter assunto para dar e vender. E bem, isso é bom por certo lado.

Acho que eu estou passando mal. Passar o dia com Percy ser divertido?! Preciso me lembrar o número do meu psicólogo urgente.


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Notas finais do capítulo

Bem, eu estou pensando em fazer uma fanfic de Harry Potter, então, se alguém quiser ler, é só falar nos comentários pra ver se eu me inspiro para começar XD

Espero que tenham gostado e eu prometo responder todos os comentários, okay?

Beijocas, Mayy