American Idiot escrita por Raquel C P
Notas iniciais do capítulo
Oioioi... desculpa demorar tanto gente... mas eu tive os probleminhas de familia ai... foi mal de verdade... Bom, mas ta ai o novo capitulo!
Ah, eu queria agradecer MUUUITO a linda Yasminsga pela recomendação! Obrigado msm flor, um beijão pra você! :D
Boa leitura!
P.S.: Ah, se alguem tiver a curiosidade, eu estava ouvindo essa musica quando escrevi o cap... http://www.youtube.com/watch?v=T1aWX80Da9s
Thalia
Eu bati na porta.
– Estou cansado... – Ouvi sua voz rouca e baixa do outro lado. Senti um aperto no coração e suspirei, encostando a cabeça na porta fria de madeira preta.
– Sou eu... – Falei hesitante, com medo de sua reação. Fechei os olhos e esperei o que pareceu uma eternidade até eu ouvir a chave passar na fechadura e a mesma ser aberta. Nico usava a mesma roupa de antes, mas agora seu cansaço estava intensificado, exalando de seu corpo por meio de suas feições. Ele abraçava seu tronco com um braço, enquanto o outro apoiava o corpo na porta aberta. Algo se destruiu dentro de mim por velo assim, e sem esperar por um convite, eu entrei no quarto e o ajudei, apoiando-o em mim.
– Não precisa... – Ele resmungou, mas eu o interrompi, sem olha-lo diretamente.
– Precisa sim. Vem. – Fechei a porta, trancando-a como era seu costume. Nico não pareceu estranhar, o que me fez relaxar.
Apoiei mais seu corpo em mim. Nico sempre fora mais alto que eu, porém agora, isso não importava. Ajudei-o a sentar entre os lençóis. Ele fechou os olhos e franziu a testa, contendo um gemido na garganta, enquanto deitava na cama bagunçada. Eu sentei na beirada da cama e fiquei observando-o por longos segundos, até que seus olhos se abriram, revelando as íris negras, brilhantes por conta das lagrimas.
Sem pensar, levantei uma de minhas mãos e passei por sua bochecha levemente, tocando ali um roxo azulado. Nico retesou-se, mas logo relaxou sob meu toque.
– Isso pode parecer imaturo e ridículo – Ele falou baixo com a voz levemente embargada. – Mas eu senti falta de seu toque.
Eu sorri fraco.
– Só se passo um dia...
Ele balançou a cabeça e voltou a fechar os olhos.
– A ideia de que nunca mais seria tocado por você tornou as coisas muito piores.
Eu assenti, mesmo sabendo que ele não me via.
– Nico... – Sussurrei e ele abriu os olhos. – O que aconteceu com você?
Ele abaixou o olhar.
– Me conte... – Falei suavemente.
– Foi nessa manha... – Sua voz era calma. – acabou a gasolina do meu carro e eu voltei para casa a pé. Um grupo me cercou... não foi nada de mais.
Senti minhas bochechas esquentarem.
– Nada de mais Nico? Foi de mais sim! – Não conseguia controlar a raiva em minha voz, mesmo mantendo-a baixa. Ele continuou sem me encarar e eu sabia que ele escondia algo. Querendo ou não, eu conhecia Nico mais do que a mim mesma. – Quem eram eles Nico? – Ele hesitou. – Me diga, por favor.
Ele levantou os olhos, me encarando.
– O garoto que você dançava ontem. Foi ele com alguns amigos. – Nico deu de ombros levemente. – Posso estar mal, mas consegui revidar e sair do meio do grupo... mesmo que com alguns machucados.
Lagrimas escorreram pelas minhas bochechas, as quais estavam quentes. Eu senti a culpa se instalar em meu corpo e estraçalha-lo lentamente, ao mesmo passo em que meu coração em cacos, era reduzido a cinzas.
Tirei minha mão do rosto de Nico e abaixei a cabeça. Ele entrelaçou os dedos nos meus e com a mão livre, tocou meu queixo e levantou minha cabeça, forçando-me a encara-lo.
– Nem ouse pensar que a culpa disso é sua entendeu? – Ele me olhava serio. – A culpa é minha por seu um idiota ciumento.
As lagrimas pararam. Mesmo estando em pedaços, chorar nunca fora uma opção, só tornava as coisas mais difíceis.
– E você... – Suspirei. – Passou a noite fora por quê?
Nico sorriu fraco, percebendo a segunda intenção em minha pergunta.
– Fiquei dirigindo por ai... a noite inteira, até que acabou a gasolina e eu dormi. Quando acordei vim para casa a pé.
Assenti, tentando disfarçar meu alivio. Nico secou minhas bochechas ainda molhadas e abaixou o braço, cansado. Sua outra mão ainda segurava a minha, sob sua barriga.
– Sabe... – falei, sorrindo fraco. – Somos dois idiotas ciumentos.
Nico sorriu mais abertamente.
– Infelizmente, eu tenho que concordar.
Estiquei minha mão e passei sob seus lábios sorridentes, evitando tocar no corte vermelho sangue em contraste com o lábio rosado.
– Olhe... – Comecei a falar. – Eu sei que tudo isso é muito difícil... – Nico me encarava, o sorrindo desfazendo-se lentamente. – Mas eu percebi... que qualquer tipo de dificuldade pode ser vencida com vontade. – Eu acariciava seu maxilar com a ponta dos dedos. – E a minha vontade de ter você ao meu lado é muito maior do que qualquer problema. – Dei de ombros levemente enquanto o sorriso voltava aos lábios de Nico. – Eu amo você... sempre amei e... não importa o quanto seja difícil, eu aguento tudo por você.
Agora um sorriso brilhava no rosto de Nico, o que de alguma forma ridiculamente estranha, fez todo meu corpo se sentir mais leve, tirando de dentro dele todos os demônios da duvida que me assombravam.
– Eu também amo você bobona. Mais do que tudo. – Eu sorri largamente e ele apertou mais minha mão. – Sempre demos conta não é? – Eu assenti. – Então vamos continuar dando... até o dia certo de parar de nos escondermos.
Em resposta, abaixei o rosto e toquei seus lábios com meus por alguns segundos. Afastei-os, deixando apenas nossos narizes roçarem-se.
– Me beije. – Ele falou em meio a um suspiro.
Balancei minha cabeça fazendo nossos narizes se chocarem.
– Não quero te machucar...
– Eu aguento... – Nico colocou uma das mãos em minha nuca e me puxou para um beijo desesperado, soltando em gemido de dor entre o mesmo. Eu não queria faze-lo sentir dor, mas a ideia de me afastar fugiu de minha cabeça no momento em que sua língua invadiu minha boca, deixando-me embriagada com seu gosto. Coloquei uma de minhas mãos sobre seu tórax e ele retesou-se. Afastei-me rapidamente e olhei para ele, o qual franzia a testa e respirava com dificuldade.
– Desculpe...
Ele tentou sorrir.
– Só estou com dor. – Ele me olhou malandro. – O problema é que as tentações são maiores que ela no momento.
Eu ri e afaguei com delicadeza seus cabelos.
– Aqui dói?
Nico balançou a cabeça negativamente.
– Meninos não costumam puxar cabelos nas brigas.
Ri novamente.
– Só por precaução. – Continuei a acariciar seus fios negros. Em resposta, Nico fechou os olhos e ronronou baixinho.
– Eu queria tanto que você passasse a noite comigo.
– E por que não?
Nico arregalou os olhos repentinamente e me olhou divertido.
– Esta falando sério? E o seu pai?
Assenti e dei de ombros.
– Hoje eu e Jason iriamos para a casa de nossa mãe... Jason me encobre caso papai pergunte sobre mim.
– E não tem a possibilidade dele ligar para a sua mãe?
Balancei a cabeça.
– Meus pais não se falam há anos.
Nico sorriu.
– É muito ruim eu adorar esse fato?
Eu ri.
– Eu também adoro. – E me abaixei para beija-lo novamente, com um cuidado calculado. – Nico, posso tentar uma coisa? – Falei no meio do beijo.
– Claro. – Ele falou calmo.
Tirei meus saltos com os pés, enquanto Nico me olhava confuso. Coloquei minhas mãos sobre as dele e subi por seus braços lentamente, acariciando levemente cada musculo sob a camisa preta. Nico relaxou as feições sobre meu toque.
Um silencio confortável se instalou sobre o quarto enquanto eu desenhava com as pontas de meus dedos cada linha de seus músculos. Ele relaxou, dançando com os olhos por todo o meu rosto, guardando os meus traços e pegando-os para ele. De uma forma totalmente inexplicada, eu sabia que pertencia a ele, assim como ele pertencia a mim. Sorri com esse pensamento.
Minhas mãos passaram para seus ombros e chegaram a gola preta de sua camisa. O mais delicadamente que consegui, passei uma de minhas pernas sobre seu corpo, sentando sobre a pélvis de Nico, o qual continuava a me encaram serio e relaxado. Eu entreabri minimamente a boca quando comecei a desabotoar os botões brancos da camisa, revelando a pele pálida de Nico. Assim que cheguei ao ultimo, pude ver os machucados e cortes no corpo, principalmente um roxo forte ao lado dos músculos do tórax. Senti dor por ele e abaixei a cabeça, depositando um beijo singelo no machucado, subindo com eles pelo peitoral e parando próxima a boca, onde rocei nossos lábios e senti o suspiro de Nico neles. Ele levantou os braços e colocou um em cada coxa minha, fazendo-me arrepiar e ofegar sobre seus lábios macios. Afastei-me, sentando, e passei o vestido preto sobre a cabeça jogando-o no chão sem me importar. Meu mundo agora, e sempre, era Nico.
Ele subiu com as mãos pelo meu corpo, passando pelo quadril e parando na cintura, onde deu um leve apertão com os dedos gelados. Eu podia sentir seus olhos passando por todo o meu corpo, principalmente sobre minhas lingeries pretas. Ele humedeceu os lábios, fazendo-os ficarem mais vermelhos.
Passei os dedos levemente sobre os músculos do peitoral e os desci pelos da barriga, acariciando a pele exposta acima do cinto preto, assim como a calça. Desabotoei-o e abri a braguilha da calça, assim como o botão. Desci a mesma enquanto engatinhava para traz, até ela cair silenciosamente no chão. Sentei novamente sobre Nico, agora apenas com a camisa e a cueca preta. Abri um sorrisinho.
– Você realmente só usa coisas pretas.
Ele riu e desceu as mãos pelo meu corpo, apertando minhas coxas.
– Acertou na lingerie...
Sorri maliciosamente.
– Pena que ela não vai ficar muito tempo... – E com isso, desabotoei o soutien, tirando-o e jogando-o pelo quarto.
– Não acho que seja uma pena... – Nico murmurou mordendo o lábio e subiu as mãos para meus seios, massageando-os, fazendo-me gemer em meio a um suspiro. Senti sua ereção sobre minha intimidade e decidi tirar aquelas camadas ridículas de tecido, tirando assim minha calcinha e por fim sua cueca. Voltei a sentar sobre sua pélvis, mas acima de seu membro, impedindo-o de me penetrar.
Abaixei, voltando a beija-lo levemente, me impedindo de tocar em seus machucados.
– Vou cuidar de você... – Sussurrei tão baixo que temi não ser ouvida, porém, Nico apertou mais minhas coxas, forçando-me há ir um pouco para traz. Nico deu um impulso com o corpo, arqueando as costas e tentando me penetrar, porém, sua expressão de dor me fez impedi-lo, colocando uma de minhas mãos sobre seu peito, prendendo-o sobre o colchão. – Shiu... – Beijei-o novamente. – Deixa comigo.
Com um braço de cada lado de sua cabeça, sustentando meu peso, deitei sobre ele e coloquei a cabeça sobre a curva de seu pescoço, sentindo seu cheiro. Ele desceu as mãos pelas minhas costas e parou um pouco abaixo de meu cóccix, apertando a parte expostas de minha bunda. Ainda com os joelhos dobrados, um de cada lado de Nico, desci o corpo, permitindo que ele me preenchesse. Soltamos um gemido contido, em meio a respiração descompassada e beijei seu pescoço. Ele começou a me apertar mais, o que me incentivou a cavalgar mais rápido.
Podia sentir seu coração acelerado contra o meu peito. Mantinhas os olhos fechados e o rosto escondido em seu pescoço, ao mesmo tempo em que ouvia Nico gemer em meio a rosnados perto ao meu ouvido, me fazendo arrepiar. Uma felicidade instalou-se em meu corpo, e quando o orgasmo chegou, pude sentir seu corpo tremer sob o meu, o qual estava na mesma situação.
Relaxamos ouvindo a respiração do outro. Levantei a cabeça e o beijei levemente, sentindo gosto de sangue, o que me preocupou. Nico me olhou divertido.
– Pare de se preocupar bobona... – Franzi o nariz. – Sabe... – Ele começou a falar, acariciando as minhas costas, ainda dentro de mim. – Esse foi sem duvida o melhor e mais calmo sexo de toda minha vida... mesmo eu querendo te jogar nessa cama.
Eu ri e depositei mais um beijo sem seus lábios.
– Eu concordo com isso. E você não esta em muitas condições. – Ele me olhou contrariado. – Mas eu prometo que vamos repetir a dose... – Sorri. – Muitas vezes. – Ele riu baixinho. – Sem falar que eu ainda não tive a visão de todo esse seu corpo gostoso Nico di Angelo... essa camisa maldita... – Resmunguei.
Ele mordeu os lábios.
– Não sou o único gostoso aqui... – E em confirmação ao que dizia, ela apertou meu corpo, fazendo um gemido agudo e involuntário escapar de meus lábios.
Fiquei seria e encarei seus olhos negros.
– Eu amo você.
– Eu também amo você... – Sorri. – E seus cuidados foram os que tiveram melhor resultado até agora...
Eu ri e dei um beijo estalado em seus lábios.
– Seu pervertido.
– Não sou o único.
Dei de ombros.
– Já falei... não tem como resistir a esses olhos negros...
– E a mais algumas coisas também.
Ri de novo e ele colocou a mão em meus cabelos repicados, afagando-os. Senti meu corpo leve, mesmo meus braços estarem doendo pelo peso posto neles. Fechei os olhos e o beijei novamente enquanto suas mãos passavam pelo meu corpo. Não paramos de nos beijar durante a noite toda, mesmo com o gosto metálico do sangue invadindo minha boca por conta do corte recém-aberto.
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E ai o que acharam?? Deixem comentarios pfvr! :D
Proximo cap, Percabeth! :3