A culpa é do Gus escrita por Thalia di Angelo
Notas iniciais do capítulo
oi.. desculpa pela demora para postar é que eu tava muito ocupada e tambem não teve comentários no primeiro capitulo... então espero realmente que comentem nesse please!
–Vovó?!
–Hazel!! Como você cresceu. _dei uma risadinha.
– trouxe um presentinho pra você. Aquela broa de milho que você ama.
–Obrigada vovó, mas oque a senhora faz aqui?
– não gostou de eu ter vindo?
– nã... Quer dizer, sim, é que a senhora sempre me liga, eu só achei estranho, só isso.
–Bom, eu sei que suas férias já estão chegando, então vim convidar você para passa-las no sítio.
–Claro vovó.
–Hazel! Mãe! _ mamãe chamou nervosa, como se estivéssemos quebrando a casa.
– filha deixe a Hazel ir, já faz quatro anos que ela não vai ao sítio.
– é mãe deixa_ eu disse desesperada, porque eu já estava sufocada daquele grupo de apoio.
–Hazel me deixa conversar com a vovó um pouco. _ minha mãe disse, enquanto arrastava vovó pra cozinha.
Elas sussurravam alguma coisa, eu só ouvi algo do tipo:
– Você sabe mamãe. Ela não pode.
– Ele não vai estar lá, não se preocupe.
– Mas se ele voltar?
– não vai, ele está no México, e já esta na hora da Hazel saber a verdade.
Então entrei na cozinha, e mamãe tentou disfarçar.
– Mas então Hazel oque você iria fazer lá, no sitio?
– não sei, ainda estou em duvida entre: dar boa noite Cinderela pros velhinho, sem ofensas, enquanto faço uma festa punk com todos bebendo vodka e baseado, ou armo um plano diabólico pra dominar o mundo. Qual você prefere?
– Nenhum, porque você não vai!
– mamãe, eu também posso caçar esquilos não tem problema.
– Hazel Grace, sem gracinhas. _ mamãe gritou irritada.
–Vovó faz alguma coisa, vai.
– filha, por favor. _ fiz cara de cachorrinho que caiu do caminhão, enquanto vovó pedia.
– Tá bom, eu deixo. Mas com duas condições.
– quais são as “condições’”? Já as implantaram no presidio?
– Não no presidio ele não tem que ligar pra mãe todos os dias e nem tirar bastante foto.
– Tá, ligar ainda vai, mas tirar fotos? Eu pareço um esquilo com câimbra._ vovó riu.
– Sem foto, sem viagem.
– O.K, senhorita mandona, eu vou tirar as fotos, mas se a câmera cair ou explodir “acidentalmente” não me culpe._ falei enquanto pegava um pedaço de broa.
– Hum. Fosofo. ( gostoso) _ Adverti enquanto comia.
– Tá agora eu vou arrumar as malas, vamos Vini.
– Vini?
–O grandão aqui. _ estava me referindo ao suporte do soro.
Comecei arrumar as malas, coloquei algumas roupas velhas, e alguns livros, inclusive Marley e eu. Bacon subiu na cama e me olhou, acariciei seu pelos e me despedi, o Sitio era bem longe de Nova York então nós já iriamos partir. Sai do quarto em direção à sala.
– Pronto, vovó já podemos ir.
– Ei mocinha onde arranjou a mala? _ mamãe perguntava desconfiada.
– Roubei da Madona.
– Ha Ha Ha, muito engraçado.
– eu sei mãe eu sou demais. Brincadeira, eu peguei no seu quarto daquela viagem que a gente fez pra praia, lembra? (enquanto eu não tinha sido diagnosticada.)
– Ah claro.
– Vamos vó?
– Claro, querida só deixe que pegue minha bolsa.
– Ei, filha, não está se esquecendo de nada?
– Tchau, mãe. Te amo.
– também te amo Hazel, boa viagem.
– Liberdade!!! _gritei enquanto fechava a porta.
Entrei no elevador carregando o carrinho com o balão de oxigênio e as malas em outra mão.
– querida. _ vovó me chamou como se estivesse com medo de algo.
– oi vó _ respondi apreensiva.
– isso é seguro?
– com “isso” a senhora quer dizer o elevador?
– é.
– claro que sim vó mais se a senhora preferir nós podemos descer de escada.
–não, eu não quero que se canse.
–o.k. _ disse apertando o botão do térreo.
Vovó segurava nas barras de ferro (aquelas que ficam nos elevadores pra pessoas se segurarem) como se sua vida dependesse totalmente e unicamente disso. Então eu não me aguentei e soltei um risinho leve.
– o que foi?
– nada vó, é que a senhora vai matar as barras, sufocadas desse jeito.
– ah, mais Hazel barras não respiram _ ela me disse como se não entendesse o que eu falava.
Eu ri novamente e respondi enquanto as portas se abriam e vovó fazia o “em nome do pai”
– é um jeito de falar, é que a senhora estava apertando muito forte.
– o.k. eu sobrevivi, agora vamos se não nós perderemos o ônibus .
– ônibus?
–é você pensou que iriamos como?
– èr.. De avião, talvez.
Vovó mora do outro lado do país e vamos para lá de ônibus, ou seja, vamos demorar umas 08h00min, se o ônibus não atrasar.
Calma Hazel, respira... eu falava pra mim mesma com o proposito de não surtar em publico.
Entramos em um taxi e fomos em direção à rodoviária, chegando lá compramos as passagens e entramos no ônibus ( que felizmente não atrasou), eu assentei na janela e vovó do meu lado. Dormi as 2:00 horas seguintes, até ser acordada quando o ônibus freou.
– Hazel! Hazel! Acorde.
–Hã? _respondi meio sonolenta (ou melhor, completamente sonolenta).
_você quer alguma coisa, querida?
–tem daquelas batatinhas?
–Não, mas podemos comprar agora.
– o motorista está vendendo? _perguntei.
Vovó riu e respondeu.
– não meu bem, o ônibus parou, é hora de sairmos para ir ao banheiro ou lanchar.
Claro que estava com fome e com vontade de ir ao banheiro mais a preguiça foi maior, então pedi que vovó comprasse as batatinhas para mim enquanto eu ficava assentada escutando musica (estava ouvindo It’s Time do Imagine Dragons). Passaram-se 10 minutos até que a vovó voltou com salgadinhos e refrigerante.
– Oba! _ falei enquanto abria o pacote de Huffles.
Coloquei um na boca, e vovó me olhava como se eu fosse um E.T ou coisa parecida.
– Como você consegue comer uma coisa dessas?
–Também não sei vó, acho que é uma das circunstâncias da fome.
Acabei com aquele pacote e abri o refrigerante. Tomei uns cinco goles e fechei a garrafa, coloquei os fones novamente e adormeci, porem agora só faltavam mais 3:00h pra chegarmos a cidade onde estava o sitio da vovó.
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Comentem please!! (ai eu posto outro amanhã se tiver comentários)