A culpa é do Gus escrita por Thalia di Angelo


Capítulo 2
Going to the ending of the world


Notas iniciais do capítulo

oi.. desculpa pela demora para postar é que eu tava muito ocupada e tambem não teve comentários no primeiro capitulo... então espero realmente que comentem nesse please!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/440205/chapter/2

–Vovó?!

–Hazel!! Como você cresceu. _dei uma risadinha.

– trouxe um presentinho pra você. Aquela broa de milho que você ama.

–Obrigada vovó, mas oque a senhora faz aqui?

– não gostou de eu ter vindo?

– nã... Quer dizer, sim, é que a senhora sempre me liga, eu só achei estranho, só isso.

–Bom, eu sei que suas férias já estão chegando, então vim convidar você para passa-las no sítio.

–Claro vovó.

–Hazel! Mãe! _ mamãe chamou nervosa, como se estivéssemos quebrando a casa.

– filha deixe a Hazel ir, já faz quatro anos que ela não vai ao sítio.

– é mãe deixa_ eu disse desesperada, porque eu já estava sufocada daquele grupo de apoio.

–Hazel me deixa conversar com a vovó um pouco. _ minha mãe disse, enquanto arrastava vovó pra cozinha.

Elas sussurravam alguma coisa, eu só ouvi algo do tipo:

– Você sabe mamãe. Ela não pode.

– Ele não vai estar lá, não se preocupe.

– Mas se ele voltar?

– não vai, ele está no México, e já esta na hora da Hazel saber a verdade.

Então entrei na cozinha, e mamãe tentou disfarçar.

– Mas então Hazel oque você iria fazer lá, no sitio?

– não sei, ainda estou em duvida entre: dar boa noite Cinderela pros velhinho, sem ofensas, enquanto faço uma festa punk com todos bebendo vodka e baseado, ou armo um plano diabólico pra dominar o mundo. Qual você prefere?

– Nenhum, porque você não vai!

– mamãe, eu também posso caçar esquilos não tem problema.

– Hazel Grace, sem gracinhas. _ mamãe gritou irritada.

–Vovó faz alguma coisa, vai.

– filha, por favor. _ fiz cara de cachorrinho que caiu do caminhão, enquanto vovó pedia.

– Tá bom, eu deixo. Mas com duas condições.

– quais são as “condições’”? Já as implantaram no presidio?

– Não no presidio ele não tem que ligar pra mãe todos os dias e nem tirar bastante foto.

– Tá, ligar ainda vai, mas tirar fotos? Eu pareço um esquilo com câimbra._ vovó riu.

– Sem foto, sem viagem.

– O.K, senhorita mandona, eu vou tirar as fotos, mas se a câmera cair ou explodir “acidentalmente” não me culpe._ falei enquanto pegava um pedaço de broa.

– Hum. Fosofo. ( gostoso) _ Adverti enquanto comia.

– Tá agora eu vou arrumar as malas, vamos Vini.

– Vini?

–O grandão aqui. _ estava me referindo ao suporte do soro.

Comecei arrumar as malas, coloquei algumas roupas velhas, e alguns livros, inclusive Marley e eu. Bacon subiu na cama e me olhou, acariciei seu pelos e me despedi, o Sitio era bem longe de Nova York então nós já iriamos partir. Sai do quarto em direção à sala.

– Pronto, vovó já podemos ir.

– Ei mocinha onde arranjou a mala? _ mamãe perguntava desconfiada.

– Roubei da Madona.

– Ha Ha Ha, muito engraçado.

– eu sei mãe eu sou demais. Brincadeira, eu peguei no seu quarto daquela viagem que a gente fez pra praia, lembra? (enquanto eu não tinha sido diagnosticada.)

– Ah claro.

– Vamos vó?

– Claro, querida só deixe que pegue minha bolsa.

– Ei, filha, não está se esquecendo de nada?

– Tchau, mãe. Te amo.

– também te amo Hazel, boa viagem.

– Liberdade!!! _gritei enquanto fechava a porta.

Entrei no elevador carregando o carrinho com o balão de oxigênio e as malas em outra mão.

– querida. _ vovó me chamou como se estivesse com medo de algo.

– oi vó _ respondi apreensiva.

– isso é seguro?

– com “isso” a senhora quer dizer o elevador?

– é.

– claro que sim vó mais se a senhora preferir nós podemos descer de escada.

–não, eu não quero que se canse.

–o.k. _ disse apertando o botão do térreo.

Vovó segurava nas barras de ferro (aquelas que ficam nos elevadores pra pessoas se segurarem) como se sua vida dependesse totalmente e unicamente disso. Então eu não me aguentei e soltei um risinho leve.

– o que foi?

– nada vó, é que a senhora vai matar as barras, sufocadas desse jeito.

– ah, mais Hazel barras não respiram _ ela me disse como se não entendesse o que eu falava.

Eu ri novamente e respondi enquanto as portas se abriam e vovó fazia o “em nome do pai”

– é um jeito de falar, é que a senhora estava apertando muito forte.

– o.k. eu sobrevivi, agora vamos se não nós perderemos o ônibus .

– ônibus?

–é você pensou que iriamos como?

– èr.. De avião, talvez.

Vovó mora do outro lado do país e vamos para lá de ônibus, ou seja, vamos demorar umas 08h00min, se o ônibus não atrasar.

Calma Hazel, respira... eu falava pra mim mesma com o proposito de não surtar em publico.

Entramos em um taxi e fomos em direção à rodoviária, chegando lá compramos as passagens e entramos no ônibus ( que felizmente não atrasou), eu assentei na janela e vovó do meu lado. Dormi as 2:00 horas seguintes, até ser acordada quando o ônibus freou.

– Hazel! Hazel! Acorde.

–Hã? _respondi meio sonolenta (ou melhor, completamente sonolenta).

_você quer alguma coisa, querida?

–tem daquelas batatinhas?

–Não, mas podemos comprar agora.

– o motorista está vendendo? _perguntei.

Vovó riu e respondeu.

– não meu bem, o ônibus parou, é hora de sairmos para ir ao banheiro ou lanchar.

Claro que estava com fome e com vontade de ir ao banheiro mais a preguiça foi maior, então pedi que vovó comprasse as batatinhas para mim enquanto eu ficava assentada escutando musica (estava ouvindo It’s Time do Imagine Dragons). Passaram-se 10 minutos até que a vovó voltou com salgadinhos e refrigerante.

– Oba! _ falei enquanto abria o pacote de Huffles.

Coloquei um na boca, e vovó me olhava como se eu fosse um E.T ou coisa parecida.

– Como você consegue comer uma coisa dessas?

–Também não sei vó, acho que é uma das circunstâncias da fome.

Acabei com aquele pacote e abri o refrigerante. Tomei uns cinco goles e fechei a garrafa, coloquei os fones novamente e adormeci, porem agora só faltavam mais 3:00h pra chegarmos a cidade onde estava o sitio da vovó.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem please!! (ai eu posto outro amanhã se tiver comentários)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A culpa é do Gus" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.